segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Comecei já hoje

...a colocar em prática uma resolução de ano novo.
Hoje à noite tenho festarola dos amigos cá em casa, claro que há 1450 coisas para fazer.
Combinei com os padrinhos da mais nova ir lá leva-los agora de manhã para brincarem, e para eu ter tempo de fazer qualquer coisa.
Mas ele pediu-me: anda ver o Mickey comigo, tu sentas no sofá, eu sento no teu colo e vemos o Mickey, tá bem mãe?

Respirei fundo, e disse sim.
Escrevo este post com ele enroscado a mim a ver o zigzag. 5 minutos para mim não faz diferença nenhuma.
5 minutos para ele podem fazer toda a diferença.

domingo, 30 de dezembro de 2012

O meu 2012

Este post tem-se tornado um clássico neste blog, e este ano não poderia faltar.
Depois de um 2011 em que tudo aconteceu, 2012 foi definitivamente mais calmo (em termos de acontecimentos) mas nem por isso menos bom.
Tive muitos bons momentos em 2012.
Também tive muitos momentos em que questionei alguns aspectos da minha vida.
Espero que 2013 venha limar essas arestas, e que a inquietação seja o motor para as mudanças de que a minha vida está a precisar.
Tudo a seu tempo (esta é uma boca para mim mesma, que quero logo tudo ao mesmo tempo mesmo sem conseguir), e as coisas hão-de se encaminhar na direcção certa. Assim haja energia e concentração para organizar as ideias e colocar os projectos em prática.
Voltamos a falar nisto daqui a 1 ano.

Havendo bastante por onde escolher, deixo aqui 2 dos melhores momentos de 2012, que não tendo nada de especial, quero guarda-los na memória, e por isso ficam aqui:
Momento de felicidade suprema #1
Na ilha da Armona, maré baixa, praia vazia a perder de vista, a apanhar conquilhas à beira-mar com o Tê, os miúdos a brincar nas poças ali pertinho, a correr para lá e para cá. Sol, calor e água azul-turquesa. Podia viver assim.
Momento de felicidade suprema #2
O pai do Tê deixa-nos à porta, despedimo-nos e entramos no aeroporto de Lisboa, de mochila às costas e troley pela mão, a caminho de 4 dias só os dois em Londres. Indescritível! E quem é pai e mãe mas valoriza o tempo a dois sabe do que eu estou a falar. Do melhor.

Que o melhor de 2012 seja o pior de 2013, é o que vos desejo meus queridos leitores.
Vamos todos entrar em 2013 com o pé direito! 

sábado, 29 de dezembro de 2012

Ainda os dentes

Pronto, mais um post sobre as gracinhas da criançada, mas desta vez não é dos meus filhos, pelo que não conta.
A afilhada de 5 anos, a explicar ao meu mais velho (de 3) a diferença entre os dentes:
"Tu só tens dentes de leite, mas eu tenho alguns dentes que ainda são de leite, e os outros são... dentes de soja!"

AHAHAHA
Eu fartei-me de rir com esta!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Ratinho dentista

Dias depois de fazer de "Menino Jesus" vejo-me na posição de fazer de "ratinho dentista", pela primeira vez.
Sim, no meu tempo não havia cá fada dos dentes, mas sim ratinho dentista - pelo menos era assim em minha casa, não me lembro nunca de ter ouvido falar da fada dos dentes até há pouco tempo.
A Afilhada veio cá dormir, e eis que durante a lavagem dos dentes lhe salta um, que estava com certeza a abanar. O meu mais velho, que nunca tinha ouvido falar em tal coisa, ficou muito impressionado, principalmente porque deitou um bocadinho de sangue...
Eu fiz uma grande festa e, sabendo que tenho uns puzzles guardados para uma eventualidade, disse logo que temos de deixar o dente na cozinha para o ratinho dentista trazer um presente.
Eu sei que é feio estar sempre a dizer as graçolas dos filhos - não digo feio, mas lá que é chato, é - mas ele teve uma saída com tanta piada (que diz tanto sobre ele) que não resisto a partilhar (até para eu não me esquecer).
Ora pois que quando eu disse que a prima ia ter um presente amanhã por lhe ter caído um dente, ele perguntou:
"E o que é o presente, mãe?? É um dente novo??"

LOL
Tem um sentido prático tão apurado, este rapaz. Teve muita graça.

