sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Parabéns pelo FB

Acho sempre muita graça quando vejo nos posts de parabéns no FB, o comentário "Muitos parabéns! Já te ligo!"
Parece que é a dar aquela, "eu sou íntimo, não dou só parabéns por aqui, eu faço parte do círculo restrito dos que telefonam, nem sequer é sms, é telefonema mesmo. Todos os outros dão parabéns e desejam felicidades pelo FB, mas eu, eu quero que todos saibam e por isso escrevo no teu mural, já te ligo."

Constatação carnavalesca

A máscara do Homem-Aranha (qualquer máscara, vá), é incompatível com o uso de óculos.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Esta semana vimos...

Gostei. Vale a pena ver.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Regressos a Amsterdam - uma lição

Uma lição que aprendi, ou uma constatação daquilo que já todos sabemos - nada mais complicado do que gerir uma relação.
Tenho uma colega de trabalho, inglesa sessentona e excêntrica, gira que só ela, sempre com o cabelo curto pintado de cada vez de sua cor (verde, laranja, amarelo incluídos), os óculos exuberantes (com feitio de borboleta ou triangulares) e roupas saídas de um atelier alternativo perdido em Amsterdam.
Faz sempre uma grande festa quando me vê, e desta vez contou-me que tinha novidades: tinha-se casado em Novembro do ano passado.
Felicitei-a, e comentei que se calhar um dia também faço o mesmo.
E ela passou a explicar o porquê da decisão, uma vez que ela e o namorado (pode dizer-se namorado depois dos 60??), apesar de estarem juntos há que anos e de ela se ter mudado já há uns tempos para sua casa, nunca  tinham posto essa hipótese.
Por trás da decisão estava o facto de ele ter tido um caso com outra mulher, bastante mais nova (of course...).
Foi um golpe duro de engolir.
Ela, que sempre viveu no norte da Holanda, mudou-se para o sul por causa dele, e de repente viu-se sozinha, aos 60 anos, sem saber bem para onde ir.
O facto é que ele reconsiderou, e depois de 4 semanas a viver com a "amante" percebeu o que tinha feito, e resolveu voltar para casa e pedi-la em casamento.
No entretanto, tiveram tempo de perceber o que estava mal, e a minha colega confessou que de facto não estava a cuidar da relação como deve ser, pois acabava por se dedicar aos cães (porque não têm filhos) e a tomar o namorado como garantido.
E, claramente, ele não estava garantido.
Diz que muitas amigas a criticaram por o ter aceite de volta, mas ela diz que nunca estiveram tão felizes. Desfizeram-se dos cães, e agora passam a vida de mãos dadas, a fazer programas, nem que seja ver filmes abraçados no sofá.
O que se passou com ela pode passar-se com cada um de nós.
Que mande a primeira pedra aquele que não sente que a rotina esmaga uma relação.
E sabe-se lá quantos de nós não estaremos dispostos a perdoar o imperdoável, em nome da nossa felicidade...
E eu pensei, ora bolas, uma pessoa pensa que aos 60 tem a sua vida toda feita, tudo organizadinho,e afinal ainda tem muito para viver e para aprender.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Regresso a Amsterdam - uma grande diferença

