quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

É de mim...

...ou Janeiro é mesmo o mês mais longo do ano?

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Post da semana (passada)

  • acabei há dias de ler o livro da Marie Kondo. Estamos (estou?) mesmo empenhados em fazer as coisas funcionar. Queremos fazer obras este ano e até lá ter a casa destralhada, funcional, simplificada, para podermos por aquilo que falta ao nosso gosto. Agora é tempo de por mãos à obra e eu penso "será muito caro mandar vir a Marie cá a casa acompanhar-nos neste processo?". Disseram-me entretanto que andava aí uma moda nas redes sociais que andava tudo doido com a própria, e lá percebi que ela tem uma série no Netflix. Espreitei dois episódios e confirmo aquilo que todos sabemos: o livro é sempre melhor.
  • andamos a tentar fazer cada vez mais receitas vegetarianas cá em casa, umas com melhor aceitação que outras.
  • percebemos que o mais velho, do alto dos seus 9 anos, precisava de começar a usar desodorizante. Comprei uma pedra de alumen, e resolvi experimentar também (não sei se é suposto duas pessoas usarem a mesma pedra, mas pronto). Já lá vão três dias e até agora, tudo OK, para ambos.
  • no sábado fomos ao jardim de Belém e o mais velho foi atacado por uma gaivota, que lhe arrancou metade do croissant da mão. Ele ficou tão furioso que atirou o resto do croissant para o chão. A do meio ficou com medo e resolveu atirar também o seu croissant para o chão. Resultado, levantam voo umas cinquenta gaivotas que mais parecia que nos iam atacar (sendo que a mais nova também ia com um pedaço de croissant na mão). Lá as conseguimos espantar sem apanhar com uma cagadela em cima, o que foi muito positivo. É que gaivotas não são pombos, são muito maiores! Foi tudo muito cómico.
  • estou a ler um livro que me vai ajudar no trabalho, mas que é tão técnico que se torna um bocadinho chato, o que me faz desmotivar e perder o ritmo de leitura... Este ano queria tomar nota de quantos livro leio, porque não tenho noção, metade deles esqueço-me ao fim de pouco tempo. Tenho sempre aquela meta mínima dos 12 livros num ano, e acho que a consigo sempre atingir, mas não sei mesmo quantos foram ao certo. Em Janeiro, já li um, vou no segundo.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

4 anos (já?)

E sem darmos por ela (apesar de sentirmos cada dia que passa), passaram já 4 anos desde o dia mais triste.
É profundamente desconcertante esta relação que temos com o tempo, em que uma coisa parece que foi ontem e simultaneamente há uma eternidade.
Se me perguntarem ainda tenho tudo tão fresco na memória, ainda sinto aqueles dias à flor da pele; por outro lado se penso nisso tanta coisa já aconteceu nestes 4 anos, tanta coisa que ela já não viu.
Coisas pequenas e sem importância, outras que foram pontos de viragem (e que eu nem acredito que não as posso partilhar com ela...).
Mudámos a decoração da sala, eu deixei de dar aulas e comecei a trabalhar em mais três ou quatro sítios diferentes onde passo agora a maioria dos dias, começamos a passar férias em Aljezur, as minhas irmãs arranjaram cães, o meu pai foi internado já algumas vezes (coisa que ela nunca assistiu!). Os netos estão crescidos, já há três na universidade, mais dois que estão quase lá, cada um a encontrar o seu caminho, os mais novos também a crescer a cada dia, já todos na escola. Até há uma neta nova, e para mim é quase impossível pensar que não estiveram cá as duas ao mesmo tempo (mas acredito que se cruzaram com certeza noutro mundo).

4 anos não é nada, mas é muito.
Ainda me sinto a aprender a viver outra vez. Alguma vez aprenderei?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

