sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O meu 2011

Foi "o" ano.
Marcou-me para sempre.
Nasceu a minha filha, passámos a ser 4 e nem me lembro já de sermos apenas 3.
Tive o melhor presente de anos de sempre, e nasceram bebés de pessoas que me são muito queridas.
Tive 4 baptizados, 1 casamento e apenas 1 funeral.
Estive sempre com quem mais gosto, seja família sejam amigos.
Estive de férias e de licença, e tive o melhor verão da minha vida.
Sinto que cresci.
E fui profunda e imensamente feliz.

2012 parece-me vir a ser o ano de consolidação, depois deste crescimento.
Venha ele!

Resolução de ano novo para 2012

Este ano há só uma:

Não engravidar.

Se conseguir chegar a Abril para completar 1 ano sem estar grávida (pela 1ª vez, desde Janeiro de 2009), e conseguir permanecer assim (não grávida) os outros 8 meses do ano de 2012, já me dou por satisfeita.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Frase repetida de mim para mim ao longo desta semana

"O que importa não é o que se come entre o Natal e o Ano Novo, mas sim entre o Ano Novo e o Natal."

Mesmo sem trazer um único doce de Natal para casa, nem termos recebido nenhum Ferrero Rocher, tem sido um descalabro.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Este Natal

Foi óptimo e fantástico por muitas razões, e uma delas deve-se à crise.
Por causa da crise o Natal ficou para quem mais o aprecia (e merece) - as crianças, e foram elas que receberam os presentes, quase exclusivamente.
Entre adultos houve muita imaginação, muita criatividade, tempo e dedicação para fazer os presentes em casa, como os verdadeiros presentes de Natal deviam ser- houve cabazes com licor de café e bolachinhas, granola, chocolate quente e chás variados, houve copos decorados a ponto cruz, bonecos feitos com tecidos aproveitados, fudge caseiro, sal aromatizado ou açúcar de laranja, calendários com fotografias, até cachecóis tricotados à mão.
Se há coisa boa que esta crise nos traz é esta capacidade de imaginação!
Espero que este espírito se mantenha depois do fim da crise, e que o Natal do centro comercial não regresse nunca mais.
Nunca tive um Natal em que tenha recebido tão poucos presentes, e nunca recebi tanto como este ano.
Espero que a minha filha, nascida no dia em que o FMI chegou a Portugal, não tenha recordações de Natais consumistas, mas de Natais como este, com presentes suficientes, sem exageros, mas com a casa cheia e a mesa farta, que é o que importa.
Perfeito!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Bom Natal!

Igreja de Vila da Rua

A partir de amanhã estarei aqui, a viver um Natal da aldeia, com casas de pedra, forno de lenha e claro, toda a família a presenciar o 1º Natal da minha filha.
No Domingo estaremos de volta, para festejar com o meu lado da família.

Desejo a todos um excelente Natal, com tudo o que desejam.


Quem perde sou eu

Há noites (como a de hoje) que parece que está possuída, chora, berra de hora a hora, só quer estar na nossa cama, ainda para mais no meu colo, a espetar os dedos na minha cara, para logo depois voltar a berrar, e eu à procura da chucha por todo o lado e andamos nisto.
E eu, a dormir um total de 2 ou 3h de seguida de cada vez, acordo que mais parece que estou pronta para ir dormir, tão podre de sono que estou.
Há noites (como ontem) em que nos deixa dormir, não acorda, não chora, fica na caminha dela como deve ser.
E eu, durmo as 6 horas seguidas da praxe, e acordo cheia de sono na mesma porque não estou habituada.

Nunca saio a ganhar.

Batemos no fundo

Ontem.
A partir daqui é sempre a subir.

(de hoje em diante, os dias começam a ser maiores Yuuuupiii!)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Cena fixe

Agora ganhou o hábito de vir beber o biberon da manhã na nossa cama. Deve ter acontecido num fim de semana qualquer e desde então pede sempre para vir "à cama ó pai à mãe" quando lhe levamos o biberon.
Assim, quando estou a dar de mamar à mais nova, ele vem ao colo do pai de biberon quentinho na mão, enrosca-se de baixo do edredon, e diz, com a cara inchada de sono e a sorrir por trás da chucha:
"Estou aqui!"


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Ou está tudo doido, ou temos de baixar o aquecimento cá de casa

Um dos nossos morangueiros deu um morango!!!

Abstraiam-se a estranheza de uma planta minha dar não só flor, mas fruto (sim, eu própria estou de queixo caído) e reparem: morangos, em Dezembro???

Chuchas e elásticos do cabelo

Têm vida própria, desconfio.
E ainda não percebi se vivem em bando ou sozinhos.
De repente desaparecem todos. Depois encontramos 1, que guardamos com a vida, porque é o único.
Depois, sem saber como, aparecem os outros todos, juntos na gaveta.
Parece que vivem num universo paralelo.
Num duplicado da nossa casa, onde convivem alegremente as chuchas dos dois, e os meus elásticos de cabelo.
E aparecem quando lhes dá na gana.
Só pode.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Festinha de Natal na escolinha do meu mais velho

Foi muito gira.
O meu rapaz fez de pinheiro de Natal, e chorou.
Sabem o miúdo que berra baba e ranho em frente à plateia toda quando descobre os pais?
Foi o meu.
Depois de um desempenho exemplar na 1ª festa (fez de ananás, com 8 meses), e um desempenho mediano na 2ª (fez de anão da Branca de Neve, com 1 ano e 8 meses e ficou parado em palco sem se mexer) desta vez claramente acusou a pressão e teve um "nervous breakdown".
Acho que podemos esquecer a carreira em Hollywood que idealizámos para ele.



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Orgulho

Estar quase, quase, quase a acabar (do tipo que já é preciso espremer com muita força) a minha base.
É a primeira vez que tal acontece, ainda que esta tenha sido provavelmente a minha primeira base, o que torna difícil a cena de acabar uma coisa que não se tinha.
Anyway, estou orgulhosa de mim, porque quer dizer que a usei e que tentei tratar de mim e estar bonita pelo menos durante estes 30ml.
Ponto para mim.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Estou em choque (mais um post sobre o Masterchef Austrália)

A Marion saiu!
Era a minha grande aposta para vencedora (se bem que já sei quem ganha, que fiz batota)

(mas o Aaron é dos meus preferidos, ainda bem que ficou)

Ver TV

Ver tv significa que estou ao mesmo tempo:
  • a passar a ferro
  • no computador (como agora)
  • a dormir (clássico)
Ver tv sem fazer mais nada não é opção.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A fashion victim que há em mim II

No outro dia mandei à família 3 fotografias dos anos da mãe do Tê, em 2009, 2010 e 2011.
A piada era que em cada uma delas ela aparece com um neto novo no colo: em 2009 era o meu mais velho e estava a minha cunhada grávida, no ano passado era o meu sobrinho e estava eu grávida, este ano é a minha mai nova (e ninguém está grávida, pelo menos que eu saiba, eu só sei que não estou).
Tudo muito bonito, olha que piada, que giras que estão as fotografias.
Começo a reparar e há algumas roupas repetidas.
O meu cunhado aparece com a mesma camisola em 2009 e 2010.
O Tê aparece com a mesma camisola - discretamente - em 2009 e 2011.
Esta que vos escreve, claro, leva a coisa mais longe.
Em 2009 apareço com este casaco - o tal que aparece em 3 molduras cá de casa, sendo que nenhuma das fotos é esta.
Em 2010 estou com uma t-shirt de manga comprida e um outro casaco.
Pois que em 2011 estou com, nem mais nem menos que, o casaco de 2009 e a t-shirt de 2010!
Um verdadeiro mix de looks repetidos!!!
Ah ah ah ah
Sou uma anedota fashionista, eu sei...

Acho que isto é o universo a dizer-me que preciso de ir às compras...


Preço certo

Acontece-me muitas vezes, quando vou a pagar, o valor dar conta certa.
Seja no supermercado, na farmácia, no café, volta-não-volta a conta dá X euros certinhos, independentemente do número de coisas que trago.
Por vezes acontece agarrar uma coisa já na linha da caixa, ou esquecer-me de pesar a fruta e ficar para trás, e no fim, zás, lá vem a conta certinha com zero cêntimos, como se tivesse sido de propósito. Muitos senhores atrás do balcão ficam surpreendidos, e eu conto que é uma coisa recorrente, que me acontece muitas vezes.
O que já não é normal é acontecer dois dias seguidos!
Ontem na farmácia paguei 15 euros, hoje no Ikea (supermercado) paguei 14.
Parece que o universo me está a tentar dizer qualquer coisa, mas não sei o quê...

domingo, 11 de dezembro de 2011

She crawls

Temos, oficialmente, um ser gatinhante cá em casa.
Já se deslocava de um sítio para outro, meio trapalhona, mas agora aperfeiçoou o estilo e já gatinha feita uma verdadeira gata pela sala fora.
Pelo meio, já deitou a árvore de Natal abaixo, e está neste momento a morder o fio do computador.
Fui!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Passam-se coisas estranhas...

... por essa blogoesfera fora.
Cenas muito maradas, mesmo.
Anda por aí gente louca à solta, é o que vos digo.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O melhor do FB

São os grupos privados.
Mai nada!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Ilusão de decoração

Acho sempre graça ver revistas de decoração, não tanto aquelas de design super moderno, mas aquelas tipo Ikea.
Gosto particularmente quando aparecem imagens das casas "desarrumadas", com ar de que de facto vive lá alguém e usa aqueles objectos.
E há casas "desarrumadas" tão, mas tão giras...
Não percebo porque a minha casa desarrumada não fica com a mesma pinta...
Folheio o catálogo e aparecem crianças giríssimas a saltar nos sofás, a brincar no chão, a ajudar a cozinhar.
Os meus filhos, giros qb, quando saltam no sofá (só o mais velho) ou brincam pelo chão, não fica nada parecido com a revista.
E na cozinha? O meu chão todo pegajoso e cheio de massinhas não tem glamour nenhum...
Reparo que algumas imagens tem pormenores fantásticos, principalmente junçoes inesperadas de objectos - mesas de cabeceira diferentes no quarto de casal, quartos de crianças com camas de diferentes modelos, mesas de jantar com cadeiras todas diferentes também - e fica tudo com tanta graça... mas as coisas diferentes na minha casa apenas parece que foram - porque foram mesmo - resgatadas das casas de outras pessoas, um aglomerado de objectos sem ligação nenhuma, sem nenhum estilo, sem coisa nenhuma.
Nada daquilo tem metade da piada do que vejo nos catálogos.
Não percebo.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Está tudo louco?

Acabo de ver um anúncio do TV Shop de um simples soutien de lycra por 60 euros!

She wins



A minha filha, que santa que ela era, está a ficar impossível de aturar (mas cada dia mais gira, lá isso é verdade).
Anteontem dormiu a noite toda na cama dela, e o pai e eu já esfregámos as mãos de contentes - no fundo, era só uma fase, agora vai entrar tudo nos eixos.
Ontem de tarde, diz que dormiu uma sesta de 3 horas - o que não era nada de anormal, até há pouco tempo.
Na hora de ir para a cama... mandou-nos dormir a nós.
Estava podre, podre, podre, mas a resistir feita guerreira armada até aos dentes.
Tentámos todas as técnicas dos livros: demos colinho e chucha e fraldinha; deitei-me com ela na cama (para ela pensar que estávamos todos a dormir); dei de mamar no escurinho; deixei-a a berrar na cama dela sozinha a ver se aprende; fui busca-la ao fim de 5 ou 10 ou 20 minutos; pu-la no parque na sala como se não fossem horas de dormir; deixei-a a gatinhar pela sala à vontade - e sempre, sempre, sempre, com ela aos berros de pura birra.
Acabou a noite sentada no meu colo - eu, com 1000 coisas para fazer, a ter de ficar sentada no sofá! - a lamber o comando e a mudar de canal a seu bel-prazer.
E tentem lá tirar-lhe o comando das mãos!
Ditadora, pá!

