Sim, leram bem, era mesmo "bus" que queria escrever. Ou "táxi", também servia.
Sei, e sei mesmo que tudo são fases nas nossas vidas, e que num dia estamos enterrados em fraldas e chuchas e no outro já nem nos lembramos do que isso era. Tudo passa e tudo é relativo, sei disso tudo.
Mas também sei que estou um bocadinho farta de andar aos fins de semana de um lado para o outro a fazer de táxi dos filhos mais velhos, com a mais nova a reboque (coitada, que remédio...).
Ele é jogos de futsal aqui e ali (todos os fins de semana - todos!), ele é apresentações de ballet (e respectivos ensaios no dia anterior), ele é encontros da catequese (em que os meti este ano, sim, a culpa é minha, mas não pensei que envolvesse também tardes inteiras de lanches partilhados por dá cá aquela palha), mais as inúmeras festas de anos. Ando sempre a dizer que não a umas coisas para podermos fazer as outras. A juntar a isto uma refeição com os avós dos dois lados, as compras e a preparação das refeições da semana e o raio dos fins de semana passam sem que dê nem para respirar. (quando é que os pais que estudam com os filhos o fazem? É um mistério para mim!)
E lá ando eu a tentar viver o momento, a tentar abrandar o ritmo, e juro que nem pedia nada de especial - uma caminhada no paredão, uma volta de bicicleta, uma passeata em Sintra já me fazia feliz.
É por estas e por outras que quando os mais novos entram neste esquema apanham com os pais já sem pachorra nenhuma.
Quando é que voltam a ser os adultos a mandar no tempo, mesmo?
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