segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

2013

Mal acredito que está mesmo, mesmo no fim.
Foi um ano de contrastes, por cá, com coisas muito boas, boas, assim-assim, más e muito más.
Passei o ano em dieta, umas vezes mais outras vezes menos, sem grandes resultados, mas que me permitiu tomar consciência do que posso e não posso fazer.
Foi o ano em que voltei, finalmente, a conseguir ter tempo para ler, e consequentemente a ser outra vez eu, a fazer algo por mim e para mim - não sabia que seria assim tão importante, mas tem sido.
Foi o ano em que participei em desafios e frequentei workshops para me tornar uma mãe melhor, mais calma mas assertiva, menos gritona e impulsiva.
Foi o ano em que o meu mais velho começou a usar óculos, que provavelmente usará para sempre.
Fui 4 vezes à Holanda, e não saí do país mais vez nenhuma.
Comecei a costurar e ainda tenho muito, muito que aprender.
Apesar de achar que foi sempre pouco, recebi os amigos em casa e fiz um esforço por estar com eles em diferentes ocasiões. Reforcei as novas amizades e resgatei as mais antigas, que por força das circunstancias tinham ficado para trás.
A minha mais nova entrou para a escola, e foi uma adaptação tão suave que mais parece que sempre lá tinha andado.
Foi um ano inteiro a lutar contra o flagelo... do co-sleeping. E continuamos a acordar os 4 na mesma cama, faça eu o que fizer.
Foi o ano em que finalmente pintámos as portas cá de casa de branco, o que deu uma nova vida à casa toda com um impacto muito superior ao previsto.
Foi um ano em que comprovei que o meu instinto maternal ainda não (re)nasceu das cinzas, mas em que nasceram bebés muito importantes: o mais novo do P. (que lhe tem ensinado umas belas lições do alto dos seus quase 8 meses ih ih ih), as primeiras gémeas da família (depois de uma gravidez de alto risco), e da minha querida sobrinha-linda-fofa da tia, que deixou a família toda em suspenso durante a primeira semana de vida, para depois nos compensar do susto com os melhores sorrisos do mundo.
Foi um ano em que os meus bebés cresceram, em que o mais velho deixou de usar fraldas de noite e a mais nova deixou de dia, em que passo a passo começamos a poder fazer mais e mais coisas os 4, a ir ao cinema, aos museus e exposições, andar de bicicleta e triciclo, ir a jantares e almoços sem ter de estar sempre a ver o que andam a fazer.
Em termos profissionais foi um ano em que não saí da cepa torta, mas em que muito me mexi para que isso acontecesse - e vai com certeza acontecer em 2014.
Foi também um ano marcado por algumas coisas más que não fazem parte deste blog e por isso não aparecem aqui.
Mas o essencial do meu 2013 está dito, e isso é que merece ser recordado!

Venha de lá esse 2014, estamos prontos!

Tudo tem o seu tempo

E tudo acontece por alguma razão.
Mesmo quando não a conseguimos ver, nada acontece por acaso.
Cada vez mais tenho a certeza disso.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Fotos de alguns presentes DIY

 Um dos aventais que eu fiz - demoro mais a montar o estaminé do que a coser o dito, mas pronto.
A maçã de feltro cosi à mão.
 Comidinhas em feltro feitas pela minha mana mais velha - lin-das-de-morrer! Ao fundo vê-se a caixinha onde vem o jogo da memória da família feito pela minha irmã do meio e sobrinha
Saco porta-bolos feito pela mana mais velha, para mim. Todo forrado e reforçado, que foi logo posto a uso nesse dia.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Presentes de Natal DIY

Este ano, tal como já referi aqui, ofereci vários presentes feitos por mim.
Fiquei muito orgulhosa, especialmente dos aventais que fiz para dois sobrinhos. Foram até agora a minha melhor obra com a máquina de costura e fiquei mesmo contente com o resultado.
Mas o melhor dos presentes homemade são mesmo aqueles que recebemos, e este ano a fasquia subiu e muito.
Eu recebi vários temperos, azeites,  chutneys e afins, que são o melhor presente que me podem dar. Gosto muito, e uso tudo até ao fim em tempo record. Adoro.
Os meus filhos receberam brinquedos lindos de morrer: um jogo da memória com personagens da família, um jogo de tabuleiro do Rali dos Dragões, comidinhas feitas em feltro e um tapete- pista de carros em feltro também.
E o melhor é que foram feitos maioritariamente pelos meus sobrinhos, que fazem os presentes de Natal desde tenra idade.
O meu objectivo é um dia chegar ao nível deles. Eles sim, são os verdadeiros duendes.

Natal report

Depois de uma viagem debaixo de chuva dia 23 à noite, o nosso Natal na aldeia foi mesmo um Natal dentro da casa da bisavó, porque não se conseguia mesmo andar na rua. Nós com pena deles, de não poderem ir ver as galinhas nem correr na terra como de costume, eles na maior na brincadeira todo o dia.
Assim foi a nossa véspera de Natal. De há uns anos para cá, em casa da bisavó o Natal à mesa começa logo no almoço de dia 24, para fazer render o dia. Assim em vez de termos apenas uma refeição especial, acabamos por ter duas.
À noite o Pai Natal tocou à porta, e deixou um saco enorme. Foi mágico - e trágico, que a mais nova apanhou o verdadeiro cagaço, a rapariga odeia o Pai Natal mesmo sem o ver- mas os mais velhos vibraram tanto, estavam tão contentes que só esse momento já fez o meu Natal.
No dia 25 fizemos a viagem para baixo de manhã - àquela hora faz-se muito bem, sem trânsito - e nevou, choveu, granizou e fez sol.
Almoçamos nos meus pais, e à tarde veio o Menino Jesus deixar os seus presentes. Mais um momento de pura magia, com a criançada a entrar na sala em fila por alturas, totalmente às escuras só com luz das velas e da árvore de Natal.
Diz que o Natal é das crianças, e eu confirmo. Eu nunca tive um Natal sem crianças, mas quando temos filhos o Natal ganha mesmo um sabor especial.Sim, é piroso dizer isto, mas é a verdade.
E eu fico sempre contente quando chegamos a casa no dia 25 à noite e eu sei que os meus filhos tiveram um excelente Natal, com montes de presentes, momentos únicos e primos para brincar.
Não sendo perfeito*, foi um óptimo Natal.

(*alguns primos não puderam ir ao Natal na bisavó, e por cá houve tios e primos atacados por uma gastroenterite que não desfrutaram nada deste Natal, não fosse isso tinha sido mesmo perfeito...)

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Bom Natal!

E é então chegado o momento de desejar um Feliz Natal a todos os leitores do Quase Adultos, por isso cá vai:
A todos os leitores do Quase Adultos, e às suas famílias, desejo um Natal fantástico, com tudo aquilo que desejam!

domingo, 22 de dezembro de 2013

Nós por cá... eles por lá

A criançada foi com os avós para casa da bisavó, e nós ficamos por cá porque o Tê trabalha amanhã.
Para eles há mimos, vontades feitas, campo, galinhas, primos para brincar, espaço e natureza.
Para nós há silêncio. Daquele que vale ouro, muito ouro.
Win - win.


sábado, 21 de dezembro de 2013

Nós por cá

... temos andado entre presentes de Natal handmade (acho que este ano bato o record), birras da mais nova, jantares de Natal, birras da mais nova, jantar de anos sem aniversariante, birras da mais nova, gastroenterites que passam de uns para outros, birras da mais nova, vómitos e diarreias, birras da mais nova, novas ideias e projectos, birras da mais nova, eu a dar em doida com as birras da mais nova e birras da mais nova.
Basicamente, tem sido isto.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O livro

Um das homenagens feitas ao patriarca da família descritas no post abaixo, foi o lançamento de um "best seller familiar", como lhe chama o meu tio editor: um livro com histórias da vida do meu avô.
Não é uma biografia, é antes um conjunto de memórias escritas a várias mãos - filhos, noras, netos, amigos, sobrinhos - cada um com a sua visão, com o seu episódio engraçado, com uma história para contar.
No conjunto ficamos com uma pequena ideia do homem extraordinário que foi.
Muito mais do que alguma vez imaginámos.

Tem sido uma montanha-russa de emoções em cada página. Já ri, já chorei, já chorei a rir.
Excelente para quem não teve a oportunidade de o conhecer melhor.
Ou para quem não o chegou a conhecer, mesmo.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Fim de semana mítico

Este que passou.
Celebrámos o centenário do nascimento do meu avô paterno, e foi um fim de semana cheio de emoção e animação.
Houve 35 primos na mesma casa, houve conversas à lareira com pão quente até às 3 da manhã, pequeno almoço como quando eu era criança, almoçarada de primos, missa, jantarada, teatro, jogo familiar, música, bailarico (com moches e comboios), escala de banhos matinal, pontualidade britânica por parte dos 35 ocupantes da casa (o orgulho, senhores!), ida ao cemitério depositar flores, fotografia de família (mais de 60 pessoas), lançamento de um livro, almoço de leitão e chanfana e um vídeo para terminar.
Tenho a certeza absoluta que o meu avô esteve connosco, e está com certeza orgulhoso da família que construiu, da qual ele conheceu apenas uma parte.
E uma homenagem destas era mesmo o mínimo que podíamos fazer por ele.
Foi mesmo um fim de semana memorável!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O que é que se ouve aqui?



Ambos por sugestão do meu amigo-guru-musical, que acerta sempre na mouche quando lhe peço que me indique coisas novas para ouvir. (também posso ser eu que não sou imparcial e que gosto de tudo o que é sugerido por ele - é possível).
Os primeiros já conhecia, mas é o último álbum.
Os segundos nunca sequer tinha ouvido falar, mas estou rendida.
Ouçam e digam de vossa justiça. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O nojo

Peço ao cliente um minuto ao telefone porque preciso de confirmar uma coisa.
O senhor resolve ir à casa de banho nesse minuto.
Ouço xixi.
Ouço autoclismo.
E não, não ouço lavar as mãos, claro.

Atenção que eu não tinha posto a chamada em espera, nem sequer estava em "mute", pelo que o senhor se estivesse com atenção até me ouvia a teclar ou a respirar.
Mas pois que resolveu presentear-me com este belo espetáculo.
7 anos a trabalhar ao telefone, nunca me tinha acontecido.

Até aqui a coisa mais nojenta eram os clientes de pastilha elástica ao telefone - o som do mascar no meu ouvido é coisa para me deixar nervosa. Mesmo.
Mas o mudar a água às azeitonas em directo não lhe fica atrás.
Ele há com cada um...

A Roda Gigante






Fomos a Cascais no domingo de manhã, para andar na Roda Gigante.

Em chegados lá, o mais velho que é de todos o mais aventureiro, disse logo que não queria ir porque tinha medo (ambos verbalizam muito bem os seus medos).
A mais nova nem se fala (só há pouco começou a gostar de andar de carrossel - quando digo há pouco foi mesmo há 1 semana na Aldeia do Natal, em que da primeira vez  teve de parar o carrossel para ela sair, mas depois lá começou a gostar), só de olhar para cima até lhe fazia impressão.
E eu, que morro de vertigens (MORRO DE VERTIGENS!) sorri tristemente por dentro. São mesmo meus filhos.