Quando finalmente adormeceu, foi sol (ou lua) de pouca dura.
Eram 3h30 da manhã e já ela estava na nossa cama há séculos, a brincar sentada, a puxar-me os cabelos e a levar-me à loucura.

Em Julho e Agosto, quando eu estava de licença (e íamos para a praia, e dormíamos sestas, e éramos felizes) toda ela era noites inteiras, dormir até às 11h, que nem parecia que havia um baby em casa.
Agora, andamos nisto, festa toda a noite, e de manhã, claro, ninguém ouviu sequer o despertador.
Está bonito, está...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Looser

Sou, talvez, a pessoa que conheço com menos jantares de Natal.
Não sei porque raio, mas não tenho jantares de Natal.
Os amigos da faculdade não se juntam nesta altura, o grupo de amigos de sempre deixou de se juntar por dificuldades de agenda - lá está, ninguém podia nunca - a empresa organiza um jantar, mas na Holanda, e por isso andamos nisto.
No ano passado tive um total de... 1 jantar de Natal.
Em anos anteriores, nem isso.
Fala-se em qualquer evento, e a malta salta logo das agendas, aos sabados não posso, só posso dia 17, ai eu não, ai eu agora só lá para Março é que tenho alguma hipótese!
Pois eu não, tenho a agenda sempre livre.
Este ano até fui convidada para um evento natalício, mas inclui uma espécie de festa-pijama que só acaba na manhã seguinte, e por causa da minha mai nova achei melhor declinar.
Por isso este ano resolvi por mãos à obra e convoquei um jantar de Natal de primos, na velha casa da avó, para estarmos todos juntos sem os pais e os filhos a interferir.
Há que marcar um pouco a época festiva, bolas!
Este mais o outro jantar que também tive no ano passado - vamos lá ver quando é, que as outras agendas andam preechidas, não são como a minha - já me permitem acreditar que é possível regressar à juventude, a aos 1500 jantares de Natal por tudo o que é fim-de-semana ou véspera de feriado.

2 jantares e 1 convite já não fazem de mim looser pois não??

O melhor babysitter

Ontem, dia de folga mas sozinha com os dois em casa, consegui tomar duche com toda a calma, lavar a cabeça e depois secar, tratar de mim com todo o vagar, sem pressas nem meninos aos berros.

Obrigada, Noddy!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Na massa do sangue

Acho sempre curioso como algumas características passam geneticamente, de uma geração para a outra. O meu filho, acho que já aqui referi, não é parecido com ninguém em especial, mas depois surge com pequenos pormenores que são a cara chapada de alguém:
  • sempre ouvi a mãe do Tê contar que ele quando era pequeno embirrava profundamente quando as meias saíam do sítio. Uma casa com 4 pessoas para sair de manhã para o trabalho e escola, e ele, já de casaco vestido e gorro enfiado, desatava aos berros que as meias não estavam bem. A costura tinha de acompanhar exactamente a linha dos dedos do pé, nem 1 mm mais acima, nem 1mm mais abaixo, e só saía de casa quando estivesse perfeito (entretanto passou-lhe a mania, valha-nos isso). Eis se não quando, o pirralho de 2 anos, sem nunca ter ouvido esta história, claro, começa também a embirrar com as meias fora do sítio, vindo ter connosco todo irritado para voltarmos a pôr. Muitas vezes opta mesmo por tirar as meias, porque ainda não consegue vesti-las direitinho sozinho. Por enquanto só o faz quando anda de meias em casa, mas já sabemos o que nos espera em breve...
  • esta herdou da minha avó, do meu pai e da minha irmã, e é uma coisa tão deles, mas tão deles, que me faz sempre rir quando o vejo fazer. Estando a dormitar em qualquer lado, seja no sofá a ver tv, seja no comboio ou no carro, todos eles têm a capacidade de, mal abrem os olhos, proferir uma frase qualquer perfeitamente lúcida e até adequada ao momento - ou comentam algo de que se estava a falar antes de adormecerem, ou comentam o tempo, ou o que está a dar na tv, como se quisessem disfarçar que estiveram a dormitar, tipo "olha eu aqui a participar na conversa, nunca ninguém vai notar que estive aqui a passar pelas brasas". O meu mais velho, faz exactamente a mesma coisa. Ontem a caminho do Alentejo, em plena autoestrada, acordou e nesse mesmo segundo disse "olha ali dois memés!", provavelmente lembrando os que vimos da última vez que lá fomos! O curioso é que eu não faço nada disto - quando durmo, durmo mesmo, e quando acordo tenho lá capacidade de dizer seja o que for! - mas devo ser portadora do gene com certeza.
Não nascemos de geração espontânea, essa é que é essa...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A minha constipação


Temo que se torne a minha companheira de Inverno.
No ano passado, se bem vos recordais, andei constipada o tempo inteiro, este ano (sem estar grávida) vou pelo mesmo caminho.
Já desespero.
Toda eu sou lenços de papel, soro aos litros, vapores e o que mais inventem.
Toda eu sou nariz bloqueado de noite, boca que parece cortiça, falo com os clientes a fungar, fico cansada em menos de nada com esta respiração ofegante.
E o pior: estou sem olfato há 2 semanas. Não sinto o cheirinho dos meus bebés (que saudades!), cozinho às 3 pancadas (pelo menos tenho desculpa) e não faço ideia do resultado, se estou sozinha tenho de despir as crianças se desconfio que têm cocó, porque não me cheira a NADA.
Eu, que raramente ficava doente - na Holanda cheguei a ser das únicas que iam trabalhar em alturas de epidemias de gripe - que quando me constipava era por 1 ou 2 dias, vejo-me agora a ter de enfrentar carradas de ranho, na altura da minha vida em que mais preciso de estar a 100%.
Sinto, claramente, que o meu corpo não reage da mesma forma depois destas 2 gravidezes tão próximas.
Parece mesmo que perdeu a capacidade de reacção, o estúpido.
A vontade que tenho é mesmo de enfiar uma boa dose de medicamentos no bucho, que ele há coisas que só lá vão com drogas duras, mesmo.
Mas por enquanto, ainda não posso...
Resta-me aguentar, continuar a apostar nas curas "naturais", aceitar que sou o alvo mais fácil para os micróbios, e, claro, contar os dias para o verão...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ainda do Masterchef Australia

Nunca tinha visto tanta coisa, tantas vezes, a ser cozida dentro de película aderente.

Presente envenenado no Masterchef Austrália*

O Adam e o Alvin têm uma private masterclass numa chocolateria belga.
Estar ali a aprender a fazer bombons e tudo mais, rodeados de chocolates por todos os lados - até quase que consigo sentir o cheiro! - que TORTURA!!!

*já segui atentamente, já deixei de seguir, agora apanho uns de vez em quando. Esta série não termina!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Filha:

A mãe escreve este post para ti, porque um dia alguém te vai dizer isto, e é melhor que seja eu.

Tudo bem que tens dormido connosco grande parte da noite. Eu não adoro, mas tudo bem.
Agora, vamos lá ver se nos entendemos - coisas a não fazer à pessoa que dorme contigo:
  • dar estalos
  • enfiar dedos pelas narinas
  • enfiar dedos pela boca e arranhar as gengivas
  • beliscões em qualquer parte da cara - pálpebras, lábios, queixo, pescoço, bochechas
  • puxar e enfiar dedos pelas orelhas
  • puxar os cabelos
É irritante, desesperante, além de doloroso. E dá vontade de sair da cama e ir dormir longe de ti.
Se nem eu, que sou tua mãe, gosto dessas coisas, acredita que ninguém vai gostar.
Um dia, daqui a muuuitos anos, vais dar valor a este meu conselho.
Por isso o melhor é começarmos já esta noite, boa?
Manter as mãozinhas (queridas, queridas) quietinhas no teu canto, parece-te bem?
Boa.

Não tens nada que agradecer, a mãe está cá é para isto mesmo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Odiosas

As tampinhas das monodoses de soro fisiológico!
Aparecem-me espalhadas por toda a casa, parece que saltam fora do caixote e se multiplicam por aí.
Que nervos!

domingo, 27 de novembro de 2011

Um dia...

... torno-me dadora de medula óssea.

Hoje foi o dia.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Flash back

Hoje no parque, constipada e de nariz entupido, com a baby girl na mochila à frente e a correr atrás do outro, senti-me grávida.
Toda eu era peso extra, cansaço, respiração ofegante.
Não foi bom.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O "naif"

Pergunta-me um colega italiano, que vive na Holanda:
"Se eu me mudar para Portugal, ajudas-me a arranjar trabalho?
Achas que é difícil arranjar emprego por aí?"

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O drama da manteiga

Gosto de manteiga da boa, mas como tenho tendência para a lontrice, há uns tempos optei por manteiga magra.
Uma questão de hábito.
No entanto também é bastante gorda.
Experimentei em casa dos meus pais a famosa Planta sabor a manteiga, e não desgostei - tendo em conta que é vegetal em vez de animal, pensei que fosse melhor opção.
É e não é - mas também tem uma boa dose de calorias.
Vai daí resolvi ser radical e comprei esta semana Becel Magra - acho que é mesmo a que tem menos calorias de todas.
O sabor?
Sabe a... como explicar??
Bem... sabe a... nada.
É isso, sabe a coisa nenhuma.
Nunca o meu pão delicioso acabadinho de fazer foi tão humilhado.
Mas tem de ser...
Não gosto muito de compotas de manhã, e acho que com pão quente ou torrada nada combina melhor que manteiga (ou algo vagamente parecido).
Coisa triste, esta de ter o colesterol alto...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Há 15 anos...

... nasceu uma mãe e um pai, nasceram 4 avós, 4 tias (uma delas eu!), 4 bisavós e uma carrada de tios avós.

Gostamos de todos com a mesma intensidade, mas há sempre algo especial no 1º.
Não sei se ele sabe a importância e o impacto que causou na nossa vida.
Não sabe, de certeza...


domingo, 20 de novembro de 2011

Meia-noite em Paris


Amei!
O Sr. Woody Allen entrou na minha cabeça, pegou num dos meus maiores sonhos, e transformou-o num filme.
Adorei, quando chegou a meia-noite em Paris eu só pensei "também querooooooo!!!".

(já tinha saudades de um filme do Woody Allen, de quem não vi este últimos filmes porque não suporto - detesto mesmo- a Scarlett Johansen)

sábado, 19 de novembro de 2011

Geração 2011 - o último capítulo

Hoje nasceu o 4º elemento de uma família muito querida, e com este nascimento encerra-se o capítulo de nascimentos da famosa (e populosa) Geração 2011.
Foi um ano muito rico em bebés e estes meninos vão andar sempre, certamente, bem acompanhados ao longo da vida.
Entre a minha filha, sobrinho, primos, amigos e leitores assíduos do blogue (que também entram na categoria de amigos claro!), assim de repente, este ano nasceram (por ordem mais ou menos cronológica):
Tomás (da amiga e companheira de projecto profissional)
Dinis (da Joaninha)
Francisco (do P.)
Ema (minha!)
Salvador (da Molinhas)
Lopo (da Cartuxa)
Carminho (da amiga da pré-adolescência, e também é sobrinho da Cartuxa)
Xavier (do meu primo)
Concha (da Madame Pirulitos, bem me parecia que me esquecia de alguém!)
Maria da Luz (do Naish)
Rodrigo (primo do Tê)
Bernardo (de um amigo)

Uma geração que vai de certeza dar que falar!
Um orgulho fazer parte das mães da Geração 2011!!! Estamos todas de parabéns!