A melhor do mundo fez 2 anos

2 anos! 2!
Que passaram a voar, caramba, o terceiro cresce mesmo num piscar de olhos.
Às vezes até apetece congelar o tempo, mas ela fica mais gira a cada dia que passa, daí que só apetece mesmo é aproveitar cada segundo e deixa-la crescer cada vez mais.
É a nossa alegria, é um elemento fundamental na nossa família, a nossa carta fora do baralho sendo que o baralho fica incompleto sem ela.
Agradecemos mesmo todos os dias a benção que é sermos os seus pais, temos mesmo muita sorte.
No outro dia os mais velhos ouviram-me agradecer e perguntaram se não agradeço também por eles. Claro que sim, mas os mais velhos foram filhos sonhados, que se eu não tivesse iria sentir muito a falta. Faziam parte dos planos. Esta foi uma espécie de bónus, de extra, como uma sobremesa fantástica depois de um almoço que por si só já tinha sido espetacular.
É mesmo o nosso brownie com bola de gelado e molho de chocolate, esta filha é mesmo doce até mais não.
Aos dois anos faz o que é típico da idade: quer fazer tudo sozinha, comer, pentear, lavar os dentes, vestir...
Aquilo em que a acho especial é na capacidade do faz-de-conta. Brinca ao faz-de-conta na perfeição, ora é filha da mana (a quem trata por mamã), ora a mana é um cão (o Pintas) e ela é a dona e manda o cão fazer coisas, ora é ela a mamã dos bebés a quem chama de "fofinho" e diz "pronto, pronto" quando eles choram.
Diz tudo na perfeição, frases completas, comentários, até piadas! Tem imenso sentido de humor aliás, e gosta de se fazer de engraçada.
"A mãe é minha."
"Goto ti".
"Maiana, um body!" (uma piada privada cá de casa, uma vez que o pai começou a chamar por mim a perguntar pelo body para lhe vestir, ela apanhou o tom certo e repetiu, teve sucesso e agora aplica sempre que nos quer ver a rir. Resulta muito bem!)
"Vô, não tem pilhas!" (um puxador de gaveta que, ao contrário dos outros, não se mexia).
Aplica na perfeição verbos e expressões "eu conxigo" (não fala muito na terceira pessoa!), "dá-me!" (e não apenas dá), "tá molhado", "favavô ulhé" (se faz favor uma colher), "favavô uapo" (se faz favor um guardanapo). "Bincas comigo/ xentas comigo..." (não me lembro dos outros usarem o "comigo" tão cedo!)
É o bebé mais fácil de sempre, mesmo agora com os terrible two a aproximar, basta uma distracção que desiste logo da birra, sem dramas.
O momento mais difícil é - desde o dia em que nasceu - o adormecer depois do jantar. Alternamos entre o muito mau e o menos mau, mas é sem dúvida o seu momento ruim do dia - não adormece sozinha, e por vezes demora muito tempo. Também acorda a meio da noite e vem para a nossa cama. Co-spleeping parece sina cá em casa (com certeza somos nós que o provocamos, só pode...) mas pronto.
É daqueles bebés que se tivéssemos tido à primeira íamos ficar a achar que os outros pais é que dramatizam a coisa, pois com ela de facto não há dramas nenhuns. Mas quis a natureza que fossemos brindados com dois bebés bem mais desafiantes antes dela, e por isso conseguimos mesmo apreciar a sorte que temos por a termos connosco.
Foi mesmo (mesmo, MESMO) a melhor ideia de sempre!


O reverso da medalha do post anterior

Ah e tal é muito giro ter os miúdos a ler. É.
No entanto, quando digo que se põe a ler em todas as ocasiões e em qualquer lado, digo mesmo em todas as ocasiões e em qualquer lado.
Sentados à porta dos quartos, casa de banho ou cozinha (tapando assim a entrada), no meio do corredor (tapando a passagem, claro está), à porta do elevador, nas horas em que queremos sair de casa, usando o livro como escudo quando não querem fazer as tarefas que lhes competem.
Tão giros que são, os meus pequenos leitores.


Post para reler no futuro (próximo) em que vão ser adolescentes parvos e vão estar agarrados ao telemóvel e não aos livros. Ui.... o meu coração já chora por antecipação...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Cena fixe

Ao fim de 9 anos para um e quase 8 anos para outra, depois de inúmeras vezes em que insistimos, sugerimos, quase obrigámos, demos o exemplo, incentivámos de mil e uma maneiras, de um momento para o outro os dois mais velhos pegam voluntariamente cada um no seu livro e põe-se a ler onde quer que estejam, qualquer que seja a hora.
Parece que se fez o click, e o bichinho da leitura - abençoado! - entrou naquelas cabeças.