Do cheiro

Não sei porque raio mas os meus vizinhos andam numa fúria gastrómica desde antes do Natal - é fritos todo o santo dia - e eu fico com a casa a cheirar a comida (dos outros) que é coisa que a-bo-mi-no.
Até ao momento, em 2 anos de casa, nunca tinha acontecido - ou vá aconteceu 1 ou 2 vezes ao domingo ou coisa parecida - mas desde o fim-de-semana tem sido todos os dias. Antes do Natal OK, no dia de Natal também é normal, mas ontem e hoje?
Pessoal, não houve rabanadas e filhoses suficientes este ano?
Será mesmo preciso continuar a cozinhar como se não houvesse amanhã?
Será que é alguém que se vai dedicar a fazer comida para fora, tipo sempre? Ai.
Não há pior do que ter a casa a cheirar a comida que não é nossa.
Não há velinhas aromáticas que me valham, hoje.

Com isto lembrei-me que a casa ao lado da nossa (o 1 fte, nós somos o esq) está para venda.
Vivia lá uma senhora muito velhinha, acamada. Era a vizinha perfeita, não se dava por ela (nunca sequer a cheguei a ver) e era surda, pelo que nós também não a incomodavamos.
Entretanto a senhora morreu, e os filhos (que moram no r/c) puseram a casa à venda.
E agora? Se calha de vir para aqui uma família com a mania de cozinhar? De fazer peixe frito todo o santo dia (que as há, que eu bem sei)?
Me-do.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Faltam 8 posts

... para igualar o número de posts que fiz em 2011.
Com este já só faltam 7.

Back to reality

E é chegado o momento de regressar ao trabalho depois das festas, e verificar que está tudo como deixámos: as chatices, os casos pendentes, os clientes à espera de uma solução - tudo à nossa espera como se nada se tivesse passado.
Afinal, era apenas Natal, e já passou...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Foi bom, o Natal

Foi, sim senhor.
Soube muito bem ter os 2 dias de fim-de-semana para preparar os últimos detalhes com calma, para treinar a criançada a dormir uma boa sesta e ficar acordada até tarde, e até para ir jantar fora só os dois.
Na noite de Natal correu tudo bem, com a confusão do costume, os presentes que por poucos que sejam são sempre muitos, mas consegui ter os meus dois filhos acordados na ceia em casa da minha avó que é para mim o momento mais importante do Natal (e começa lá para a 1h30 da manhã). Fiquei mesmo muito feliz por lhes poder proporcionar um bocadinho do Natal que eu tive na minha infância. E eles estiveram à altura, acordados, participativos, a desfrutar dos brinquedos recebidos, e aguentaram que nem leões, ela quinou ao meu colo durante a troca de presentes do primo-invisível (sem chatear ninguém) por volta das 3h, ele veio pelo seu pé até ao carro quando viemos embora, já passava das 4h30 da manhã. Pelo meio ainda fui bafejada pela sorte e ganhei um fantástico cabaz organizado pela minha irmã e tia a favor de uma instituição de caridade - foi um belo presente de Natal, ainda para mais porque foi a primeiríssima vez que ganhei seja o que for!
No dia 25 de manhã tivemos cá em casa os presentes do Menino Jesus (trazidos pelo Pai Natal porque é o crescido, já se sabe) todos de pijama, como é da praxe, e eles estavam tão contentes.
Seguiu-se o almoço em casa dos avós, que se prolonga quase até à hora do jantar, e pela 1ª vez tivemos a visita do Pai Natal, que chegou com vários sacos para distribuir - ele ficou na maior excitação, vibrou verdadeiramente com o Pai (tio) Natal. Ela apanhou um cagaço e desatou a chorar, o que prova que o tio fez um excelente papel. Mas foi muito giro,e acho que é o início de uma nova tradição.
E o Natal acaba com mais um jantarada, que se o Carnaval são 3 dias, o Natal é só 1 mesmo e há que aproveita-lo em grande (e o que eu gosto do perú assado com recheio de castanhas, senhores!).
A minha afilhada veio cá dormir, mas como saímos do jantar com eles todos mais para lá do que para cá, hoje de manhã foi uma festa quando perceberam que ela cá estava! Passaram a manhã a brincar com os brinquedos novos (que inveja!), e fomos almoçar e passar a tarde a casa dos avós onde estavam o resto dos primos. E assim se prolonga o Natal mais um bocadinho.
Não sendo a minha preferida, gosto muito desta época do ano.