Andei numa dessas Rodas Gigantes uma única vez, que me lembre.
Em Santiago de Compostela, penso que nas festas de Santiago, já no final do ano de Erasmus.
Ia mo-rren-do.
As cabines penduradas, a abanar ao vento, e os amigos compreensivos a gozar o prato - a fingir que abrem a cancela, a fazer abanar ainda mais, enfim. Julguei que morria.
Ao longo da vida fui tendo vários ataques de pânico por causa das alturas - tive um histórico na Sagrada Família de Barcelona, em que cheguei ao alto e não conseguia atravessar a ponte para o outro lado (para poder descer), e outro mais recente na Quinta da Regaleira, a ver os meus filhos subir e descer as torres românticas como se nada fosse. Também tive outros ataques de pânico em sítios menos glamourosos com certeza, mas esses nem contam.

Não sei o que me deu para achar que ia mesmo andar na Roda Gigante, mas uma pessoa faz tudo pelos filhos.
Ontem no carro passámos em Cascais e veio à conversa o facto de não termos andado.
Falámos sobre o medo, e sobre o facto de por vezes não ter nenhum mal ter medo.
Fica para o ano, disse eu.
"Boa!" diz o mais velho, "para o ano quando eu tiver 5 anos e a mana tiver 3 anos, e tu tiveres, quantos?"
36 (glup)
"isso, quando eu tiver 5, a mana tiver 3 e tu tiveres 36 já não temos medo, e somos crescidos, e vamos todos."
Está combinado. (mega glup)

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Jantares de Natal

Já houve anos em que nem cheguei a ter nenhum jantar de Natal, mas agora as coisas mudaram um bocadinho.
Já tive dois encontros de Natal - um jantar/ceia e um lanche/jantar - com as respectivas trocas de presente do amigo invisível.
Tempos houve em que o plafond desses presentes rondava os 10 euros, depois passou para 5 euros, e agora estamos mesmo na base do 1 euro ou mesmo de algo feito em casa por menos que isso.
E garanto que ninguém fica a perder.
Chás biológicos trazidos da casa das avós, sabonetes bem cheirosos, bolachinhas feitas em casa, decoração de Natal feita com massa de sal, saco de farnel (costurado pela mãe), até uma raspadinha (que tem potencial para ser o melhor presente de Natal de sempre), são algumas ideias que permitem manter a tradição e transformar um encontro de amigos normal, num evento natalício.
Isso e haver bolo-rei na mesa (mesmo que ninguém lhe toque e eu o traga para o pequeno-almoço).

Outra seca

Pensar que hoje estamos de folga, e depois acordar com o despertador do telemóvel a dizer "trabalho".
Pensar, pensar (isto as 6h40 da manhã as coisas levam o seu tempo), e depois lembrar-me que o telemóvel tem mesmo razão - troquei com um colega e sim, hoje estou a trabalhar.
Mil coisas planeadas e pensadas para fazer hoje por água abaixo, e cá estamos.

Resta a alegria de saber que nas próximas duas semanas estarei de férias.
Ho ho ho!

sábado, 7 de dezembro de 2013

Seca

Trabalhar ao sábado.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Eu não aprendo

Constantemente a (tentar) fazer dieta, e constantemente a ver o Masterchef Australia (que é o melhor, caso não saibam).
Que nervooos!
Sigo o Masterchef desde 2011, e sem grandes pressões acabo sempre por ficar agarrada a todas as séries!
Raios!
Passo a noite a babar aqui na sala!
Tempos houve em que via o programa a comer bolachas Maria molhadas em leite, mas agora senhores, nem isso... (sabem quantas calorias tem uma bolacha Maria? ui, é melhor nem saberem).
E a modos que é isto.
Agora estão a servir um "afternoon tea" com scones e bolos e bolachinhas (o meu ponto fraco) e a coisa mais interessante que eu tenho na despensa é um pacote de amêndoas com pele.

Oh querida mãezinha, porque me fizeste gira e inteligente, mas não magra, hã?
Ou com pouco apetite, bolas!

Filme do fim-de-semana

Uma versão dos típicos filmes de adolescentes americanos, em giro.
Muito giro.
(e engraçado para ver com os filhos adolescentes)

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Ainda a relação mãe/filha

Na 6ª feira a coisa correu tão mal - a rapariga desafiou os limites, porque sabia (e bem) que eu acabaria por ceder - que eu às tantas tive mesmo de ligar ao Tê para pôr água na fervura, porque sinceramente só me apetecia bater-lhe.
As birras, as exigências, o estar pouco-marimbando para o castigo, o gozar comigo na minha cara, houve de tudo.

Hoje foi dia de ir ao barbeiro para o mais velho cortar o cabelo.
Ele portou-se impecavelmente, um senhor, sentadinho na cadeira feito menino crescido.
Ela nem se portou muito mal, tirando um ou outro apontamento.
Ou pelo menos, assim pensava eu.

O Tê foi cortar o cabelo 1 hora depois, ao mesmo barbeiro. E ouviu a boquinha da menina-barbeira:
"Ah, a sua filha tem muita personalidade!"
O que todos sabemos, é o código que significa "é uma mal-criadona do pior!"
O Tê respondeu com um "sim, pois é" e ela não se fez rogada em explicar:
"Esteve aqui a esparramar-se no chão, chamou feia à mãe em frente a toda a gente, gritou que também queria cortar o cabelo e saiu aos berros porque não queria ir embora!"

E o pior, é tudo verdade.
Tornei-me oficialmente daquelas mães de crianças irritantes que nem se apercebem do que têm em casa!
Pois que uma situação que eu vi como "até nem correu muito mal" quando vista aos olhos de outra pessoa, transforma-se e fica completamente diferente.
Resta-me esperar por saber se a menina-barbeira tem filhos. Parece-me que não.
É que eu cá também era a melhor educadora de todas, até parir o primeiro...

Um parque construído para o meu filho

Ou pelo menos, é o que parece.
Diz que é o melhor, ou um dos melhores parques para desportos com rodas da Europa.
Tudo o que ele adora - skates, bicicletas, trotinetes, patins, rampas, degraus, sítios para saltar, correr, subir e descer - num mesmo sítio. E com vista para o mar, ainda para mais (esta é mais para mim).
Tivemos de o arrancar de lá arrastado, com a promessa de voltarmos com os patins e a trotineta (desta vez fomos só com a bicicleta). Estava eufórico. A mais nova não se deixou ficar para trás e aprendeu a andar de triciclo in loco (é possível que ela já soubesse e nós ainda não tivessemos notado, mas pronto, ficou filmado como se fosse uma estreia).
Sem dúvida, vejo-nos a voltar muitas e muitas vezes nos próximos anos.

Parque das Gerações, S.João do Estoril
(imagem tirada da net)

domingo, 1 de dezembro de 2013

Provavelmente uma estreia para mim (não posso garantir)

Árvore de Natal montada no dia 1.

Relação mãe/filha

A rapariga é um amor, mas tem um mau feitio do caraças.
Berra, barafusta, desafia constantemente, ferve em pouca água, e do alto dos seus dois anos e meio tira-me do sério.
Juro que não sei lidar com ela, porque eu... sou igual!
A continuar como está, nem quero pensar na adolescência.
Vamos andar às turras, isso é certinho.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Um dia...

... vou-me sentar no computador e ver tudo o que tenho para ver, ler todos os posts pendentes, ler todos os artigos que acho interessantes, mais os e-mails que insistem em acumular-se, mais as fotos do pinterest e aquelas ideias giríssimas que se encontram aqui e ali.
Hoje não é o dia.
Vou-me deitar.

A lareira

...da vizinha, é sempre melhor que a minha.
Principalmente porque a minha... não existe.

Os prédios em frente têm lareira, e nestes dias vários vizinhos a têm acendido, a avaliar pelo cheirinho que se faz sentir na rua que eu por acaso até acho agradável.
Acho? Achava!
É que depois chego a casa, e além de ter frio, tenho a roupa toda do estendal a cheirar a chouriço assado!
Anda uma pessoa a comprar amaciadores de marca para depois se vestir a cheirar a churrasco.
E com frio!
Nervos!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Mais um sobre o body milk para quem não tem tempo

Bem, até eu estou espantada com tanta dica de beleza, mas esta tenho de partilhar.
Com certeza que se lembram deste post.
Pois que hoje, com muita falta de tempo no duche de manhã (ou com outra prioridade, que foi... dormir até mais tarde), resolvi espetar com o body milk directamente no puf, junto com o gel de banho.
O efeito é praticamente o mesmo, e o tempo de aplicação reduz radicalmente, já que é só mesmo espremer o frasco para cima da esponja e já está.
Estava mesmo com muita pressa, mas este tempo deixa-me a pele
realmente seca, e não queria sair do banho sem por o creme. A solução foi juntar ao gel que diz que tem 1/4 de creme hidratante uma boa dose de creme hidratante verdadeiro para dar uma ajuda.
Pele macia, garantida.

Oh Mary, mas é mesmo igual a por hidratante normal? Não minhas queridas leitoras, não é - claro que convém ir pondo creme como deve ser de vez em quando (coisa que eu não faço, mas pronto) para garantir a hidratação, mas lá que é melhor que nada, lá isso é.
 
De nada.

Mais uma dica de beleza

Desta já ouviram falar, mas com toda a certeza que dito por mim tem outro peso.
BB cream.
Aqui há uns anos atrás, quando não havia cá destas coisas, comecei a usar o truque de misturar um pouco de base com o creme hidratante.
É esse mesmo o efeito destes BB cream - não é um creme com cor, tipo auto-bronzeador, mas sim um creme com um bocadinho de base.
Estava com medo de experimentar porque a minha pele é daquelas que só de olhar para o creme errado fica logo irritada e cheia de borbulhas, mas esta semana a minha base acabou e resolvi arriscar.
Comprei o da mesma marca e linha do meu creme habitual e estou bastante contente.
Dá um efeito cuidado, sem exageros, com ar natural, e o que é mais importante para mim nos dias que correm - rápido de aplicar, sem falhas (não mancha nem fica mal espalhado como a base)
Uma última nota, nestes dias de mais frio e vento tenho posto primeiro o creme hidratante, e depois dou-lhe com o BB por cima, porque a minha pele tem tendência a ficar muito seca com este tempo. Leva uns segundos mais a aplicar um e depois o outro, mas eu fico mais confortável do que só com o BB cream. Vamos ver se com tempo mais húmido fica diferente.
Podem experimentar, caras leitoras, à confiança.
O meu é mesmo este, mas no tom mais claro. Mas há de outras marcas aos pontapés.

domingo, 24 de novembro de 2013

Amadeo

Hoje foi dia de ir ver esta exposição.
Eu adoro o Amadeo de Souza Cardoso, e estava na expectativa desta exposição há meses, ainda antes de inaugurar. Com tanta antecedência que até já me tinha esquecido, e foi por pouco que não me escapou!
Falaram-me nela na 6ª e combinei logo irmos no domingo, antes de começar a azáfama dos encontros de Natal/festas de anos que temos no próximo mês. "Irmos" não, que desta vez fui sozinha (o Tê ficou com os miúdos no jardim) para eu poder ver as coisas como deve ser.
Gostei tanto, tanto.
É, de facto, um artista incrível, sempre a inovar, sempre pioneiro, sempre a rasgar caminhos e a reinventar-se.
Uma exposição em que parece que passam décadas desde o primeiro quadro até ao último, mas que passam pouco mais de 10 anos.
À saída estava um casal de velhotes completamente extasiados com as obras, e o senhor só dizia "mas esta exposição é imperdível, é imperdível!".
É mesmo.