Já aqui escrevi umas 18326 vezes que estou, e ando, em dieta, praí desde 1992.
E também já aqui escrevi que engordei uma caterfada de kilos enquanto vivi na Holanda - que é o maior dos contra-sensos, num país em que a comida não presta e se anda de bicicleta, mas que acontece a muita, muita gente, para não dizer a quase todos os que para lá emigram. Para mim é culpa do clima, sempre a puxar para baixo e a pedir comidinha reconfortante, uma fast-food aqui, um chocolate quente e uma tarte de maçã ali.
De qualquer modo, a verdade verdadinha é que esta que vos escreve sempre que regressava a Amsterdam assumia os comportamentos alimentares de outrora, seguindo a teoria de que a) só cá estou esta semana, b) são coisas a que normalmente não tenho acesso, c) logo retomo a dieta quando voltar a Portugal para a semana.
Para os mais distraídos ou que chegaram a este blog há pouco tempo 2014 trouxe-me, entre muitas outras coisas, trust me que a lista é longa, um novo plano alimentar. Abandonei o açúcar e o leite de vaca, e fiz outras alterações estruturais na minha maneira de comer, e principalmente, de pensar.
Sabendo que ia fazer a viagem, pensei sinceramente que quando lá chegasse fosse voltar ao passado como das outras vezes, mas desta vez antes de partir decidi que não.
Passei ao lado de todos os doces que sempre me enfeitiçaram, e apenas dei uma garfada no bolo de anos da minha amiga (que nem sequer era bom...) só para dar boa sorte. Houve oportunidade de comer stroop waffels acabadas de fazer na barraquinha do costume, havia imensos chocolates em casa e no escritório, e toda uma panóplia de novidades doces que não há por cá, mas sinceramente nem sequer me custou não lhes tocar.
Estava mesmo com a cabeça noutro registo.
Também substituí os 3 ou 4 cappuccinos que bebia sempre ao longo do dia de trabalho por canecas de chá (antes de partir até pedi a um colega para me dizer as variedades que há no escritório, para o caso de ser preciso levar). Só vos digo que eu acabava sempre o dia de trabalho cheia de dores de cabeça e cansada, atribuindo ao facto de não estar habituada a trabalhar em ambiente de escritório, e desta vez cheguei ao fim do dia fresca e fofa, a sentir-me muito melhor.
Gostava muito de vos dizer que estou curada do meu vício, que agora é que é e que nunca mais me vão ver a acabar com uma caixa de bombons em menos de nada, mas eu conheço-me melhor do que isso.
Agora que me sinto poderosa, dona de mim e capaz de tudo, lá isso sinto! E sou!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

De volta...

... de mais uma das minhas viagens no espaço e no tempo. Mais um regresso a casa depois do regresso à casa que já não é a minha, sem nunca deixar de o ser.

Desta vez o Te foi comigo, e passámos os primeiros 4 dias num verdadeiro flashback de memórias, ao encontro da Mary e do Te de 2007.
Fomos aos restaurantes e cafés de sempre, andámos de bicicleta por toda a cidade, corremos as capelinhas todas, passeámos no Vondel park e até à porta da nossa ex-casa nós fomos (e as cortinas ainda são as mesmas eh eh).
Fomos também aos museus que entretanto abriram, e festejámos a entrada de uma querida amiga na casa dos 40.
E o mais importante, durante 4 dias conseguimos começar e acabar uma conversa sem ser interrompidos, falar olhos nos olhos sem ser de sobre o assunto do costume (=filhos) e no fundo percebemos que já fomos muito, muito felizes ali (e sim, agora somos mais, mas é diferente).
Uma oportunidade fantástica! E quem diga que um casal não precisa nada de ter momentos só para si é porque com toda a certeza nunca experimentou!
Na 3a feira, ele regressou a Portugal e eu fiquei para 3 dias de trabalho, que bem me custaram...
A piada de ir a Amsterdam é rever os amigos, ter tempo para mim e re-visitar a cidade, coisas que até 4a feira eu já me tinha fartado de fazer, mas pronto, teve mesmo de ser.
Foi a primeira vez que fiquei 7 dias sem ver as minhas crias, normalmente fico só 5.
Já estava a ficar a bater mal com as saudades.
Agora são mais 3 ou 4 meses até me preocupar com isso outra vez.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Mais uma voltinha, mais uma viagem...

... e amanhã (que é hoje) lá vou eu de regresso a Amsterdam.
Mas desta vez não vou sozinha, o Tê vai comigo, e vamos passar umas mini-férias os dois em tipo sessão nostalgia. Depois ele regressa na 3ª e eu fico a trabalhar até 6ª.
E sim, hoje é dia dos namorados e eu vou jantar com o meu em Amsterdam ;)
(podem morrer de inveja, que é caso para isso)

Já sabem o que vos espera... 1 semanita a ansiar por posts novos sem os ter, que eu cá quando viajo não levo o blog comigo.
Ora se nem levo os filhos, não ia levar o blog!
Fica aqui convosco que fica muito bem - tratem-no com carinho e visitem-no de vez em quando para ele não se sentir sozinho - não vão ter nada novo para ler, mas bolas, em não sei quantos anos de blog deve haver posts interessantíssimos que vocês ainda não leram. Fica o desafio.

Até ao meu regresso!

