domingo, 27 de novembro de 2016

Barriga grande tens tu!

Porque eu, do alto das minhas 29 semanas...
  • ainda consigo apertar o casaco da farda na perfeição
  • ainda consigo apertar a gabardine que era da minha mãe (que era bem elegante por sinal), também na perfeição
  • hoje consegui cortar as minhas próprias unhas dos pés, claro está, na perfeição!
Por isso parem lá de perguntar se está quase ou se são gémeos, porque a resposta não!
E pelos vistos nem estou assim tão grande, caramba!

sábado, 26 de novembro de 2016

Antes e agora II

Tenho uma fotografia tirada em Agosto de 2014 na porta do frigorífico.
Pensamentos que me ocorrem quando olho para ela, Antes e Agora:
Até à Primavera de 2016 - "Que gorda que eu estava nesta altura... Olha-me aqueles braços, aquele pneu, estou muito melhor agora! "
Desde o Verão de 2016 - "Oh pá, olha-me aqueles bracinhos, aquele top assentava-me tão bem, será que vou conseguir estar assim no próximo Verão?? "

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Favas contadas

Detesto números. Já aqui o disse, e enquanto os meus filhos não lêem o blog posso repetir: detesto números, detesto matemática, detesto contar, adicionar, dividir seja o que for.
Ainda assim, dentro dos números simpatizo mais com números ímpares do que pares. Parecem-me talvez mais únicos, menos certinhos, e vai daí, gosto mais.
No entanto, toda a regra tem excepção, e essa excepção ocorre quando... esta que vão escreve compra fruta.
(achavam que este post ia ser interessante? Eh eh eh não vai.)
Sou incapaz, mas mesmo incapaz de meter fruta no saco sem contar o número de peças, e sou incapaz, mas mesmo incapaz de comprar fruta em número ímpar. Não há cá 9 laranjas ou 11 maçãs. Jamais! Tudo contadinho e em número par, para dar certinho direitinho.
Tudo menos... as bananas (porquê? Não sei!).  As bananas agarro em dois cachos, um mais verde que o outro, e nem me ocorre contar.
Cenas dos próximos capítulos: quando formos 5 a comer fruta cá em casa, continuarei eu a comprar fruta em número par? Ou em multiplos de 5? Passarei agora a contar as bananas, só porque me lembrei que nunca o faço?
Mantenham-se desse lado, leitores, que logo vos conto tudinho.

Ser mãe = ser stressada

Mesmo que haja poucas razões para isso.
Os meus dois filhos mais velhos foram bebés muito sossegadinhos na barriga. Raramente se mexiam estando eu fora de casa, muito raramente se alguém me tocava na barriga para os sentir, e muito menos se eu estivesse a falar. Nasceram bebés muito diferentes, mas a verdade é que o seu comportamento na barriga era idêntico. E eu stressada uma e outra vez porque não os sentia mexer como achava que devia.
Desta vez a miúda não pára um segundo. É nas visitas, é no carro, na caixa do supermercado, sentada ou de pé lá anda ela sempre de um lado para o outro, ora mexe mais em cima ora mexe mais em baixo e de lado. Já por duas vezes dei com desconhecidos a olhar para a minha barriga porque ela tinha dado um salto valente. E pronto, se por acaso me sento ou me vou deitar e ela fica uns minutos quietinha, lá fico eu stressada porque a menina não se mexe há 5 minutos.
Que canseira!

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Sem revistas

Entro numa tabacaria pronta para comprar uma revista (coisa que não acontece há anos!) pq tinha de fazer tempo até o sapateiro abrir e ia sentar-me no café:
  • Revistas de cusquices não me interessam muito, as mais rascas só têm gente que não conheço, as de maior qualidade tinham o Trump ou a mulher na capa e eu passo - uma coisa é ver no cabeleireiro outra é comprar;
  • Revistas de moda dado o meu estado não me interessam para nada;
  • Revistas de bebés pffffff.... não trazem nada de novo;
  • Revistas de vida saudável, neste momento também não se adequam;
  • Revistas de culinária fico enjoada só de olhar para as fotos;
  • A Time Out... nem vou comentar (só se fosse para saber o que ando a perder) 
  • Revistas de viagens, digo o mesmo
  • A Visão vinha com a Cristina Ferreira na capa e é pessoa que me irrita profundamente.