A ressaca

Fui, em dias que já lá vão, uma adolescente e jovem adulta que saiu muito à noite.
Muito mesmo - em alturas da vida cheguei a passar dias sem ver a luz do dia, uma autêntica morcega, a sair à noite todos os dias da semana.
Saí tanto, tanto, que acho que já saí tudo. Mesmo antes de ter filhos já pouco ou nada saía à noite, porque tinha perdido a paciência.
Sou, por isso, uma pessoa com vasta experiência em gerir ressacas.
Sou? Era!
6ª à noite tive o primeiro jantar de Natal do ano, com um grupinho de amigas de quem gosto muito. Conversa para aqui, conversa para ali, ainda tive um momento de algum soninho, mas depois passou.
Olhei para o relógio e tau! eram quase 4h da manhã, e passados 5 minutos olhei outra vez e eram quase 5h! E garanto que a essa hora estávamos todas prontas para ir tomar o pequeno-almoço e continuar a festa. Há sempre assunto!
O pior foi no dia seguinte...
Com o sono veio logo um descontrolo na dieta, e pronto, basicamente andei o dia todo a arrastar-me, a comer porcarias, a dormir sestas e a bocejar.
E ainda hoje me sinto a recuperar da noitada.
Ah e tal e quase adultos e tal, mas já não vou para nova, meus amigos. Essa é que é essa.

Dia das Amigas

Foi, para mim, na passada 6ª feira.
Almocei com uma amiga de infância (não, não foi a do FB), lanchei com uma amiga da faculdade e jantei (até às 5h da manhã) com um grupinho de amigas adquiridas na idade adulta.
Bem que soube, venham mais dias destes!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O Dia do Pijama da escola

Foi hoje, porque ontem era dia de natação, e não dava para irem de pijama.
Os meninos da sala do mais velho andavam a falar numa festa pijama desde o ano passado - há um episódio do Mickey com uma festa pijama, daí que todas as sestas falavam no assunto. Estavam em alta!
Eu também estava entusiasmada, confesso, com uma manhã em que, para variar, não tenho de os vestir.
O Tê ainda veio com o ah e tal, se calhar é má onda manda-los com a roupa da cama, mas eu tirei-lhe logo a ideia - ora bolas é o único dia do ano em que podemos de facto fazer isto.
À noite vestimos pijamas lavadinhos, prontos para no dia seguinte seguirem para a escola.
Ele escolheu o dos extra-terrestres, ela o dos gatinhos, que giros que estavam!
Ah ah ah, esta doce inocência de mãe, até parece mentira, mas apanha-me sempre.
Claro que a meio da noite ele fez um pouco de xixi na cama, e o Tê substituiu-lhe as calças.
De manhã, como também seria de esperar, o mais velho não queria ir - não é muito dado a estes carnavais, tudo o que seja andar mascarado na rua não é muito para ele, e parte-me o coração que assim seja porque, mas pronto. Fui super-compreensiva e disse-lhe que não precisava de ir de pijama, mas que eu achava que ele se ia divertir imenso se fosse. Assentiu.
Só depois reparou que não tinha as calças dos extra-terrestres, mas sim a das bolas de futebol. Drama.
Todo o espetáculo que se repete todos os dias com o raio da roupa, pois que também ocorreu no dia do pijama. (e eu a bufar e a ver a minha manhã fácil a escapar-se pela janela...)
Lá se convenceu e foi com o pijama das bolas de futebol.
A mochila com as pantufas e o pijama sobressalente (dela) ficou em casa. Enfim.
Ao fim do dia quando os fui buscar ele tinha tido uma desilusão.
Comentou que a educadora não percebeu, que a festa do pijama tinha de incluir dormirem todos na escola (que é só mesmo o que falta, já passam lá a vida e querem sempre mais).
À noite confessou-me também que não havia pipocas, e que todas as festas têm de ter pipocas.
Coitadinho, estava claramente com outra expectativa. Isto de os ver desiludidos é de partir o coração...
Para compensar, fizemos uma guerra de almofadas em casa. Não me lembro da última vez que o tinha feito, mas é uma cena muito fixe.
Sábado à noite temos programa cá em casa - festa do pijama comme il faut, com tudo o que eles têm direito.
Quanto a mim, que também fui defraudada hoje, pois que me resta esperar pelo Dia do Pijama do ano que vem...

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Cena fixe

Ir busca-los à escola e ouvi-los pedir, sempre, para ficar mais um bocadinho.
Entram na escola às 8h, porque não conseguimos antes, e são dos primeiros a chegar.
Vou busca-los pouco depois das 17h, e isso seria coisa para me deixar culpada, pobres coitados ficam quase 10 horas na escola.
Pois que claramente não é suficiente.
Pedem-me se podem brincar mais um bocadinho.
OK mais 1 minuto.
Não, mais 4! Não, mais 8!
OK, mais 8 minutos...
E quando vamos a sair o mais velho pergunta
"Oh mãe, quando é que tens uma reunião e vens-nos buscar já de noite??"

Chinês high-cost

Não sei há quanto tempo não entrava numa loja chinesa. Não costumo frequentar, só mesmo em situações de emergência, e quase nunca lá comprei roupa (mas já aconteceu).
No outro dia, com alguns minutos para matar e com uma loja chinesa bem grande mesmo ali, resolvi dar uma vista de olhos.
Vejo um casaco de malha muito giro, comprido, com tranças, daqueles sem botões, em várias cores que só apetece um de cada.
Depois vejo o preço: 31 euros.
31 euros?
Então mas não era suposto estas lojas terem tudo mais barato?
Achei um roubo!

Agora até no chinês é preciso esperar pelos saldos!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Amiga antiga

A minha melhor amiga da infância descobriu-me no FB.
É daquelas coisas estranhas pois pelo que sei ela até nem mora longe, mas a brincar a brincar não a vejo há mais de 20 anos.
Foi a minha primeira amiga na escola, e foi a minha melhor amiga dos 4 aos 9 anos de idade - uma vida, portanto - depois continuámos amigas mas não tanto, até que no 8º anos eu saí da escola e deixei de a ver por completo.
Bem, posso tê-la visto na rua ultimamente que não a reconheceria assim à primeira vista.
Fui ver as suas fotos, vejo que tem um filho, e tem bastantes fotos a sair à noite.
Imagino se hoje poderiamos ainda ser amigas, se o poderiamos ter sido ao longo de todos estes anos.
Depois leio os seus comentários às fotos em que trata as amigas por "miga", e em vez de obrigada diz "bigada", e penso...hmmmm, não me parece!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Dieta por imagens

Depois de meses (talvez mais de um ano) a escrever tudo o que comia numa tabela, para partilhar com 2 ou 3 amigas, eis se não quando tive a ideia de génio de em vez de escrever na tabela, começar a enviar fotos pelo whatsapp.

Quanto tempo meus amigos, quanto tempo até eu andar a partilhar aqui as fotos do meu pequeno-almoço, hein?

O tempo que demorar até eu tirar fotos de jeito, porque até agora senhores, até senti necessidade de fazer uma legenda em cada foto, para que se perceba o que é.
O café com leite e torrada do pequeno-almoço parece um anuncio do Tofina de 1983 (em mau), a omolete e courgette no forno do almoço parecia um prato de vomitado, e o bife de perú enrolado do jantar lembrava uma lombriga gigante espetada com palitos.
E não, o mal não era da comida. Ao vivo até tinha bom aspecto, mas é só dar-lhe com o flash do telemovel que o pior aparece.
A continuar assim, ainda faço um álbum de fotos para perder o apetite de vez.

Dia de trocar as roupas

E a pergunta que se coloca é - eu não mudei para a roupa de verão tipo... anteontem?

domingo, 17 de novembro de 2013

Castigo ou consequência?

Não, não é um jogo para substituir o Verdade ou Consequência (se bem que até tem potencial), é uma dica aprendida no workshop da Magda, a que assisti na semana passada.
Já tinha ouvido teorias anti-castigo e anti-palmada, e claro, a reacção é sempre pensar que ah e tal isso funciona é com os filhos dos outros, isso com os meus não funciona de certeza (que é um bocadinho para justificar que damos a palmada mas com certeza qualquer pai faria o mesmo na mesma situação).
Ora, a diferença entre o castigo e a consequência é subtil, e no workshop até levantou algumas dúvidas.
Mas é uma diferença que pode fazer toda a diferença.
Dar uma palmada (sem magoar, obviamente) ou pôr de castigo não é nenhum drama, mas também... não funciona.
True story.
Um casal no workshop questionou a Magda a respeito da sua filha de 2 anos e meio que batia forte e feio na irmã e de seguida ia logo por-se a si mesma de castigo, sentada nos degraus. Já a minha sobrinha-afilhada com essa idade fazia asneirada e dava logo uma palmada na mão a si mesma a dizer "feia feia feia, tau tau", para ficar despachada (tinha taaaanta graça!).
Ora, estão a funcionar os castigos e as palmadas nestes casos? Não estão.
A consequência, ao contrário do castigo, é mais prática e relaciona-se directamente com a asneira/birra que estão a fazer. Em vez de os sentar no castigo ou chegar-lhes a roupa ao pêlo (adoro esta expressão) o truque será tirar/deixar de fazer qualquer coisa de que eles gostam.
O importante é que aprendam alguma coisa, que um comportamento leva a outro, que há consequências para os seus actos.
A grande diferença - a consequência, tal como o nome indica - é para levar até ao fim.
Ou seja, se dizemos "se atiras com os brinquedos para o chão ficas sem ele até saberes brincar", é mesmo para tirar caso eles o atirem ao chão outra vez. Não serve de nada dizer que se deita os brinquedos todos para o lixo, se depois não vamos mesmo cumprir.
A nossa capacidade de levar a consequência até ao fim é decisiva no sucesso da mesma. E isso é o mais difícil - quando os nervos acalmam e as coisas se recompõem, levar a nossa palavra até ao fim e aplicar a consequência. Não há cá "desta vez passa" - não pode passar! Todos sabemos disso, o pior é quando chega a altura de concretizar! A coisa complica-se quando eles têm o condão de nos olhar com ar meloso a pedir desculpa, ou quando até nos dava imenso jeito que eles ficassem quietos a ver os desenhos que tanto gostam...
Mas é assim a vida, queridos pais, educar é difícil mas também ninguém disse que iria ser fácil.

