Estava era morta por chegar ao destino...
Tal como das outras vezes que mudámos de casa fechámos a porta sem olhar para trás. Sem dramas. Tirámos a fotografia da praxe à porta de casa (desta vez sem o terceiro elemento) e siga para bingo. Último tram na Surinameplein, último comboio na Lelylaan para Schiphol e voámos com escala em Londres.
Passámos ainda algumas horas em Londres, onde constatámos que:
- tudo é mais caro que em Amsterdam
- as pessoas têm um ar mais cansado que em Amsterdam
- muitas pessoas usam auriculares Bluetooth
- Londres é uma cidade grande
- fizemos bem em ter escolhido Amsterdam
Já com os pés em terra firme, passadas as burocracias inerentes e já com as malas na mão ainda tirámos a nossa última fotografia que encerra este capítulo das nossas vidas.
Do outro lado das portas de vidro um novo capítulo começou para nós, e não poderia ter sido da melhor maneira, com direito a pais, mana e cunhado, sobrinhada aos saltos, madrinha e "madrinho", e primos da Restinga (dois engravatados lindos de morrer, a mulher de um deles, mais a prima do Smart), e ainda cartazes de boas-vindas à M. e ao T. (era mesmo o que vinha escrito nos cartazes, e foi mesmo em honra a este blog, para que quem estivesse no aeroporto à mesma hora não soubesse que M. era Mary do Quase Adultos!), vinho do Porto para brindar aos que foram e aos que ficaram, e ainda croissants para matar a fome (e tapar o efeito do vinho do Porto também).
E foi a confusão típica nestas ocasiões, com lágrimas de alegria, abraços e apertões, todos a falar ao mesmo tempo e a fazer a festa na zona das chegadas.
O dia por que esperávamos há tanto tempo tinha finalmente acontecido.
Tínhamos chegado a casa.
Sem comentários:
Enviar um comentário