E em jeito de ante-estreia, 2012 já está à espreita.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Amores Perros


Apanhei hoje por acaso este filme na Fox Movies.
Vi-o a 1ª vez em Santiago de Compostela, durante o Erasmus, e marcou-me profundamente.
Vi-o várias vezes depois disso e hoje confirmo: é brutal.
Brutal mesmo.


Dia de limpeza

... facebookiana.
Apaguei os amigos que não são amigos, e pelo caminho, algumas fotos também.
Uma página arrumada, como se quer.

Adoro

Ouvir o baby grande a falar "à bebé" para a irmã.

E a reacção dela, que fica na maior excitação e alegria, basta ele aparecer.
É mesmo giro ver esta interacção entre eles.

Que fixe que é ter dois bebés!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ternuras tecnológicas

Olho com a mesma ternura - (do tipo "oh que querido, não acredito que já consegue fazer isto") para...
  • o meu filho, no alto dos seus 2 anos, a passar o dedo no ecrã da moldura digital, para fazer passar as imagens como se fosse o telemóvel do pai;
  • a minha sobrinha, com 12 acabados de fazer, a dar os primeiros passos no mundo facebookiano (e a receber declarações de amizade eterna das amigas) :)
  • o meu pai, que é a pessoa menos tecnológica que existe, a fazer zoom nas fotografias do seu iPhone (que só tem porque o obrigaram no trabalho).

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Uma estreia (ao fim de mais de 3 anos)

Hoje, pela 1a vez em mais de 3 anos, saí de casa de manhã para ir trabalhar. :)


(eu explico: o baby grande está doente, e fica, juntamente com a irmã, em casa da avó. Para ele não apanhar frio e poder dormir até mais tarde, teria lógica ficar lá a dormir, e para não termos de lá ir de propósito deixar a mais nova, ficámos os 4 a dormir nos avós e eu hoje saí de casa, para vir para casa trabalhar)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Desde que soube...

... que esta rapariga tem um olho de cada cor, não consigo reparar em mais nada.
Acho-a muito gira, não conheço muito do seu trabalho, mas parece-me que está a ter sucesso lá fora e tudo, mas sempre que a vejo só consigo ver um olho verde e outro castanho.
Nunca tinha reparado até que ouvi numa entrevista, e agora não consigo deixar de reparar.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A 1ª do ano

Constipação.

Maravilha...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O perigo

A minha filha - que toda a vida foi uma santa e dormiu a noite toda na caminha dela, chegando ao cúmulo de ter de a acordar nos primeiros tempo porque me fazia impressão tanta hora sem comer - deu-lhe para dar más noites, para ter dificuldade em adormecer sozinha, para acordar muitas vezes e vir dormir na nossa cama.
Eu sei que são fases que eles passam, mas também sei o perigo que corro nesta fase crítica a partir dos 7 meses (em que as manhas deles ganham força) : ficar com uma marmanja atrelada à minha cama para sempre, ter de a adormecer ao colo ou ter de me deitar com ela na cama para adormecer, só adormecer a mamar.
Não que seja o fim do mundo em cuecas, mas bolas, ter crianças que adormecem sem dar trabalho é muito melhor.
Para além disso eu não durmo nada bem com um bebé na cama - fico sempre com medo de a esmagar, adormeço um bocado e acordo sobressaltada a ver se respira, enfim, não fico descansada.

Mas a meio da noite, não consigo educar ninguém - é ala para a nossa cama, e siga.
Durante o dia ainda posso escapar, mas às 3h da manhã sou a mãe preguiçosa, que não quer saber, que toma o caminho mais fácil.

Vamos ver se a tendencia se mantém, ou se conseguimos virar o jogo a nosso favor outra vez...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O país de doutores

No outro dia atendi uma cliente de UK, pela voz deveria estar na casa dos 50.
Quando lhe perguntei o nome respondeu-me "Doctor Smith".
Estranhei, porque em anos de trabalho ao telefone, nunca ninguém tinha usado o "doctor" no nome.
Os espanhóis usam mais o nome próprio, mas os ingleses usam ora o nome próprio, ora só o apelido, ora o apelido com o prefixo Mr ou M. conforme o caso. Responderem doctor, foi uma novidade.
Comecei a ouvir com atenção e a reconhecer o sotaque da senhora, estranhamente familiar.
Perguntei, e ela confirmou.
A senhora era portuguesa, casada com um inglês e a viver em Inglaterra há anos.
No entanto, uma réstia da portugalidade de outrora ainda se mantém no uso do título académico antes do nome, em toda em qualquer situação.

Podemos tirar a senhora de Portugal, mas não tiramos Portugal da senhora.
Perdão, da senhora dra.

Detesto (de Inverno)

Os aquecedores a óleo pela casa toda, alguns com roupa a secar.

Desvantagem de trabalhar em casa nestas condiçoes

(Condiçoes = com horário fixo e rigoroso, com apenas meia hora de almoço, sen nenhuma pastelaria ou mini mercado aqui mesmo por baixo.)

Quando acaba o café, temos de nos aguentar à bomboca sem ele durante todo o dia de trabalho...

Frio

Pronto, já não há volta a dar, chegou mesmo o frio, o outono, a chuva, as castanhas, os cachecois e coisas que tais.
Hoje liguei o aquecimento pela 1a vez.

Acho que posso definitivamente arrumar o saco da praia.
:(

domingo, 6 de novembro de 2011

Imaginação

Pela estrada, Alentejo fora, vamos vendo vários animais pelos campos, e eu vou dizendo: olha memés! Olha vacas! Vês? Olha ali cavalos! Vês?
Diz o baby grande :
um elefante, mãe, vês?

Depois, também vimos um macaco.
:)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

1 ano de casa

Fez ontem 1 ano que mudámos para esta casa.
Como tão bem diz o baby grande é "a nossa casa", a 1a a ser mesmo nossa (mentira, é do banco, mas pronto).
1 ano.
A avaliar pelos quadros por pendurar (encostados à parede da sala), pela inexistencia de cortinas, ou tapetes, pela escassez de elementos decorativos (brinquedos não contam), pela casa-de-banho pequena sem chuveiro nem toalheiro, pelos caixotes com coisas (que coisas? não faço ideia) ainda na estante do escritório, e até por alguns objectos ainda (a vergonha!) embrulhados em película aderente, diria que nos mudámos ontem.
Ou, vá, na semana passada.

Difícil de entender

Nos dias de temporal, como hoje, o Te não pode ir de mota para o trabalho, pelo temos de sair todos de manhã para deixar a baby girl na avó, o baby grande na escola, o Te na estação, e eu regresso para casa com o carro (para os poder ir recolher à tarde).
Sabe quem acompanha este blog que eu trabalho em casa, mas tenho horários a cumprir, e entro as 8h da manhã.
Como devem calcular, são manhãs de loucura, em que nos levantamos as 6h30 da manhã e andamos todos a toque de caixa.
Já os 4 no carro, vamos a acelerar por aí, a avó está à espera à porta de casa e fica com o ovo; seguimos a correr para a escola do mais velho que fica perto da estação onde deixo os outros dois, beijinhos a todos e meto-me no carro de regresso a casa.
Hoje a coisa atrasou-se 1 ou 2 minutos e eu vim por aí acima feita doida, para chegar antes das 8h e ter tempo de me ligar ao sistema (e assim ficar visível ao meu chefe, na Holanda).
Estacionei a correr, estava um vizinho a entrar e eu corri para aproveitar a porta aberta, e entrei de rompante no elevador.
Ele faz aquela conversa de circunstancia, de elevador, e pergunta pelos meninos.
Eu, cheia de stress, com os bofes de fora, digo que já estão entregues à avó e à escola, e que estas manhãs são uma loucura para os deixar a tempo.
Nisto saí a correr, de chave na mão, cheia de pressa para ir... para casa.
Imagino o que o vizinho ficou a pensar: esta está cheia de stress, vai deixar os filhos com esta chuva toda, para depois ficar em casa?!
Achou ele que eu estaria com pressa para voltar para a cama?
Ou que estava prestes a começar o meu programa favorito na tv?
lol
Eu percebo que não me entendam...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ementas semanais

(e com este título vem cá dar uma data de donas de casa desesperadas buscar inspiração, não levam grande coisa, mas pronto).

Porque também me dá jeito quando há bloguistas que partilham as ementas, aqui ficam algumas sugestoes.
Semana passada:
Dourada no forno com batatas cozidas (comemos no próprio dia, mas no dia seguinte fica seca aquecida no micro ondas)
Bifes de frango no forno com cebola e tomate (congelados, é só despejar no pyrex, temperar e ala para o forno), com arroz
Pescada de fricassé (o elo mais fraco da semana, não ficou nada de especial), com batatas cozidas
Esta semana:
Caçarola de legumes no forno (courgete, tomate, chuchu e cebola num pyrex, coberto com pão ralado - ralei pão e bolachas de água e sal - temperado com alho em pó e ervas aromáticas), com massa
Bifes de atum de cebolada (na frigideira)
Salmão com legumes (mistura de legumes congelados marca PD no pyrex, lombos de salmão por cima e forno - uma trabalheira...)
Bifes de frango com cebola e pesto (o elo mais fraco desta vez, piquei cebola porque a congelada acabou, foi demais, fiz no tacho e fui acrescentando temperos, deitei cerveja p fazer molho, ficou um bocado sem graça, meti-lhe o pesto para animar, e ficou verde - enfim, há coisas assim)

Cozinho tudo de empreitada, depois de feito e arrefecido vai para o congelador.
No dia é só aquecer e fazer o acompanhamento.
Tudo organizadinho como deve ser.
Um orgulho.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ter um sobrinho que nasceu no dia dos meus anos...

... permite saber que hoje completo 33 anos e 5 meses.
E permite saber também que eu, tal como ele, houve muitos meses que não cheguei a cumprir, porque nem todos têm 31 dias.
Até agora ele apenas festejou os 2, 3 e 5 meses.
E não vai festejar os 6 meses, essa data tão importante, porque Novembro acaba no dia 30.
E eu também não festejei, bem entendido.
As coisas que uma pessoa aprende, ao ter um sobrinho no dia dos anos...
Obrigada sobrinho-gémeo, e já agora PARABÉNS!
A ti e a mim, pois claro!

Noticiários e a crise

Más notícias = "devido à crise...", "por causa da crise..."
Boas notícias = "apesar da crise..."

A crise está em todas.

domingo, 30 de outubro de 2011

Ter um irmão mais velho é...

... aos 6 meses já brincar (=pôr na boca) com lego, com dinossauros assustadores, e bonecos do Noddy pequeninos e nada adequados à idade.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O vírus

O meu e-mail resolveu enviar vírus como se não houvesse amanhã para todos (T-O-D-O-S) os meus contactos.
Só para terem uma ideia, eu tenho este endereço de e-mail há 10 anos. 10. Nem tenho ideia quantos contactos lá tenho...
E toda a gente, ao que parece, recebeu um lindo e-mail sobre a impotência.
Medo.
Se penso muito nisso até me arrepia.
Os meus contactos profissionais, todas as pessoas a quem mandei o meu cv, os meus colegas de erasmus que não vejo desde essa altura, os colegas da faculdade que andei a ignorar este tempo todo, e a lista continua...
Dei por ela porque muitos deles vieram devolvidos.
Até agora recebi só uma resposta, a dizer "acho que andas por aí a espalhar vírus"... do meu chefe.
Raios!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Tenho mesmo de emagrecer

Porque com isto da crise, não posso comprar roupas giras para mim, e as minhas amigas que têm coisas giras e que podem emprestar, são muito mais magras que eu.

