Depois de uma viagem debaixo de chuva dia 23 à noite, o nosso Natal na aldeia foi mesmo um Natal dentro da casa da bisavó, porque não se conseguia mesmo andar na rua. Nós com pena deles, de não poderem ir ver as galinhas nem correr na terra como de costume, eles na maior na brincadeira todo o dia.
Assim foi a nossa véspera de Natal. De há uns anos para cá, em casa da bisavó o Natal à mesa começa logo no almoço de dia 24, para fazer render o dia. Assim em vez de termos apenas uma refeição especial, acabamos por ter duas.
À noite o Pai Natal tocou à porta, e deixou um saco enorme. Foi mágico - e trágico, que a mais nova apanhou o verdadeiro cagaço, a rapariga odeia o Pai Natal mesmo sem o ver- mas os mais velhos vibraram tanto, estavam tão contentes que só esse momento já fez o meu Natal.
No dia 25 fizemos a viagem para baixo de manhã - àquela hora faz-se muito bem, sem trânsito - e nevou, choveu, granizou e fez sol.
Almoçamos nos meus pais, e à tarde veio o Menino Jesus deixar os seus presentes. Mais um momento de pura magia, com a criançada a entrar na sala em fila por alturas, totalmente às escuras só com luz das velas e da árvore de Natal.
Diz que o Natal é das crianças, e eu confirmo. Eu nunca tive um Natal sem crianças, mas quando temos filhos o Natal ganha mesmo um sabor especial.Sim, é piroso dizer isto, mas é a verdade.
E eu fico sempre contente quando chegamos a casa no dia 25 à noite e eu sei que os meus filhos tiveram um excelente Natal, com montes de presentes, momentos únicos e primos para brincar.
Não sendo perfeito*, foi um óptimo Natal.
(*alguns primos não puderam ir ao Natal na bisavó, e por cá houve tios e primos atacados por uma gastroenterite que não desfrutaram nada deste Natal, não fosse isso tinha sido mesmo perfeito...)
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