sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Compras de Natal

Se eu não tivesse na família...
  • 1 filho
  • o Tê
  • 2 irmãs
  • 4 sobrinhos
  • 1 cunhada
  • 1 sogra
...a fazer anos entre 14 de Outubro e 30 de dezembro, eu até considerava a hipótese de fazer as compras de Natal antecipadamente.
Assim... fica complicado. Quando vejo uma coisa gira é sempre para os anos...

Voltei

Foi pouco tempo, em algumas alturas passou rápido, noutras nunca mais passava...
Nunca tive um regresso tão longo, nunca a minha mala demorou tanto a chegar... nunca mais chegava a hora de ver a minha rapaziada!
E já estamos juntos outra vez!
Eu passei estes dias numa perfeita business trip: hotel impessoal no meio do nada, malta de gravata, eu de vestido que dá para o dia e para a noite (toma e vai buscar! a mary a dar cartas no mundo da moda!), muito laptop, muita apresentação, reunião, workshop, troca de ideias, piadas de negócios, traduções, coffee-breaks, jantares de negócios e conversas de circunstância ao longo de 48 horas.
Com muitas coisas boas pelo meio, rever os amigos e colegas, conhecer melhor quem me paga o salário, ver e ser vista por quem pode decidir o meu futuro profissional, conhecer clientes que apenas conheço ao telefone, um bom pequeno almoço de hotel.
Deles, sei que passaram os dias em casa dos avós, o baby iniciou-se no peixe, faz uns cocós que só apetece fugir e dá beijinhos aos bonecos no banho, o Tê está com mais 1 ano em cima, teve um dia de anos diferente dos últimos 11 anos, sem a minha presença, mas com direito a jantar em família (menos eu e o baby novo), a bolo no escritório e a presente de anos improvisado oferecido pela equipa. E passou tempo com os pais, com o filho e com o sobrinho, o que é sempre bom.
Agora, regresso à normalidade, todos juntos, como deve ser!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Fui

Durante uns dias não haverá nada para ler por aqui.
Estou de coração partido a tentar inventar uma desculpa para ficar, mas não me parece que vá ter sorte...
Volto na 5a à noite, voltem também!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Mais uma vez, Amsterdam...

Mais uma voltinha, mais uma viagem, literalmente, que isto mais parece um carrocel sempre às voltas no mesmo sítio.
Desta vez, como de todas as outras, vai ser diferente. Não vou ficar em casa de amigos, nem num hotel em Amsterdam, mas num típico "business hotel" em Hoofddorp, uma terra perto do aeroporto, onde fica o escritório, e onde vai decorrer a reunião que a que vou assistir.
Até aqui tudo bem. Vou pouco tempo, tenho a oportunidade de conhecer pessoalmente o meu chefe, vou rever os meus colegas, que é sempre positivo.
Onde é que se esborrata a pintura?
Pois que vou na 3a e regresso na 5a à noite, mas o Te faz anos na 4a... O ano tem 365 dias, vá que sejam 330 tirando Natal e férias e isso, e não é que acertam em cheio para marcarem a reunião? Ou para requererem a minha presença, que eu por mim até se podem reunir no dia dos anos do meu filho, é indiferente, sempre e quando não me incluam no pacote.
O outro problema, é que quanto mais se aproxima a hora de partir (daqui a menos de 24 horas), mais saudades eu tenho do meu filho... Não quero ir! Quero ficar cá com ele! Ou então leva-lo comigo e ficar no meu colo o tempo todo! Estou com o coração do tamanho de uma ervilha... é impossível que isto não faça mal ao mais pequeno, esta angustia toda ainda se transforma em ciúmes de irmão mais novo, mas não consigo evitar... e amanhã vou ter de o deixar na escola as 7h30 e só o volto a ver na 5a à noite. Juro que não sei se consigo aguentar. E não é por ele, que nem vai notar a minha falta de certeza, que eu bem o conheço e ele quer é ver-me pelas costas, raio do miúdo que já tem feitio de adolescente mal acabou de fazer 1 ano. O problema sou eu. Eu é que não tenho (ainda) estofo de mãe de adolescente que suspira de alívio quando saem de casa. Eu é que por mim, ficava com ele debaixo da asa 24 horas por dia - imagine-se, ele nem adormecer na nossa cama consegue, quanto mais ficar agarrado a mim quando está acordado, só mesmo não o conhecendo. Mas não me interessa... tenho 1001 coisas para fazer, a minha mala e a dele para fazer, umas 5 ou 6 apresentaçoes em power point em ingles para ler e traduzir para espanhol, mas nem consigo pensar em mais nada.
Por muito que a malta se prepare para ser mãe, muito curso, muito conselho, muito livro que se leia, nada nos prepara para isto. E não há como saber o que isto é antes de ser mãe...
Bolas, nunca mais chega a hora de o ir buscar à escola...