A tecnologia ao serviço da aldeia global

Reunião de apresentação de novos produtos.
A anfitriã em Inglaterra, a minha equipa na Holanda, eu em Portugal.
Acedemos à a apresentação (numa aplicação própria).
Na Holanda, na sala de reunião, há um sistema de camaras com microfone integrado, pelo que no meu ecrã posso ver uma panoramica geral da sala na parte de baixo do ecrã (vendo todos os que estão sentados na mesa redonda), e uma outra prespectiva de pormenor de quem está a falar (os microfones captam o som e a camara activa-se, filmando quem está a falar).
Na Holanda, partilha-se o ecrã com a anfitriã em Inglaterra, e dando-lhe a possibilidade de ficar com o poder sobre o computador.
De Inglaterra, a anfitriã mexe no seu rato, no seu computador, para passar as páginas da sua apresentação no computador da Holanda, para que todos possamos acompanhar.

E assim de repente eu consigo ver todos os meus colegas da Holanda, conhecer novos produtos, receber formação directamente de Inglaterra, sem sair do lugar cá em Portugal.

Tecnologia de ponta cá em casa, entre o quarto do bebé e a casa de banho das visitas.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

2 anos

O meu mais velho fez 2 anos na semana passada, e parece impossível pensar que sou mãe apenas há 2 anos.
2 anos de maternidade ensinaram-me:
  • a conviver com o sentimento de culpa. Estranho, mas de todas as coisas, esta é a que me vem à cabeça primeiro. Culpa, culpa, culpa. De estar presente, de não estar, de ler uma revista, de ir buscar mais tarde, de deixar de amamentar, de esquecer disto ou daquilo, de estar grávida enquanto ele aprendeu a andar, de ter outro bebé sendo o primeiro tão pequeno, culpa por tudo e por nada. Avisaram-me de muuuitas coisas antes de ser mãe, deste sentimento de culpa, ninguém me falou.
  • a transferir o epicentro da minha vida para eles - a minha vida gira em roda deles, e eu e o pai vimos sempre depois
  • a não julgar os outros pais. Pais de meninos que fazem birras, pais que ralham demais, pais severos, pais relaxados - não julgo ninguém. Sei que tenho também a minha parte de defeitos apesar de estar sempre a dar o meu melhor - imagino que os outros pais também estão a fazer o mesmo, e que alguma coisa no percurso os fez actuar assim.
  • na mesma linha do anterior, a não cuspir para o ar, pois as nossas convicções acabam por cair por terra, e se não o fazem é apenas por pura sorte. Podemos ter muitas intenções - não o vou adormecer ao colo, filho meu não janta em frente à tv, nem come doces antes dos 10, vou amamentar em exclusivo até aos 6 meses, you name it - se lhes der para ser do contra, tudo isto cai por terra e lá andamos nós a fazer o que jurámos não fazer.
  • a não me importar quando faço aquilo que jurei não fazer, porque faz parte.
  • que ser pai e mãe não é algo que depende só de nós - eu não sou apenas mãe, sou mãe apenas dos meus filhos,e se fosse mãe de outros quaisquer, seria diferente com certeza
  • que ser pai e mãe não se pode planear à distância, que vamos planeando à medida que nos deparamos com as coisas
  • que os filhos, uma vez paridos, não nos pertencem, pertencem ao mundo
  • que ser mãe pode ser muito difícil, mas também pode ser muito fácil
  • a planear, organizar, esquematizar, fazer listas, pensar sempre em tudo antes de sair de casa
  • a conviver com o medo. Medo de os perder, medo que lhes aconteça alguma coisa. A pegar nesse medo e embrulha-lo no fundo do meu ser, porque não posso ficar com eles debaixo da asa todo o tempo
  • a dormir pouco, a comer de pé, a tomar duche a correr, a interromper o que estou a fazer vezes sem fim, a mudar de planos à última hora
  • que vai sempre haver alguma coisa que falha, alguma coisa que se esquece, alguma coisa que falta

Então, malta...

... contentinhos com o regresso do Outono?

Eu não.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ervas

Aderi à moda de ter ervas aromáticas em vasos na cozinha.
Assim, quando preciso, lá vou eu à janela cortar umas folhas directamente para a panela - e isto é tãããããão Jamie Oliver... Gosto.

Não tenho jeitinho nenhum para plantas, mato-as todas em menos de nada, mas por acaso estas até se estão a aguentar (quer dizer, os coentros e a salsa já foram à vida, mas restam 2 manjericões e 2 morangueiros, 1 mais para lá do que para cá, mas ainda assim o saldo é positivo).

Agora reparei que tenho uma joaninha numa folha de manjericão!
Achei um amor!
É uma coisa boa, certo?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Um caso facebookiano

Aqui há um tempo atrás recebi uma proposta de amizade no FB de uma Maria João Pereira.
Como tinha uma Mª João no mestrado, de quem não me lembrava do apelido, antes de aceitar resolvi perguntar se era ela.
Respondeu que não, mas não se identificou.
A fotografia não permitia ver bem a cara, ainda a abri e aumentei, mas fiquei na mesma.
O pedido de amizade ficou, portanto, pendurado.
Passado um tempo recebo nova mensagem da rapariga. Quase a insultar-me por não a ter aceite, que já sabia que eu não gostava dela desde os tempos da faculdade, que eu era uma "nariz empinado",uma snob que nem deve ter amigos na vida real, uma isto e uma aquilo e que agora nem a aceitava, depois de tudo o que passámos juntas.
Eu fiquei boquiaberta.
Tentei procurar no mais fundo da memória, e não encontrei nenhuma Mª João na faculdade, nem da minha nem de outras turmas.
Mandei-a dar uma curva, que se somos assim tão amigas, ela que me ligasse porque eu ainda tenho o mesmo número desde a faculdade.
Fiquei em choque com a atitude, achei-a uma triste, a dar esta importância à vida virtual.
O pedido ficou por ali.
Às tantas fui ver, e ela tinha como amigo um dos meus primos (comentador assíduo aqui no blog, o P.).
Fiquei intrigada.
Aos poucos mais e mais pessoas conhecidas a adicionaram.
A rapariga tem centenas de amigos. É membro de vários grupos, joga nos jogos da moda, é fã de algumas marcas.
Recebe parabéns de muitos amigos no dia dos anos e é convidada para imensos eventos.
Partilha pensamentos e dicas, músicas e trailers de filmes.
A Maria João Pereira é um caso de sucesso.

Só que a Maria João Pereira não existe.
Foi o meu cunhado que a criou, apenas para provar um ponto.
Ele nunca pensou que isto acontecesse, mas é verdade: a malta adiciona gente que não conhece, dá parabéns só porque sim, e convida para eventos para fazer número.
A Maria João Pereira* tem mais vida facebookiana que eu.
E para isso, nem precisa de existir.



* nome fictício, que não corresponde ao da pessoa fictícia.

domingo, 23 de outubro de 2011

Prazer doméstico

Esvaziar o cesto da roupa para passar a ferro.

Sim, eu sei, é um prazer completamente de dona de casa, sem interesse nenhum e tal, mas acreditem, para mim neste momento é uma cena mesmo fixe!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Fixe

Poder sentar-me a trabalhar a seguir ao almoço sem ter azia/dores de estômago/má disposição, como tinha na gravidez.

É tudo muito lindo, e acho muita graça às barrigas redondas... das outras pessoas.
Não digo que seja para sempre, mas por enquanto estou muito bem assim. Livra!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Também é da crise

Reparo que estou a ficar igual à minha mãe quando dou por mim a guardar o papel de embrulho de um presente de anos para uma próxima oportunidade.

domingo, 16 de outubro de 2011

Ainda sobre os programas de cozinha

Aqueles em que os ingredientes aparecem cortados/descascados/pesados/na quantidade certa em tacinhas de diferentes tamanhos,que é só despejar para o tacho, não têm ritmo nenhum.
Prefiro esta nova vaga de programas de culinária em que eles preparam de facto os alimentos à nossa frente, vão buscar à despensa, cortam em tábuas de madeira usadas, abrem armários cheios de coisas que apetecem imenso.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Deste tempo

Que a malta gosta de se queixar do tempo, já toda a gente sabe.
Que 30 graus nesta altura do ano não é normal, também.

Agora virem dizer que têm saudades do frio, que o Outono nunca mais chega... eh, pá... sinceramente!
Ah e tal tenho saudades das camisolas, ah e tal e os casacos de inverno a ganhar pó, e as castanhas e as lareiras e coiso e tal...
What?
Está tudo louco??
Olhem para este céu azulão, para este sol fantástico, para a lua, que esta semana estava mesmo espetacular e digam-me: têm mesmo saudades do outono verdadeiro?
De andar de sapatos fechados, de guarda-chuva atrelado?

Já aí vem, pessoal! Calma!
Daqui a nada já lá estamos,o melhor é aproveitar este verão-que-se-estende-até-ao-verão-de-S.Martinho enquanto dura!

E aposto que estas mesmas pessoas que se queixam agora, chega a Abril (águas mil, lá diz o ditado) e queixam-se com saudades do verão.

É ou não é vontade de queixar do tempo??

Avós vs Escola

Quando vamos buscar o filho à escola, não nos dão uma caixa de comida para o nosso jantar.
:))))


Avós - 1
Escola -0

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A fashion victim que há em mim...

Sentada à mesa na sala, olho para as fotografias na estante.
A da família toda no Natal, na casa da avó do Tê.
A das 3 amigas e os seus filhos, com o baby grande ainda pequenino, tirada na festa de anos da cunhada-amiga.
A de nós os 4, com a mais nova ainda na barriga, num sábado de manhã cá em casa em que fizemos uma sessão fotográfica para marcar as 35 semanas de gravidez.

Diferentes momentos, todos felizes, em diferentes alturas e em diferentes locais.

Em todas, eu com o mesmo casaco.

domingo, 9 de outubro de 2011

Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses para voltar a engravidar XV

Para que, enquanto dão de mamar, o mais velho não decida ir à casa de banho e
a) fazer xixi no chão
b) fazer xixi no penico e entorna-lo no chão

... e ficarem sem saber o que realmente se passou.
Ter um filho sem fraldas quando se tem o segundo, sem dúvida que deve amenizar o processo.

(Nota: não estamos no desfralde, mas temos cá um penico que ele (não) usa quando lhe dá na gana.)

Teatro


Hoje foi dia de ir ver a ante-estreia desta peça, ao teatro Tivoli, com o Tê e o baby grande - programinha de filho único, que ele merece.
Adorámos.
O baby gostou imenso, principalmente por que uma das personagens principais tem o nome da nossa baby girl!
Ela desaparecia do palco e ele perguntava logo: " a Ema?" (à maneira dele, que soa assim: aiema?)
Gostou do coelho e do mocho, bateu palmas na altura certa, repetiu algumas coisas que ouviu, e no fim vibrou com os parabéns que a plateia cantou à responsável dos cenários.
Foi mesmo giro, e ele provou que aprecia e sabe comportar-se neste tipo de ambientes. Aliás, fomos ao Disney on Ice antes da baby girl nascer e correu também muito bem (ele tinha menos de 18 meses).
Recomendo a peça, tem a duração certa, os momentos de música e dança adequados, e está tudo muito giro.
É um novo mundo, este dos espectáculos infantis, mas sem dúvida, a repetir.

Outra coisa fixe

Ontem foi dia de despedida oficial do verão, com o último mergulho de 2011.

Já me tinha despedido oficialmente há um tempo atrás, mas estava com uma réstia de esperança de ir mais uma vez.
Daqui para a frente, quem sabe, se calhar ainda volto, mas acho um bocado abusado...

Hoje no supermercado vi uma caixa de morangos pousada em cima das castanhas.
It's a new world...