Resultado de imagem para diário de um banana 

Resultado de imagem para o diário da Ema
Obrigada ao Jeff Kinney e à Meredith Costain. Valeu!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Good enough parenting

Um conceito que é referido no livro Pais sem Pressa do Pedro Strecht que achei particularmente interessante foi o de "good enough parenting", de que podem ler uma definição aqui.
Pedro Strecht diz que o conceito defende uma certa incompletude, uma falha inerente ao facto de basicamente estarmos a fazer uma coisa (ser pais) sem manual de instrução.
E ao longo do tempo vamos sendo confrontados com estudos e mais estudos que nos mostram 1000 maneiras de ser "bons pais", quando no fundo ninguém sabe o que isso é - até porque bom pai de um filho não é ser bom pai de outro.
São coisas que todos sabemos mas às vezes fica difícil assimilar: por muito empenhados que estejamos em ser bons pais, nunca seremos mais do que "pais suficientemente bons".
E aceitar isto é profundamente conciliador.
Vai haver falhas. Vai. Já há aliás. Lidemos com elas e avancemos.
Os nossos pais, os melhores do mundo, também eles em muitas ocasiões não passaram de pais suficientemente bons. Às vezes mais outras menos, às vezes melhores para uma irmã e menos melhores para a outra.

Da minha parte, como em tudo, eu dou sempre o meu melhor.
Às vezes o meu melhor é o melhor do mundo, outra vezes não passa de suficientemente bom.

sábado, 12 de janeiro de 2019

Post da semana

O que marcou a semana foi o regresso às caminhadas matinais. Ou nocturnas, melhor dito. Confirmo que é muito fácil o corpo habituar-se às coisas más (aka açúcar e sofá) mas verdade seja dita que há coisas boas a que também se habitua, e estas caminhadas são a prova disso.
Só mesmo com muita vontade (MUITA VONTADE) é que se sai da cama às 5h50 com este frio (esteve uma média de 4 ou 5 graus esta semana) para fazer exercício. Mas compensa e muito, o dia até corre melhor, e no único dia que não fomos até parece que o corpo estranha.
O outro evento marcante da semana foram as reuniões de pais dos dois mais velhos. São sempre encontros úteis, mais que não seja para conhecer um pouco mais os outros pais, o que pensam, as atitudes que têm. Há sempre os pais que insistem em falar de assuntos que dizem respeito só ao seu filho, é muito irritante. Ainda mais irritante é ver o professor responder e não por ordem na mesa. A directora da escola às vezes também está presente, e também não consegue controlar minimamente os pais - o que me leva a crer que com os miúdos ainda deve ser pior... A plataforma dos almoços ainda não funciona, tem faltado água semana sim semana não, temos uma nova assistente e a partir desta semana vamos ter de fazer bolos para vender  para juntar dinheiro para o passeio do fim do ano. Nada de novo, portanto.
Tive um dia de folga e fiquei com a mais nova todo o dia. Quando os outros eram desta idade eu trabalhava em part time, pelo que muitas vezes ficava com eles assim também. Com a mais nova acontece menos vezes porque acabo por ter trabalho todos os dias, mas soube muito bem. Aproveitei e fiz uma coisa que eles me pediam há séculos: fui busca-los à escola e fomos almoçar fora. Foi o delírio.
O mais velho voltou ao desporto, logo os fins de semana voltam a andar à roda do futsal. Entre isso e as festas de anos passa o sábado e domingo e nem damos por nada. A ver se intercalamos com outras coisas se não voltamos a cair nas rotinas do ano passado, e isso é que não pode ser.
Para que fique registado não fiz grandes asneiras alimentares, e fiz exercício 4 dias.
Se não é em 2019 que eu regresso ao bikini, não sei quando será!

sábado, 5 de janeiro de 2019

2019 até agora (ou o post da semana 1)

Começou com uma festarola das rijas, à antiga, com dança até de madrugada.
Já dei um mergulho e sequei ao sol estendida na toalha.
Almocei e jantei com a família toda, ou quase.
Já comprei cadeiras novas para a sala de jantar.
Fiz ginástica, e fiquei toda partida (e só tinha parado há 10 dias!)
Trabalhei bem, mas não demasiado.
Jantei com amigas que não via há demasiado tempo e ainda tive a festa de anos do meu afilhado querido.
Pelo meio regressei (mais ou menos) à alimentação mais cuidada, arrumei a casa e pus a roupa em dia.

5 dias e está tudo a correr bem. 2019 não está a desiludir.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

1º mergulho

Este ano pela primeira vez fui dar o primeiro mergulho na minha praia de sempre, no dia 1 de manhã.
Não vos ocorre o bem que soube. Estive à séria deitada na toalha a secar ao sol, sem um pingo de frio.
A água estava gelada, mas a sensação é indescritível. É mesmo um renovar de energias, um alinhar de chakras, um limpar a alma ou como queiram chamar.
Foi perfeito.

Fim do ano

Festa da boa, gente divertida, crianças entretidas e sem chatear muito, comida italiana ao mais alto nível, doces paleo e nem por isso, bebida para todos os gostos, música sempre a bombar.
Melhor entrada em 2019 não podia haver.