Exemplos de como apliquei a teoria cá em casa:
Andávamos há semanas (meses) a viver um drama na hora de ir dormir, até que o Tê se chateou e ameaçou que quem não adormece na sua cama sem refilar não tem presentes de Natal!
Um clássico que funcionou, claro.
O que está mal aqui? Como é óbvio, eles nunca vão ficar sem presentes de Natal, e é uma questão de tempo até eles perceberem isso. Agora "ameaçamos" com alguma coisa mais concreta, que conseguimos mesmo concretizar - caso seja preciso, não estamos a fazer bluf, e eles têm de saber isso.
Ontem tive mesmo de aplicar uma consequência cá em casa.
O mais velho tem a mania de fazer birras por causa da roupa que vai vestir - coisa que me enerva e tira do sério, mas pronto. Ontem, como sempre, embirrou que não queria calças e sim calções. Expliquei, falei calmamente, falei menos calmamente, berrei. E ele continuava no seu drama que queria calções, queria calções, queria calçõõõõeeeees. Avisei que se continuava a birra não iriamos ao parque antes do almoço (como estava combinado). Claramente não me levou a sério (lá está, está pouco habituado), e continuou na dele a despir-se no meio do corredor em berros de sofrimento. E pois que não fomos mesmo ao parque. OK, já estávamos um bocado apertados de tempo na mesma, mas isso ele não sabe - não fomos ao parque porque perdemos tempo com a birra e com o despe-veste e mai nada. Recompôs-se, mudou de assunto, fizemos as pazes antes de sair de casa. Perguntou-me se assim podíamos ir ao parque, mas eu disse-lhe, e expliquei, que não. E não fomos mesmo.
Agora vamos ver se o resultado a longo prazo também de verifica.

Que eles fazem tudo para nos enlouquecer a gente já sabe.
Eu vou só complicar-lhes um bocadinho a vida entretanto.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Andar em frente

Uma pessoa anda sempre a dar voltas e a tentar ser criativa para conseguir fazer tudo o que quer e tem de ser.
Depois de abandonar o ginásio e passar às caminhadas no paredão (que implicam depender dos avós para ficarem com eles) eis que tive uma ideia de génio.
Pois se moro no alto do monte, vou usar isso a meu favor, e ir buscar a criançada a pé.
São 20 minutos a descer (a acelerar)  e 40 minutos a subir, com os dois na cadeirinha.
Tirando duas ruas bastante íngremes (em que nem consigo falar), e alguns buracos nos passeios, faz-se bastante bem.
É um esticão, mas é também tempo em que vamos os 3 a conversar, a comentar o que vemos, a descobrir as cores das casas, os cães que ladram ou nos ignoram, os anõezinhos de loiça nos jardins.
Eu chego a casa podre, mas feliz e com a sensação de dever cumprido.
Eles chegam tranquilos, já com o défice de mãezite equilibrado, sem aquele excitex e descompensação que caracteriza a saída da escola.
Gosto muito.
É só não chover e a rotina mantém-se.
E caraças se não fico em forma a caminhar 1 hora por dia, senhores...

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O dia das fotografias na escola

Foi hoje.
E ao contrário dos anos anteriores, desta vez avisaram-nos na véspera.
Ora, esta foi a primeira vez que estão os dois na escola, e eu sei que eles tiram sempre foto aos irmãos.
Escolhi a roupa a preceito. Vão os dois de igual, com uma camisola giríssima às riscas coloridas, ele de jeans, ela de calções e collants azuis.
Drama.
O mais velho fez a maior birra de manhã que não queria vestir a camisola.
Chorou, berrou, engasgou-se, chorou ainda mais.
Eu, Mary-pós-workshop-de-parentalidade-positiva, impávida a aplicar todas as regras. Não gritei, não palmadei. Apliquei as técnicas, reconhecimento, empatia, não negociar com terroristas. Ele ficou na sua (a berrar) e eu na minha. Vesti-o na mesma.
Chega a vez da miúda.
Sem drama, veste tudo na maior.
Até à hora de escolher o gancho do cabelo.
Quis um com brilhantes nada a ver com o resto mas eu nem comprei a guerra, levou o correcto na mochila para trocar na hora da foto e siga.
Ao pequeno-almoço arma-se em engraçada e vai de cuspir o leite todo por ela abaixo, sacana da miúda.
Dodots e secador de cabelo em cima.
Que canseira, senhores.
Ora bolas, são as únicas fotos profissionais que os meus filhos têm, não é normal querer que eles fiquem giros? Ou vá, apresentáveis? Ou de igual, pelo menos?
E depois vejo essas sessões nos babyblogs de moda, as meninas de laçarote repenicado, os sapatos de carneira com franjinha, os calções de cornucópias com folhinho, a camisa de gola à Camões debruada impecável e os meus, ora bolas, só com uma porcaria de uma camisola igual e é todo um filme, senhores!
Vamos lá a ver se o resultado final compensa, ou se ficaram de olhos fechados e espinafre no dente.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Less is more - report

Então, Mary, que tal vai esse projecto de destralhamento?
No bom caminho, minha gente, no bom caminho.
Por este andar terei a minha casa devidamente minimalista lá para 2057.
Mas na boa, sem stress.

(até já tenho o meu plano de ataque e tudo, e o primeiro vai ser o escritório que é depósito de tralha até mais não, agora falta é tempo para o executar. Não tens tempo, Mary?? Tenho tempo sim senhora, ando é a ocupa-lo com outras coisas. Mas eu chego lá!)

Body milk para quem não tem tempo (olha, um post com dicas de beleza!)

Acho que já aqui escrevi várias vezes que acho muito curiosa a relação que cada pessoa tem com o tempo.
Diz que não há mulheres feias, o que há é mulheres preguiçosas, ou se quisermos, com falta de tempo.
Ou como eu prefiro definir, com outras prioridades.
Ora este post é para aquelas que, como eu, não têm na colocação do body milk uma prioridade.
No ano passado tinha uma coleguita no ginásio sessentona-enxuta, que uma vez no balneário estava a dar uma descasca a uma jovem trintona que tinha preguiça de por creme hidratante depois do banho. E deixou claro "vocês não pões creme, é certinho que daqui a uns anos se vão arrepender!".
Aquilo ficou-me, que eu sou pessoa que dou muito valor a conselhos de quem tem mais experiência.
Ora, no dia a dia, quem tem tempo para isso? No verão ainda vá, mas no inverno, que é quando a pele mais precisa, é para esquecer.
Já não.
Hoje a vossa amiga Mary dá uma de bloguer de beleza e partilha convosco duas dicas para ficarem com a pele hidratada sem perder muito tempo com isso.

Conheci este óleo hidratante de uma forma curiosa. Um colega meu da Holanda pediu-me, numa das minhas idas lá, que levasse 5 embalagens para a sua namorada. Tinham estado cá de férias no verão, pelos vistos a rapariga encantou-se com o óleo, e já tinha tentado encontrar por lá sem conseguir. Aproveitei a dica e levei um também para a minha amiga, em casa de quem fico sempre que lá vou. Ela gosta bastante destas coisas, e tem cremes de todo o tipo, mas calculei que este não tivesse. Da vez seguinte que lá fui, 3 ou 4 meses depois, o frasco estava quase no fim - ela também tinha gostado. Resolvi experimentar, e ficou explicado o fascínio.
É um óleo não gorduroso, deixa a pele muito macia mas sem colar, e o que é melhor, muito rápido de espalhar. Apenas aconselho a que apliquem o óleo em todo o lado primeiro, e só depois espalhem - caso contrário as mãos com óleo deixam de conseguir aplicar o spray como deve ser.
1 minuto depois estamos prontas a vestir, não demora nada.
Ponto negativo - o preço.

A segunda dica do dia é a que estou a usar neste momento.
Não sei se já viram a publicidade do novo hidratante da Nívea para o duche.
O conceito é o de um condicionador/amaciador que se aplica no duche, e depois passa-se por água.
Li algures por essa blogoesfera fora uma bloguer - já não sei quem era, peço desculpa - a comentar que tinha experimentado e gostado bastante, mas que lhe tinha parecido que o creme era igual ao body milk normal da Nivea. Vai daí a tal bloguer resolveu experimentar usar o body milk normal no mesmo sistema, e garantiu que o efeito era exactamente o mesmo.
Ora pois que eu tinha cá uma embalagem destas parada desde o verão, que o Tê comprou para os miúdos mas que era, e é, super difícil de espalhar. Ora minhas amigas, foi só levar a embalagem para o duche e aplicar antes de sair, passar por água e está a andar. Pele macia, num total de 30 segundos. Fiquei a achar que se calhar a banheira ia ficar com restos de creme, ou a toalha toda gordurosa, mas até agora nada. Pele hidratada em menos de nada, minhas amigas, e com o creme de sempre - achei uma excelente ideia, e garanto que funciona.

A Mary-enxuta de 2040 vai-me agradecer.
E vocês, leitoras sem tempo ou com outras prioridades, também.

domingo, 10 de novembro de 2013

I'm the Boss (oficialmente)

Pelo menos, cá em casa.
Ontem foi dia de assistir e participar no workshop da Magda do Mum's the Boss - a Arte e a Ciência de Educar Crianças Felizes.
Gostei muito, muito mesmo.
Nestas coisas da parentalidade há sempre algum cepticismo, alguma dúvida, e eu apesar de ler o blog da Magda há algum tempo e gostar muito da sua abordagem, também tinha as minhas dúvidas em relação a algumas questões quando aplicadas à minha realidade, aos meus filhos.
Enquanto mãe acho sinceramente que não estou a fazer um péssimo papel. Acho até que os meus filhos são miúdos porreiros, e somos bastante felizes enquanto família.
Agora, também acho que tenho muito que aprender, que tenho muito que melhorar, e que por vezes no meio da correria do dia-a-dia não temos noção da importância do nosso papel na vida dos nossos filhos. De como as nossas atitudes são estruturantes para eles. De como o facto de jantarmos todos juntos à mesa, todos os dias, ano após ano, vai ser aquilo que nos une para sempre - quando quantas vezes seria mais fácil e rápido comer qualquer coisa em frente à tv e está o caso arrumado.
E são essas pequenas coisas que por vezes nos podem passar ao lado no dia-a-dia - os gritos, a ocasional palmada, a irritação e o descontrole causado pelas birras - que têm uma influência determinante na vida dos nossos filhos, na sua bagagem de afectos, no adulto em que eles se vão tornar.
Por tudo isso, decidi inscrever-me no workshop.
Vale muito a pena.
A Magda é uma excelente comunicadora, e explica as coisas de forma muito clara.
Sem fundamentalismos, sem moralismos, sem exageros.
Com exemplos práticos que cada um pode aplicar em sua casa - e isto para mim foi a melhor parte.
Vai sempre haver birras, eles vão sempre tentar levar a deles avante, cabe-nos a nós pais tomar controlo na situação - leia-se, controlarmo-nos a nós mesmos em primeiro lugar.
Cá em casa as situações mais delicadas ocorrem de manhã (nós com pressa, eles sem pressa nenhuma mas com birra de sono), ao fim do dia (todos cansados, mil coisas para fazer), e traduzem-se em birras e lutas entre os dois (brincadeiras parvas que acabam mal). Nestas situações era ver-me continuamente a berrar, ameaçar, desesperar, prometer palmadas e castigos impossíveis de concretizar.
Vim de lá com ferramentas  para lidar com todas estas situações.
Pequenas mudanças muito concretas, que espero venham a dar resultados em breve.
Se vão resultar ou não, logo vos conto.
Mas pelo sim pelo não o certificado está afixado na porta do frigorífico.
São o melhor do meu mundo, que são. Mas cá em casa I'm the Boss!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Bug

Passa-se algo no meu blogger que não consigo postar como deve ser (aparece-me apenas uma fatia do menu, pelo que escrevo este post vendo apenas 1 linha de cada vez). Ora bolas, logo esta semana que tinha tantos posts giríssimos para escrever...

domingo, 3 de novembro de 2013

Fim de semana de...

