quinta-feira, 29 de setembro de 2011

The time of my life

Amanhã acabam-se as férias, depois da licença e das férias que a antecederam.
Foram 6 meses e meio de pausa para me dedicar apenas ao que é mais importante.
Quando entrei de férias, dia 16 de Março, era Inverno. Passei as primeiras semanas a relaxar, a passear no paredão de manhã, e a descansar em casa à tarde, enquanto ia arrumando as coisas do bebé.
Depois chegou a Primavera, e depois dela nascer ficámos em casa os 4 durante 2 semanas. O fim de Abril e o mês de Maio foram passados a ir com ela para o paredão, depois de deixar o mais velho na escola.
Em Junho veio o Verão, o Tê esteve de licença uma semana e começámos a ir para a praia. Em Julho continuou a boa vida, o baby grande deixou de ir para a escola, fomos os três para a praia da Parede com a minha mãe muitas vezes, e o Tê teve 2 semanas de férias - em que fomos para a praia de Carcavelos com a mãe dele e o sobrinho. Em Agosto o Tê foi trabalhar, mas nós continuámos a ir à praia com a família, já que o pai dele e a irmã estiveram de férias, e a prima do Porto veio passar 4 semanas a Lisboa. O Tê juntava-se a nós para um mergulho ao final do dia, e que finais de dia apanhámos...
No fim de Agosto estivemos com a minha família em Monchique, quase no paraíso.
Em Setembro o Tê esteve novamente de férias, e continuámos a fazer praia, na Parede, com a minha irmã e sobrinhos.
Na semana passada chegou o Outono, o mais velho regressou à escola, e eu fico com a baby girl, a ir passear no paredão, a pôr a casa em ordem para o que aí vem, e a aproveitar cada minuto.
Há 6 meses atrás eu tinha um bebé pequenino, que nem falava, e uma grande barriga; agora tenho um menino que diz muita coisa, um bebé que já quase se senta e uma barriga consideravelmente mais pequena, se bem que longe da perfeição...
Foi o melhor verão... o mais longo, o melhor aproveitado, e que vou recordar para sempre.
Foi uma grande sorte ter a oportunidade de fazer esta longa pausa, e é uma pena que não o possamos fazer todas...

Agora, 6 meses passados, sinto que chegou a altura de regressar ao trabalho, de deixar de ser apenas mãe, de ter outras coisas em que pensar além da realidade doméstica.
Não estou feliz e contente por voltar a trabalhar, principalmente porque tenho um trabalho nada interessante, mas sinto que esta pausa me encheu as medidas, e que não podia pedir mais.
Os primeiros 6 meses da minha filha, tive-os só para mim, e da melhor maneira.
Agora é tempo dela conhecer o mundo, ter contacto com outras realidades, receber outros mimos (vai ficar com as avós, a sortuda!).
Além disso, tipo bónus, pude passar o verão todo com o baby grande, dar-lhe praia, sestas, parque, tudo o que ele tem direito e muitas vezes não podemos proporcionar.

Sem dúvida que "I had... the time of my life"... mas agora é tempo de voltar à realidade.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Facto (sem interesse nenhum)

Tenho muito mais, mas mesmo muuuuito mais curiosidade em saber o sexo dos bebés das outras pessoas, do que tive dos meus.

Aquela coisa irritante do ah e tal, o que interessa é que venha com saúde (como se tivesse alguma coisa a ver com o sexo!) é mesmo verdade!
Quando são meus acho o sexo completamente secundário, quero é ver se está tudo bem.
Quando é dos sobrinhos, fico a roer-me de curiosidade para saber se é menino ou menina. E também para saber se está tudo bem, claro, mas pronto...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A imagem que explica parte do post anterior



Aqui fica a cabeleira da minha filha.
Reparei que já fiz vários posts sobre o cabelo dela, que de facto é a sua característica mais marcada.
Estão a ver aquelas escovas de bebé? Esqueçam.

Vamos ver como fica quando crescer...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cabelos


Os da filha, já o referi, são de tal maneira rebeldes que têm de levar com o amaciador depois do banho, se não não entra o pente.

Os do filho, que têm uns caracóis perfeitos e lindos de morrer, levaram uma tosquia que o deixaram quase careca. A reação de toda a gente é digna de ser vista.