Boxing Day

Provavelmente a maior vantagem de trabalhar para um escritório na Holanda - este feriadinho ao dia 26 cai que nem ginjas.
Respect por quem foi trabalhar no dia mais ressacado do ano.

Fiz bolachinhas de Natal com os dois...

... e sobrevivi para contar a história.
Na 6ª feira, estando sozinha em casa com os dois, sendo que nenhum quis dormir a sesta, resolvi meter-me na embrulhada de fazer bolachinhas de Natal com 2 crianças (um de três e outra de ano e meio, para quem não sabe ou já se perdeu).
Contrariamente ao que eu previa, correu muito bem.
Começou por não haver ovos, sendo que a receita levava 1 ovo, mas não fez mal nenhum. Até calhou bem porque a rapariga comeu metade da massa.
Sim, houve farinha espalhada por todos os lados, bocados de massa agarrados ao chão e aos sapatos, mas os miúdos até têm jeitinho para a coisa e fizeram umas bolinhas jeitosas (ela), e estenderam a massa com o rolo e cortaram com as forminhas com todo o preceito (ele).

E ficaram bem boas.
Daqui a 2 anos estão a faze-las sozinhos. Podem crer.

PS - post escrito dia 23, mas agendado para que os padrinhos (destinatários das bolachas) não saibam da surpresa antes de tempo

domingo, 23 de dezembro de 2012

É chegada a altura...

... de vos desejar a todos um óptimo Natal.

A casa cheira a fritos de fazer as rabanadas, estou a meio da empreitada de embrulhar os presentes (que estão agora já todos comprados e feitos), as roupas estão escolhidas e penduradas para a noite mais importante do ano.

Que tenham o Natal que desejam, o melhor Natal de sempre, é o que desejo a todos os leitores do Quase Adultos.

Percebemos que ele anda a ver o Livro da Selva a mais...

... quando, além de agir contantemente como um tigre ou pantera (ruge, gatinha, rosna), trata a irmã por "filhote de homem".

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A propósito do fim do mundo...

...para marcar este dia 21/12/2012. Sim, eu sei que é um cliché, mas tinha de ser :)

Cenas fixes de ter um blog

Se o mundo acabar amanhã (hoje) quaisquer que sejam as criaturas que sobrevivam para contar a história podem faze-lo a partir da blogoesfera.
E este blog será o meu contributo para a História da Humanidade.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

E ser mãe também pode ser...

... guardar as cenouras-baby do salteado de legumes do almoço, para dar à mais nova ao jantar, porque ela adoraaaa.

(e quando comentámos que depois do jantar, se comessem tudo, podiam comer 1 chocolate do calendário do advento, o mais velho refilou: "mas ela já teve a surpresa dela! Foram bolinhas de cenoura!")

Ser mãe (também) é

Calçar uma bota e encontrar uma peça de lego lá dentro. Ou um boneco.
Ou qualquer outro brinquedo que lá caiba.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Menino Jesus X Pai Natal

Em minha casa quem dava os presentes era sempre o Menino Jesus. E ainda é.
Cá em casa eu bem que tento fortalecer a ideia do Menino Jesus, mas parece-me que ando a remar contra a maré.
Eu enquanto pessoa, nada contra, mas embirro um bocado com o Pai Natal.
Ou melhor, com a vulgarização do mesmo.
Na minha infância, quando passávamos o Natal com a família do Porto, também era o Pai Natal que trazia os presentes, mas era o Pai Natal Verdadeiro.
Ora, ninguém podia ver o Pai Natal Verdadeiro.
Não havia um enjoo de pais natais por tudo o que é lado, em cada centro comercial. Não.
Havia 1, e claro que não estava em lado nenhum, pois não podia ser visto.
(Reza a lenda que a minha tia, irmã da minha mãe, o viu numa noite de Natal, e eu e os meus primos sempre tentámos a nossa sorte sem nunca termos conseguido)
Adiante, o meu mais velho está obviamente absorvido no marketing do momento e só fala em Pai Natal para aqui e para ali.
E eu vou corrigindo - Menino Jesus, cá em casa é o Menino Jesus.
Quer queiramos quer não, o Natal é do Menino Jesus, não é do Pai Natal, e acho que tentar resgatar um bocadinho do verdadeiro Natal nunca fez mal a ninguém.
Enfim, hoje saiu-se com esta, depois de mais uma correcção da minha parte:
"Oh mãe, o Menino Jesus dá os presentes, mas o Pai Natal traz. O Pai Natal é que é o crescido."