  • jantar de improviso de amigos cá em casa - sem dúvida a repetir, atéporque como fomos buscar o jantar não deu mesmo trabalho nenhum. O que os meus filhos deliram de ter gente cá em casa. Adoram, e nós também.
  • o mais velho foi à sua 1ª festa de anos, do seu melhor amigo que entretanto mudou de escola. O sítio não podia ser mais descaraterizado, um armazém com uns insufláveis e um ginásio, mas o meu filho estava tão, mas tão contente. E o amigo quando o viu veio logo a correr, ignorou o resto do grupo que estava a fazer um jogo qualquer e foram os dois saltar e correr. Adorei ver a cumplicidade deles, apesar de não se verem há que tempos, e espero que o meu mais velho consiga ir para a mesma escola para o ano que vem - será um descanso saber que tem lá este amigo à sua espera. No fundo são amigos há 3 anos e meio, o que para eles é uma vida!
  • passeio na lagoa azul, com direito a aventura no meio do bosque, subidas e descidas pela lama, raizes e rochas. O mais velho sempre a abrir caminho, a querer ir mais longe, mais rápido, para o sítio mais escuro e inacessível, sempre à frente. Estamos tão tramados.
  • Quinta da Regaleira, onde eu nunca tinha ido. Onde o espírito de aventura o meu mais velho se cruza com os meus maiores medos. Era vê-los subir às torres e eu a panicar cá em baixo, era correr literalmente nas grutas para evitar que ele fosse para os sítios mais escuros. Quanto mais escuro, húmido, difícil, a escorregar, íngreme e vertiginoso, pois que mais contente ele estava. Passei o tempo a tentar agarra-lo, raio do rapaz, sempre a ter de ser ele a ir à frente e a desbravar caminho. Que canseira! A mais nova, mais ao meu estilo, não se mete em aventuras. Subir às torres sim, mas na gruta escura só mesmo de mão dada ou ao colo. Mas adorámos. Foi mesmo giro.
  • fim de dia na esplanada na praia - mesmo na areia - a ver os surfistas a surfar, os cães a passear, a criançada a brincar, e dar graças aos deuses por podermos ter tudo isto aqui mesmo à mão de semear, e de ter dias destes de sol e calor em pleno Novembro. Havia gente a tomar banho à séria e tudo. Maravilha.
  • cá em casa estamos com um problema na hora de deitar, que não sei como vamos resolver. Gritam e berram que querem que um de nós fique com eles no quarto, ou mesmo que querem vir para a sala ou para a nossa cama. E assim, com gritos e berros, resolvidos desta vez com um leite quentinho, acabámos o nosso fim-de-semana.
  • Boa semana!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O anúncio mais parvo do momento



Parvo, parvo, parvo, como é que esta gente faz esta figura, sinceramente...
E o pior é que quando fui em busca do vídeo encontrei igual em espanhol, com as mesmas frases, deduzo que com gente conhecida lá de nuestros hermanos. Ridículo.

(e não, não sofro de prisão de ventre)

Olha outro post sobre dormir, desta vez sobre acordar

Tenho lido por essa blogoesfera fora (como era a vida antes de haver blogoesfera? nem imagino) as inúmeras vantagens de nos levantarmos cedo (nós, mães), mais cedo que todos, seja para fazer  ioga (não me parece), para fazer exercício (até tenho um plano escolhido e tudo), ou mesmo para termos tempo para tomar um duche, fazer o café e tomar o pequeno-almoço a gozar o silêncio antes de começar a revolução.
Eu tento. Eu bem que tento ser a primeira a acordar, apenas e só para poder tomar duche em paz (foi uma das coisas que mudou na nossa rotina pós-férias - eu acordar primeiro, arranjar-me, e depois tratar deles com mais calma, para estar pronta a ir para o computador quando eles saem de casa perto das 8h).
Mas não.
Cá em casa, como temos adeptos do co-sleeping (os miúdos) que se mudam para a nossa cama a meio da noite, mal eu me levanto pé ante pé para 3 minutos de sossego no duche antes de começar o dia, sou logo topada por eles. E pronto, vêm atrás de mim, querem isto e aquilo, miam e grunhem porque estão podres de sono, e lá se vai o meu "me time".

Hoje acordámos sozinhos, sem ninguém para vestir, lavar e alimentar, mas também não houve cá plano de exercícios nem pequeno-almoço a ler sentada na mesa da cozinha.
Acordámos mesmo mesmo à última, e foi uma correria para estarmos prontos a tempo.
Mas dormimos bem para caraças, e muito!

O truque

É serem eles a ir para o hotel, e eu fico na minha caminha.
Esta noite ficaram nos avós, e eu dormi como um anjo.

Pensar que eu dormia assim sempre, todos os dias, quando não tinha filhos...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Olha, mais um post sobre o (não) dormir

Mas este não envolve os meus filhos. Pelo menos directamente.
Desta vez fiquei num hotel nas duas primeiras noites em Amsterdam, porque a minha amiga em casa de quem costumo ficar tinha visitas.
Pois que seria de esperar que esta que vos escreve se visse numa caminha só para ela e dormisse o sono dos justos, certo?
Errado.
Pois que tive mega insónias nas duas noites, que eu mesma não estava a acreditar.
Era almofadas à escolha, espaço à larga, silencio absoluto, sem choros, nem xixis nem gritos nem nada.
E eu, feita parva, de olhos abertos a ver as horas passar.

Com isso, acho que deixei de me poder queixar que os meus filhos não me deixam dormir.
Que injustiça, pá.

Mais um livro

Não adorei. Comparado com A Sombra do Vento, gostei muito menos. Por vezes foi preciso uma certa dose de teimosia da minha parte para não desistir - ora bolas depois de meses a fio a desistir de livros a meio tenho a coisa tão bem encaminhada, tenho mesmo de fazer um esforço.
Até porque às tantas queria mesmo saber no que a história ia dar, como é que a coisa se ia desenrolar.
Pois que na minha opinião o desvendar do mistério não está tão bem conseguido como na Sombra do Vento.

O senhor que se segue está pendurado há bastante tempo, sendo já a 3ª ou 4ª vez que o começo. Não faz muito sentido, porque adorei o único livro que li deste autor, mas pronto. Há alturas em que uma pessoa não está para ali virada, ou alturas em que tem mais capacidade de persistência que outras. Vamos ver se é desta que chego ao fim.
O que se anda a ler por aí??


domingo, 27 de outubro de 2013

O dia perfeito




No dia em que nos despedimos do Lou Reed deixo-vos uma das músicas da minha vida.
Quando viviamos na Holanda o Tê e eu uma vez ouvimos esta música na rádio, e dançámos os dois.
Então prometemos que sempre que a ouvirmos, temos de dançar (nem que seja só um bocadinho).

(foi o que acabámos de fazer)

Jet lag

Cheguei a Amsterdam na 2ª feira perto das 12h, achando que ia chegar mesmo na hora de almoço. Eles só almoçam às 13h (de lá), eu é que almoço às 12h (de cá). Troquei-me toda.
No telemóvel tenho duas aplicações com as horas, mas só consegui actualizar uma delas. Passei a semana a confirmar que horas são.
Chego a Lisboa e 24h depois muda a hora e eu fico perdida de todo.
Já não sei qual das aplicações estava certa, se a da hora portuguesa se da hora holandesa (agora sei que não era nenhuma), e passo o dia a olhar para o relógio sem saber a quantas ando.
Não ajuda nada ter um filho que às 5h da manhã berrava que queria ir ver o Mickey porque já era de dia.
Eram 5h da manhã da hora nova ou da hora antiga? Ou seria da hora holandesa?
Ninguém sabe, mas eu que estou a pé desde pouco depois das 5h estou aqui que nem me aguento.

domingo, 20 de outubro de 2013

Mais um regresso...

...ao sítio do costume.
E mais uma semana em que proavelmente não haverá nada para ler aqui.
Ora então... até ao meu regresso!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O bolo dos 4 anos

Perguntei-lhe o que queria no bolo, se o Homem-Aranha ou o Faísca.
Escolhi eu o Faísca porque ele tem vários carros do filme e era só pôr os carros em cima do bolo e já está.
Na hora de decorar o bolo a prima pôs os smarties e ele disse logo que não queria mais nada!
E assim foi.
Há bolo de chocolate e há smarties, o resto é cenário e é dispensável.

Isto lembrou-me uma  divulgação que vi esta semana de uma "cake designer" que não sei se posso chamar assim, que afirmava que fazia os chamados "naked cakes" que são, nas suas palavras a grande tendência do momento!
Naked cakes são, nem mais nem menos do que bolos sem cobertura.
Really? Bolos sem cobertura são "tendência"??
Bolos sem cobertura, oh que grande novidade nunca antes vista!
O que se segue?
Pataniscas com arroz de feijão são os must have desta estação??
Enfim.
Quem não sabe decorar bolos pode admitir e não chamar-lhe "tendência", mas pronto, de facto de moda percebo pouco (eu é mais bolos, mesmo...).

Boxing day

Parece hoje cá em casa.
Há migalhas no chão, restos de comida no frigorífico e caixas de brinquedos por todos os lados e eu estou com uma grande ressaca...

Porquê? A festa durou até às tantas?
Não... eu é que depois de arrumar tudo (a horas decentes porque resolvi fazer lanche em vez de jantar e correu muito bem) tive uma sessão nostalgia e fui ver fotos do meu rebento quando nasceu, e dos seus dias de anos anteriores, até alta horas da noite.
Que fofinho, nem vos digo nada.
Isto de ser irmão mais velho fá-los crescer mesmo depressa.

O meu mais velho numa foto que o define


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O meu mais velho aos 4 anos

  • continua com os seus caracóis e nariz arrebitado de sempre
  • adora bolas, como sempre
  • adora tudo o que tenha rodas - skates, trotinetes, bicicletas - e tem uma destreza fantástica para tudo (já sabe andar de bicicleta sem rodinhas e já o apanhei a andar de skate e trotineta ao mesmo tempo)
  • tem muita vontade de ser um menino crescido, e pergunta constantemente quando pode fazer certas coisas. Vai organizado a sua vida consoante a idade dos primos e as coisas que podem fazer - quando tiver 13 anos posso beber coca-cola, o primo mais velho pode beber vinho mas ainda não pode conduzir, quando tiver a idade da prima também lhe vão cair os dentes e assim por diante.
  • adora livros, carrinhos e animais. Mantém o fascínio pelo Faísca McQueen.
  • adora saltar, pular, fazer pinos, saltar de degraus cada vez mais altos
  • não adora desenhar nem pintar com lápis, prefere tintas
  • é tímido, mas já vai ultrapassando a sua timidez
  • fala, fala, fala e sai-se com pérolas como "como é que o sol está aqui e depois também está na escola?", "porque é que as pessoas crescidas não voltam a ser pequenas?", "porque é que há muitos carros mas só há uma estrada?". A idade dos porquês em força!
  • tem facilidade em fazer amigos, no parque, na praia ou onde for, principalmente se estiverem a jogar à bola
  • tem pancada pela sua roupa e as suas preferidas são calções, t-shirt de bonecos e ténis. Repara no que os outros têm vestido, repara quando os amigos ou primos têm uma coisa nova. Também adora bonés (azar, que eu não gosto). Tenho de ser uma ditadora para o vestir.
  • já não tem qualquer traço de bebé, não usa chucha nem fralda, come com faca e garfo (e corta sozinho se conseguir), não usa babete, está um crescido
  • está no excitex por fazer 4 anos e fala nisso há meses, e já anda a pedir presentes para os 4 anos desde Abril (até um iPad esteve na lista!)
  • está giro, giro, giro, e eu tenho uma sorte do caraças em ser a sua mãe.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Mãe há quase 4 anos

Parece que foi ontem, mas a verdade é que não foi.
Há 4 anos vivi/vivemos os nossos últimos dias "a dois" (que de dois já tinha muito pouco).
Como é óbvio, e ainda bem, não sabia de todo no que me estava a meter.
Uma pessoa engravida a achar que vai ter um bebé, e afinal sai-lhe a sorte grande e tem um filho para toda a vida...
E aquela que fomos, não voltamos a ser.