Os do pai estão cada vez mais brancos, apesar de ainda não ter sequer 30 anos.

Os meus, nem sei por onde começar. Sempre tive cabelo ondulado, forte e pesado, mas estas duas gravidezes deram cabo dele.
Primeiro, cai-me cabelo como nunca, tenho a casa cheia de cabelos no chão, mais parece um cabeleireiro.
Depois, a própria textura mudou completamente. Está fino, quebradiço, leve, irreconhecível ao toque.
E como estão a nascer os cabelos novos, pareço uma bruxa todo o tempo. Para amenizar, resolvi escadea-lo, e a minha cabeleireira, que conhece o meu cabelo como ninguém, mas não nestas condições, fez-me a vontade.
Erro. Tenho uma franja que não obedece à lei da gravidade - faça chuva ou faça sol, aponta sempre para o céu. E não há gancho nem fita que a domine.
Resta esperar que seja uma fase...

domingo, 25 de setembro de 2011

Com que idade é suposto começar a usar amaciador de cabelo?

5 meses.

A dificuldade em pentear aqueles caracóis, não vos passa...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O mito do "Henrique, o terrível"


Ontem no parque um menino de 10 meses chamado Henrique aproximou-se, de mão dada com a mãe, da minha baby girl.
Comentei que também tenho um Henrique, que estava na altura nos escorregas, e ela pergunta se ele é terrível.
Respondi que não, e ela contou que todos os Henriques que conhece as mães comentam que são terríveis, fazendo jus à coleção de livros "Henrique, o terrível".
Eu disse que não, que o meu filho come bem, adormece sozinho, raramente faz birras, pelo que não o posso considerar terrível.
E a mãe responde: "ah o meu também dorme 12 horas por noite, dorme sozinho, dorme sesta, come de tudo e também não faz birras, mas não pára quieto, olhe lá" e aponta para ele, que, claro, no alto dos seus 10 meses, quer é explorar tudo à sua volta e mexer em tudo o que vê.
E ela ainda perguntou "mas o seu é calminho?", ora, calminho não é, ele de facto anda sempre a correr, a jogar à bola e tudo mais, mas daí a ser terrível vai um grande passo, na minha opinião.
Já no dia anterior encontrámos uma antiga colega do colégio, com o filho - que não se chama Henrique - também de 10 meses na cadeirinha.
Comentava ela, vezes seguidas, que ele era super irrequieto, super agitado, que não pára quieto, que é um terrorista. Ficámos à conversa praí uns 20 minutos e durante esse tempo todo o miúdo esteve sempre sentadinho na cadeira, impávido e sereno, a comer uma bolacha Maria. Não querendo comparar, o meu filho com essa idade não ficava na cadeira a menos que esta estivesse em movimento, e em sítios com interesse... E para mim, ainda assim, não o considerava terrível, porque, lá está, apesar de na altura não dormir uma noite seguida, adormecia sozinho na cama, comia de tudo, e apenas tinha a curiosidade e a energia normal da idade. Acho eu...
Não sei o que estas mães querem... um filho que fica sentado, quieto, calado virado para a frente o dia todo?
Ou apenas acham cool dizer que o filho é super activo e lhes dá muito trabalho?
Dizer que se tem um filho sossegado, já não se usa?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Avó "legalize"

A minha mãe comprou no chinês um baralho de cartas para os meus sobrinhos, entre os 10 e 12 anos de idade.
O baralho, que tinha um "inocente" motivo herbal na caixa, quando aberto não deixou margem para dúvidas: era digno de ser vendido em qualquer coffeshop de Amsterdam.
No domingo à tarde, numa jogatana de miúdos ouviam-se as seguintes pérolas: "o trunfo é charros"; " já saiu o Ás de marijuana?"; "só me saíram cachimbos e cogumelos mágicos!".
Uma família legalize, portanto...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O 1º do ano

Bolo-rei.
Já há no PD, para quem quiser.
Por mim, passo... (por enquanto...)

domingo, 18 de setembro de 2011

Acabada de ver as fotografias do casamento do ano...

... havia mil comentários a fazer, mas ocorre-me apenas este: e a quantidade de meninas com vestido igual que me passaram ao lado?

Na volta estava alguém de igual a mim e eu nem dei por isso...