Sábado passado...

...foi um dia louco, que começou com a minha falta no almoço de anos do meu compadre (e a pena que eu tive? estes encontros são raros e valem ouro, e estava mesmo a apetecer um almocinho de amigos...), seguiu com um episódio que envolveu dois agentes da autoridade, continuou comigo a ter de deixar uma amiga na mão (que me custou imenso) e terminou com uma ida ao Ikea em que nos esquecemos das compras ou no carrinho, ou mesmo no tapete (depois de pagar, claro), e não as conseguimos recuperar.
Giro.

domingo, 24 de outubro de 2010

Ténis novos

Acabo de ver um anúncio de uns ténis fantásticos. A malta calça os ténis e automaticamente está a fazer ginástica sem dar por ela.
Ficar com um rabiosque de modelo apenas por calçar uns ténis? Genial.

O que se segue? Vestimos um gorro e ficamos com um barriga digna catálogo de biquínis?
Compro já.

Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses antes de voltar a engravidar II

Para não estarem grávidas quando os filhos passam pela fase do atirar tudo para o chão.
Entre os enjoos, a barriga e as dores nas costas, andar de rabo para o ar a apanhar TUDO do chão é complicado...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Nova rubrica neste blog:

Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses para voltar a engravidar.
Ainda não tinha percebido porquê, mas agora já me vão ocorrendo algumas razões, que passo a partilhar com os meus queridos leitores. Só para depois não dizerem que eu não avisei...

Aqui vai a 1ª:
Para não terem de mudar fraldas durante os enjoos do 1º trimestre.
Fraldas daquelas bem cheias...assim, logo de manhã. Maravilha.

E o prémio vai para...

... quem adivinhar onde é que eu vou na próxima semana. A sério, super difícil!

Vou deixar uma pista... nos últimos 2 anos não tenho tido outro destino cada vez que entro num avião.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

14 semanas e 3 dias

Ah pois é, quase 1 ano e meio depois de ter feito este post, cá estou eu desta vez a anunciar a chegada do 4o elemento da família (que continua a não ser um cão).
Se tudo correr bem, lá para meados de Abril, o baby cá de casa vai ganhar um irmão/irmã, sendo por isso destronado da sua posição de baby, ou talvez transferido para a posição de baby 1 sendo o que aí vem, o baby 2.
Curto reinado, o seu.
Mas não faz mal. Por muito que ele não ache piada à coisa nos primeiros tempos, sei que lhe estamos a dar o melhor do mundo, que é ter um irmão.
E de modos que é assim, acabada de guardar e encaixotar as primeiras roupas, bem como as roupas de grávida, o ovo e o berço, eis se não quando fico a saber que tudo voltará a ser usado, mais tarde ou mais cedo - que estas coisas nem chegaram a entrar na arrecadação da casa nova.
Mas foi com muita surpresa e muita alegria que recebemos a notícia de que o trio passa a quarteto, em menos de nada.
Como é óbvio, as comparaçoes entre uma e a outra, ainda para mais num tão curto espaço de tempo, são inevitáveis. Se muita coisa é diferente, há muita coisa igual também...
Aquilo que se sente pelo "feijão", a emoção de o ver na 1a ecografia, é exactamente igual. Gosto deste novo baby tal como gostava do primeiro com as mesmas semanas de gestação - o amor intra-uterino é diferente daquilo que se sente quando os temos cá fora, mas na mesma fase, é igual. O perfil deles na ecografia das 12 semanas é incrívelmente parecido, parecem o mesmo bebé - mas não quer dizer nada, se há quem ache os bebés todos iguais, imagine-se um embrião de 6 cm numa imagem obtida através de ultra-sons...
A grande diferença é, claro, a forma como encaramos a coisa, o tempo que temos para dedicar à barriga, as 1000 coisas que temos para fazer que não nos permitem desfrutar deste estado de graça como da 1a vez.
Mas é bom, muito bom mesmo, pensar que tenho não um, mas dois amores na minha vida (qual Marco Paulo), e que em breve poderei matar as saudades que tenho de ter um bebé pequenino, que cabe inteiro no meu colo, que vamos poder viver todas as coisas boas outra vez...
Pelo que, se este blog sofreu uma reviravolta há ano e meio atrás, quando apareceram posts sobre gravidez, babies, ecografias, banhos, fraldas, chuchas e assim, se era preto e passou a branco, meus amigos é desta que a coisa descamba de vez... Ainda o meu corpinho não se tinha restabelecido da fúria hormonal e já estava a levar com outra, pelo que, com as emoçoes à flor da pele, sou bem capaz de começar a espetar aqui com coraçoes, e lacinhos, e florzinhas, e estrelinhas a acender e a apagar, transformando este blog sobre nada num blog sobre bebés, um verdadeiro babyblog, como eu sempre disse que não seria.
Leitores que procuram posts interessantes, ou pelo menos de temas variados: o melhor é irem dar uma volta durante um tempo, porque se o meu dia agora (quase) se resume a trabalho e fraldas, roupas, cocós, chuchas, sopinhas e papinhas, imaginem tudo isto a dobrar (menos o trabalho, valha-nos isso)...
Acho que nem eu vou ter pachorra para me aturar...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Um início de dia auspicioso