Não sei lá onde foi buscar esta explicação, mas depois disto fiquei sem resposta.

Entretanto ela, que é super maternal e adora bebés, anda encantada com os Meninos Jesus de tudo o que é presépio (sendo que o dos avós já ficou sem cabeça, mas pronto).
Haja alguém que identifica o protagonista do Natal como deve ser.

Cenas (nada) fixes

Na próxima semana a minha empresa está fechada, mas o nosso departamento tem de ficar a funcionar nos dias 27 e 28 (dia 26 graçasaosdeuses é feriado na Holanda -Boxing Day) com recursos mínimos, e este ano calhou-me a mim fazer parte desse grupinho.
Menos mal que o posso fazer desde casa, pois são dias do mais deprimente que pode haver - 3 gatos pingados num escritório vazio (são mesmo só 3 pessoas), com uma grande ressaca do Natal.
Não costumam ser dias de muito trabalho, mas é sempre mais do que se está à espera, pois a vontade de trabalhar é 0.
Este ano, para animar, vai ser lançado um novo produto/serviço na 6ª feira, dia 21.
Se o mundo não acabar, e tendo em conta que estaremos fechados dias 24, 25 e 26, nos dias 27 e 28 prevê-se uma chuva de questões relacionadas com o dito.
A recuperação do Natal adivinha-se no mínimo aterradora.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ainda (e sempre) a dieta

Desde 6ª feira que ando mais relaxada na dieta.
Resolvi largar um pouco as rédeas, e aproveitar os doces desta época, que depois passa e já não voltamos a ter oportunidade de provar - ele é o bolo-rei (que eu adoro), rabanadas (as primeiras do ano), hoje houve também uma azevia com o café da manhã e um bocadinho de chocolate depois do almoço.
E claro, algum sentimento de culpa, pois estou há 12 meses a lutar contra a minha própria maneira de pensar, e custa sempre relaxar apesar de saber muito bem.

Estava aqui com estes dilemas na cabeça e recebo as boas festas de uma clínica de nutrição com o título "O Natal é todos os dias, mas fora do prato!".
Na mouche!
Amanhã (sempre amanhã eh eh eh) volto à dieta, pelo menos até 6ª feira, porque acaba o mundo.
Se acaba o mundo, acaba também a dieta, certo?

Ele há dias...

... em que parece que os astros se alinham para que tudo nos corra bem.
Outros em que parece que se desalinham, e não encontramos nada do que andamos à procura e tudo parece uma grande perda de tempo.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Fim de semana natalício

Com  direito a passeio pela Baixa - a mai nova estreou-se no comboio e carrossel (um amor!), o mais velho superou o seu próprio medo dos baloiços e andou naquelas cadeiras penduradas que andam à volta - a ver as luzes de Natal, às primeiras rabanadas do ano (feitas de surpresa pela mãe do Tê, quando soube que me estavam mesmo a apetecer :), a lanche de primos com troca de nomes para "amigo-invisível" e decoração da casa da avó para o Natal, e a bolo-rei ao pequeno-almoço, porque bolas estamos quase no Natal e até fica mal manter a dieta nesta altura do ano.

Ho ho ho para vocês também.


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Stage Fright - o rescaldo

No geral, correu muito bem. Muito melhor do que esperávamos, diga-se.
O truque foi mesmo não o deixar descobrir-nos - o que foi muito complicado, porque é uma escola pequena, e na festa de Natal vão apenas os pais de cada menino e o espaço é mínimo - mas lá nos baixámos de cada vez que ele entrou, e ao não nos ver também não se desmanchou. Nós também não vimos nada de jeito, mas pronto, é o preço a pagar.
Ainda temi o pior pois no grupo dele houve um que mal entrou começou logo a chorar (e isto já se sabe que é o efeito dominó...), mas não, o rapaz nem percebeu e ficou muito concentrado na sua tarefa de carteiro (que leva as cartas do pai-natal).
Ficou mudo e quedo enquanto os outros faziam uma coreografia, e na parte da música em vez de tocar tambor como os outros meninos, ficou parado a tirar macacos do nariz.

Um talento natural.

