terça-feira, 30 de abril de 2019

Obras dia 1

  • os senhores parecem ser muito despachados, e deram previsão de duas semanas mas nós estamos com muita esperança que demorem menos. Que obra é que demora menos que o previsto? Nenhuma. Excepto a obra do vizinho de cima dos meus sogros, que foi quem nos recomendou estes senhores. A esperança mantém-se.
  • já percebi que nos esquecemos de diversas coisas, que agora vai ser o cabo dos trabalhos para conseguir trazer: os patins da do meio, as lancheiras dos crescidos (as dos miúdos vieram, menos mal), casacos para todos (viemos embora num dia de imenso calor e os casacos ficaram esquecidos), entre outras coisas. Lá teremos de andar à procura das coisas debaixo dos plásticos.
  • quase 9 anos depois voltámos à tal loja de tintas aqui da zona (ver link no post anterior) para ir buscar a referência de uma cor (do nosso quarto). Desta vez não vamos arriscar, vai tudo branquinho básico, só o nosso quarto fica com a cor que tinha (que eu adoro ainda hoje).
  • estamos agora naquela fase que outras pessoas acham divertida (nós nem por isso) - escolher as coisas novas, e decidir onde ficam as antigas. Ainda só no plano teórico.
  • depois de stressar bastante com as arrumações, agora até estamos entusiasmados! Finalmente vamos ter uma casa mais próxima do que gostamos! Ficam a faltar as janelas e o chão, para os quais não há orçamento, e eventualmente uma reforma geral na cozinha (que na altura foi arranjada "temporariamente"). Fica para realizar na próxima década.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Emília - Palco 13

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Hoje foi dia de ir ao teatro. Uma peça em que tudo e nada acontece, onde público e actores se misturam, onde soltei umas boas gargalhadas mas com cenas bastante intensas.
É só até 28 de Abril, mas recomendo 
(vou tão pouco ao teatro... é uma vergonha!)

May the force be with us

Entrámos oficialmente na época de obras cá em casa.
Inspira, expira.
Já destralhámos (muito!), já mudámos coisas de sítio e em breve não nos vamos conseguir mexer.
Na 2ª feira vem cá um senhor e vamos finalmente ficar com um hall sem azulejos foleiros e pintado como de facto gostamos e não como acabou por ficar à custa de muito desespero (há quase 9 anos atrás! ver aqui, aqui e aqui). O provisório, nesta casa, pode durar uma década, está visto...
Vamos também deixar oficialmente de ter um escritório - paz à sua alma, não pretendo trabalhar a partir de casa JAMAIS na minha vida - e vamos ter três quartos, um para o rapaz, um para as meninas e outro para nós, pois claro.
Seguem-se dias intensos, com a casa virada de pantanas (e nós hospedados em casa dos avós) e ainda temos muito trabalho pela frente, mas mal posso esperar para ter tudo pronto!
Que a força e a capacidade de organização da Marie Kondo estejam connosco!

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Livro 14/19

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Este não deveria contar para os livros do ano, mas como pretendo chegar ao fim e ainda duplicar o desafio dos 19 livros, vamos embora contabilizar este também.
Descobri este autor, de que nunca tinha lido nada (vergonha vergonha!) apesar de já ter ouvido falar, claro, na busca por livros "não femininos" para a minha filha do meio.
Normalmente costumo começar por ler-lhe um capítulo ou dois e depois ela continua sozinha ( e de manhã vai-me contando o que leu na noite anterior, enquanto lhe penteio o cabelo).
Com este não fui capaz, lemos o livro juntas, que eu não conseguia ficar sem saber o que se ia passar.
Sei que já vi o filme, mas pouco me lembrava. Fiquei com vontade de o rever, e de ver a versão anterior também.
Recomendadíssimo.

A D. Dolores que há em mim...

... esteve ao rubro este fim de semana, com o torneio de futsal do meu mais velho.
Estávamos sem saber se podia participar, porque normalmente não estamos cá na Páscoa, mas como este ano ficámos por cá, lá o deixamos participar.
Já participou noutros torneios, mas nunca nenhum tão a sério!
Quando cheguei, muito descontraída, no primeiro dia, quase tive um choque! Lista de participantes, pulseira de atleta, quadro gigante com as eliminatórias, mega equipa multimédia, fotógrafo profissional, dj e animador a dizer o nome dos jogadores e até os jogos a passar ao vivo no facebook e youtube!
A verdade é que o torneio começou e os rapazes foram ganhando, e com eles a ganhar o nosso envolvimento também aumentou proporcionalmente, e pois que a D. Dolores que há em mim esteve no auge: o meu menino deu tudo em campo, jogou super bem, marcou golos como se não houvesse amanhã, e jogo a jogo acabaram mesmo por acabar campeões!
Levámos tambores, vestimos t-shirts do clube (3 dias seguidos, ufa!) cantámos a plenos pulmões, e demos toda a força que conseguimos - no fundo demos tudo na bancada, como lhes pedimos para dar tudo em campo também.
E caramba, que bonito que foi!
Ganharam as meias finais nos penalties (que nervos!) com o nosso guarda-redes a marcar um e defender outro, levando a equipa à final.
Na final, o meu rico filho marcou dois golos num  jogo renhido contra a equipa favorita, sem se deixar intimidar e sem nunca desistir. Que orgulho!
Foram 3 dias enfiados num pavilhão, com música, barulho, a gramar atrasos e a ver inúmeros jogos de futsal de outros meninos - mas a alegria de os ver receber uma taça debaixo de uma explosão de confetti compensou tudo!
Pode não voltar a haver um momento de glória como este - este já ninguém nos tira.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Mary vaidosa