Fixe

Ter feedback positivo em relação ao meu blog.
Motivador e muito fixe:)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

6 meses

É um doce, uma querida, meiguinha, a melhor filha do mundo.
Dá abraços e beijinhos e quer abocanhar a nossa cara inteira.
Ri-se para toda a gente, mas sabe muito bem quem conhece e não conhece.
Está sempre bem, gosta de colo e refila se passamos por ela no parque sem lhe pegar.
Enrosca-se no colo para dormir e cheira tão bem.
Acorda sempre bem disposta e faz o melhor sorriso do mundo.
Adora o irmão e fica na excitação quando ele se aproxima.
Sentou-se hoje pela primeira vez.
Há 6 meses atrás dormi com ela enroscada no meu colo pela 1ª vez, e fui a mulher mais feliz do mundo.
Olho para ela e penso como é possível termos feito uma coisa assim, tão perfeita.
Ainda para mais, sem querer.
Amazing.

Para compensar o post anterior

Porque minhas amigas eu sou uma pessoa cheia de sorte.

Acho que não sou a única a ter uma dificuldade ENORME em comprar calças de ganga (mais uma dificuldade, a par com os vestidos).
Pois que desde que desengravidei, tenho apenas um par que me sirva.
Perguntam vocês: então porquê, os outros não te servem?
Não.
Os outros já não moram cá em casa, foram despachados para a irmã magra acho que antes de engravidar pela 1ª vez.
Depois, no período entre-gravidezes, usei sempre as mesmas achando eu que ia emagrecer antes de comprar outro par.
Errado.
Engordei, e pois que aqui estou com o mesmo par, que já me serve desde o dia que fomos fazer o teste do pezinho, com grande orgulho da minha parte sim senhora.

No meio do drama dos vestidos, ainda cheguei a experimentar umas calças na Primark (loja que não me convenceu grande coisa, mas pronto), mas claro, sem sucesso.

Estava eu a contar isso à minha cunhada, quando ela surge com umas calças de ganga giríssimas - passadas por uma amiga nossa que emagreceu bastante e por isso tem roupa de vários tamanhos que lhe estão grandes - que tinha lá para experimentar, mas que agora não lhe fazem falta!
Foi chegar a casa, vestir e mai nada!
Estão-me fantásticas? Não estão não senhora, que quando as aperto fico quase sem respirar.
Mas são giras, ficam bem e nem bainha preciso de fazer!
Um luxo!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A rapariguinha do shopping

Na 2ª feira passada tive mais uma experiência frustrante de compras.
Podem vocês achar que nesta altura do campeonato, com duas gravidezes de seguida e tal e coiso, é normal não arranjar roupa que me fique bem.
No entanto, este tipo de experiência persegue-me.
A malta que desenha roupas ainda não inventou um vestido que me fique bem. E pois que eu insisto em tentar arranjar vestidos para certas ocasiões.
Fui ao Sintra Forum, com esperança na Primark e noutras lojas que não há aqui na zona.
Mais valia estar quieta.
Devo ter experimentado uns 300 vestidos ao todo. Depois, feita ursa, levei uma roupa complicada de despir e vestir. Mais o carrinho da baby para trás e para a frente.
Foi giro.
Como sempre, nuns vestidos pareço uma bola, noutros um quadrado, às tantas já nem olho para cores nem preços, só para modelos.
E não julguem que não estou informada, que eu fui a um site de fashion advisors ver o tipo de vestido que me assentaria bem: vestidos estruturados, com corte direito.
E há, mas todos em cinzento. Ora, um vestido cinzento já eu tenho, só que já usei em 1000 ocasiões!
Tento outros modelos sem sucesso: mais fluidos, a direito, tipo anos 60. Nada.
Às tantas estou farta de tanto vestido, de tanto terilene , de tanto fecho éclair dourado por fora da roupa (não sei que lhes deu, foram buscar o mais feio dos anos 90, mas pronto eu já nem a isso ligava), de tanta cor viva, de tanto despe-veste-despe-veste.
À saída de uma das lojas, vinha tão esbaforida que saí com a t-shirt vestida de trás para a frente! (a humilhação, senhores, a humilhação...)
Só dei conta uns metros à frente, e lá fui ao WC fazer a troca (menos mal que era de decote redondo, não se notava).
Saí de lá umas 5 horas, 300 lojas e 1000 vestidos depois, tal e qual como entrei: de mãos a abanar, mas furiosa comigo mesma, por estar a perder o meu tempo ali, em vez de ir para a praia ou para a esplanada!
Cheguei a casa e lembrei-me que tinha um vestido comprado na Holanda, em 2007, que nunca mais tinha usado (comprado para uma festa da empresa, em que soube na véspera que era com traje formal, e fui a correr a Den Haag, que tem as lojas abertas até à noite às 5ª feiras, entrei na HM e disse " só saio daqui com um vestido" - saí com um vestido preto que não me ficava nada bem, e que só vesti nessa ocasião). Na altura eu estava bastante gordinha, e o vestido até me estava um pouco grande, tanto que levei com um top por baixo, porque estava bastante folgado na parte de cima (e não havia mais números). Fui procurar o dito vestido, refundido nas malas debaixo da cama, tirei-o para o experimentar (mais um despe-veste, menos mal que estava em casa) e qual não foi o meu espanto quando o filho-da-mãe não me servia.
Porreiro.
Foi mesmo a cereja em cima do bolo.

Uma tarde de compras fantástica.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

1 down

O 1º dia já está, e eu sobrevivi!
A partir daqui será sempre melhor, espero eu.
De facto, por muito que não custe deixa-los na escola, deixar na avó é infinitas vezes mais fácil. No fundo parecia um dia normal, em que a deixei com a avó para ir num instante ao supermercado. Só que durante mais horas.
É um descanso, e não poderia ter corrido melhor.
No entanto, na hora da partida, o aperto que se sente cá dentro, só mesmo quem passou por ele pode compreender.
Hoje crescemos um bocadinho mais enquanto mulheres. Ela e eu.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

E o sentimento do dia é...

... uma grande tristeza por esta fase fantástica da minha vida ter acabado.
Foi tudo tão maravilhoso que só posso mesmo agradecer por ter tido esta oportunidade.
Os primeiros 6 meses da minha filha foram do melhor, e inesquecíveis.
Estou com aquela sensação de fim de festa, quando olhamos para trás e pensamos "ca' ganda noite!" mas sabemos que a festa acabou e é hora de voltar para casa.
E o regresso custa tantooooo...

Amanhã começa um novo ciclo.
Amanhã somos uma família de 4, cada um no seu sítio até ao final do dia.
Uma família normal, como tantas outras, numa rotina que se prolongará durante muito tempo.

Falta muito para as próximas férias??

domingo, 2 de outubro de 2011

Andamos a ver


E já nos fartámos de rir algumas vezes. Gosto.

E ao fim de 4 anos de blog...

... descobri como se agendam posts.

Não pretendo usar essa função, mas pronto já sei como o fazer.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

The time of my life

Amanhã acabam-se as férias, depois da licença e das férias que a antecederam.
Foram 6 meses e meio de pausa para me dedicar apenas ao que é mais importante.
Quando entrei de férias, dia 16 de Março, era Inverno. Passei as primeiras semanas a relaxar, a passear no paredão de manhã, e a descansar em casa à tarde, enquanto ia arrumando as coisas do bebé.
Depois chegou a Primavera, e depois dela nascer ficámos em casa os 4 durante 2 semanas. O fim de Abril e o mês de Maio foram passados a ir com ela para o paredão, depois de deixar o mais velho na escola.
Em Junho veio o Verão, o Tê esteve de licença uma semana e começámos a ir para a praia. Em Julho continuou a boa vida, o baby grande deixou de ir para a escola, fomos os três para a praia da Parede com a minha mãe muitas vezes, e o Tê teve 2 semanas de férias - em que fomos para a praia de Carcavelos com a mãe dele e o sobrinho. Em Agosto o Tê foi trabalhar, mas nós continuámos a ir à praia com a família, já que o pai dele e a irmã estiveram de férias, e a prima do Porto veio passar 4 semanas a Lisboa. O Tê juntava-se a nós para um mergulho ao final do dia, e que finais de dia apanhámos...
No fim de Agosto estivemos com a minha família em Monchique, quase no paraíso.
Em Setembro o Tê esteve novamente de férias, e continuámos a fazer praia, na Parede, com a minha irmã e sobrinhos.
Na semana passada chegou o Outono, o mais velho regressou à escola, e eu fico com a baby girl, a ir passear no paredão, a pôr a casa em ordem para o que aí vem, e a aproveitar cada minuto.
Há 6 meses atrás eu tinha um bebé pequenino, que nem falava, e uma grande barriga; agora tenho um menino que diz muita coisa, um bebé que já quase se senta e uma barriga consideravelmente mais pequena, se bem que longe da perfeição...
Foi o melhor verão... o mais longo, o melhor aproveitado, e que vou recordar para sempre.
Foi uma grande sorte ter a oportunidade de fazer esta longa pausa, e é uma pena que não o possamos fazer todas...

Agora, 6 meses passados, sinto que chegou a altura de regressar ao trabalho, de deixar de ser apenas mãe, de ter outras coisas em que pensar além da realidade doméstica.
Não estou feliz e contente por voltar a trabalhar, principalmente porque tenho um trabalho nada interessante, mas sinto que esta pausa me encheu as medidas, e que não podia pedir mais.
Os primeiros 6 meses da minha filha, tive-os só para mim, e da melhor maneira.
Agora é tempo dela conhecer o mundo, ter contacto com outras realidades, receber outros mimos (vai ficar com as avós, a sortuda!).
Além disso, tipo bónus, pude passar o verão todo com o baby grande, dar-lhe praia, sestas, parque, tudo o que ele tem direito e muitas vezes não podemos proporcionar.

Sem dúvida que "I had... the time of my life"... mas agora é tempo de voltar à realidade.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Facto (sem interesse nenhum)

Tenho muito mais, mas mesmo muuuuito mais curiosidade em saber o sexo dos bebés das outras pessoas, do que tive dos meus.

Aquela coisa irritante do ah e tal, o que interessa é que venha com saúde (como se tivesse alguma coisa a ver com o sexo!) é mesmo verdade!
Quando são meus acho o sexo completamente secundário, quero é ver se está tudo bem.
Quando é dos sobrinhos, fico a roer-me de curiosidade para saber se é menino ou menina. E também para saber se está tudo bem, claro, mas pronto...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A imagem que explica parte do post anterior



Aqui fica a cabeleira da minha filha.
Reparei que já fiz vários posts sobre o cabelo dela, que de facto é a sua característica mais marcada.
Estão a ver aquelas escovas de bebé? Esqueçam.

Vamos ver como fica quando crescer...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cabelos


Os da filha, já o referi, são de tal maneira rebeldes que têm de levar com o amaciador depois do banho, se não não entra o pente.

Os do filho, que têm uns caracóis perfeitos e lindos de morrer, levaram uma tosquia que o deixaram quase careca. A reação de toda a gente é digna de ser vista.

Os do pai estão cada vez mais brancos, apesar de ainda não ter sequer 30 anos.

Os meus, nem sei por onde começar. Sempre tive cabelo ondulado, forte e pesado, mas estas duas gravidezes deram cabo dele.
Primeiro, cai-me cabelo como nunca, tenho a casa cheia de cabelos no chão, mais parece um cabeleireiro.
Depois, a própria textura mudou completamente. Está fino, quebradiço, leve, irreconhecível ao toque.
E como estão a nascer os cabelos novos, pareço uma bruxa todo o tempo. Para amenizar, resolvi escadea-lo, e a minha cabeleireira, que conhece o meu cabelo como ninguém, mas não nestas condições, fez-me a vontade.
Erro. Tenho uma franja que não obedece à lei da gravidade - faça chuva ou faça sol, aponta sempre para o céu. E não há gancho nem fita que a domine.
Resta esperar que seja uma fase...

domingo, 25 de setembro de 2011

Com que idade é suposto começar a usar amaciador de cabelo?

