O stress, tal como a falta de tempo ou de dinheiro, é uma coisa subjectiva.
Este ano, na sequência do percurso que tenho feito no sentido de estar mais presente e viver mais o presente, resolvi que não ia stressar com o Natal.
E claro que quando temos as coisas por fazer (e temos gosto em faze-las) e vemos o tempo a passar, é impossível não começar a sentir nervos.
Normalmente a época de Natal é uma fase de muito trabalho, e tudo se resolveria fazendo as coisas com antecedência, mas isso para mim não é opção. Aquela coisa de comprar tudo nos saldos, fora da época, não faz o meu estilo. Aliás fazer o que quer que seja com antecedência não é o meu estilo.
E portanto, como já sei o que a casa gasta este ano resolvi não stressar. Foi só uma decisão, tudo o resto permaneceu igual: fiz noitadas a fazer os últimos presentes, no dia 23 fiz uma maratona de embrulhos, houve bolachinhas natalícias e até uns enfeites para a árvore feitos por nós mesmo no dia 24. Na noite e dia de Natal andámos a saltitar de casa em casa como de costume, mas fiz um esforço em não pensar no sítio onde íamos a seguir, só em aproveitar ao máximo cada momento.
E por isso mesmo foi um excelente Natal.
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