...começa sempre com um episódio que envolve caca. Muita.
Por fora da fralda, costas acima. Muita mesmo.
A sujar a roupa lavadinha, que é pouca. Aproveitaram-se as meias, e o casaco que ainda não estava vestido. Cheios de sorte.
Ser mãe pode, de facto, ser muito pouco glamouroso...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Trabalhar a partir de casa...

...mas com horário fixo (também) é ir para a cama durante a (meia) hora de almoço, e comer depois, entre dois telefonemas.
Mas a coisa não melhorou, continuo podre...

2a de manhã...

... que bem podia ser 6a à tarde.
Preciso do fim-de-semanaaaaaaaaaaa.

1 ano e 1 dia

Porque a memória é traiçoeira...
  • continua giro, giro, giro, parecido com ninguém mas cada vez mais parecido com o pai, de nariz arrebitado e cheio de caracóis (não que o pai tenha estas características!)
  • é o miúdo mais fácil de cuidar, nunca chora, não faz fitas para comer, adormece sozinho, entretém-se sozinho e se lhe dermos de comer e pusermos na cama não chateia ninguém
  • having said that, quando está com os pais em casa faz as suas belas birras porque quer andar à solta e sair do parque ou meter dedos na ficho ou mexer no dvd ou outra qualquer asneirada. mas guarda as birras e mau feitio para dentro de casa, raramente o faz com os avós, e nunca na escola
  • não anda, nem me parece que esteja para breve. Continua a gatinhar de perna alçada, mas muitas vezes já gatinha direito e como chega a todo o lado muito rápido, não me parece que tenha pressa em andar
  • poe-se de pé e anda agarrado às coisas, e de vez em quando fica de pé uns segundos, sem estar agarrado a nada
  • brinquedos preferidos: bolas (atira a bola com as mãos na perfeição e gatinha atrás para atirar outra vez), livros (temos os dele espalhados pela sala, às vezes está a brincar com a bola, pára para ver o livro - e eu adoro ver as mãos a passar as páginas, com os polegares a separar as folhas com muito jeitinho) e também gosta de carros (ele gosta de gatinhar com brinquedos pequenos nas mãos, como os carros tem rodas, ele acha piada ao efeito)
  • tem uma adoração pelo avo paterno, quer sempre ir para o seu colo e raramente aceita sair do colo dele para quem quer que seja (pai e mãe incluidos). Se o avo chega e não lhe pega logo ao colo ele chora, coisa que não faz com mais ninguém. Gosta de ver os peixes e o pássaro com o avo, de jogar à bola e ler livros. Se eu acreditasse diria que foram, com certeza, avo e neto em vidas anteriores.
  • adora os primos todos, fica na maior excitação com os mais velhos (faz festa quando os ve, mesmo que passe 1 mes ou mais) que adoram brincar e gatinhar atrás dele, e sempre reagiu ao primo mais novo, dá-lhe chapadas e tira-lhe a chucha
  • de um modo geral é um bebé muito independente, nada agarrado aos pais. Nunca chorou na escola, fica bem com qualquer dos avós a dizer adeus aos pais, e não faz uma grande festa quando nos ve. Na escola, se estiver a brincar à solta, foge quando me ve. Já me disseram que isto quer dizer que ele nos tem como garantidos. Está tão seguro de nós que se permite voar noutras direcçoes. Eu acredito que sim, porque ou é assim ou ele é mas é um grande ingrato que não liga nenhuma ao pai e à mãe!
  • continua a adorar a escola, faz festa quando chega, não quer sair do colo das auxiliares, voa do meu colo para o da educadora sem hesitar, e como disse antes, quando o vou buscar, muitas vezes parece que ele quer ficar
  • faz imensas gracinhas, responde com o dedo à pergunta "Quantos anos tens/fazes?", faz o poe o piupiu o ovo, dá "passou bem" e faz "high five", sabe perfeitamente para que servem os objectos e imita a sua utilização: pega no pente e penteia-nos, dá-nos de comer à colher