5 meses.

A dificuldade em pentear aqueles caracóis, não vos passa...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O mito do "Henrique, o terrível"


Ontem no parque um menino de 10 meses chamado Henrique aproximou-se, de mão dada com a mãe, da minha baby girl.
Comentei que também tenho um Henrique, que estava na altura nos escorregas, e ela pergunta se ele é terrível.
Respondi que não, e ela contou que todos os Henriques que conhece as mães comentam que são terríveis, fazendo jus à coleção de livros "Henrique, o terrível".
Eu disse que não, que o meu filho come bem, adormece sozinho, raramente faz birras, pelo que não o posso considerar terrível.
E a mãe responde: "ah o meu também dorme 12 horas por noite, dorme sozinho, dorme sesta, come de tudo e também não faz birras, mas não pára quieto, olhe lá" e aponta para ele, que, claro, no alto dos seus 10 meses, quer é explorar tudo à sua volta e mexer em tudo o que vê.
E ela ainda perguntou "mas o seu é calminho?", ora, calminho não é, ele de facto anda sempre a correr, a jogar à bola e tudo mais, mas daí a ser terrível vai um grande passo, na minha opinião.
Já no dia anterior encontrámos uma antiga colega do colégio, com o filho - que não se chama Henrique - também de 10 meses na cadeirinha.
Comentava ela, vezes seguidas, que ele era super irrequieto, super agitado, que não pára quieto, que é um terrorista. Ficámos à conversa praí uns 20 minutos e durante esse tempo todo o miúdo esteve sempre sentadinho na cadeira, impávido e sereno, a comer uma bolacha Maria. Não querendo comparar, o meu filho com essa idade não ficava na cadeira a menos que esta estivesse em movimento, e em sítios com interesse... E para mim, ainda assim, não o considerava terrível, porque, lá está, apesar de na altura não dormir uma noite seguida, adormecia sozinho na cama, comia de tudo, e apenas tinha a curiosidade e a energia normal da idade. Acho eu...
Não sei o que estas mães querem... um filho que fica sentado, quieto, calado virado para a frente o dia todo?
Ou apenas acham cool dizer que o filho é super activo e lhes dá muito trabalho?
Dizer que se tem um filho sossegado, já não se usa?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Avó "legalize"

A minha mãe comprou no chinês um baralho de cartas para os meus sobrinhos, entre os 10 e 12 anos de idade.
O baralho, que tinha um "inocente" motivo herbal na caixa, quando aberto não deixou margem para dúvidas: era digno de ser vendido em qualquer coffeshop de Amsterdam.
No domingo à tarde, numa jogatana de miúdos ouviam-se as seguintes pérolas: "o trunfo é charros"; " já saiu o Ás de marijuana?"; "só me saíram cachimbos e cogumelos mágicos!".
Uma família legalize, portanto...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O 1º do ano

Bolo-rei.
Já há no PD, para quem quiser.
Por mim, passo... (por enquanto...)

domingo, 18 de setembro de 2011

Acabada de ver as fotografias do casamento do ano...

... havia mil comentários a fazer, mas ocorre-me apenas este: e a quantidade de meninas com vestido igual que me passaram ao lado?

Na volta estava alguém de igual a mim e eu nem dei por isso...

Nojo

O anúncio do creme de baba de caracol.
Nem tanto pelo creme de baba de caracol, que já é nojento por si só, mas pelas imagens do antes e depois que apresentam.
Manchas, estrias, cicatrizes.
Que dispensável...

sábado, 17 de setembro de 2011

É vontade de dizer qualquer coisa!

Ouvido numa festa de anos de criança, a que fui só com o mais velho.
Diz-me o avô da criança: "Então e tu? Quando é que dás um mano ao teu filho? Ele está a precisar..."
Respondi eu "Ele já tem! Tem uma mana, com 5 meses!"
Ele não se deixou ficar: "Ah... e quando é que lhe dás outro???"


O mundo é lixado para as mulheres

Na praia, um casal com filhos da idade dos nossos, mais coisa, menos coisa.
A mãe, de bikini, denunciava ainda uma barriguita saliente (tal como eu, só que eu nem me atrevo a por de bikini!) de quem claramente ainda não recuperou a forma ( com aquela flacidez - perdoem-me as grávidas que me lêem! - aquele pneuzito e celulite estomacal que não enganam ninguém, ou isso pensava eu!).
Comentário do Tê: "vês, aqueles têm filhos da idade dos nossos, mas a mulher já está grávida outra vez!"

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ouve-se no carro, mas canta-se cá em casa (para a mais nova, que é tão bonita!)

H2M1

Não sei há quanto tempo não ia ao teatro, mas hoje foi o dia.
Fui ver esta peça.
Toda a correria de banhos, fazer jantar, vestir bebés, dar de mamar, arranjar-me e estar pronta, valeu bem a pena.
Até tive de levar o jantar no tupperware e comer à porta, porque não tinha mesmo tido tempo (isto de ser mãe torna-nos mesmo práticas!) porque estive a tentar aplacar uma birra da mais nova até à altura de sair.
Consta que a birra se manteve durante umas duas horas, até à miúda cair para o lado de cansaço. (mal sabe ela que vai ficar longe de mim o dia todo muito em breve, mas pronto...)
Mas isso, como diz a outra, não interessa nada, porque o importante é que eu fui ao teatro com duas amigas, ri-me com gosto, gostei da peça e da interpretação, gostei de ver a sala cheia e de conhecer mais um espaço cultural que desconhecia.
Porque eu - apenas Mary - também existo!
A repetir.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cenas fixes

  • a verbalização, o repetir tudo o que ouve, começar a dar respostas cómicas, chamar-nos para brincar, juntar primeiro duas, depois três, agora já 4 ou 5 palavras para formar frases
  • o início do faz-de-conta, do mundo da fantasia e do a-fingir: depois dos bolos com "acuca" por cima na praia, começámos com os chás e cafés e bolinhos imaginários, e até a baby girl, no alto dos seus 5 meses, bebe um cafézinho de vez em quando...
  • o início do que pode vir a ser uma grande amizade - ele acha-lhe graça desde o princípio, ela começou agora a perceber que dali só vêm coisas boas e disparates, pelo que basta ele aproximar-se, que ela já se desmancha a rir.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Momentos embaraçosos

  • o meu mais velho na praia começa a brincar com um menino mais o menos da sua idade (por sinal, nu), e eu mantenho-me por perto, tal como a mãe da criança. Quando reparo, vejo que a mãe da criança é uma figura pública, das que aparecem em programas de televisão e nas revistas cor-de-rosa. E ali estamos, de braços cruzados, a ver os meninos brincar, sendo que eu sei uma data de coisas da vida dela e do marido, que também é figura pública, e ela, nada sabe sobre mim. Fiquei ali sem saber o que dizer...
  • numa festa de anos, um menino de 4 ou 5 anos empurra o meu filho de um cavalinho. A mãe do rapaz, óbvio, saltou da cadeira para o repreender e o miúdo estalou na MAIOR BIRRA! Com direito a muitos gritos, nomes, pontapés no ar, murros no chão, e toda a teatralidade possível. O meu filho, como sempre, recuperou rapidamente, levantou-se e disse apenas "menino purrou..." E ali ficámos os dois, diante do cavalinho, a assistir à cena... eu, mais uma vez, sem saber o que fazer. Sei que a atitude do outro miúdo é super-normal, e que um dia estarei eu no papel da outra mãe, mas estar ali, no papel da mãe da "vítima" com toda a gente a olhar... não foi feliz...

O mês de Setembro...

... tem algo da nostalgia de domingo à tarde.
Eu gosto...

sábado, 10 de setembro de 2011

Fobia do momento

Acabar os álbuns de fotografias, antes de começar a trabalhar.
O álbum do mais velho tinha parado com as fotografias do dia em que fez 4 meses. Ou seja, quando eu comecei a trabalhar, mais coisa menos coisa.
Isto de ser mais barato a partir das 300 trocou-me as voltas.
De qualquer modo estou agora a escolher, imprimir e colocar no álbum furiosamente, fotos e mais fotos com meses de atraso. E depois vou fazendo comentários tipo "novidade da semana: põe-se de pé agarrado às grades da cama!", "a cadeira da papa nova!", "o 1º dia de escola".
Tudo fora de tempo, mas enfim.
Já está tudo em dia até ao 1º aniversário do rapaz, e imprimido até ao final de 2010. Já só faltam 9 meses de fotos. Com calma, a coisa vai.
Tudo para que a minha filha não se possa queixar de que ah e tal, ele teve direito a álbum até aos 4 meses e eu não.
Uma empreitada, é o que vos digo...

Nota: já agora, tenho feito as fotos na fnac, que fica a 10 cêntimos cada, a partir das 300. Alguém faz mais barato?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mas quantos programas de culinária é preciso passar na televisão?

Hummm?
Entre os canais nacionais e a tv cabo, parece que não há ninguém que não queira aparecer a cozinhar na televisão!

(não é uma queixa, que eu, na minha imensidão de tempo livre, papo todos. E depois não faço receita nenhuma, mas pronto)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cúmulo da bestialidade

Um Smart para duas pessoas.
Um adulto e uma criança de uns 6 ou 7 anos.
A criança ia, claro, à frente.
Como se isso não bastasse, ia sem cinto.
Como se isso não bastasse, ia a tentar sentar-se ao colo do adulto, que a tentava ajudar a subir para se sentar ao volante.
Como se isso não bastasse, o adulto ia ao telemóvel.

Não sei se o adulto era ou não o pai da criança, só sei que era uma grande besta.
Fiquei parva!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Momentos perfeitos

Fim da tarde na praia, em Setembro.
Os finais de dia em Setembro são os que têm a luz mais bonita do ano.

domingo, 4 de setembro de 2011

A ressaca

Mesmo sem beber álcool, a ressaca é sempre do pior.
E eu bem tento ser cool, mas ontem fui mesmo o ovo podre do casamento, e fomos dos primeiros a ir embora.
Hoje, oh céus, as dores nos pés e pelas pernas fora, a vontade de dormir e de não fazer mais nada... puf!
Já não tenho 20 anos...

sábado, 3 de setembro de 2011

Chegada do cabeleireiro...

... com o cabelo esticado, pronta para o casamento.
Comentário do meu filho: ca-acóis pente!

Nem mais!


Lembrete para as próximas férias

Não desligar a electricidade antes de partir.

Chegar de férias e ter de deitar fora kilos e kilos de comida do frigorífico e congelador (alguma já cozinhada com todo o amor), não é simpático.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Confirma

Faço mesmo tudo à última da hora.

E podem muito bem dizer das pessoas organizadas "ah e tal, ela é assim porque não tem mais nada que fazer", que a mim não se aplica.
É que nem quando não tenho mais nada que fazer eu me organizo.
Nada feito.

Licença de maternidade

A minha terminou hoje, mas não, não vou regressar ao trabalho na 2ª feira.
Tenho ainda 1 mês inteirinho de férias para gozar, e decidi fazê-lo todo de seguida, quando ela mais precisa de mim. A entidade patronal aprovou, e eu agradeço.
Assim sendo, hoje podia ter sido um dia muito deprimente.
Cheguei ontem do paraíso (que merece post à parte), parece que chegou o outono (mas não chegou) e amanhã tenho o casamento de um primo que me lembro perfeitamente de ver na barriga da mãe. Já não vamos para novas quando vemos malta que conhecemos antes de nascer, a subir ao altar.
Mas não foi.
Cheguei do paraíso, sim, mas com energias renovadas, e amanhã vou comer e dançar como se não houvesse depois de amanhã.
E depois... férias!
Em cheio.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Nos próximos dias...

... estarei por aqui.

