segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Um post sobre cinema (para variar dos livros)



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Ao fim de 6 anos (seis!) fomos outra vez ao cinema só os dois, ver o último do Tarantino Era uma vez em Hollywood.
Acho que já devo ter aqui referido que sou fã do Tarantino, e por isso a opinião nunca é totalmente imparcial.
Gostei muito do filme, apesar de achar que o ritmo às vezes é lento, e que é longo demais.
É genial como sempre, mas é um filme mais contido.
Papelão do Leonardo di Caprio, personagem tão interessante e profunda (adorei).
Gostei muito do Brad Pitt também, que continua giro nas horas, a envelhecer como o vinho do Porto (para quando um filme que apresente uma mulher da mesma forma, cada vez mais velha e mais gira?).
Recomendadíssimo.

Das férias (até agora)

Muito maior cumplicidade entre os mais velhos (continuam a andar à porrada como sempre, mas já fazem muita coisa juntos).
Pequenos almoços na varanda.
Praias ao pé de casa.
Jantares quase sempre fora de casa.
Uma ida ao cinema os dois (que é tão rara que merece post à parte).
Muita leitura, alguns jogos de cartas, livros de passatempos e jogos de raquetes.
Manhãs passadas em casa sem pressa.

Livro 28/40

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Que Importa a Fúria do Mar, de Ana Margarida de Carvalho


Vi que a Tella o leu agora nas férias, e também deu 5 estrelas, e descobri-o em casa do meu pai (que tem um caso sério de compulsão de compra de livros, e ainda bem que não se importa de os emprestar antes mesmo de os ler).
Lendo a crítica da Tella percebi logo que ia ser daqueles livros difíceis de começar, mas que era preciso insistir. No Goodreads há quem dê 5 estrelas e há muita gente que dá apenas 1 estrela, o que também espicaça a curiosidade.
É um livro magnífico, extremamente bem escrito, com duas histórias de vida paralelas, uma jornalista e um entrevistado. Tem imensas coisas de arrepiar tanto na vida de um como na do outro, e a escrita vai alternando entre os dois de uma forma que nos prende.
No entanto confesso que o facto de saber que tinha de insistir na leitura foi o que me motivou, porque ali os dois primeiros capítulos deixam-nos um bocado à deriva. Há também um vocabulário às vezes rocambolesco, e um uso quase exagerado de adjectivos.
Dito isto, está tão bem escrito que tenho a certeza que há ali pormenores de que não me vou esquecer.
É uma história muito bem construída.
Dei 4 estrelas, mas é um 4,5.

domingo, 25 de agosto de 2019

Livro 27/40

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Os Últimos Anos de Vida de Rembrandt, de Alexandra Guggenheim

Muito giro para quem gosta de arte, de Amsterdam e de histórias verdadeiras.
Escrito com base em três diários escritos pelo último aprendiz de Rembrandt, que o acompanhou mesmo no fim da sua vida e testemunhou a execução da sua última obra.
Dei 4 estrelas e recomendo.

domingo, 18 de agosto de 2019

Livro 26/40

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A Mancha Humana, de Philip Roth

A Tella deu 5 estrelas no Goodreads e de repente eu percebi que tinha o livro cá em casa há que tempos (numa edição diferente com esta capa horrorosa, comprado pelo Te depois de ter lido o A Conspiração contra a América do mesmo autor). Não lhe teria pegado, como nunca lhe peguei nestes anos, mas a verdade é que há alturas em que os livros parece que vêm ter connosco.
É um livro que, sendo fácil de ler e deixando - nos sempre com vontade de ler mais, nos faz pensar e reflectir sobre tanta coisa.
A questão da identidade, do peso do nosso passado e da nossa herança, daquilo que somos afinal mal nascemos e ao qual não podemos fugir. A questão da guerra, e os efeitos que provoca em quem combate, em especial a guerra do Vietname com o choque que foi para aqueles combatentes regressar a casa. A questão racial de brancos e negros na América de ontem e de hoje também. A expectativa que os nossos pais depositam em nós, e até que ponto as nossas decisões são cruciais para a vida que os nossos filhos terão. O escândalo do Bill Clinton e da Mónica Lewinsky e o impacto que teve na comunicação social (até hoje eu consigo ouvir a voz dele no depoimento "I did not had sexual relations with that woman. Miss Lewinsky").
E podia continuar.
Este autor é duro e escreve as vezes de uma forma tão crua. Já tinha percebido isso com o Património, e confirmo.
Também eu lhe dei 5 estrelas.