  • faz uma cara super-cómica quando faz uma asneira de propósito, tipo mexer no computador. Olha para nós a desafiar e já sabemos o que vai fazer a seguir (tem de melhorar a sua capacidade de disfarçar as asneiras, acho que isso deve vir com a idade!). Mas sabe perfeitamente o que é Não, e quando faz uma asneira valente, algo perigoso, o nosso Não! deve ser tão convincente que não volta a repetir - exemplo: nunca mais mexeu no fio da zon. No caso do computador a única coisa que resulta é a) fazer cócegas para distrair e terminar o assunto; b) pegar-lhe nas mãos sem largar e olha-lo nos olhos - dizer Não! só o faz partir-se a rir e bater com mais força no teclado. Adoro quando ele faz essa mesma cara de "vou fazer uma asneira" e depois toca numa coisa qualquer que não tem problema nenhum, à espera da reação!
  • já tem 5 dentes, nenhum deles causou grande reação a nascer
  • da escola o feedback é que é o mais fácil da aula, nunca chora, entretém-se sozinho, está sempre na boa, se lhe tiram um brinquedo ele não se chateia e vai buscar outro, não faz birras, não pede colo, não se chateia com ninguém
  • de vez em quando, dança e fica de chorar a rir
  • não consigo dizer exactamente de que é que ele gosta mais de comer, porque come de tudo, é um bom garfo. Talvez se note uma preferencia pelo doce - papa e fruta - em vez de sopa, mas come tudo sem reclamar
  • mete-se com as pessoas na rua, no supermercado, nos elevadores, nas salas de espera. Aponta para o desconhecido e depois ri-se - não sei se a chamar a atenção ou a gozar com a cara de toda a gente
  • não é um bebé que se possa considerar meigo, raramente se encosta ao ombro, detesta que o agarrem e tenta sempre soltar-se dos abraços. Mas dá festinhas quando pedimos, e como manifestação de carinho dá-nos chapadas na cara
  • quando estava grávida imaginava que o meu bebé fosse calmo e tímido, e nunca me imaginei mãe do bebé engraçadinho que nunca pára quieto e que poe toda a gente a rir. Adoro!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Uma casa é uma casa...

... mas não é só uma casa.
Amanhã é dia de despedida. Tal como se de um membro da família se tratasse, vamo-nos despedir da que foi a minha casa durante 26 anos, do meu pai toda a vida, da minha mãe nos últimos 40 anos, dos meus avós e tios durante outros tantos.
Uma casa é uma casa, mas é também uma parte de nós, que conhecemos até ao ínfimo pormenor, que percorremos de olhos fechados sem tropeçar.
É um lugar de memórias, de encontros, de sons e de cheiros, de festas, de jantares e almoços que não se repetem, um lugar onde uma família de quase 50 pessoas se pode sempre encontrar. Os avós já não estão presentes há muito, mas ficou a casa, como se fosse a cola que nos mantém unidos.
Por isso custa, custa muito dizer adeus àquela casa em frente ao mar.
Uma casa não é só uma casa, são as memórias e lembranças que nos traz, as saudades de outros tempos, dos Natais, da casa sempre cheia, de crianças a correr por todo o lado, de conversas que se cruzam, de parabéns a você cantados em coro (ao desafio) e em versos inventados à medida de cada um.
Mas uma casa também é conforto, também é calor, também é o lugar seguro que nos acolhe. E esta casa, aos poucos, foi deixando de o ser e por isso, custa um bocadinho menos dizer adeus.
Uma casa é uma casa, mas esta é muito mais do que isso.
Fica-nos na memória a sorte que tivemos por tê-la vivido e aproveitado em pleno.
Ainda ninguém sabe como, mas vamos ter de nos habituar a viver sem ela...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eu às vezes só queria...