Estou de volta a 1 de Setembro.
Fui!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O gancho


E pronto, agora já não há retorno: hoje comprei o primeiro gancho para o cabelo da minha filha.
:)
Sim, podem dizer que sou exagerada, que ah e tal e dizes que queres uma filha intelectual mas depois alinhas nas futilidades. É verdade, sim senhor, mas eu bem sei que pode-se ser gira e inteligente ao mesmo tempo.

Vamos ter um casamento em Setembro, e depois de viver o drama do que eles vão vestir (que ainda não está 100% decidido), achei que ficava bem pôr-lhe um laço na cabeça.
Assim um laço branco bem farfalhudo, "super BCBG", o verdadeiro laçarote, como se dizia quando eu era pequena.
Como se estava à espera, foi missão impossível.
Eu sei que não procurei nas lojas de Campo de Ourique, que aí tenho a certeza que há, mas achei que em lojas que vendem ganchos se devia encontrar.
Errado.
Há muitos laçarotes sim, mas cheios de dourados e hello-kitties, e não é o que se pretende.
A minha mãe ofereceu-se então para lhe fazer o laço, bastando comprar um gancho branco e a fita.
Fui à HM e deparei-me com toda uma nova realidade, toda uma panóplia de acessórios para o cabelo que é possível imaginar.
Escolhi um branco, na secção de criança e resolvi experimentar.
Não têm noção do ridículo que lhe ficava!
Já aqui referi que a minha filha tem um cabelo de menina crescida - imenso e cheio de caracóis e de personalidade. O pobre do gancho ficava perdido no meio do cabelo dela!
Resultado: tive de ir à secção de adulto, para encontrar ganchos do tamanho adequado!
Ainda nem tem 5 meses, e já precisa de ganchos tamanho XL para controlar a trunfa.
Não lhe prevejo um futuro fácil no que toca ao cabelo...

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pergunta do dia (sem interesse nenhum, ficam avisados)

Haverá bloguistas-fashion-advisors ou mesmo bloguistas-apenas-amantes-da-moda, das que dão dicas boas e mostram o que está na moda e tudo e tudo, que não sejam magras e boazonas, com um corpinho de que tudo lhes fica bem??
Ah e tal estão na moda os calções e pimba, uma foto das próprias com os ditos e umas pernas espetaculares! Ai agora são os macacões cai-cai, e elas lá estão, sem um pneu, com tudo no lugar.
Será que não há gordinhas que gostem de moda??

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Curiosidade

Tenho uma curiosidade tremenda em saber quem me lê de fora de Portugal.
As estatísticas apontam para leitores nos EUA, na Eslovénia e mesmo na Holanda (e não é ninguém que eu conheça, porque não divulguei o blog por lá).

Caros leitores emigrantes, viajantes, ou mesmo estrangeiros: pedir-vos que deixem um comentário a este post a dizer quem são e onde estão, é pedir demais??
Agradecida!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Reflexão preguiçosa

Prefiro acordar mais cedo e dormir uma sesta, do que acordar tarde e perder toda a manhã a dormir.

(sim, podem odiar-me, os meus dois filhos bebés dormem até às 11h30 se os deixar, e permitem-me fazer experiências deste tipo para tirar estas brilhantes conclusões! Ah! Vida boa!)

Lição do dia (de ontem)

Não voltar a chamar nenhum tipo de assistência técnica cá para casa sem confirmar que os orçamentos são grátis.

22,45€ deitados ao lixo, para um senhor que não deve fazer mais nada na vida do que deslocar-se a casa das pessoas, fazer um orçamento estapafúrdio (só para verem, fizemos o arranjo por menos 110€ do que ele orçamentou), receber o preço da deslocação e ir-se embora.
Ladrão!

domingo, 14 de agosto de 2011

A macaca Marta é irritante!

E eu sei que a maior parte de vocês sabe do que estou a falar...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Os vícios são tramados

Hoje sonhei que estava animadamente numa varanda a fumar um cigarro.
De notar que não fumo desde Março de 2002, mas ainda assim o meu sub-consciente decidiu pregar-me esta partida.

Sempre em recuperação, é o que vos digo. Não podemos achar que estamos curados nunca.
Ora bolas...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

9 de Agosto

12 anos já cá cantam, e pela 1ª vez em muito tempo (mais de 2 anos seguramente - tempo demais, portanto) fomos jantar fora só os dois.
Crianças com avós, que deram jantar e aturaram birras de tal ordem que só conseguimos sair de casa quase às 22h.
Mas fomos na mesma, e foi bom.
A repetir.

Promessa do dia: não nos tornarmos naqueles casais a quem os filhos têm de dizer "mas porque é que não vão jantar/ao cinema/de férias só os dois??" e eles encolhem os ombros porque acham que fazer programas a dois já não tem graça.
Buuuu!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Detesto (de verão)

... ver os miúdos nus na praia.
A que propósito?
Se não andam nus em mais lado nenhum, porque raio chegam à praia e as mães resolvem tirar a roupa toda e já está?

E é para quê? Para fazerem as necessidades mais à vontade?
Toda a gente sabe que para fazer xixi na água não é preciso tirar o fato de banho.

Custa muito pôr uma fralda?? E nem vale a pena daquelas XPTO, que devem ser caríssimas, que podem ir à água. As fraldas normais marca branca também podem que eu sei.
Hoje em dia nem dá para dar a desculpa de os fatos de banho serem caros, que nos hipermercados há-os giros e baratos!

Mas não, a malta gosta do rabo ao léu mesmo, não há nada a fazer...

De-tes-to!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ouço em repeat no carro

Podia habituar-me a viver assim...

... entre praia, esplanada, dar de mamar de cabelo molhado a ver o mar, jantares em família porque é verão, os dias são compridos e apetece.

Que bela ideia estar de licença nesta altura do ano.
Prevejo um duríssimo embate com a realidade no próximo outono...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses antes de voltar a engravidar XIV

Para que quando o filho mais velho entra nos famosos e badalados "terrible 2", e testa os limites e faz asneirada da grossa e desafia tudo e todos, a mãe não esteja sentada, a dar de mamar (ao mais novo, bem entendido).


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Novidades de domingo passado

  • ele estreou-se a ter galos na cabeça - tropeçou e bateu com a cabeça na esquina de um armário, ficando com um valente galo na testa, e uma marca que lhe valeu a alcunha de "Harry Poter" entre os primos
  • num outro registo, estreou-se a fazer obras de arte nas paredes e chão de casa dos avós, e também nos seus próprios pés e pernas. Hoje repetiu a graça e andou a exibir uma mono-sobrancelha.
  • ela descobriu os pés. Já andava encantada com as suas próprias mãos há uns tempos, agora percebeu que tem mais com que brincar. Muito fixe.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Facto

Ter uma filha gorducha e sossegada reduz 99% dos bitaites mandados pelos outros (pais e não-pais, que na hora de mandar bitaites vale tudo).
No início ainda achei que era por ser a 2ª filha, que pensassem ah e tal esta mãe já deve saber da coisa.
Mas não, nada a ver.
Ter uma miúda que aparenta estar bem alimentada, que dorme todo o tempo nos eventos sociais, e quando acordada anda de colo em colo a distribuir sorrisos, faz com que a malta fique sem nada a dizer.
Porreiro.

Tudo mérito dela, mas eu agradeço o silêncio :)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pensamento do dia

Ter um filho complica, ter dois simplifica.

domingo, 24 de julho de 2011

Ter filhos que usam 95% de roupa emprestada é...

  • ouvir os sobrinhos dizer cá em casa "olha! Eu tinha um pijama igualzinho a este!"
  • ter sacos e sacos de roupa guardada no armário com indicação do nome e da data de quando deverão servir
  • ter tirado fotografias a cada peça emprestada, organizando-as depois por pastas com o nome de quem emprestou, nos primeiros 3 meses do 1º baby, e agora já não saber quem emprestou o quê
  • ter comprado um total de 2 ou 3 peças de roupa para esta estação para o rapaz, e zero para a rapariga (como acabou de nascer, recebeu muitos presentes além dos empréstimos)
  • andar sempre com sacos para trás e para a frente e a separar roupas para trás e para a frente
  • ter filhos que usam roupa com outros nomes nas etiquetas
  • ter um filho que recebeu uma mala de roupa de rapaz vinda de uma família chique de Lisboa que tem 3 rapazes (são amigos da mulher de um primo do meu pai, que enviou pela minha tia), que continha todo um enxoval desde os 0 aos 6 anos (fato de surf incluído), e ver depois essa família numa revista cor-de-rosa
  • poupar um dinheirão em roupas que servem durante pouquíssimo tempo
  • ficar muito contente de ter um sobrinho rapaz e uma sobrinha-prima menina a quem passar os tais sacos e sacos e caixas de roupa que deixa de servir, que não há nada pior do que ter pesos mortos em casa!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Tenho de deixar de ver o Masterchef Austrália

Hoje foi dia de bolo de chocolate "floresta negra", num desafio eliminatório.
E as bolachas Maria com copo de leite (que são um verdadeiro pitéu) vão perdendo a graça...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sabemos que já não há volta a dar...

... quando ainda não chegámos à parte do "uma salva de palmas" e já temos o nosso filho a gritar "BOLO BOLO BOLOOOOO!!!!".

Era tão bom quando ele não sabia o que isso era...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Conselho gratuito às mães de 2ª viagem...

... que têm dois filhos a usar fraldas ao mesmo tempo:
Comprar fraldas de marcas diferentes, ou pelo menos verificar que as fraldas têm desenhos diferentes consoante o tamanho.
O meu saco das fraldas é o perfeito caos, com fraldas cheias de desenhos com motivos marinhos (golfinhos, estrelas do mar, polvos - já falei sobre isto) de tamanhos diferentes, tudo misturado.
E a primeira a sair é - claro - sempre do tamanho errado...

domingo, 17 de julho de 2011

Férias

Ficamos por cá, mas estamos de férias e como tal, posso ausentar-me durante uns tempos, ok?
Dentro de 2 semanas estarei de regresso a escrever com a habitual frequência, que eu bem sei que alguns de vós não conseguem viver sem os meus posts e eu não quero que vos falte nada.
Nos entretantos, pode ser que me apeteça cá vir de vez em quando...

Fiquem todos bem, que nós também faremos por isso!
;)

Filha XXL

Percebemos que temos uma filha tamanho XXL quando...
  • a maior parte dos comentários que recebe é sobre o seu tamanho - principalmente das pernas
  • ela veste aos 3 meses roupa que o irmão vestiu com 8 meses, e ainda custa a apertar
  • começamos a ver que as roupas que lhe comprámos nos saldos de inverno não lhe vão servir
  • ela usa fraldas apenas 1 tamanho abaixo do irmão (de 21 meses)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Medo

Passar num cruzamento onde passo quase todos os dias, perto de casa dos meus pais e do paredão onde vou caminhar muitas vezes, e ver um mega acidente, com um carro capotado, de rodas para o ar, e outro espetado contra o muro.
Pensar que passo ali quase todos os dias com os meus filhos, paralisa-me.
De medo.
Fico sem palavras, e nem me apetece sair de casa.

Frustração

Ver o Masterchef Australia a comer bolacha Maria e um copo de leite.
Acabo de ver uma sobremesa que me deixou a babar...

terça-feira, 12 de julho de 2011

Sabemos que fizemos a escolha certa quando...

... ao passar à porta da escola para ir para a praia ouvimos uma mega-birra no banco de trás:
"Escoooooooolaaaaaaa!!!"
... porque não parámos.