Muito estranha esta nossa capacidade de fazer pessoas.

Ideia para o Sr. FB

O botão do "gosto irónico".
Ih ih ih às vezes apetece tanto...

Energia da maternidade

Os filhos são a nossa maior fonte de energia.
Os filhos são o nosso maior consumidor de energia.

Xiiii, que revigorante que é a cheirar-lhes os caracóis.
Chiça que o raio dos miúdos me deixam podre de cansada.

Que esquizofrenia, senhores, que nem eu mesma me entendo por vezes.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Cansaço

Estás obviamente cansada quando dizes repetidamente "boa tarde" aos clientes, antes das 10h da manhã.

(segundas de manhã, quem não as odeia??)

sábado, 12 de outubro de 2013

Less is more

Há coisas que só conseguimos ver/entender quando estamos dispostos a isso.
Li muitas vezes referencias a este blog, mas nunca liguei nenhuma.
Até que há uns tempos a sua autora apareceu na capa de uma revista semanal, e reconheci-a pelo nome e pensei "olha, a ver se leio isto". Não li revista nenhuma.
Meses depois (o que é um contrasenso*, mas lá chegaremos), ou seja, esta semana li finalmente a entrevista e fui espreitar o blog.
Gostei do conceito, gostei da maneira de escrever, dos temas abordados.
E fez-se o clique.
Tenho de simplificar a minha vida. Menos é mais, menos é muito mais.

Não me vejo a viver sem cadeiras na sala de jantar nem mesas de cabeceira, mas que há muita tralha na minha vida que pode ir a andaruntes, há.
Assim sendo, e porque uma grande caminhada começa sempre com um primeiro passo, comecei por limpar a minha caixa de entrada do e-mail pessoal.
A quantidade de tralha que por lá havia senhores. Infinitas combinações para cafés e jantaradas (que agora se fazem via grupos secretos no FB), inúmeras promoções de roupa por catálogo que nem abri, alguns mails de sites de promoções que entretanto cancelei a subscrição num dia de limpeza electrónica há uns tempos atrás.
O facto de ter conseguido há uns meses atrás arranjar tempo para ler, foi para mim uma grande vitória, com efeitos muito positivos na minha vida (porque eu nem imaginava a falta que me estava a fazer).
Está na hora de deixar de ter/fazer coisas superfluas para ter ainda mais tempo para outras coisas importantes.
Nem que seja não fazer nada.

* o contrasenso é estar uma revista parada cá em casa sem ninguém a ler, há lá coisa mais superflua que esta!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Mais uma raspadinha

...premiada (com 1 euro), para a minha mais nova.
O mais velho já só diz "mas porquê? Porque é que eu nunca ganho e ela ganha sempreeee??"

Ainda não tem 4 anos mas já foi obrigado a perceber o que é ter (e não ter) sorte.
(a ela passa-lhe ao lado, já é uma coisa banal)

FB está louco

Com a mania de me sugerir/impingir páginas e mais páginas que não me interessam para nada.
Em que se baseia? Nos meus gostos? No (mau) gosto dos meus amigos?
Exemplos de páginas sugeridas:
Rita Guerra (please)
Chef vegan não sei d'onde (vegan? eu?)
Daniel Oliveira (o das entrevistas em que toda a gente chora, tenho uma embirração com o rapaz, um dia faço post)
Cristina Ferreira (me-do)
Vestidos de noiva vários (o sr. FB sabe que eu não me casei, claro)
e o melhor: páginas e páginas de emagrecimento, em especial para a barriga, com resultados comprovados. O Sr. FB sabe que eu tenho barriga? Vê nas fotos? Que grande lata!

E para terminar um especial obrigado a todos os meus amigos que jogam candy crash villa, city saga, farm villa ou o raio que seja e que enviam insistentemente convites para eu jogar, ou classificações de como estão a ganhar a outros ilustres desconhecidos.
São mesmo vocês que enviam os convites? Ganham pontos com isso?
Ou é mais uma vez o Sr. FB que sabe que eu nunca jogo nada disso??

FB is watching you!
Isso é certo.

PDI

Estou desde o regresso das férias com o pulso aberto.
A dor começa já a chegar ao cotovelo, principalmente quando estou a trabalhar.
Tenho um pulso/luva elástico com tala, e toda uma parafernália de cadernos, caixas e almofadas de modo a sentar-me na posição correcta a trabalhar (a cadeira precisava de subir mais ou a mesa de descer um bocado).
Quando me sento a trabalhar dói-me os ombros também.
E eu acho isto tão triste, mas tão triste - uma pessoa ficar com dores no corpo não pelos movimentos que fez, mas por estar parada.
Trabalhar diante de um computador é a coisa mais anti-natural que existe.
São horas e horas, dia após dia.
E eu a envelhecer sentada à secretária.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A (minha) educação para a parentalidade positiva

Inscrevi-me neste workshop.
Depois de meses a seguir o blog estava mesmo à espera que a Magda viesse a Lisboa para assegurar o meu lugar.
Estou muito curiosa e com muita vontade, que isto de ser pai e mãe tem muito mais que se lhe diga do que parece.

Estive 4 anos a estudar em exclusivo para uma coisa que não uso nada no meu dia-a-dia, um workshop de um dia sobre como desempenhar melhor o meu papel mais importante, é apenas uma gota num vasto oceano de tudo o que preciso de aprender.
Mas é um primeiro passo.

Ficarei eu uma mãe super zen, compreensiva, de sorriso nos lábios e sempre calma? A ver vamos.
Se conseguir ter ferramentas para não dar em doida e gritar menos já é uma vitória.

Marte e Venus

Enquanto ele e o primo brincam aos super-heróis com super poderes, que têm de salvar o mundo de ser destruído pela má da fita (que é ela), ela brinca que é a mãe e chama-os de "meus fofos".
Duas brincadeiras em simultâneo, em paralelo sem nunca se cruzarem.
E nesse momento se lhes perguntarmos a eles dizem que estão todos a brincar aos super-heróis, e se perguntarmos a ela diz que estão todos a brincar às mães e aos filhos.
Nem se apercebem que o outro está a brincar a outra coisa.

E isto, basicamente, é o que acontece entre homens e mulheres a vida toda.
Ou não?

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sobre a dieta, sempre a dieta

Não seria de esperar que uma pessoa que está sempre de dieta, sempre a comer regrada e controladamente, ficasse cheia e mal disposta quando come como se não houvesse amanhã?
Eu acho que sim.
O meu corpo acha que não.
Ando há meses (anos) a controlar-me em relação à comida, a jantar pouco mais do que uma sopa, e ontem tive uma festa de anos e resolvi comer o que me apetecesse.
Comi apertitivos, prato (com arroz e salada) e provei as sobremesas e o bolo de anos.
Seria de esperar alguma indisposição, não?
Não.
Fiquei na mesma, como se tivesse comido apenas a minha sopinha dos costume.
Nada de sensação de estar cheia, nada de desconforto, nada de digestão difícil, nada de ah e tal que já não estou habituada a comer muito à noite. Com franqueza.
Não é que me esteja a queixar de não ficar mal-disposta, mas é que há um abismo enorme (ENOOORME) entre o que a minha cabeça e o meu corpo.
É a cabeça a dizer não pode ser, e o corpo constantemente a dizer "pode pode, não sejas menina, que tu aguentas!" (e aguento mesmo...)
Temos de melhorar esta comunicação.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ideias

... a fervilhar.
Vamos ver se algumas (bastava uma) vêem a luz do dia.

Ainda sobre a privação do sono

Andei aí umas noites a levantar-me 4 vezes por noite.
Juro.
Até parece que temos um recém-nascido cá em casa.
Ele é xixi, ele é vem para a nossa cama, ele é quero o ó-ó, ele é "não quero estar aquiiiii" (a minha favorita, às 4h da manhã).
Esta última noite foi menos má, mas a vida está claramente a tentar fazer-me mudar de ideias em relação ao co-sleeping.
Sem sucesso, que eu cá continuo a gostar de dormir apenas a 2, mas já estamos num ponto tal que quando dormimos só a 3 até é na boa. A 4 é que é o caos total.
O Tê já passa metade das noites no sofá, eu nem desfiz a cama-cambalhota de quando o meu sobrinho cá dormiu no sábado porque tenho a certeza que uma noite destas me vai ser útil.

Eu sei que são fases, eu sei que é cíclico (até já deu para perceber que é sempre nesta altura do ano), mas foge que isto não mata mas mói, chiça!



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

São o melhor do mundo, que são...

... mas quando, repito QUANDO é que eles começam a dormir uma noite inteira mesmo??
Os dois, nas suas camas, no seu quarto. Hã?
Sem vir para a nossa cama, sem chamar por nós a meio da noite, principalmente sem acordar o outro.
E isto tudo assim muitos dias de seguida, se não for pedir muito.
Quando? Alguém me diz??

Mary QA & Tê: a sofrer de privação do sono desde 2009.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Do treino de ontem

Ontem foi o primeiro teste à motivação, que ir caminhar no paredão com chuva não é bem a mesma coisa...
Eu fui, porque já estava muito mentalizada e porque sei que dentro de pouco muda a hora, e aí é que vão ser elas...
Levei um impermeável XXXL cor de laranja fluorescente (que o Tê recebeu num evento da empresa), e quase aposto que estava visível a km de distância apesar do nevoeiro.
A juntar a um cabelo ao melhor estilo caniche, podem imaginar a minha figurinha.
O que vale, já o disse aqui, é que tenho uma auto-estima de ferro.
Mas nem precisava porque apesar da triste figura, fui à séria assediada por um surfista!
(ofereceu-me aulas de surf, e outras coisas mais...)
Seria cego? Estaria profundamente desesperado? Seria porque não havia mais raparigas a caminhar àquela hora?
Não sei, mas serviu para por a minha auto-estima ainda mais em alta!
(e para me por a andar bem depressa para ganhar distância do senhor surfista)

Chegada a casa com as crias, foi hora de fazer abdominais e braços.
Eles acharam um piadão e fizeram claque: "Força, mãe, força!" e depois alongaram comigo.

Algum ginásio bate isto?