...que o telefone se calasse. De vez.
Só isso.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Não percebo...


...o fenómeno cup cakes.
Madalenas com uma pasta em cima (o que é aquilo mesmo?), ainda para mais às cores!
Tem alguma graça?
Ainda se fosse chocolate...

Há modas que eu não entendo mesmo!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Arrepio

Há coisas que mudam depois de sermos mães. Que antes de o ser não sentimos na pele da mesma maneira.
Desde que o meu baby nasceu tornei-me tão, mas tão sensível a histórias, reais ou de ficção, em que mães matam os próprios filhos.
Lembro-me de um episódio específico do Casos Arquivados, poucos meses depois dele nascer, que me pôs a chorar horas a fio. E agora acabo de ver um programa da Oprah que me deixou com os pêlos em pé.
É que vem-me uma coisa cá de dentro das entranhas que eu nem consigo explicar. Não dá para explicar por palavras. É mesmo um instinto animal.
E os testemunhos ficam-me na memória e perseguem-me durante vários dias.
Horroroso. E só depois de ser mãe se sentem estas coisas.
Bolas...

Declaro oficialmente

... aberta a época.
De hoje até lá para meados de Março. :)

PS. Estranhamente ainda não vi castanhas à venda este ano... é um bocado estúpido abrir a época do bolo-rei sem ter comido sequer uma castanha...

sábado, 9 de outubro de 2010

Perguntas retóricas, mas sintam-se livres de responder

  • se o deixar cair da cama (a minha cama dá-me pelos joelhos) ele deixa de fugir feito uma enguia pela cama fora quando lhe mudamos a fralda ou vestimos?
  • morder/chupar toalhitas (limpas, leia-se bem) faz-lhe mal?
  • acaba de lamber uma colher de café com leite (3 coisas que nunca provou: leite de vaca, café e açúcar), quais serão as consequências?

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Stay at home mum

Ao optar por trabalhar em part-time perdi uma larga fatia do meu ordenado, mas ganhei uma grande fatia de liberdade e tempo.
Hoje tinha coisas para fazer, sim, mas essas coisas vão ter de esperar.
Hoje chove a potes, pelo que vou ficar por casa com o meu bebé. Porque apesar de depois arcar com as consequências, escolhi assim.
Hoje ficamos a reviver a licença de maternidade, a chuva lá fora e nós os dois cá dentro. Se ele quiser até pode dormir a sesta ao fim da tarde no meu colinho, enquanto eu vejo os Casos Arquivados - não vai querer, que dormir ao colo é para meninos e ele já se deixou disso há muito tempo.
Ai, que saudades...

As noites, senhores, as noites...

Quando, mas quando é que eu vou ter uma criança que dorme a noite toda de uma ponta à outra?
Quando é que não vou ter de acordar com berros às 3, 4 ou 5h da manhã?
Quando é que não vou ter de ir à cozinha fazer biberons com um olho aberto e outro fechado?

Tanto faz se é sopa ou papa ao jantar, se toma ou não um biberon à meia-noite, dá igual, não há regra. Há semanas em que acorda toda a santa noite, bolas.
E eu, àquela hora, trust me, não tenho nem uma pinga de instinto maternal.
Se me filmassem ainda chamam a protecção de menores. O que àquela hora nem me importa, desde que me calem a criança.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ser mãe de um rapaz é...

... entre outras coisas:
  • jogar à bola todo o santo dia
  • parar na rua sempre que passa um carro que lhe desperta o interesse (tipo, todos)
  • levar mega-chapadões como manifestações de carinho

Confirma

Não basta andar de gatas pela casa à procura de potenciais perigos, fechar as portas, ter as prateleiras baixas com objectos inquebráveis e proteger as esquinas dos móveis.
Eles hão-de sempre, sempre descobrir uma asneirada nova para surpreender.
O meu acaba de arrancar o fio da zon que estava colado à parede.
É mesmo falta do que fazer, bolas!