Stage Fright

É chegado o dia de mais uma festa de Natal na escola do meu mais velho.
Para quem não sabe/se lembra, o meu rapaz digamos que não parece ter muito jeito para estar no palco.
Na festa do final do ano em Julho, a choradeira repetiu-se.
Não sei se é pior ele ver-nos na plateia ou não. No Natal do ano passado estávamos à frente, e ele quando nos viu desatou a chorar. Em Julho ficámos lá atrás e ele quando nos descobriu, já se sabe.
Por um lado, ele claramente chora quando nos vê.
Por outro, acho que seria pior ele ver uma plateia cheia de estranhos e não nos ver a nós.

Mas vamos experimentar na mesma, a ver como corre.
Hoje de manhã já me disse que não queria ir à festa da escola.
Promete.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O vírus

Uma pequena actualização a este post, especificamente na parte do "mais ninguém foi atacado".
Depois das minhas 2 crias foi a vez do meu sobrinho, e cunhada.
Este fim de semana tivemos almoço de família no Alentejo.
Ora bem, o maldito vírus atacou: a minha irmã e os seus 4 filhos, a minha mãe, outra sobrinha, o P., a mulher e o filho.

Pensem bem senhores, se querem continuar a ler este blog, sob pena de serem contagiados.
Estão por vossa conta e risco.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Objecto de tortura


Não se deixem enganar pelo aspecto fofinho e divertido da bola de Pilates.
Tinha-a usado, lá está, no Pilates durante a gravidez. Não lhe guardo más recordações.
Agora volta não volta uso-a no ginásio - é do caraças.
Hoje foi uma aula inteirinha com a amiga bola gigante por baixo, cima, de lado, levanta com os pés, levanta com as mãos, barriga para cima e barriga para baixo, e por aí fora.
Não houve um músculo que não tivesse mexido, e doído, na aula de hoje.
Agora sento-me no sofá e estou mais morta que viva - é uma bola do demo, isso sim.
Acho que esta noite durmo aqui mesmo.

Habemus também planta de Natal


Pelo caminho comprei pela primeira vez aquela planta tão natalícia que é a Estrela de Natal (aka Flor de Natal).
Vamos ver se aguenta até lá, nas minhas mãos.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Habemus Natal

Temos árvore de Natal feita - penso que já era a única blogger que ainda não tinha montado a árvore de Natal, mas já não sou, porque está montada e gira (como sempre).
Hoje também foi dia de terminar as compras de Natal.
Já só falta fazer o que são "home made", embrulhar e tcharaaaan: podes vir, Natal, que estamos prontos.

Cluedo


O meu afilhado pediu-me de presente dos 11 anos um jogo de tabuleiro (que é aliás o presente que lhe tenho dado nos últimos anos, e adoro - que fixe, um rapaz de 11 anos que gosta de jogos de mesa!)
É tradição jogarmos todos depois do almoço de anos dele.
Este ano foi a vez do Cluedo.
Um jogo clássico, que me lembro desde sempre (lá em casa também éramos adeptas dos jogos - tínhamos imensos, sendo que muitos ainda sobrevivem completos, desde os anos 70), mas que nunca tinha jogado.
Há suspeitos, há armas e locais do crime, há um mistério por desvendar, e há que estar com atenção a diversos pormenores.
Adorei.

Diz que é a partir dos 8 anos.
Daqui a 5 já sei o que oferecer ao mais velho :)


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Do dormir, sempre o dormir

Isto com crianças pequenas/bebés grandes (que é o que eu tenho cá em casa) regressa-se sempre ao tema do dormir.
Já não sei onde nem quando é que as coisas descarrilaram, mas durante muito tempo os meus filhos adormeceram muito bem na sua cama.
Primeiro ia ela dormir, pouco tempo depois ele, e ali ficavam até de manhã, cada macaco no seu galho como manda a lei.
E como eu gosto.
Depois... acho que começou com ele a fazer umas birras para adormecer e a ir dormir na nossa cama (comigo ao lado até adormecer).
Não sei lá como é que a coisa virou nisto, mas a verdade é que agora é a mais nova que não descola da nossa cama. A noite inteira. Oh yeahhh.
Então mas um bebé habituadissimo à sua caminha, pode de repente dar-lhe para dormir com os pais e ponto?
Pode.
E ainda para mais temos de nos deitar com ela para adormecer - e claro, volta não volta adormecemos de vez às 9h da noite, com milhares de coisas para fazer... 
Só queria que vissem o berreiro quando a tentamos por na cama dela. O drama, o horror, a tragédia.
Que seca!
E mesmo que não abra o berreiro logo, quando se apercebe que está na cama dela desata a gritar " Colo, mãe! Colo, mãe! Colooooooo!" até que um de nós a vá buscar (sob pena de acordar o irmão e então aí é que está o caldo entornado).
Não é que seja contra o co-sleeping, que não sou, mas também não é coisa que ache piada. A questão é que nos dias que correm sou é a favor do sleeping, seja co ou sem co...
Ele, coitado, não teve hipótese, regressou à cama dele, mas exige a nossa presença (sentados no chão, debruçados sobre a cabeceira da cama) até adormecer.
Adormecer os dois quando estou sozinha, é um filme.