Vim embora de mãos a abanar.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Antes e agora

Primavera de 2016:
  • Deito-me por volta das 24h
  • Acordo às 6h
  • Vou caminhar para o paredão, com o sol a nascer
  • Regresso a casa às 7h
  • Faço ginástica até às 7h30
  • Duche e vestir
  • Acordo-os por volta das 7h45
Outono 2016
  • Deito-me por volta das 21h30 ou 22h na loucura
  • Decido começar a tomar duche à noite, para poder dormir mais 10 minutinhos de manhã e acordar só às 7h40

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O stress e a imposição de ter muito que fazer

Tenho aproveitado alguns momentos que tenho livres para passar na lavandaria a secar a minha roupa, coisa que veio revolucionar a minha organização cá em casa e que recomendo vivamente, como podem comprovar num post anterior.
De vez em quando acontece encontrar lá gente, e há sempre aquele intuito de "fazer conversa".
Normalmente até são senhoras mais velhas, encantadas com a novidade, e que acabam por meter conversa por causa da minha barriga.
Hoje estava eu à espera da roupa e entra uma mãe, não mais velha que eu, com um bebé pequenino no sling (nem deu para o ver, devia ser mesmo pequenino).
Eu estava sentada a ver o telemóvel e a comer uma maçã, e a mãe entrou com um grande saco e a falar "com o bebé". E enquanto falava com o bebé contava que tinha mais filhos, percebi que são 3 ao todo, ela disse os nomes e tudo, e comentou que ainda tinha mais roupa para lavar em casa. Tudo isto sem se dirigir a mim, sempre a falar com o bebé.
Deixou a sua roupa e saiu, e quando voltou estava eu a dobrar a minha, usando as mesas que lá estão para o efeito. A roupa sai seca e com muito poucos vincos, se for dobrada na hora fica impecável, não precisa de ser passada a ferro.
Hoje eram duas máquinas de roupa deles, pelo que era bastante a roupa para dobrar - apesar de no total levar uns 15 minutos.
E pronto, continuando sempre a falar com o seu bebé, esta mãe parece que sentiu necessidade de se justificar com o muito que tinha para fazer, para não ficar ali a dobrar a sua roupa também. Enquanto a máquina acabava referiu-o várias vezes, e depois enquanto atirava com a sua roupa directamente do secador para o saco repetiu várias vezes, sempre falando com o bebé, que não podiam ficar ali a dobrar, que não tinha vida para aquilo, que tinham imensa coisa que fazer.
Parecia que tinha porque tinha de se justificar perante... uma estranha que não conhece de lado nenhum e que está na lavandaria à mesma hora.
Seria suposto eu sentir-me pressionada por não ter nada para fazer? Justificar-me eu também pelo facto de estar ali a dobrar a minha roupa a meio da manhã?
Fiquei só em silêncio.
Este é apenas um exemplo, pois a sociedade está cheia de mensagens deste tipo. Parece que temos de andar sempre a mil à hora, de ter imensos novos projectos, de ter fazer imensa coisa, e principalmente temos de o dizer a toda a gente. Porquê?
Ora eu, que vivo tão bem com o meu tempo planeado à minha maneira, que aprendi tão bem a dizer não e sim quando me parece demais, e que não estou nem aí para o que pensam ou não do que digo e faço, acho isto tudo muito estranho.
Já nem falo da necessidade de ter muito que fazer, mas o facto de ter de o dizer.


Não tem mal nenhum ter muito para fazer, mas bolas, não tem mal nenhum mesmo não ter nada para fazer também.
Dobrar roupa com vagar, caminhar no paredão, ficar sentada a ver o pôr do sol, ver um programa parvo na tv, ler um livro só porque sim.
Ninguém tem nada com isso, gente.
Cada um sabe de si.

E às 27 quase 28 semanas...

... comprei a primeira roupinha para este bebé. (um body com gola, para o primeiro dia)

Acho que não sou uma mãe consumista.
De todo.

As hormonas, pá....