Correio quente

Nunca tive um mail do hotmail, mas a maior parte da malta da minha geração, e não só, tem, principalmente por causa do msn, segundo me explicaram.
Ora eu, como na altura não tinha internet em casa, só tive msn já perto dos 30, na Holanda.
Mas isto nada a ver com o propósito deste post.
Essas mesmas pessoas que o têm, muitas delas agora já quase não o utilizam, e o hotmail, deve ser por vingança, toma lá que já almoçaste e toca de enviar vírus a todas as pessoas dos contactos.
E eu recebo uma quantidade de e-mails, das mais variadas fontes, incluindo gente com quem não falo há anos, com links e mais links que nem sei onde vão dar porque nem experimento, mas coisa boa não é...
Há pachorra?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Babetes

Parece que tem vida própria, o raio dos babetes...
Acabo de recolher sete (7!!) espalhados pela casa.
Nem vou dizer onde estavam, não porque tenha vergonha mas porque se não a minha mãe começa a pensar "onde é que eu falhei?". E a culpa, trust me, não é dela.

10 anos... é muito tempo

Passou despercebido, só me dei conta agora.
Fez ontem exactamente 10 anos que cheguei a Santiago de Compostela, para começar o Erasmus.
Foi a 1a vez que saí de casa e fui morar para longe dos meus pais, numa casa com pessoas que conhecia apenas de "olá, tudo bem?" e que não podiam ser mais diferentes um do outro e de mim também.
E assim nasceu uma bela amizade. Com tempo e espaços definidos, é certo, mas com algo em comum que nos une até hoje.
Foi no Erasmus que contactei com pessoas de outras culturas pela primeira vez, que aprendi a aceitar as diferenças culturais, que o mundo não se rege pela nossa medida.
Aprendi uma nova lingua, que uso diariamente até hoje.
Fui a aulas em edifícios centenários, apresentei trabalhos num anfiteatro, fiz exames orais pela primeira vez. Frequentei a biblioteca até altas horas da noite. Frequentei cafés, bares, restaurantes, cinemas e teatros como nunca. Saí à noite, e fumei cigarros como se não houvesse amanhã. Fui a jantaradas, dei jantaradas e festas multiculturais. Também viajei um bocadinho.
E conversei, discuti, comparei ideias, participei em tertúlias espontaneas, em casa, nos cafés e nos bares.
Foi um ano lectivo muito intenso, em que cada dia foi aproveitado até à última gota. Tudo com conta, peso e medida, como deve ser.
Seria impossível não dizer que eu fui uma pessoa em Outubro de 2000 e regressei outra, em Julho de 2001. Com outra ideia do que é o mundo, e com muita vontade de o conhecer.
Foi muito, muito giro, e espero um dia poder proporcionar esta experiencia ao meu baby porque é, de facto, incomparável.

Acabou-se...

imagem daqui
...o verão de vez.
Até aqui ainda tinha uma réstia de esperança de ainda ter mais um (só mais um, só mais um!) dia de praia, mas agora vejo que não.

Mesmo que venha o sol, já não é a mesma coisa.

Há lá coisa mais deprimente do que arrumar, de vez, os fatos-de-banho e toalhas de praia?

Oh, tristeza...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Mais um feriado...

... para a minha colecção.
Há bastante tempo que não acontecia.
Mas se antes me lamentava de ter de trabalhar quando todos descansam, hoje em dia tenho a compensação de que ao feriado, pelo menos, não tenho de ir levar o baby à escola às 7h30, e pude acordar às 7h15 em vez das 6h40 habituais.
Parece que não mas estes 35 minutos fazem toda a diferença. Para mim há uma barreira psicológica entre o antes e do depois das 7h da manhã.

Dito isto, bom feriado a todos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Nesta fase do manda-tudo-para-o-chão...

... só tenho a dizer que ainda bem que decidi não comprar biberons de vidro.
E arranjar um prato com ventosa por baixo é urgente.
E re-organizar todas as prateleiras e estantes que nos dão da cintura para baixo também.
Chiça.

domingo, 3 de outubro de 2010

Do concerto


ADOREI.
Os U2 são os MAIORES e quem tem dúvidas é porque não esteve em Coimbra ontem à noite.
O concerto, as músicas, a voz, as guitarradas, o espetáculo, as luzes, o envolvimento com o público, a mensagem... amei cada minuto, do início ao fim.
Foi uma grande, grande noite, e tenho a certeza que mesmo quem não é tão fã como eu (há que admitir eu de imparcial não tenho nada, qualquer coisa que eles façam eu adoro) apreciou e reconheceu a grandeza desta banda. Ganda concerto, mesmo!
Haja dinheiro, saúde e força (e ajuda no momento de comprar bilhetes se for caso disso) que eu lá estarei quando eles voltarem!