E agora, como se descalça esta bota?

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ser mãe também é

... aprender a limpar vomitado sem vomitar também*.
Ponto para mim.

Esta semana começou com uma gastroenterite do mais velho, e depois de um dia de intervalo, foi a vez dela nos presentear com uma noite saída de um pesadelo.
Felizmente estão os dois melhores e so far so good, mais ninguém foi atacado pelo bicho.

(*vamos ver como corre quando forem adolescentes e chegarem a casa às 6h da manhã... Se bem que nessa ocasião não pretendo ser eu a limpar... bem, a ver vamos...)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A pirosona


 É o que está a minha filha, tenho a dizer.
Já conhece a Barbie.
Tira o gancho que lhe ponho (por necessidade, há que domar a juba), mas se for um grande laçarote igual ao da Minnie, já gosta.
Num almoço de amigos vestiu uma saia de princesa/bailarina (de tule cor-de-rosa) e já não tirou mais. Ao fim do dia pavoneou-se com asas de fada, e duas malinhas de mão: uma da Hello Kitty (mais uma heroína) e outra das princesas (que para ela é a Barbie - ai peloamordasantaquevenhaodiaboeescolha!).
Oh senhores, mas esta fobia rosa-choque-purpurina-principesca não é suposto vir mais tarde??
19 meses tem a rapariga! 1 ano e meio, mais coisa menos coisa!
Por este andar aos 3 está em que fase? Maria-rapaz?
E aos 7 é gótica, não?


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Missão impossível (mas eu continuo a tentar... juro!)

Fazer dieta nesta altura do ano, senhores.
O que eu dava para ser pessoa que não aprecia comer. Ou que não gosta de doces. Ou que não gosta só de chocolate e doces de Natal, vá.
Mas ainda faltam umas semanas até ao Natal, Mary-glutona!
Pois, mas até lá tenho pelo menos 3 festas de anos, fora os famosos jantares de Natal dos vários grupos, que não sendo muitos são os suficientes para impedir a minha balança de andar para trás!
Tudo se resolve se eu mantiver a boca fechada. Verdade.

Que vida dupla esta que eu levo...
Que luta diária entre a Mary-que-gosta-de-enfardar e a Mary-que-gosta-de-olhar-ao-espelho-e-não-ter-vontade-de-fugir!
Vamos lá ver quem vence este desafio...

O drama dos desenhos animados

O rapaz adora ver tv (temos mesmo de pôr um travão), e adora personificar os seus heróis e brincar igual às personagens.
Primeiro foi o Dartacão, que tivemos de fazer desaparecer o dvd porque o rapaz só queria andar "às lutas" (santa paciência), e tudo para ele era uma espada.
Entretanto surgiu a moda do Bombeiro Sam - que ele adora de paixão - e fartou-se de brincar com o primo aos salvamentos, recebeu um capacete e mangueira nos anos, bem como um carro de bombeiros, fomos mesmo aos bombeiros ver os carros de verdade e tudo. Os desenhos são super educativos, promovem o espírito de equipa e de ajuda, cada episódio tem uma história, uma situação em que os bombeiros surgem como heróis e resolvem problemas.
Entretanto, o drama: o Bombeiro Sam deixou de dar no Zig Zag. Não há no youtube (só em inglês) e não dá noutros canais. E nós, ursos, que não gravámos nem 1 episódio!
Todos os dias ele pede um Bombeiro Sam, mas já investigámos e em princípio volta a dar na próxima semana.
Até lá, descobriu outros, também engraçados, do Livro da Selva. São episódios curtinhos (eu acho óptimo, assim vê só 1 e está feito), com as aventuras do Mogli e dos animais na selva. Tudo bem.
Até que agora está para aqui a rugir (é o Baguera - a pantera) atrás da irmã, a arreganhar os dentes e a dar saltos do sofá para o puf, a perseguir os macacos.

Volta, Sam, que estás perdoado...