domingo, 2 de fevereiro de 2014

Sinais do tempo - do meu e do atmosférico

Notas que és uma pessoa de uma certa idade quando, de repente, precisas de muito mais tempo para te arranjar antes de sair de casa, quando queres ter um ar apresentável.

Notas que és uma pessoa de uma certa idade quando tens, porque tens, de fazer um esforço por ficar apresentável, porque o teu "out of bed look" é de fugir (e sabes disso quando tens vontade de fugir quando vais ao espelho).

Notas que és uma pessoa de uma certa idade quando aqueles pequenos toques que davas em dias especiais - um pouco de base, um pouco de rimel - passam a ser rituais diários. E obrigatórios.

Por isso, ou sou eu que estou com uma certa idade, ou então é o Inverno, que me lixa o bom aspecto.
É que não há ninguém, ninguém mesmo, a quem o bronze não favoreça.
Caraças, no Verão fica tudo mais fácil.

10 comentários:

JM disse...

Querida Mary acredita que é muito pior quando chegamos à conclusão que aqueles pequenos truques - base, rímel etc- que nos davam um certo bom ar agora só ... pioram!
Velozmente a caminho dos 50 tenho decididamente " uma certa idade"! Quando me dizem, honestamente ou por simpatia que " ninguém lhos dá!" eu, em vez de ficar contente, cinicamente penso que também ninguém mos tira! E tenho uma fotografia de um dia em que caprichei na maquilhagem, achei que estava,enfim, bem. A foto mostra uma mistura improvável de palhaço, Joker e Silvia Rizo depois das plásticas. Resta-me acreditar que estou a ficar mais sábia. Francamente governava-me com menos sabedoria!

Monja Beneditina disse...

Ah! o comentário anterior é da Monja! Beneditina, que se fosse Franciscana engolia melhor esta coisa da pobreza ... de aspeto

Mary QA disse...

Ah ah ah! Muito bom!
Volto a dizer, no verão é tudo mais fácil! Até o peso da idade!

Cartuxa disse...

A Monja tá fantástica, só as cruzes e os artelhos é que a atraiçoam... devido a uns certos cilícios que adotou durante uns anos e lhe deram muita sabedoria... Viva a monja!

Cartuxa disse...

Quanto a mim, acho que nascemos no século errado! Leitosas e velumosas, eramos um sucesso, autenticas divas mesmo, no sec. XVIII... o que se perdeu, senhores!!

Tella disse...

Comentários muito bons!

Tella disse...

Um colega, com quem me dou QB e com quem tenho portanto pouca confiança , disse-me assim, do nada, logo a seguir ao bom dia "eh pá, estás com mau aspeto...quer dizer, mau ar...estás doente?"
Eu desculpei-me com a anemia mas a verdade verdadinhas é que não vamos para novas! E nesse dia, estava de cara lavada.
Eu percebi a mensagem: tella marie, base, blush,sombra e rimel são os teus melhores amigos e não deverás sair sem eles no inverno.

Monja Beneditina disse...

Às vezes a melhor desculpa é ignorar, engolir em seco, e afirmar!!! que nos sentimos fantásticas, Tella. É mais ou menos contar com a burrice dos outros,com o efeito placebo. A cara lavada é fantástico. Dizemos ao mundo que não temos nada a temer, esconder, etc e tal. Assumir! Assumir também é do melhor!
Assumir o quê Santo DEUS? Que estamos velhas ( eu! Que conclui ontem que na verdade podia ser mãe da Mary!!!) Que temos orgulho nas rugas e cabelos brancos e barrigas dignas do séc. XVIII? Tudo tretas. Esta que vos fala anda de cara lavada porque fica muuuuito pior com maquilhagem. Mas secretamente adorava ser alta, gira, sem rugas, sem barriga e outros efeitos colaterais da acumulação de juventude - esta não é minha- mas nem às paredes confesso.
Ah e não acreditem na Cartuxa. Ela olha-me com olhos de amiga e vê só o que gosta.

Mary QA disse...

Oh Monja... minha mãe?? pleaaaase, olha o exagero!
Mas eu cá, até o sol dar um ar da sua graça, não saio de casa sem o BB Cream. É o mínimo.
E nem é por mais nada, é mesmo para não ter de fugir quando me vejo ao espelho, que cá em casa não há colegas extra-sinceros!

Monja Beneditina disse...

Confesso que também eu fiquei chocada, mas numa região onde o conceito de mãe adolescente pura e simplesmente não existe, EU PODIA ter acordado para a maternidade aos 15/16 anos e ser hoje a mãe orgulhosa de uma menina das tuas sortes, Mary! É verdades!! Triste, mas verdade.
Sobre os espelhos também tenho uma posição, e não não sou o Nuno Rogeiro do assunto. Tenho com eles uma relação vampiresca: Fujo. Especialmente de um que há cá em casa que é como amigo da Tella: extra-super-ultra- sincero. A sete pés!