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Feira

Uma das minhas resoluções pós-férias foi de começar a comprar os frescos na feira aos sábados de manhã, aqui ao pé de casa.
Uma pessoa tem ideia de que ir à feira é um processo demorado, mas não é. A primeira ou segunda vez demora mais, mas depois de saber onde comprar o quê, faço as compras de legumes para sopa e salada, e fruta para a semana por 10 euros em meia hora.
Nestas coisas, para mim, tempo também é dinheiro, e se é para andar a perder 3 horas para ir de banca em banca para poupar alguns cêntimos então não vale a pena.
Estou, obviamente, contente com a decisão, porque é coisa que tenho ideia de fazer há anos e por uma razão ou por outra deixei de fazer.
Num ou noutro sábado não tive oportunidade de ir à feira, e resolvi a coisa com o mini-mercado aqui do bairro, que não sendo nada de especial (também vende fruta espanhola por acaso) tem alguma escolha nas frutas e legumes como gostamos: portugueses, mau aspecto, alguns tocados e com bicho, mas baratinhos e saborosos.
Só vos digo que agora entro nos PD e continentes desta vida e sou incapaz de pegar numa peça de fruta sequer. Tudo me parece de plástico. Mesmo os biológicos, todos dentro de embalagens transparentes, iguais uns aos outros, me parecem muito pouco apetecíveis.
Estou uma feira-fã snob. 
Pelo caminho, na feira também já comprei camisolas a 2,5€.
Não há cartão ou desconto que bata isto.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Cinema a 5

Domingo de manhã foi dia de estreia dos meus filhos no cinema.
Fomos ver o filme dos Aviões, e confirmámos também as nossas suspeitas: o  filme não é nada de especial, e eles ainda são pequenos para ver um filme inteiro no cinema.
O mais velho a meio começou a dispersar e a levantar-se (e acho que ficou à espera que o Faísca Mc Queen entrasse a qualquer momento no filme), a mais nova a meio quis vir para o meu colo e não parou quieta até ao fim. Safou-se o meu sobrinho, amante da 7ª Arte do alto dos seus 3 anos e meio e já experiente nestas andanças, que se portou à altura, sentado a comer pipocas até ao filme acabar (e sem adormecer, apesar de às vezes estar quase).
Mas pronto, no geral até correu bem, não ignoraram o ecran, não gritaram e não quiseram sair a meio.
Saldo positivo, mas se não forem eles a pedir, acho que só voltamos a tentar para o ano.

domingo, 29 de setembro de 2013

Cinema a 2

Fomos ver a Gaiola Dourada e confirmámos as nossas suspeitas: nunca ir ver um filme de que já ouvimos 1001 opiniões, das quais 1000 são super positivas.
Muito dificilmente/nunca conseguirá estar à altura das expectativas.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Se alguém quiser inventar, esteja à vontade

Um marcador de livros com tranca.
Ou código.
Algo que me permita marcar o livro e este não ser desmarcado pela criançada (que adora livros, sim senhora acho muito bem) que insiste em folhear e desmarcar o MEU livro que EU estou a ler, TODO O SANTO DIA.

(e não, memorizar o número da página não é uma opção...)

Uma ajudinha às mães de meninas quando tiram a fralda

Comprei no continente uma embalagem de 10, junto dos wc patos e afins.
Como é que eu nunca tinha reparado que estas coisas existem??
Tirar a fralda a uma menina, por muito despachada que ela seja, tem sempre este inconveniente fora de casa- aos rapazes basta uma esquina ou uma árvore que a coisa fica resolvida, mas à pala da minha filha já conheço mais casas-de-banho públicas do que gostaria (para ela metade das vezes nem fazer nada mas pronto). Estes protectores e uma embalagem de dodots ajudam bastante.
Estou fã.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Tecnologia saudosista

Ele há por aí espalhados textos lindíssimos sobre as saudades de por um disco no gira discos, de levantar um pinoco para destrancar o carro, de ver o disco do telefone a rodar quando marcávamos cada número.
Do que eu tenho mesmo saudades era de quando o meu telemóvel tinha uma tecla verde, e a gente carregava duas vezes e ligava para o último número marcado (normalmente o Tê).
Que simples que era.
Agora o meu telemóvel não tem teclas. E basta-lhe passar uns minutos dentro da mala ou mesmo na mão, que quando vou fazer uma chamada, ou mesmo dar apenas um toque, o anormal bloqueia.
Aquela cena de uma pessoa com pressa, a sair a correr e a dar o toque para que o outro saiba que estou a sair... esqueçam. Que nervos, senhores, que-ner-vos!
Entre o desbloqueia (arrasta o dedo para um lado), o carrega a pagina, e vai de carregar na "tecla" verde e acede aos contactos, à lista geral, às últimas chamadas, ao raio que seja mas nunca é o que eu quero.
E no meio da confusão, todo o santo dia o raio do ecran congela e fica ali a pensar na vida comigo a ver a vida a andar para trás.
E depois aparece uma frase que, com sinceridade, não sei quem inventou; "a aplicação Telemóvel não está a responder, deseja encerra-la?"
Hã? Um telemóvel em que não funciona o telemóvel?? Então é o quê?? Um porta-chaves?
Que irritante, senhores!
Só me apetece manda-lo contra a parede, com franqueza. Uma pessoa a querer despachar-se, com outras à espera e o telemóvel-que-afinal-não-é-telemóvel-mas-apenas-uma-aplicação a fazer-se de estúpido e a bloquear.
Qualquer dia entro no carro e a aplicação carro também não responde. Ou o forno quando faço o jantar.
De que me serve ter um objecto para uma função se essa função bloqueia e falha constantemente.
Sinto-me um autentico dinossauro a dizer estas coisas, mas que tenho muitas saudades da tecla verde que era só carregar duas vezes, isso tenho.


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Da chuva

A sério que foi desta que o Verão acabou?
A sério que já podemos arrumar os fatos-de-banho e toalhas e coisas que tais??
Este Verão foi tão curtinho, soube a tão pouco...
Ontem fui caminhar na praia e os efeitos do Outono já se adivinham: o mar já mais castanho que azul, ondas fortes, quase ninguém na areia. Pois se ainda há 3 dias se estava lá tão bem...
Hoje foi difícil convencer os mais novos cá de casa de que sim, já eram horas de levantar, mesmo estando ainda de noite lá fora (claro que ao fim-de-semana borrifam bem para o dia e a noite e levantam-se na mesma, mas à semana tá quieto, mas pronto).
E a escuridão em que esta casa fica imersa depois de todos saírem?
Não há portas brancas que me valham.

Que deprimente...

Sensação de absorção*

Já aqui referi que este ano trocámos as toalhas de praia dos miúdos e do Te por aquelas toalhas de microfibra super-absorvente que se vendem nas lojas de desporto, para natação.
Já estava mais do que rendida pelo pouco espaço que ocupam e pesam, este domingo fiquei ainda mais.
Fomos à praia, e antes de sair meti uma garrafa de 1,5l no saco, com a qual eles ficaram a brincar (o saco estava no chão, à porta de casa). Pois.
Chegando à praia, quero beber água e eis que tiro a garrafa vazia. Tinha 1 dedo de água no fundo.
Pânico.Uma garrafa inteira entornada no saco da praia, sem nada de valor, é verdade, mas com roupas, cremes, livros e coisas que tais.
Começamos a tirar as coisas e pois que estava apenas e só uma das toalhas de microfibra molhada. Absorveu sozinha 1,5l de água. Tudo o resto, impecável.
Tem ou não tem um mega poder de absorção?
Excelente escolha.



* ui, que piada mais antiga, que metade dos leitores nem sabem de onde vem a frase... quem se lembra??

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Mais um livro

Este já acabou.
Gostei bastante, muito mais do que quando o comecei a ler em inglês.
Não sendo exactamente o meu tipo de livro, é uma história muito bem pensada e que não deixa pontas soltas, nem termina à pressa para tentar despachar. Está muito bem pensado e a história é cativante.
Imagino o autor a pensar a história do princípio ao fim, e depois a escrever tipo mosaico e a voltar atrás e à frente para se certificar que tudo bate certo, todos os pormenores se encaixam.
Surpreendeu-me o cenário de uma Barcelona cinzenta, cheia de nevoeiro, de chuva, de humidade, até neve - diferente da Barcelona cheia de sol e mar do meu imaginário.
Este livro fica marcado também por outra questão.
Fui resgata-lo porque nas férias falei sobre ele com o meu pai, a minha irmã e o Te - todos gostaram bastante, apesar de terem gostos de leitura muito diferentes. Quando voltámos, a minha cunhada por coincidência, tinha começado a lê-lo também.
No domingo dia 15 ao almoço nos meus sogros vejo o livro dela na mesinha da entrada, e não resisti a ver em que página estava - mais atrasada que eu - e claro que à mesa falámos sobre o livro, onde estamos, o que estamos a achar, etc.
Umas horas mais tarde, já com bastantes contrações, a minha cunhada pega nas suas coisas para ir para a maternidade - mala ao ombro e livro debaixo do braço. E pronto, é a última imagem que tenho dela grávida: à porta de casa à espera do meu cunhado que tinha ido buscar as coisas a casa, nervoso miudinho, algumas dores, e A Sombra do Vento debaixo do braço. Na altura nem comentei mas achei muita graça - vou ali parir mas o livro vai comigo que está numa parte interessante lol.
E não, a minha sobrinha não se chama Penélope, nem Beatriz eh eh eh (as heroínas do livro, para quem não leu).

No seguimento das conversas das férias o meu pai ofereceu-me o livro que se segue:
Mantém-se o cenário de Barcelona, desta vez nos anos 20, e mantém-se a relação com o Cemitério dos Livros Esquecidos. Vamos ver no que dá.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Caspa

No sábado foi dia de ir ao oftalmologista.
E o que tem isto a ver com o título do post?
Pois que segundo a médica, eu, que do alto dos meus 35 anos continuo a ver bem e sem precisar de óculos nem coisa nenhuma, tenho apenas... caspa nas pestanas.
Hã??
Exacto, essa também foi a minha reacção.
Ora logo eu que nunca tive caspa no cabelo, logo haveria de ter nas pestanas??
Ainda perguntei se não seria do rímel transparente (que já esteve em melhores condiçoes) e ela - que até é uma rapariga nova, toda gira e cheia de estilo - ficou muito espantada com ar de "rímel transparente? que coisa é essa que nunca ouvi falar?". Minha amiga, eu que nem sou nada (NADA) dada a produtos de maquilhagem e afins, uso rímel transparente todos os dias desde 1994, e tu que passas o dia a ver olhos nem sabias que isto existe??
Enfim.
Não sei se foi castigo ou não, se foi inveja pela minha visão de lince, mas toma lá umas toalhitas para acabar de vez com a caspa das pestanas - eu cá não consigo ver nada ao espelho, mas pronto, se ela diz eu tenho de acreditar.
O que se segue? Pontas espigadas nas pestanas? Espero que não sejam piolhos.

Coração desapertado

Desde 6a feira que a minha sobrinha já está em casa com os pais e irmão, como deve ser.
Foi apenas 1 semana, mas parece que nunca mais terminava...
E pensar que há pais (tantos) que passam por isto meses a fio... nem se consegue imaginar.