Ao fim de anos a hesitar, resolvi experimentar as famosas unhas de gelinho.
Apesar de gostar bastante de ter as mãos arranjadas e as unhas pintadas, a verdade é que sempre disse que não me iam ouvir queixar de falta de tempo ou dinheiro com unhas vindas da manicure. Para mim pura e simplesmente não é prioritário, e até me faz confusão que seja.
Até agora nunca consegui aguentar as unhas pintadas muito tempo, não só porque se estragavam mas também porque ao fim de um tempo começo a precisar de ver a minha unha natural outra vez - pelo que não sei quanto tempo isto vai durar.
Não sou de mudanças bruscas, nunca pintei o cabelo e muito dificilmente faria uma tatuagem (apesar de ter tido muita vontade de o fazer na adolescência, quando ter uma tatuagem era mesmo uma cena rebelde) exactamente porque me custam estas mudanças permanentes.
Mas a verdade é que ando há meses com vontade de ter as unhas pintadas, e realmente não tinha tempo para as pintar - principalmente porque pintar em casa implica um tempo de secagem grande, e uma manutenção constante, porque ao fim de dois dias há bocados de verniz estalados, faça eu o que fizer.
E pronto, lá me convenci a experimentar esta técnica que tantas fãs tem.
Só experimentei duas vezes, mas agora percebo que seja difícil largar - a unha depois de tirar o verniz fica feia, mesmo a pedir para ser pintada de novo de uma cor diferente.
É um compromisso e implica gastar dinheiro, mas pronto, é só de duas vezes por mês.
O resultado é bom, gosto muito de ver as minhas unhas bonitinhas, acho que dá logo um outro ar ao meu armário cápsula e ao cabelo aos caracóis já com brancos a aparecer, e aguentam em óptimo estado durante duas semanas inteiras.
Por enquanto estou fã, não sei se vai durar muito tempo ou se é só por ser novidade...

Livro 13/19

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Custou a entrar, talvez porque tinha acabado o livro anterior, de que tanto gostei.
Este não me cativou logo de início, mas acabou por me agarrar também.
No Goodreads dei 4 estrelas e não 5, porque às vezes acho que houve personagens pouco profundas, mesmo a própria protagonista (que parece ter um magnetismo que não fica muito bem explicado, a meu ver).
Fora isso, é de leitura obrigatória, e é um excelente livro, com uma história muito importante de contar - a vida dos escravos na América do s.XIX, uma rede clandestina de ajuda à fuga de escravos ("underground railroad" em inglês, que o autor transforma numa rede de caminhos de ferro subterrânea literal), a vida dos ex-escravos na suposta liberdade.
Tendo Portugal sido um país esclavagista, chego à conclusão que há tão pouco que sabemos sobre a escravatura, e o que esta implicou e que consequências teve para toda a humanidade, até hoje.
Recomendo.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Mais uma tempestade

Mais uma batalha a enfrentar.
Vamos lá ver qual será o desfecho.
Até lá já sabemos o que fazer: segurar bem para não cair borda fora.
Que a força esteja connosco.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Livro 12 /19

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Obrigatório.
Tão bem escrito, tão bem descrito.
A História de um país de que sempre ouvimos falar - o Biafra - sem de facto lhe conhecermos coisa nenhuma além da magreza dos corpos fotografados, e a insistência com que ouvimos na infância que temos de comer tudo porque em África os meninos não têm nada para comer (como aliás a autora tão bem observa).
E não é que continuamos todos calados enquanto milhares morrem por esse mundo fora?

(estou super fã desta autora, que ainda para mais é quase da minha idade)

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Volte-face

E num dia, tudo muda.
Um dia da semana passada começou com a notícia da morte do irmão de um amigo, e acabou com a notícia de que o meu pai teria de ser (novamente) operado.
E de repente, tudo ganha outra importância e valor.
A operação correu bem, agora é ver que batalha terá de enfrentar a seguir.
Lidar com os problemas pouco a pouco, à medida que eles nos são apresentados, é a melhor maneira.
A vida continua, aconteça o que acontecer.
Essa é que é essa.