quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Com a idade...

 ... passei a gostar da chuva.
A gostar do Outono e dos dias pequeninos.

Não há sombra sem luz, nem luz sem sombra.
Não me parece que fosse mais feliz (como tantos anos achei) num país com sol o ano inteiro.

(num com chuva o ano inteiro já vivi, e essa parte também não correu bem!)

Nunca descurem

... o poder que tem um bom corte de cabelo*.

* quem diz corte diz madeixas, pintura, alisamento, unhas pintadas, barba aparada, o que quer que seja que vos faça sentir bem.

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Fim-de-semana dito normal

 Com dois dias inteiros, entre a 6ª e a 2ª, como deve ser.

Houve concerto e jantar a dois, caminhada no paredão, almoços de família, jogos de futebol, compras de supermercado, jantar de amigos, e festas de anos.

Soube a mel esta normalidade.

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Mais um sobre a morte

 Poucos meses depois deste post, mais uma partida de alguém novo demais.

Uma querida colega de trabalho, que partiu em menos de um fósforo, sem nos dar tempo sequer de nos apercebermos que estava doente - as pessoas são o que são, e enfrentam a vida como enfrentam a morte, e a nossa Joaninha sempre foi aquela pessoa discreta, que não levanta ondas, que detesta chamar a atenção sobre si.

Foi das colegas que mais me apoiou quando o meu pai esteve doente - mesmo sem saber o que se passava, viu um dia que eu estava em baixo e nunca mais deixou de mandar mensagens uma e outra vez, sem pressionar, mas a deixar o seu apoio.
Foi a última colega com quem estive antes da pandemia, naquela fatídica semana de Março 2020, na última vez que fui ao Palácio da Pena (penso que ela também). Foi a primeira pessoa que vi depois da pandemia, à porta do Palácio da Ajuda, com quem falei sobre esta incerteza da vida, do trabalho a recibos, da instabilidade, do importante que é fazermos tudo pela nossa felicidade  - aproveitarmos a vida, no fundo.

Espero que ela o tenha feito.
Resta-nos a nós fazer o mesmo, por ela.

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Novembro a começar

 E apesar do trabalho não abrandar - tenho tanta coisa pendente que de facto não sei por onde me virar - há uma certa paz de espírito.

O ambiente em que trabalhamos é, não sei se sabem, super importante. 
Há pessoas tóxicas, chefes e colegas que nos põe os nervos em franja às vezes sem darmos por nada até estarmos sem vontadinha nenhuma de ir trabalhar - e a contrariar essa falta de vontade porque enfim, temos contas para pagar e bocas a alimentar.

Mas não é fixe. E vai-nos matando aos bocadinhos.

Sou muito grata por poder andar sempre de um lado para o outro, e por estas coisas me passarem ao lado a maioria das vezes.
Quando não acontece, é temporário - e só me faz apreciar a sorte que tenho no resto do tempo.