Sabes que chegaste oficialmente ao 3º trimestre, e que as hormonas andam novamente em revolução quando tens ataques de choro compulsivo na mesma semana, pelas seguintes razões:
  • o Trump foi eleito presidente dos EUA
  • sobes umas escadas e sentes-te incrivelmente cansada e achas que não vais aguentar mais
  • morreu o Leonard Cohen
  • achas que o teu marido está quase a chegar, mas depois ele liga e recorda-te que é dia de jogar futebol com os amigos
  • sentes um cheiro nauseabundo, tens um vómito e não estavas à espera
  • começas a pensar na amamentação e convences-te de que desta vez não vais ter leite
...tudo válidas razões para deitar uma lagrimita ou outra, ou quem sabe abrir um berreiro e deixar sair o dilúvio.

... e os homens que têm filhos sem passar por nada disto...

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Gravidez aos 38 não é...

... para meninas.
É para Mulheres crescidas e com M grande.
Bolas que estou cansada...
Já não tenho (mesmo) 20 anos!
Nem 30, vá...

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Trabalhar em turismo

Também é chegar a Novembro e respirar fundo por haver finalmente lugares de estacionamento, pouca gente nas bilheteiras, casas de banho livres quando precisamos, cafés onde realmente cabemos para beber uma bica rápida ao balcão.
No fundo é agradecer sempre a onda de turismo que nos invade, que muitas coisas boas nos traz, mas ficar aliviada quando finalmente a época alta nos dá tréguas.

Aquele momento em que...

Finalmente o calor acalma e sentes o fresco do outono a chegar, e recebes duas mensagens ao mesmo tempo: da prima grávida a celebrar contigo no fim do calor, e das amigas friorentas que planeiam acender a lareira ao chegar a casa...

domingo, 6 de novembro de 2016

Gravidez aos 38 é...

... Entre outras coisas:
Ser a única grávida no grupo de amigos, pelo que é vê-los organizar jantarada, ir sair à  noite, combinar coisas em cima da hora, e não ter pedalada para os acompanhar...
É viver muito bem com a minha decisão, e saber que daqui a dois anos lá estarei a fazer o mesmo que eles...
É ouvir muito poucas vezes "é o primeiro?" e muitas mais "mas não é o primeiro, pois não?"
É ter de ouvir comentários do género "nunca pensei que fosses ao terceiro!", "achava que já tinhas fechado a loja!" ou mesmo "quando me disseram nem acreditei, achei que não eras tu!".
É sentir que estou com mais rugas do que há uns meses atrás.
É conseguir mesmo estabelecer prioridades, e com consciência dizer que "não" quando acho que não devo ou não posso fazer uma coisa.
É de vez em quando fazer contas e pensar na idade que vou ter quando ela entrar para escola, começar a sair à noite ou tirar a carta.
É viver tudo isto com mais calma e tentar aproveitar melhor cada momento.
É no fundo, no fundo, saber que em princípio será a última vez.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Missão cumprida

Roupa minha e dos miúdos organizada.
E pela primeira vez tenho uma caixa com o letreiro "Roupa dos 3 para 2018", com as coisas que me vão passando e ainda estão grandes.
Foi só mesmo pela piada de escrever "dos 3" porque do mais velho é mesmo só uma t-shirt. O resto é das miúdas, claro...

E finalmente estou a conseguir reduzir a quantidade de roupa (dela, lá está), pois o que me passam é tanto que nem dou vazão! E não vale a pena ter as gavetas cheias para usar só as coisas que estão em cima!
E aos poucos a coisa começa a ganhar forma - ou a ganhar espaço.
Ainda há muito por fazer. Muito mesmo.
E não, ainda nem comecei sequer a pensar em organizar as roupas de bebé...

(e com a quantidade de trabalho e o stress do Natal não estou a ver quando é que isso vai acontecer... ai...)
 

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Clássico feriado

...em que és inundada de fotos de pés na praia, passeios no parque, pequenos almoços de panquecas, bolinhos acabados de sair do forno ou sacos de Pão por Deus cheios de doces,  e tu passaste o dia a arrumar e organizar roupa, a trocar a de verão pela de inverno, a destralhar e reorganizar a casa.
E que crescida te sentes ao olhar para o guarda roupa meio vazio e encontrar finalmente um pouco de espaço para a filha que vai nascer.
Tivessem todas as semanas um feriado assim...

Horário de inverno

Quando é que eles deixam de acordar às 6h30 da manhã, mesmo?

Pensava que era só uma noite, já vamos em três!