segunda-feira, 22 de abril de 2019

A D. Dolores que há em mim...

... esteve ao rubro este fim de semana, com o torneio de futsal do meu mais velho.
Estávamos sem saber se podia participar, porque normalmente não estamos cá na Páscoa, mas como este ano ficámos por cá, lá o deixamos participar.
Já participou noutros torneios, mas nunca nenhum tão a sério!
Quando cheguei, muito descontraída, no primeiro dia, quase tive um choque! Lista de participantes, pulseira de atleta, quadro gigante com as eliminatórias, mega equipa multimédia, fotógrafo profissional, dj e animador a dizer o nome dos jogadores e até os jogos a passar ao vivo no facebook e youtube!
A verdade é que o torneio começou e os rapazes foram ganhando, e com eles a ganhar o nosso envolvimento também aumentou proporcionalmente, e pois que a D. Dolores que há em mim esteve no auge: o meu menino deu tudo em campo, jogou super bem, marcou golos como se não houvesse amanhã, e jogo a jogo acabaram mesmo por acabar campeões!
Levámos tambores, vestimos t-shirts do clube (3 dias seguidos, ufa!) cantámos a plenos pulmões, e demos toda a força que conseguimos - no fundo demos tudo na bancada, como lhes pedimos para dar tudo em campo também.
E caramba, que bonito que foi!
Ganharam as meias finais nos penalties (que nervos!) com o nosso guarda-redes a marcar um e defender outro, levando a equipa à final.
Na final, o meu rico filho marcou dois golos num  jogo renhido contra a equipa favorita, sem se deixar intimidar e sem nunca desistir. Que orgulho!
Foram 3 dias enfiados num pavilhão, com música, barulho, a gramar atrasos e a ver inúmeros jogos de futsal de outros meninos - mas a alegria de os ver receber uma taça debaixo de uma explosão de confetti compensou tudo!
Pode não voltar a haver um momento de glória como este - este já ninguém nos tira.

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