Depois de debater o assunto "parto" com meio mundo (é um assunto de que as mães gostam de falar, é um facto, e eu também gosto de ouvir diferentes opinioes, é outro facto) falei ontem mais a sério com a pessoa que mais interessa: a minha médica.
Saí da consulta ainda mais baralhada.
Se por um lado ela afirmou ser "contra" a indução (em teoria), e "a favor" da não epidural (também em teoria), apresentou argumentos que vieram minar as ideias que eu já tinha mais ou menos formado. Tudo, disse ela, porque não quer que eu tome decisoes sem saber de facto os dois lados da moeda. E tem razão.
E por outro lado para mim a opinião dela pesa, e muito.
De qualquer modo fiquei triste, e sem saber muito bem o que fazer.
As minhas ideias são resultado daquilo que fui ouvindo e lendo aqui e ali, mas eu não percebo nada disto. Ela é que faz isto todos os dias, e conhece melhor que ninguém como tudo funciona.
Enfim... há que esperar até dia 10 de Outubro (quando completo as 38 semanas) e depois então ver como as coisas se desenvolvem.
Já sabia que não valia a pena ter muitas ideias feitas e ir com 1000 teorias na cabeça (principalmente quando se vai para um hospital público), mas sempre achei que pelo menos iam durar um bocado mais. Tipo até ao dia do parto ou assim.
Pelos vistos... enganei-me.
10 comentários:
Então, mas o que é que se passou?... A médica não deve querer que vás com grandes expectativas para não sofreres desilusões. Acho que a boa atitude deve ser chegar lá dizendo, eu prefiro sem indução e prefiro sem epidural, mas não mandem embora o anestesista porque a qualquer momento posso mudar de ideias!
Concordo com a opinião anterior. Vai para lá naquela onda "sem epidural" e se à determinada altura, não aguentares, pedes. No meu caso, foi assim. disse que não queria e depois já queria (só que era tarde porque já estava com 9 dedos de dilatação e o Tiago a querer sair). Quanto à indução, tb não sou a favor, nem a minha médica. Temos de deixar a natureza fazer o que tem de fazer.
O teu caso Tella é um clássico, segundo as obstetras que conheço...
Eu, homem e não pai, diria que vale tudo o que seja confortável para o bebé, para a mãe e para os médicos, pela ordem de prioridades. De resto que se lixem as teorias!
Eu segui o que a médica me aconselhou quando o André nasceu e não me arrependo de nada... Bjs
Pois Isabel, a tua opinião é mesmo muito importante. Temos de combinar um café para falar sobre este assunto!
(para quem não sabe, a médica da Isabel é a minha médica também!)
Olá Mary...a tua médica é a minha médica também! Sou a irmã da Isabel...ainda não tinha escrito nenhum comentário mas sou uma leitora assidua do teu Blog!
Como sabes estou grávida de 32 semanas e até a data ainda não falei com a médica acerca do parto, nem do hospital, nem nada parecido.
Quando me perguntam onde penso ter o bebe, o único sitio que me ocorre é o local de trabalho ;)mas a minha resposta é onde tiver que acontecer, ou no meu hospital da area de residencia ou no hospital"da médica"...sinceramente é assim que vejo o parto, sem grandes medos, expectativas e principalmente não tenciono tomar nenhuma decisão antes do tempo e antes de sentir o que quer que seja...na altura eu, o pai, a Maria Rita (bebe) e a médica iremos decidir em conjunto o melhor a fazer!
Beijos e felicidades...
Bem vinda aos comentarios do blog! Pois eu nestas coisas sou um bocado "control freak", gosto de ter tudo orientado e de pensar bem antes de tomar uma decisão. Mas já percebi que não vale mesmo a pena porque ele há-de sair de uma maneira ou de outra, espero que não no local de trabalho (=casa)!!!
só mais uma coisa. Esqueci-me de dizer que fui sem epidural e que não custou grande coisa. Estava a espera de dores insuportáveis e fez.se bem, conseguindo controlar a força necessária. O próximo, quero que seja igual.
Mary... temos mesmo de combinbar até porque gostava de te ver antes do Henrique nascer. De qualquer maneira o que a médica me aconselhou pode não ser o mesmo para ti porque cada caso é um caso, mas temos de combinar para falar sim... Bjs aos dois.
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