Apneia, de Tânia Ganho
Na lista de leitura desde que a Tella o leu, e depois disso várias pessoas confirmaram - foi emprestado pela minha irmã que também lhe deu uma boa nota no Goodreads.
Nunca um título de livro foi tão bem aplicado. Lê-se num fôlego só, apesar das 700 páginas, ficamos naquela ânsia de ler mais e mais e ver onde as coisas vão parar - mas não estou a falar de um mistério nem de um policial, está mesmo só muito bem escrito.
Sabia que o tema era a violência doméstica, não sabia era em que moldes. A violência tem muitas formas e nem todas deixam marcas visíveis, é o que é.
Apesar de ter dado nota máxima - porque de facto não consegui parar de ler até chegar ao fim - a verdade é que ficam algumas coisas por explicar e saber, nomeadamente a história do marido (ficamos sem saber o que o levou até ali). Por outro lado, houve uma ou outra situação em que a protagonista me irritou, em que pensei "estava-se mesmo a ver..."
Ainda assim, dei 5 estrelas.
Recomendo.
2 comentários:
A única coisa inverosímil é o fim, acho.
Agora, olho para o livro e acho que a autora quis tratar de demasiados temas no mesmo livro. Na altura, como estava em apneia, não me apercebi imediatamente disso. Continuo a dar-lhe 5 estrelas porque nos prende completamente.
Sim, não estava à espera desse fim e não fiquei 100% convencida.
Mas houve ali pormenores que às tantas me enervaram, como ela atrapalhar-se a responder em tribunal (normalíssimo!) mas depois achar que consegue defender-se sem advogado (como assim??)
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