quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Andar em frente

Uma pessoa anda sempre a dar voltas e a tentar ser criativa para conseguir fazer tudo o que quer e tem de ser.
Depois de abandonar o ginásio e passar às caminhadas no paredão (que implicam depender dos avós para ficarem com eles) eis que tive uma ideia de génio.
Pois se moro no alto do monte, vou usar isso a meu favor, e ir buscar a criançada a pé.
São 20 minutos a descer (a acelerar)  e 40 minutos a subir, com os dois na cadeirinha.
Tirando duas ruas bastante íngremes (em que nem consigo falar), e alguns buracos nos passeios, faz-se bastante bem.
É um esticão, mas é também tempo em que vamos os 3 a conversar, a comentar o que vemos, a descobrir as cores das casas, os cães que ladram ou nos ignoram, os anõezinhos de loiça nos jardins.
Eu chego a casa podre, mas feliz e com a sensação de dever cumprido.
Eles chegam tranquilos, já com o défice de mãezite equilibrado, sem aquele excitex e descompensação que caracteriza a saída da escola.
Gosto muito.
É só não chover e a rotina mantém-se.
E caraças se não fico em forma a caminhar 1 hora por dia, senhores...

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