Mudanças alimentares por cá, ou pouco falta para andar a partilhar fotos do pequeno-almoço por aqui

Algumas mudanças estão a decorrer para estes lados, no que toca à alimentação.
Com a ajuda das minhas companheiras de tabela, que agora é um grupo de partilha no whatsapp, tenho vindo a tomar algumas medidas no sentido de um maior cuidado com a alimentação.
A genética foi generosa comigo em muitos aspectos, muitos mesmo, mas também me brindou com uma tendência para doenças nada agradáveis, que espero conseguir evitar através da alimentação.
Já aqui falei em algumas medidas, hoje deixo-vos mais algumas dicas.
  • deixei de beber leite no dia 16 de Dezembro, e desde então substituí-o por leite de aveia ou arroz. Continuo a comer iogurtes, mas feitos por mim.
  • desde dia 6 de Janeiro que não como açucar branco (e estou muito orgulhosa de mim!). Estou a re-educar o paladar para largar o vício do doce, e neste 1 mês e 12 dias mais coisa menos coisa tenho-me ficado pelo doce da granola que faço (leva 2 colheres de mel para 200gr de aveia), por um ocasional biscoito adoçado com fruta, mel ou açucar de coco (feito pela minha irmã, que anda nisto há mais de 1 ano), e consumi açucar branco, que eu saiba, em apenas 1 ocasião -numa limonada de restaurante que não estava tão amarga quanto isso. Tenho controlado a vontade de um doce com o lanche de granola, e este chocolate tira-me a vontade de comer chocolate de compra.
  • as amendoas e avelãs são as minhas melhores amigas e andam sempre comigo.
  • a aveia, a chia, a levedura de cerveja, a sêmea de trigo, as sementes de girassol e linhaça, são ingredientes que uso todos os dias (no pão, na sopa, no iogurte).
  • as massas brancas foram substituídas pelas integrais, o arroz integral não foi bem aceite pelo resto da família mas eu continuarei a tentar, a farinha branca vai sempre acompanhada de farinha integral ou de centeio integral.
  • quanto menos processado, melhor. Tudo o que puder ser feito, faço, tudo o que puder ser mais simples, simplifico.
  • acabei com a manteiga magra, e com os substitutos de manteiga vegetais. Opto por manteiga de amendoim, que ainda não me pus a fazer mas esse é o caminho.
  • o pequeno-almoço começa com uma mini-taça de papa de aveia (com chia e linhaça), seguido de uma caneca de chá e uma torrada com manteiga de amendoim
  • como apenas 1 peça de fruta por dia, a meio da manhã (acompanhada de frutos secos). A desintoxicação de açucar indica que a fruta deve ser banida durante algumas semanas, mas eu não quis ser tão radical
  • ao fim-de-semana a coisa descontrola-se um bocado, mas bolas, também precisamos de viver, certo?

    Gostava de vos dizer que já perdi 10 kg, mas a verdade é que em 4 semanas perdi um total de 0 gramas. Ainda gostava mais de vos dizer que me estou pouco barimbando, que quero é estar saudável e o peso não interessa, mas estaria a mentir. Claro que quero estar saudável, mas também quero ficar magra e gira, ah pois é.
    Algo me diz que estou no caminho certo. Logo vos vou pondo a par das novidades.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Ontem foi dia de....

(e anteontem também, que o filme tem 3 horas).
Muito bom. Gostei mesmo.
Papelão do Leonardo di Caprio.

Novo brinquedo



Sim, sim, eu sei... ou melhor não sei quando é que me tornei tão secante para considerar isto um novo brinquedo, mas a verdade é que estou num excitex com a minha máquina nova que em vos passa!

Sempre tive uma relação de amor-ódio com a amiga bimby. Ou pelas conversas que ela despoletava.
A minha irmã foi das primeiras pessoas a ter bimby em Portugal, em 2001. Comprou-a à cunhada da minha tia, que vendeu bimbys a toda a família na altura (menos à minha mãezinha, que sempre foi muito à frente em muita coisa mas não nisto). Ora podem imaginar qual o tema de conversa entre as minhas tias todas em todo o santo encontro de família: a dita-cuja.
Ai que eu faço gelados, e eu sumo, e eu bacalhau e esparregado, mais a lasanha e o leite-creme, quando não se punham a falar numa língua estranha sobre varomas, borboletas, temperaturas, velocidades e todo o tipo de termos técnicos que não me interessavam para nada! E sempre com a mesma lenga-lenga de que podemos deixar a fazer e vamos embora e patati-patatá.
Boring.
Anos mais tarde algumas amigas compraram. E eu garanto-vos, não há nada de nada que a bimby faça que eu não soubesse já, e há anos. Juro. E sem nunca ter tocado numa!
Mas as conversas de convertidas são sempre, sempre, sempre as mesmas e a admiração pelo aparelho milonário repete-se, e eu a bocejar com com as varomas e as caipirinhas, e mais o bolo de chocolate que toda a gente faz.

