terça-feira, 8 de abril de 2008

Lisboa


E ontem pela primeira vez desde Dezembro de 2005 fui a Lisboa de transportes públicos.

Desde 1996 que o comboio e o metro (e também o autocarro 56, esse clássico que passava no Casal Ventoso, permitindo uma alegre convivência com os toxicodependentes de Lisboa a caminho da faculdade - até já os conhecia e tudo, mas adiante) fazem parte da minha rotina diária, primeiro para ir para a faculdade e depois para o Museu.
Que saudades!
Foi mesmo estranho ouvir aqueles sons tão familiares ("próxima estação Oeiras, deverão mudar de comboio os senhores passageiros que se destinam à estação de Belém" e também "próxima paragem Baixa Chiado, há correspondência com a linha azul"), mas foi um estranho agradável, de tal modo que ia eu a descer as esacadas para o metro no Cais do Sodré e dei por mim com um mega sorriso na cara, a reconhecer todos os cantinhos, todas as pedras, todos os azulejos daquele espaço.
Gostei dos novos bilhetes magnéticos que não entram na máquina (já não há aqueles que tinham uma fita métrica desenhada e entravam por um lado e saíam por outro), e também gostei de apanhar o metro às 22h e não ser a única pessoa na carruagem - havia muito mais gente do que eu esperava tanto no metro como no comboio. Apesar disso, há uma certa insegurança no ar, não sei se real se apenas dentro da minha cabeça, e apesar de não deixar de tirar o telemóvel quando foi preciso, senti sempre a necessidade de estar com a mão na mala para evitar surpresas.

Também gostei da razão pela qual fui a Lisboa: fui tomar café à Bénard com uma amiga italiana de Amsterdam, que veio a Lisboa em trabalho por um dia. Espero que seja a primeira de muitas visitas, e espero que ela não se tenha assustado com a chuvada tropical que apanhámos à subida da Rua do Carmo!

1 comentário:

Anónimo disse...

Ainda há alguém vindo de Amsterdam que se assuste com a chuva?!