Nojo

O anúncio do creme de baba de caracol.
Nem tanto pelo creme de baba de caracol, que já é nojento por si só, mas pelas imagens do antes e depois que apresentam.
Manchas, estrias, cicatrizes.
Que dispensável...

sábado, 17 de setembro de 2011

É vontade de dizer qualquer coisa!

Ouvido numa festa de anos de criança, a que fui só com o mais velho.
Diz-me o avô da criança: "Então e tu? Quando é que dás um mano ao teu filho? Ele está a precisar..."
Respondi eu "Ele já tem! Tem uma mana, com 5 meses!"
Ele não se deixou ficar: "Ah... e quando é que lhe dás outro???"


O mundo é lixado para as mulheres

Na praia, um casal com filhos da idade dos nossos, mais coisa, menos coisa.
A mãe, de bikini, denunciava ainda uma barriguita saliente (tal como eu, só que eu nem me atrevo a por de bikini!) de quem claramente ainda não recuperou a forma ( com aquela flacidez - perdoem-me as grávidas que me lêem! - aquele pneuzito e celulite estomacal que não enganam ninguém, ou isso pensava eu!).
Comentário do Tê: "vês, aqueles têm filhos da idade dos nossos, mas a mulher já está grávida outra vez!"

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ouve-se no carro, mas canta-se cá em casa (para a mais nova, que é tão bonita!)

H2M1

Não sei há quanto tempo não ia ao teatro, mas hoje foi o dia.
Fui ver esta peça.
Toda a correria de banhos, fazer jantar, vestir bebés, dar de mamar, arranjar-me e estar pronta, valeu bem a pena.
Até tive de levar o jantar no tupperware e comer à porta, porque não tinha mesmo tido tempo (isto de ser mãe torna-nos mesmo práticas!) porque estive a tentar aplacar uma birra da mais nova até à altura de sair.
Consta que a birra se manteve durante umas duas horas, até à miúda cair para o lado de cansaço. (mal sabe ela que vai ficar longe de mim o dia todo muito em breve, mas pronto...)
Mas isso, como diz a outra, não interessa nada, porque o importante é que eu fui ao teatro com duas amigas, ri-me com gosto, gostei da peça e da interpretação, gostei de ver a sala cheia e de conhecer mais um espaço cultural que desconhecia.
Porque eu - apenas Mary - também existo!
A repetir.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cenas fixes

  • a verbalização, o repetir tudo o que ouve, começar a dar respostas cómicas, chamar-nos para brincar, juntar primeiro duas, depois três, agora já 4 ou 5 palavras para formar frases
  • o início do faz-de-conta, do mundo da fantasia e do a-fingir: depois dos bolos com "acuca" por cima na praia, começámos com os chás e cafés e bolinhos imaginários, e até a baby girl, no alto dos seus 5 meses, bebe um cafézinho de vez em quando...
  • o início do que pode vir a ser uma grande amizade - ele acha-lhe graça desde o princípio, ela começou agora a perceber que dali só vêm coisas boas e disparates, pelo que basta ele aproximar-se, que ela já se desmancha a rir.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Momentos embaraçosos

  • o meu mais velho na praia começa a brincar com um menino mais o menos da sua idade (por sinal, nu), e eu mantenho-me por perto, tal como a mãe da criança. Quando reparo, vejo que a mãe da criança é uma figura pública, das que aparecem em programas de televisão e nas revistas cor-de-rosa. E ali estamos, de braços cruzados, a ver os meninos brincar, sendo que eu sei uma data de coisas da vida dela e do marido, que também é figura pública, e ela, nada sabe sobre mim. Fiquei ali sem saber o que dizer...
  • numa festa de anos, um menino de 4 ou 5 anos empurra o meu filho de um cavalinho. A mãe do rapaz, óbvio, saltou da cadeira para o repreender e o miúdo estalou na MAIOR BIRRA! Com direito a muitos gritos, nomes, pontapés no ar, murros no chão, e toda a teatralidade possível. O meu filho, como sempre, recuperou rapidamente, levantou-se e disse apenas "menino purrou..." E ali ficámos os dois, diante do cavalinho, a assistir à cena... eu, mais uma vez, sem saber o que fazer. Sei que a atitude do outro miúdo é super-normal, e que um dia estarei eu no papel da outra mãe, mas estar ali, no papel da mãe da "vítima" com toda a gente a olhar... não foi feliz...