Até que... recebi a minha imitação de presente de anos adiantado.
E estou fas-ci-na-da!
E em 24 horas já fiz sopas (2 diferentes), puré de batata, esparregado e strogonoff. E já tenho uma lista de coisas que vou fazer a seguir. Assim a máquina aguente a minha pedalada!
E sabem que mais? A melhor parte é mesmo... podemos deixa-la a fazer e vamos embora. Desliga sozinha, não queima nem esturra e não precisa de supervisão. Assim mesmo, tal qual me diziam há uma carrada de anos atrás - a vida pode ser mesmo irónica...
É todo um mind-set que se altera, uma nova maneira de encarar a hora de fazer o jantar. Um delírio.
Ontem dei por mim a pensar que quase, quase percebo toda a gente que me diz (e com quem eu gozei bravamente anos a fio) que vale cada cêntimo do balúrdio que custa.
Pois a minha custou 1/3 desse balúrdio, e do alto deste dia que passámos juntas, parece-me que vale mesmo o seu peso em ouro!
Se eu já fazia o meu pão, os iogurtes, os cereais de pequeno-almoço e até o chocolate, imaginem lá onde posso chegar agora!
É desta que fico a verdadeira croma!

Questão pertinente - se as fãs da bimby são bimbólicas, as fãs da yammi são o quê? Yammólicas? Eh pá estes criativos não pensam nestas coisas..

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Como ter vários minutos de sossego com os dois em casa #2

Plástico de bolhinhas para um e para o outro.

Quem não adora?

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Como ter vários minutos de sossego com os dois em casa #1

Dar-lhes tesoura e papel para a mão.
Sala toda para limpar no fim, é certo, mas passam largos minutos sem se ouvir um piu.

E não, ainda não perceberam que as tesouras também cortam outras coisas (como cortinas, roupas ou cabelos).

Tê-los no sítio...

...é escrever no curriculum vitae, sem medos:
"entre os anos tal e tal dediquei-me em exclusivo aos meus filhos".

Toma e vai buscar.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

(Não) ginasticar

Tem sido o exercício físico do momento* - o não-exercício.
Entre as preparações para o Natal, o Natal, Ano Novo, frio, chuva e mau tempo, o paredão destruído, ventos ciclónicos e ondas gigantes, tenho feito 0 exercício físico. Nem sequer ando a pé.
E o meu corpo até já se está a ressentir.
Mas ao menos este ano não estou nem a pagar ginásio, nem a sentir-me culpada por estar a pagar sem lá ir.

Ponto para mim.


*mas tenho-me portado muito bem no que toca à alimentação, ok? Guardem lá as pedras para me mandarem quando vier o sol e o bom tempo, e eu continuar sem mexer uma palha.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Sinais do tempo - do meu e do atmosférico

Notas que és uma pessoa de uma certa idade quando, de repente, precisas de muito mais tempo para te arranjar antes de sair de casa, quando queres ter um ar apresentável.

Notas que és uma pessoa de uma certa idade quando tens, porque tens, de fazer um esforço por ficar apresentável, porque o teu "out of bed look" é de fugir (e sabes disso quando tens vontade de fugir quando vais ao espelho).

Notas que és uma pessoa de uma certa idade quando aqueles pequenos toques que davas em dias especiais - um pouco de base, um pouco de rimel - passam a ser rituais diários. E obrigatórios.

Por isso, ou sou eu que estou com uma certa idade, ou então é o Inverno, que me lixa o bom aspecto.
É que não há ninguém, ninguém mesmo, a quem o bronze não favoreça.
Caraças, no Verão fica tudo mais fácil.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

So far so good

Fevereiro também já leva tantos posts como dias do mês.
Toma e vai buscar.

Generation gap

Eu para o mais  velho:
"Então, queres ver os Estrumpfes?"
"Quem??"
"Os Smurfs..."
"Ah, sim!"