No sábado os meus filhos foram conhecer a prima pela primeira vez.
Ainda em casa a mais nova teve uma espécie de ataque de ciumite, umas birras sem explicação que eu atribuí à dificuldade de ver o seu reinado de princesa-mais-pequenina terminar. Assim é a vida, disse-lhe eu, há reinados bem mais curtos.
Saíram os dois de casa muito contentes cada um com o seu presente na mão (já meio estrafegados e sem fita-cola mas pronto).
O mais velho quis levar a sua Vaca Canela - um peluche que é dos seus preferidos, uma vaca que ele chamou Canela quando era mínimo e nunca ninguém percebeu de onde lhe ocorreu o nome - para emprestar à prima porque, nas suas palavras "é isso que os primos fazem às primas" - isto porque está habituado a receber sacos de brinquedos que os primos já não usam e que ele adora.
Assim foi de Vaca Canela debaixo do braço, e quando lá chegámos fez questão de lhe mostrar a vaca com insistência. A prima, que estava a dormir refastelada no meu colo, abriu por acaso os olhos e ele ficou fascinado por ela querer ver a sua amiga Vaca Canela.
Depois de lhe pegarem um bocadinho (pedido do mais velho) e quando começaram a aparvalhar, viemos embora e quando íamos a meio das escadas o mais velho disse que tinha de fazer uma coisa - voltou a subir, batemos à porta, e ele foi dar mais uma festinha à prima.
Foi muito fofinho no seu papel de primo (muito) mais velho.
E pronto, uma pessoa até acha que é imune, mas depois derrete-se com estas coisas...

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

TPC

São o meu trauma de infância.

No primeiro dia de aulas da 1a classe a professora deu-nos o primeiro TPC - um palhacinho para pintar e depois recortar para enfeitar a sala de aula. Eram quase horas de ir para a cama quando me lembrei que tinha o palhaço para pintar.
Estava traçado o meu perfil em relação aos TPC, estudos e afins.
Durante toda a minha vida escolar, licenciatura, mestrado, até no curso de holandês, os TPC foram sempre feitos à última da hora.
Não se pode fugir ao que se é.
Essa professora da 1a classe, de quem nem me lembro do nome, faltou durante grande parte do ano lectivo, e também não devia ser assim lá grande coisa, pelo que chegámos à 2a classe bastante atrasados.
A professora da 2a classe - Helena - nova na escola e ultra profissional, teve de nos dar a 1a e 2a classes num só ano, e estivemos a andar a toque de caixa até  à 4a classe.
E o que se faz quando se tem muita matéria e pouco tempo? Carrega-se nos TPC!
Não vos ocorre as carradas de TPC que levávamos para casa. Ele eram cópias e mais cópias, fichas de leitura, contas e mais contas e listas infindáveis de numeração romana. Aos fins de semana então era a loucura, e eu lá estava ao domingo à noite a completa-los a toda a pressão com um nó na barriga.
Lembro-me de uma vez, nas férias de Carnaval que eram uns míseros 3 dias que deveriam ser para brincar, ela nos fazer o enorme favor (e cheios de sorte) de nos passar TPC só como se fosse para um fim-de-semana! Ui, e a festa que foi...
O maior trauma de todos eram os trabalhos de férias.
Pois que nas férias grandes tínhamos de levar um livro de fichas e trazer feito no primeiro dia de aulas. Acham que ela depois os devolvia corrigidos? Claro que não, mas ainda assim tínhamos de o entregar completo.
Pois que esta que vos escreve, como é fácil de adivinhar, estava-se pouco marimbando para as fichas até chegar Setembro. Ora santa paciência para estar sentada a fazer fichas com tantas coisas mais interessantes para fazer - praia, brincar, ver o Agora Escolha...
E claro, com a aproximação do início das aulas lá estava a pequena Mary amarrada à secretária a fazer as fichas todas à pressão.
Quem não levava o livro completo tinha de ficar a fazê-lo durante os intervalos da manhã e da tarde. A mulher não brincava em serviço! E pronto, lá ficava eu e mais um grupinho a fazer fichas nos intervalos, porque santa paciência, nunca levei o livro todo feito até ao fim.
E parece que a estou a ouvir "se fizessem uma ficha por dia acabavam o livro a meio das férias!" - please, será possível termos conceitos tão diferentes do que são férias?? Que seca ter fazer fichas, uma por dia, durante metade das férias!
Desde então jurei a mim mesma que filhos meus nunca serão obrigados a fazer TPC nas férias.
Eu levava o livro por fazer, mas a minha mãe arranjava maneiras giras de me por a "estudar" nas férias sem eu me aperceber - a ler histórias, a brincar às professoras, a fazer a tabuada na areia molhada ao fim do dia - tudo muito mais edificante que estar sentada a fazer fichas e mais fichas.

Isto tudo porque agora tenho filhos, e com sinceridade não sei muito bem como vou lidar com os TPC.
Não quero que eles percebam esta minha aversão, mas ontem recebi 2 sms a partilhar o primeiro TPC de dois sobrinhos e a minha primeira reacção foi: Oh coitadinhos! Aposto que eles estavam todos orgulhosos com os TPC mas eu fiquei profunda e verdadeiramente CHEIA de pena deles...

E agora, terei eu paciência para andar atrás dos meus filhos "quem não faz TPC não pode brincar!"??
(não me parece...)
Resta acrescentar que o Te era igual ou pior que eu.
Ou calha deles serem uns grandes cromos ou as professoras bem podem começar a pensar nos castigos...


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Coisas fixes da minha família

Estamos a organizar uma festa de arromba para festejar os 100 anos do meu avo.
Vamos todos passar o fim-de-semana juntos, vai haver almoçarada e inúmeros programas para todos - filhos, netos e bisnetos, num total de mais de 50 pessoas.

O meu avo morreu em 1990, e mais de metade  dessas 50 pessoas nunca o chegaram a conhecer.
E esse é mesmo o objectivo da celebração.

Tenho ou não tenho uma família espetacular?

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Coração apertado

Por muito que se saiba que está tudo bem e que é só uma medida de prevenção, há coisas para as quais ninguém prepara o coração de uma mãe (e tia, nesta caso).

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Podemos dizer que sim, vá

Do meu mais velho, em relação ao nascimento da prima:

"Oh mãe mas como é que... como é que ela saiu da barriga? Foi pela boca da tia?"

O melhor de Setembro (mesmo)

Foi mesmo o domingo passado, em que o por do sol nos brindou com mais uma princesa para completar a família.
Depois de uma almoçarada de febras grelhadas com feijão preto a acompanhar, e durante uma pequena sesta com o seu mais velho, eis que a minha cunhada se levanta com uma estranha sensação na barriga. Seriam cólicas? Seria do feijão? Não, eram mesmo o início das contrações.
Nem 3 horas depois já estava cá fora, de olho aberto e desperta, a mamar como se não houvesse amanhã, e com uma cara linda de morrer (e nada parecida com ninguém). Muito fofa mesmo!
Literalmente foi almoçar com uma grávida, e ter um bebé nos braços à hora do lanche. (claro que para a mãe estas 3 horas foram muito preenchidas, para nós foram apenas horas de nervos e mais nervos)
1 hora depois de nascer esteve no meu colo e nem me perguntem como é que vivemos este tempo todo sem ela, que eu juro que não sei.


Há lá coisa melhor que ser tia?

Bem vinda minha querida, querida, querida sobrinha!



quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O melhor de setembro

Os fins de tarde na praia (depois do trabalho).
Amo.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Vamos ginasticar

Por enquanto, a decisão é de não me inscrever no ginásio este ano.
Tenho alguma pena, não digo que não, mas pesei os prós e contras e acho que não compensa.
Gasto dinheiro, acabo por não ir tantas vezes como gostaria, nenhum ginásio tem os horários de aulas de grupo que me interessam e acaba sempre por ser motivo de pressão e stress.

Assim sendo, e em conversa com amigas que sofrem do mesmo mal, lancei o desafio.
Somos ou não somos capazes de nos comprometer a fazer exercício juntas duas vezes por semana?
Temos passeios junto ao mar a menos de 5 minutos, parques, zonas com circuito, por aqui só não faz exercício de borla quem não quer (o que de facto, é o maior desafio - querer e manter a motivação).
Pelo menos uma amiga alinhou (e outra junta-se a nós quando puder, tem só de parir a sua filha primeiro).
Há vários aspectos a considerar como conciliar as agendas, adequar o exercício e o local ao tempo que dispomos, etc, mas com vontade acho que conseguimos.
E se for preciso, vamos cada uma por si e depois partilhamos o treino. O que conta é fazer!

Ontem fizemos caminhada de 5km, com paragem a meio para exercícios de pernas, abdominais e flexões. Cheguei a casa com os pés cheios de bolhas e o meu pulso a dar sinal, mas com sensação de dever cumprido.
Sei que este tipo de exercício livre de obrigações, livre de horários e de mensalidades vai enfrentar inúmeros desafios - chuva, noite as 18h, frio, preguiça, stress, falta de energia - mas eh pá, não somos mulheres nem somos nada se não nos comprometermos a dar o nosso melhor!
We can do this!

Pés de chinelo

Os meus.
Desde Junho que não calçava uns sapatos fechados. Muito menos meias.
No verão, ou de férias ou a trabalhar (em casa), uso em exclusivo Havaianas (90% do tempo) ou Birkenstock (quando a ocasião não permite mesmo Havaianas).
Em ambos os casos o formato é o mesmo, só muda o material.
Vindo de uma pessoa que já assumiu publicamente que detesta pés pode parecer estranho, mas a verdade é que os meus apreciam bastante esta liberdade.
Ontem foi dia de começar a fazer exercício e por isso tive de calçar pela primeira vez em muito tempo ténis, e ainda pior, também meias.
Ainda em casa senti-me subitamente estranha, com os pés encafuados sem conseguir ver a luz do dia.
Comecei a minha caminhada e rapidamente percebi que a coisa não ia correr bem.
Resultado: 3 bolhas das grandes, com direito a 1 calcanhar em carne viva.
Cheguei a casa e nem me conseguia mexer.
Parecia que tinha feito um treino intensíssimo, mas não. Estava mesmo era à rasca dos pés.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Gémeas

Ontem foi dia de ir visitar as duas gémeas, filhas do meu primo.
Muitas pessoas acham que ter gémeos deve ser divertido, mas penso que são pessoas que não tem filhos gémeos, seguramente.
Ainda mais neste caso, que não são as primeiras, nem segundas nem terceiras filhas, mas sim a quarta e a quinta. Verdade, habitam naquela casa 3 crianças (de 10, 5 e 2 anos) e 2 bebés de 3 meses.
Acham a vossa casa uma loucura?
Não é.
Acham que vão dar em doidas varridas com tanta roupa, comida, brinquedos espalhados pela casa, crianças aos gritos, discussoes, asneiras, choros e fraldas?
Não vão.
O ser humano tem uma capacidade de resistência maior do que imaginamos.
Sim, eu sei que esta mãe é muito zen (muuuuito zen), e as coisas nem parecem muito caóticas, mas palavra de honra que não sei como se orienta.
Chega-se a um ponto em que a confusão deve ser tal que já nem se nota a diferença, pelo que ficaram todos muito tristes de eu ter aparecido sem os meus filhos. Achei sinceramente que já havia crianças suficientes a criar o caos, não era preciso mais dois que de certeza iam querer ver os brinquedos todos e desarrumar tudo...
E claro, durante a visita às tantas estou eu e a minha mãe cada uma com a sua gémea no colo a dar biberon sozinhas na sala, enquanto a mãe a avó se dedicam aos outros 3...
Foi muito cómico!
Apesar de tudo fiquei surpreendida com a calma, organização e disciplina entre todos. Uma família cheia de boa energia, sem dúvida!
Foi excelente para chegar a casa e perceber que afinal a minha vida com 2 filhos é peanuts. Mesmo!