Todos devemos ser feministas, Chimamanda Ngozi Adichie
Pois é, estava o ano a correr tão bem em termos literários, até estava a conseguir manter o ritmo e de repente passam dois meses sem avançar com livros lidos - e até este tem uma razão de ser.
Desde a reabertura das escolas os meus dias passaram a estar mais ocupados, e a verdade é que desde que acabei o livro 8 tenho estado a ler a conta gotas o livro 9 (que afinal ficou para 10) que é uma obra até muito especial de que estou a gostar muito (logo vos conto).
O problema não é a falta de tempo (esse ser de costas tão largas) é mesmo que tenho lido outras coisas - catálogos de exposições onde vou fazer visitas, e não me resta tempo para mais leituras.
Este vem exactamente na mesma linha, faz parte da bibliografia "obrigatória" de uma formação que estou a preparar (enquanto formadora, uma novidade!).
É um livro muito pequeno, com muitas verdades sobre isto de ser mulher, de ser mulher negra, de ser mulher na Nigéria e nos Estados Unidos - com tudo o que tem de diferente e igual ao resto do mundo. Nada de muito profundo, ou pelo menos a escrita é muito leve e acessível, e por isso devia mesmo ser lido por toda a gente - e com muitas reflexões boas para nos fazer pensar e discutir este assunto tão importante.
Fui compra-lo de propósito a uma Fnac de um centro comercial (tinha visto na net que havia), no primeiro (e único, até agora) momento de "compras sem ser supermercado" pós confinamento - e que bem que me soube, um fim de dia diferente - ainda mais porque encontrei uma querida amiga que não via desde os tempos pré-pandemia, o que tornou o momento ainda mais especial.
Dei 5 estrelas, não tanto por não conseguir parar de ler, mas pela importância do assunto e a forma acessível como o aborda, e recomendo.
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