Tudo é possível, Elizabeth Strout
Daqueles que estava na lista há mais de um ano, depois de ter lido O meu nome é Lucy Barton da mesma autora.
Li-o emprestado da minha irmã, numa pausa dos livros herdados do meu pai que é o que tenho lido (e continuarei a ler por um bom tempo).
Não me marcou tanto como o primeiro, mas é um livro que confirma o brilhantismo da autora enquanto contadora de histórias.
É um conjunto de histórias das diversas personagens que vivem na aldeia onde Lucy Barton cresceu, começando com o contínuo da escola, os seus irmãos, os primos que também eram muito pobres na infância, as colegas que a desprezavam, as pessoas para quem a mãe fazia trabalhos de costura.
No fundo é pegar nas personagens secundárias do primeiro livro, e contar a sua história, desde o tempo em que a própria Lucy era criança, até à actualidade.
Neste tempo de confinamento tenho tido alguma dificuldade em me entregar a 100% a um livro, e o meu critério para atribuir 5 estrelas é o não conseguir parar de ler - coisa que ainda não aconteceu com nenhum livro desde o início da quarentena.
Não sei se daria 5 estrelas noutra altura, mas apesar de ter sido o livro que li em menos tempo desde Março, ainda assim não senti aquela urgência de ter de querer devorar o livro até à última página.
Assim sendo, apesar de ter adorado e de o recomendar vivamente, dei 4 estrelas, que corresponde a um 4,5 ou até um pouco mais.
1 comentário:
Tem piada, sinto exatamente o mesmo! Até estou a ler três ao mesmo tempo, numa tentativa de encontrar um que me agarre e ultrapasse os outros, mas naaah...ainda não.
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