domingo, 11 de agosto de 2019

Alegrias da maternidade

Demos início ao processo de desfralde.
Que a força e a paciência estejam comigo.
Se há fase que foi difícil para mim, é esta.
Os mais velhos foram ambos difíceis de desfraldar, por razões completamente diferentes, pelo que a experiência de um não serviu de nada para a outra. Fiquei traumatizada.
Agora sinto que vai ser mais fácil, só porque ela é o bebé mais fácil da História em tudo o resto, não me vai desiludir com isto (espero!).
Brincadeirinha, não espero coisa nenhuma e não tenho expectativas - isso sim, aprendi por experiência própria.
Expectativas zero, e tudo corre bem.
Na volta ela nem é um bebé assim tão fácil, eu é que já sou uma croma na gestão da expectativa.
Desejem-nos sorte de qualquer modo, vamos precisar.

Quem já tem saudades....

... de ver as redes sociais inundadas com fotografias de termómetros do carro acima dos 40 graus?
Eu juro que tenho.

Diz para a semana saímos dos 23 graus.
Vai ser a loucura!

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Livro 25/40

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Que grande xaropada.
O bem, o mal, Deus e o diabo, e ainda vampiros à mistura. Nada apaixonante, como promete a capa.
Vale pela história de Barcelona desde a Idade Média à actualidade, que terá com certeza mais interesse para quem conhece bem a cidade, mas acaba por ser giro mesmo para quem não conhece.
Aquilo que deveria ser o contexto e descrição é o que vale a pena no livro, a trama principal não interessa para nada.
Não recomendo.
Dei 2 estrelas.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Mais um feedback

Desta vez as unhas de gelinho.
Ao fim de dois meses a usar (mudando a cor a cada duas semanas) comecei a notar que o verniz aguentava cada vez menos tempo.
Até que uma vez depois dela me tirar o verniz olhei para as minhas ricas unhas e percebi que estavam feitas num 8. Todas lascadas e fracas, e eu nem as reconhecia. Decidi deixar de fazer.
Andei semanas com as unhas horríveis até crescerem um bocado.
Voltei a fazer ao fim de um mês para ir ao casamento, mas decidi fazer só dessa vez. Claro que não ficaram tão mal como da outra vez, mas ainda assim estão enfraquecidas.
Como tudo na vida, uma vez de vez em quando não faz mal com certeza, mas não assim tantas de seguida.
Fica para as ocasiões especiais.

Fim de semana sem filhos

São o melhor do nosso mundo, oh se são.
Fazem-nos uma falta danada, e fazem mesmo. Quase morremos de saudades.
E no entanto, o bem que nos sabe (e o bem que nos faz!) um fim de semana sem filhos?

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Meu querido mês de Agosto

Tem sido um ano em que temos levado pancada, parece que nem podemos respirar de alívio que já um novo sufoco nos espera.
No entanto tem também sido um ano de esperança (muita) de que vai correr tudo bem, e em que sabemos mesmo aproveitar as oportunidades que surgem.
Quando decidi não trabalhar (ou quase) em Agosto imaginei um mês a viver devagar. Querem as circunstâncias que este mês seja pautado por consultas e idas ao hospital, e um acompanhamento diário ao meu pai (que não pode ficar muitas horas sozinho).
Agosto começou e hoje fui à praia com os três (e que bom que estava). Encontramos os primos, nadaram, brincaram, fizeram body board e jogaram as cartas. O meu pai meteu-se no carro e foi ao shopping sozinho, pela primeira vez em meses, e depois veio cá a casa (que também não vinha há meses). A mais nova dormiu uma sesta valente. Joguei as cartas e ao uno com os mais velhos. Fomos ao parque e desenhamos o chão com giz. Vimos um filme e comemos pipocas.
Não sei o que vai acontecer amanhã, mas o dia de hoje já não nos tiram.
Foi um dia com sabor a um mês inteiro.

Feliz Agosto, malta!