Portanto, a caminho da praia, e o rapaz queria ficar na escola.
Esta vou-lhe contar quando for adolescente.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Excursão

O meu mais velho foi hoje na sua primeira excursão/passeio de final de ano com a escolinha, a uma quinta pedagógica.
Quando soube deste passeio, há umas semanas atrás, obviamente decidi logo que ele não ia.
Para quê? Nunca se vai lembrar, é perfeitamente escusado, para o ano há outra vez e ele desfruta melhor, não há necessidade de estar a ir numa camioneta, em grupo, ai credo que ainda me perdem o menino (lagarto, lagarto).
O pai, claro, disse logo que ele ia adorar, e que eu estava a ser, claro, galinha demais.
A verdade é que há 1 mês fomos visitar a minha irmã ao Alentejo, num fim de semana. Como estavam em mudanças, o meu cunhado esteve ausente praticamente todo o tempo, mas lá arranjou um tempinho para mostrar ao sobrinho a quinta onde trabalha. Mostrou-lhe alguns animais, andou com ele de tractor, e deixou-o guiar o jipe lá na herdade.
Ele adorou, claro.
No total, passou umas 2 horas com o tio, mas foi o suficiente para passar as 3 semanas seguintes a perguntar por ele todo o santo dia (agora continua a perguntar, mas já não todos os dias). Ou seja, não se esqueceu, e foi uma experiência que o marcou.
A directora e a educadora lá me explicaram que a quinta é pequena, fica aqui perto, só recebe 1 escola de cada vez, eles entram na quinta no autocarro e fecham logo o portão, que vão todos os meninos, que andam com coelhinhos e patinhos na mão, blá, blá blá... isso mais o comentário da minha irmã com um ar desaprovador "mas tu vais privar o teu filho de uma experiência destas só porque tens medo???", lá me convenceram.
Deixei-o na escola, vestido com o equipamento, como todos os dias, e vim embora sem me agarrar a ele aos gritos, sem soltar nenhuma lágrima, sem fazer nenhuma cena que o envergonhasse. Ponto para mim.
Mas pedi o telemóvel à educadora, e já lhe liguei depois do almoço.
Ela disse que esteve feliz toda a manhã, com os cães, patos e coelhos, e que estavam a dormir a sesta numa salinha que têm para o efeito.
Tudo bem, portanto.
Eu sei, eu sei, que é suposto darmos asas às nossas crias, e não prende-las debaixo da nossa asa, mas é mais forte que eu.
Estou aqui numa angustia, mortinha por o ir buscar outra vez.
E agora sim, sei o que é ser mãe.
Porque isto é só o começo. A partir daqui é sempre a descer.
Começa com a excursão fofinha à quinta pedagógica e antes de nada está a ir de viagem de finalistas para Ibiza, a fazer um inter-rail, a passar fins de semana em casa de amigos que não conheço, a dar saltos em queda livre ou bungee jumping, a sair à noite como se não houvesse amanhã.
E esta angústia, é basicamente o que me resta. É bom que me vá habituando...

Ainda falta muito para as 17h??

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Nota mental...

...para uma mãe que se quer organizada, e dentro do possível fashion. Ou não-desleixada, vá, que eu de fashion não tenho mesmo nada:
Andar com uma roupa sobressalente para si mesma.
Sim, é típico andar com nódoas de bolsado, e restos de bolacha no ombro e faz parte das alegrias da maternidade e tudo e tudo.
Mas uma mancha megalómana de cocó na minha pança, amarela, pegajosa e mal cheirosa, ultrapassa todos os limites.
Menos mal que estava em casa da minha mãe, que tem alguma roupa que me serve, se não seria o desastre.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Senhores fabricantes de fraldas:

Não se incomodem a fazer desenhos nas fraldas de bebé. A sério.
Ignorem essa parte, porque nós, mães, preferimos uma fralda branquinha, sem bonecada.
Podem achar que as fraldas ficam mais divertidas com bonequinhos, sapos, motivos do fundo do mar, riscas, coelhinhos... mas não ficam.
Ficam feias.
E as crianças não gostam mais de as usar por causa da decoração.
E essa decoração, caros senhores fabricantes, choca com a roupa que queremos pôr aos nossos filhos.
Se com os rapazes a coisa escapa, com as meninas, meus senhores, é um problema.
Porque a menos que eu vista a minha menina com vestidos verdes com pegadas de sapos, ou com bonecos da rua sésamo, às pintas verde água com animais da quinta, ou de azul com motivos marinhos (polvos incluídos), os vestidos não vão combinar nunca com as vossas fraldas.
Obrigada.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Viciado na bola

Que o meu rapaz, cada vez menos baby, é louco por bolas, acho que já referi aqui.
É de longe o brinquedo favorito, onde está uma bola lá está ele a chutar (com o pé esquerdo, para orgulho do pai), e se não houver bola ele chuta outra coisa qualquer. No parque rouba as bolas dos outros meninos, e quando não está a jogar à bola está muitas vezes com uma bola pequenina na mão. Como o pai era assim, e ainda é viciado na bola, é uma brincadeira que todo o santo dia ocorre nesta casa: pai e filho a dar toques na bola horas a fio.
Convém também explicar que ele ultimamente tem estado muito mais meigo. Desde que a irmã nasceu nota-se uma crescente meiguice, principalmente comigo. E nestes últimos tempos tem feito aquelas cenas dignas de filme lamechas de vir a correr ter comigo, de braços abertos a gritar "mãe!" para eu lhe dar um abraço. E sim, eu fico a babar.
Ontem no Parque das Nações eu vinha com ele no colo a ir ter com o pai, que tinha ficado com a baby girl na sombra.
O pai faz-me sinal para o por no chão e agacha-se de braços abertos para que o filho corresse na sua direcção. O rapaz corre, a rir de braços abertos, e eu quase que o via em câmara lenta com música de fundo, numa cena ultra-romântica.
Nisto, quando está a uns 3 metros do pai, pára e pergunta:
"Pai, a bola??"

domingo, 3 de julho de 2011

E assim de repente...

... eu sou a mãe que faz queques de bolo de iogurte para levar para a festa da escola.
Mentira.
A massa do bolo foi o pai que fez porque eu estava a braços com uma crise de cólicas (da baby girl, não minhas).
Anyway, fui eu que pus nas forminhas, que controlei o forno, que levei para a escola numa caixa, juntamente com uma garrafa de sumo. E senti-me verdadeiramente mãe.
Como é que cheguei até aqui é que não faço a menor ideia, que ainda ontem eu era apenas filha.
Mas cheira-me que não saio deste papel tão cedo.... E gosto.

sábado, 2 de julho de 2011

Recebido por e-mail

O pai cá de casa deixou de fumar há dois meses, e eu não podia estar mais orgulhosa.
E contente.
E aliviada.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Licença parental...

... com sabor a férias.
O Tê tirou mais uns dias da sua licença na semana passada.
Ainda pesquisámos sítios para ir passar uns dias perto da praia (ou numa casa com piscina, lá está, a tal que nos faz tanta falta!), mas acabámos por não o fazer e não nos arrependemos.
Não gastámos 1 tostão, fomos sempre à praia na mesma, e estivemos com parte da família sempre que possível. Pelo caminho ainda conseguimos arranjar algumas coisitas cá em casa que andamos sempre a adiar.
Não gosto de estar sempre a bater na mesma tecla, mas esta semana de "licenférias" não teve NADA a ver com a licença do baby grande, que decorreu de entre Outubro e Abril, como bem sabeis.
Eu bem que mato a cabeça mas até agora não consegui encontrar nem 1 vantagem em ter um filho no Outono/Inverno. Nem uma.

O fim da eco-bola

Perto de dois anos depois da sua aquisição, não sei precisar há quanto tempo a comprei, acabei por "matar" a nossa eco-bola - a bola detergente - e decidi não voltar a comprar.
Não tenho nada de concreto contra a dita, mas sinceramente, não me apetece.
Sim, foram dois anos sem comprar detergente, mas não sei se isso se traduz em poupança, porque não tenho nem ideia de quanto se gasta em detergente de roupa.
A principal razão é que resolvi acabar com uma "guerra" provocada pela eco-bola cá em casa. O Tê, além de ser céptico em relação à dita desde o início, não gostava nada de ter a roupa sem cheirar a nada. Qualquer defeito na lavagem era culpa da bola, qualquer nódoa que não saía era culpa da bola.
Um dia destes apareceu roupa com umas manchas que me pareceram ser uma das esferas de cerâmica desfeita (mas também podia ser qualquer outra coisa que estivesse esquecida num bolso) e resolvi que mais vale acabar com a bola do que estar sempre a defende-la!
A par disso, porque uma desgraça nunca vem só, também deixei de usar o detergente e amaciador de roupa ecológico - uso apenas na roupa da baby girl até acabar a embalagem, depois logo vejo se volto a comprar ou se opto por um detergente normal de bebés.
Comecei a usa-los não só por uma consciência ecológica, mas também porque enjoei o cheiro do detergente da roupa na 1ª gravidez. Deve haver um componente comum a muitos detergentes, que faz com que até hoje não suporte esse cheiro. No entanto, também eu tinha saudades de ter a roupa com cheirinho a lavado. Detesto aqueles com cheiros fortes mas foi só uma questão de ir cheirando vários detergentes no supermercado e experimentar.
E sim, a roupa não fica melhor lavada, e há nódoas que continuam sem sair, mas pelo menos o acto de abrir a máquina e estender a roupa sempre é mais agradável. E fica um cheirinho a roupa lavada pela casa toda, que me agrada bastante também.
Eu sei que é um passo atrás no nosso caminho por uma pegada ecológica cada vez mais pequena, mas havemos de encontrar uma maneira de compensar a Mãe Natureza por esta falha...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fascinante, o mundo dos tamanhos de roupa para criança...

... que permite que os meus dois filhos, um de 1 ano e 8 meses (aka 20 meses) e uma de 2 meses, tenham roupa do mesmo número.
Não do mesmo tamanho, mas do mesmo número: 6-9 meses (que nenhum deles tem!).
A saber: body interior marca Zippy para ele, body com gola marca Zara para ela.
Vá lá a gente entender...

domingo, 26 de junho de 2011

Arrependimento

Acho sempre graça quando vejo em entrevistas nas revistas cor-de-rosa frases como "não me arrependo de nada", ou "se voltasse atrás fazia tudo igual".
Eu não penso assim.
Sim, claro que tudo o que se passou me trouxe até aqui, mas claro que há algumas coisas que faria diferente, e outras das quais me arrependo de ter ou não ter feito.
Arrependo-me, por exemplo, de não me ter casado.
Não pelo casamento, que esse sei que posso sempre vir a ter, mas sim pela lua-de-mel.
Raios, não há nada como a lua-de-mel, e eu deixei escapar essa oportunidade!
E não me venham com o ah e tal, podes sempre ir de lua-de-mel quando eles forem mais crescidos.
Não é a mesma coisa!
Quando se tem filhos acciona-se um chip de preocupação, que nada faz desligar. Nem quando eles estão com a pessoa em quem mais confiamos. E diz que é assim a vida toda.
Ora, ir de lua-de-mel e ter de ligar todos os dias para saber se comeram a sopa e dormiram a sesta (o que equivale basicamente, a saber se estão bem), qual é a graça?
Quer dizer, graça até tem, que preocupada com eles estou sempre, e assim sempre estava preocupada numa ilha qualquer do Pacífico, que tem mais glamour.
Mas, lá está, não é a mesma coisa...
Aquela leveza, aquela frescura de recém-casados, não se tem depois de ter filhos!
E sim, eu se pudesse teria feito o programa clássico de ir a Nova Iorque 1 semana, e outra semana numa praia paradisíaca qualquer. E ia estar gira e sorridente, e tirar muitas fotografias e não ia telefonar nem dar notícias a ninguém durante 2 semanas.
E sim, claro que posso vir a fazer tudo isso no futuro, mas galinha como sou estou mesmo a ver-me a ir com os dois debaixo do braço.
O que, já se sabe... não é a mesma coisa!