terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Novo brinquedo
Sim, sim, eu sei... ou melhor não sei quando é que me tornei tão secante para considerar isto um novo brinquedo, mas a verdade é que estou num excitex com a minha máquina nova que em vos passa!
Sempre tive uma relação de amor-ódio com a amiga bimby. Ou pelas conversas que ela despoletava.
A minha irmã foi das primeiras pessoas a ter bimby em Portugal, em 2001. Comprou-a à cunhada da minha tia, que vendeu bimbys a toda a família na altura (menos à minha mãezinha, que sempre foi muito à frente em muita coisa mas não nisto). Ora podem imaginar qual o tema de conversa entre as minhas tias todas em todo o santo encontro de família: a dita-cuja.
Ai que eu faço gelados, e eu sumo, e eu bacalhau e esparregado, mais a lasanha e o leite-creme, quando não se punham a falar numa língua estranha sobre varomas, borboletas, temperaturas, velocidades e todo o tipo de termos técnicos que não me interessavam para nada! E sempre com a mesma lenga-lenga de que podemos deixar a fazer e vamos embora e patati-patatá.
Boring.
Anos mais tarde algumas amigas compraram. E eu garanto-vos, não há nada de nada que a bimby faça que eu não soubesse já, e há anos. Juro. E sem nunca ter tocado numa!
Mas as conversas de convertidas são sempre, sempre, sempre as mesmas e a admiração pelo aparelho milonário repete-se, e eu a bocejar com com as varomas e as caipirinhas, e mais o bolo de chocolate que toda a gente faz.
Até que... recebi a minha imitação de presente de anos adiantado.
E estou fas-ci-na-da!
E em 24 horas já fiz sopas (2 diferentes), puré de batata, esparregado e strogonoff. E já tenho uma lista de coisas que vou fazer a seguir. Assim a máquina aguente a minha pedalada!
E sabem que mais? A melhor parte é mesmo... podemos deixa-la a fazer e vamos embora. Desliga sozinha, não queima nem esturra e não precisa de supervisão. Assim mesmo, tal qual me diziam há uma carrada de anos atrás - a vida pode ser mesmo irónica...
É todo um mind-set que se altera, uma nova maneira de encarar a hora de fazer o jantar. Um delírio.
Ontem dei por mim a pensar que quase, quase percebo toda a gente que me diz (e com quem eu gozei bravamente anos a fio) que vale cada cêntimo do balúrdio que custa.
Pois a minha custou 1/3 desse balúrdio, e do alto deste dia que passámos juntas, parece-me que vale mesmo o seu peso em ouro!
Se eu já fazia o meu pão, os iogurtes, os cereais de pequeno-almoço e até o chocolate, imaginem lá onde posso chegar agora!
É desta que fico a verdadeira croma!
Questão pertinente - se as fãs da bimby são bimbólicas, as fãs da yammi são o quê? Yammólicas? Eh pá estes criativos não pensam nestas coisas..
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10 comentários:
Ahahahahah!
Yamsters
patati patata pra ti também!! Vai varomar pra cozinha!!
E eu meu Deus? Monja não convertida nem à Bimby nem à Yammi. Não é falta de fé.É mesmo de euros! Acredito piamente que, casada com um quase Chef, a minha produção culinária atingiria um outro nível com o qual pudesse ombrear com o dito. Mas o vil metal não me grama, foge de mim com todos os pés que tem e não tem.
Monja, igualmente fraudulenta e destruidora da imagem secular da qualidade culinária conventual. Ele há cada uma. Se calhar é melhor mudar de nome!!
A monja não precisa de yammis nem bimboliquices pra cozinhar bem... a sua especialidade são uns nógados de comer rezando! São fritos em mel, não há bimby nem yammi que os faça! Ó Mary, ele é máquina de costura pra cá, yammi pra lá... atrevo-me a dizer que os teus pais querem à viva força que te transformes na mulher ideal que é a tua mana mais velha! How weird is that?! Com 20 e 12 anos de (desdém e) de atraso respetivamente, mas chegaste lá!
Sim senhora, vamos progredindo na vida. O próximo passo será qual?! Ter uma vaca leiteira?!
P'ra trás com a vaca leiteira, Cartuxa desnaturada. Seria altamente trómatizante ver-te com tal enxoval. Porquê perguntas-me tu.Era o orgulho da MINHA SOGRA, ter, no ENOOORME quintal que conheces, criado uma vaca leiteira e fazer queijo e almece e e vender leite tudo quanto há. Imagina!
Cartuxa, tu dizes isso com esse ar e parece que estás a gozar. Ninguém acredita que tiveste, de facto uma vaca leiteira.
Teve mesmo, caros leitores. Era a Estrela :)
Ahahahaha! Ainda não há muito tempo me lembrei da Estrela, coitadinha! A dona engravidou, enjoou, teve que ficar de cama... e eu fui assisti-la tornando-me também mãe adoptiva da Estrela durante uns tempos! Ainda bebia leitinho de um balde...
Um balde com uma tetina gigante! Ainda me lembro do cheiro do leite em po da dita, o qual obviamente enjoei... Olha, Monja, só mesmo a tua sogra pra criar uma vaca naquele cubículo de quintal. Mas fez dinheiro com isso, tiremos-lhe o chapéu! Sim, Mary, tens muito espaço naquela relvinha por baixo da cozinha, cá pra mim ainda arranjas uma estrela!
Pela boca morre o peixe...
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