Foi estranho, mas ao mesmo tempo muito natural, chegar lá com uma criança a tiracolo.
Ter um bebé já nos é familiar, e chegar lá é... como levar o nosso filho pela 1ª vez à casa de férias ou passar o Natal em casa da avó. Tudo normal.
No 1º dia ainda tive um momento de dúvida se tínhamos feito bem em levar um bebé tão pequeno - fomos lanchar a uma esplanada que conhecemos bem e como estava a dar um jogo da Holanda a confusão era imensa, com uma multidão de jovens gigantes vestidos de laranja, com bonés de onde saía cerveja, a cantar em despique com a esplanada vizinha. E eu olhei para ele, minúsculo, habituado à sua rotina na escola, à sesta, a lanchar tranquilo com os seus coleguitas, e ocorreu-me se não estaria a ser egoísta em tê-lo levado. Mas não. O lugar dos filhos é junto dos pais, e acabámos todos por nos adaptar bem.
E se no 1º dia eu ainda tive uma sessão nostalgia a passar nas nossas ruas preferidas, a pensar na quantidade de tardes passei no meu café favorito à espera do Tê, nas nossas idas para casa ao fim do dia, rapidamente essa nostalgia deu lugar a uma sensação de pertença. Estávamos sem dúvida, em casa, e o nosso baby também.
Adorei ter ido com ele, aprendemos imenso (que podemos ir jantar fora com ele à vontade, por exemplo), adorei mostra-lo a toda a gente. Adorei estar com pessoas que gosto muito, pôr a conversa em dia. Adorei trabalhar num escritório normal, com pessoas, estar com os colegas para variar.
Mas respondendo à pergunta que mais ouvi nestes dias: voltar? Não.
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