O mês de Setembro...

... tem algo da nostalgia de domingo à tarde.
Eu gosto...

sábado, 10 de setembro de 2011

Fobia do momento

Acabar os álbuns de fotografias, antes de começar a trabalhar.
O álbum do mais velho tinha parado com as fotografias do dia em que fez 4 meses. Ou seja, quando eu comecei a trabalhar, mais coisa menos coisa.
Isto de ser mais barato a partir das 300 trocou-me as voltas.
De qualquer modo estou agora a escolher, imprimir e colocar no álbum furiosamente, fotos e mais fotos com meses de atraso. E depois vou fazendo comentários tipo "novidade da semana: põe-se de pé agarrado às grades da cama!", "a cadeira da papa nova!", "o 1º dia de escola".
Tudo fora de tempo, mas enfim.
Já está tudo em dia até ao 1º aniversário do rapaz, e imprimido até ao final de 2010. Já só faltam 9 meses de fotos. Com calma, a coisa vai.
Tudo para que a minha filha não se possa queixar de que ah e tal, ele teve direito a álbum até aos 4 meses e eu não.
Uma empreitada, é o que vos digo...

Nota: já agora, tenho feito as fotos na fnac, que fica a 10 cêntimos cada, a partir das 300. Alguém faz mais barato?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mas quantos programas de culinária é preciso passar na televisão?

Hummm?
Entre os canais nacionais e a tv cabo, parece que não há ninguém que não queira aparecer a cozinhar na televisão!

(não é uma queixa, que eu, na minha imensidão de tempo livre, papo todos. E depois não faço receita nenhuma, mas pronto)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cúmulo da bestialidade

Um Smart para duas pessoas.
Um adulto e uma criança de uns 6 ou 7 anos.
A criança ia, claro, à frente.
Como se isso não bastasse, ia sem cinto.
Como se isso não bastasse, ia a tentar sentar-se ao colo do adulto, que a tentava ajudar a subir para se sentar ao volante.
Como se isso não bastasse, o adulto ia ao telemóvel.

Não sei se o adulto era ou não o pai da criança, só sei que era uma grande besta.
Fiquei parva!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Momentos perfeitos

Fim da tarde na praia, em Setembro.
Os finais de dia em Setembro são os que têm a luz mais bonita do ano.

domingo, 4 de setembro de 2011

A ressaca

Mesmo sem beber álcool, a ressaca é sempre do pior.
E eu bem tento ser cool, mas ontem fui mesmo o ovo podre do casamento, e fomos dos primeiros a ir embora.
Hoje, oh céus, as dores nos pés e pelas pernas fora, a vontade de dormir e de não fazer mais nada... puf!
Já não tenho 20 anos...

sábado, 3 de setembro de 2011

Chegada do cabeleireiro...

... com o cabelo esticado, pronta para o casamento.
Comentário do meu filho: ca-acóis pente!

Nem mais!


Lembrete para as próximas férias

Não desligar a electricidade antes de partir.

Chegar de férias e ter de deitar fora kilos e kilos de comida do frigorífico e congelador (alguma já cozinhada com todo o amor), não é simpático.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Confirma

Faço mesmo tudo à última da hora.

E podem muito bem dizer das pessoas organizadas "ah e tal, ela é assim porque não tem mais nada que fazer", que a mim não se aplica.
É que nem quando não tenho mais nada que fazer eu me organizo.
Nada feito.

Licença de maternidade

A minha terminou hoje, mas não, não vou regressar ao trabalho na 2ª feira.
Tenho ainda 1 mês inteirinho de férias para gozar, e decidi fazê-lo todo de seguida, quando ela mais precisa de mim. A entidade patronal aprovou, e eu agradeço.
Assim sendo, hoje podia ter sido um dia muito deprimente.
Cheguei ontem do paraíso (que merece post à parte), parece que chegou o outono (mas não chegou) e amanhã tenho o casamento de um primo que me lembro perfeitamente de ver na barriga da mãe. Já não vamos para novas quando vemos malta que conhecemos antes de nascer, a subir ao altar.
Mas não foi.
Cheguei do paraíso, sim, mas com energias renovadas, e amanhã vou comer e dançar como se não houvesse depois de amanhã.
E depois... férias!
Em cheio.