terça-feira, 30 de setembro de 2008
6 meses
Faz hoje 6 meses que regressámos de Amsterdam.
E tal como dizia neste meu último post (que não deixa de me causar uma certa nostalgia, certa não, muita nostalgia) a vida continua.
E continuou mesmo.
6 meses depois do regresso estamos os dois a trabalhar, arranjámos uma casa jeitosa e cá estamos na vidinha.
Ainda nos parece que chegámos ontem, ainda nos parece que a qualquer momento tudo pode mudar, mas ainda não esquecemos as razões que nos levaram a estar cá e não lá.
Sem arrependimentos.
É tudo estranho, tudo isto é uma sensação estranha, não consigo explicar. Pronto.
Mas se alguém estiver a pensar fazer o mesmo, faça-o.
Vale muito a pena, e pelos vistos, o recomeço cá também não é difícil.
Há 6 meses atrás fomos recebidos com estes cartazes no aeroporto de Lisboa.
Um brinde de vinho do Porto e uma vida nova para nós.
Tudo se resolve, portanto.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
domingo, 28 de setembro de 2008
Pegada ecológica
Hoje resolvemos reduzir a nossa: introduzimos uma garrafa de litro e meio no autoclismo, para reduzir a quantidade de água do mesmo.
Fica a dica.
Fica a dica.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Ficção Nacional
"Tu tens a certeza que foi a Madalena que fez essa patifaria?"
in Morangos com Açucar.
Essa patifaria?
Mas haverá alguém com menos de 50 anos que use essa palavra?
E porque raio o pseudo-actor que é adolescente não se vira e diz:
"Eh pá, se calhar patifaria não é uma palavra que se use muito..."
Sejam profissionais , por favor!
Obrigada.
in Morangos com Açucar.
Essa patifaria?
Mas haverá alguém com menos de 50 anos que use essa palavra?
E porque raio o pseudo-actor que é adolescente não se vira e diz:
"Eh pá, se calhar patifaria não é uma palavra que se use muito..."
Sejam profissionais , por favor!
Obrigada.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Verano Azul
Recebi um mail com um texto dedicado aos trintões deste país que cresceram com o Verão Azul, e aqui fica o genérico para recordar.
Muitas vezes assobiámos esta música (ou algo parecido) pelas ruas holandesas quando íamos assim em grupo de bicicleta!
Relatividade
Faz-me confusão ouvir os meus sobrinhos falarem dos tempos em que eram bebés, contarem histórias de quando nasceram e brincadeiras que tinham "antigamente".
Falam disso como se de um passado distante se tratasse.
Para eles foi noutra vida.
Para nós foi...ontem.
Falam disso como se de um passado distante se tratasse.
Para eles foi noutra vida.
Para nós foi...ontem.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Post para eu mais tarde ler e ter inveja de mim própria e para lembrar que nao há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe
Hoje nao tive nada para fazer no trabalho e por isso apanhei uma grande seca.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Maçã Azul
E mais de um mês depois do primeiro dia estava na altura de uma nova análise corporal .
Faz parte do conceito de motivação do ginásio: quem perde alguma coisa - leia-se percentagem de massa gorda, peso, centímetros ou índice de massa corporal - ganha uma t-shirt e tem direito a uma maçã de cartolina com o seu nome e o número do que quer que seja que perdeu. Perdeu menos de 5 (por cento, kilos ou centímetros) tem uma maçã azul, mais de 5 tem uma amarela e por aí fora. E é mesmo verdade que há quem tenha perdido ali mais de 10kg, e o raio das maçãs ali penduradas à vista de toda a gente funcionam mesmo na hora de suar e fazer repetições!
Ontem foi a minha vez.
Sim, tenho uma maçã azul, e sim recebi uma t-shirt numa espécie de anúncio oficial no meio do circuito, com direito a palmas e tudo!
Mas sim, para mim também foi uma bela desilusão...
Perdi 1,5 cm na cintura, e mais 0,5 cm nas ancas e na coxa - e, há que dize-lo, sinto-me muito melhor, que é o mais importante - mas não é que aumentei o peso e a porcaria da percentagem de massa gorda?
Não me parece normal.
Raios.
Faz parte do conceito de motivação do ginásio: quem perde alguma coisa - leia-se percentagem de massa gorda, peso, centímetros ou índice de massa corporal - ganha uma t-shirt e tem direito a uma maçã de cartolina com o seu nome e o número do que quer que seja que perdeu. Perdeu menos de 5 (por cento, kilos ou centímetros) tem uma maçã azul, mais de 5 tem uma amarela e por aí fora. E é mesmo verdade que há quem tenha perdido ali mais de 10kg, e o raio das maçãs ali penduradas à vista de toda a gente funcionam mesmo na hora de suar e fazer repetições!
Ontem foi a minha vez.
Sim, tenho uma maçã azul, e sim recebi uma t-shirt numa espécie de anúncio oficial no meio do circuito, com direito a palmas e tudo!
Mas sim, para mim também foi uma bela desilusão...
Perdi 1,5 cm na cintura, e mais 0,5 cm nas ancas e na coxa - e, há que dize-lo, sinto-me muito melhor, que é o mais importante - mas não é que aumentei o peso e a porcaria da percentagem de massa gorda?
Não me parece normal.
Raios.
Algum dia ia ter de ser
Foi hoje.
Acordar 4 minutos antes da hora.
Vim ligar o computador a correr, e liguei o telefone (o softphone para quem nao sabe, funciona como o antigo picar o ponto dos tempos modernos) mesmo mesmo as 8h00.
Estava a ficar super stressada quando percebi que nao valia a pena. Nao tenho comboio para a apanhar nem transito pela frente.
E assim tomei duche e arranjei-me já em horário de expediente.
Acordar 4 minutos antes da hora.
Vim ligar o computador a correr, e liguei o telefone (o softphone para quem nao sabe, funciona como o antigo picar o ponto dos tempos modernos) mesmo mesmo as 8h00.
Estava a ficar super stressada quando percebi que nao valia a pena. Nao tenho comboio para a apanhar nem transito pela frente.
E assim tomei duche e arranjei-me já em horário de expediente.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Outono
O Verão acabou ontem, e hoje o Outono chegou nesta manhã de 2a feira cinzenta e cheia de nevoeiro.
Profundamente nostálgico.
Coisas boas do Outono:
(especial para quem fica deprimido nesta época do ano)
Profundamente nostálgico.
Coisas boas do Outono:
(especial para quem fica deprimido nesta época do ano)
- Castanhas
- Folhas amarelas e encarnadas
- pôr-do-sol com céu cor-de-laranja
- ver séries no sofá
- vontade de pôr coisas em ordem
domingo, 21 de setembro de 2008
Do romance histórico ao policial...
...acho que não houve uma única vez que eu tenha ido a casa da família Tanaka sem sair de lá com um livro na mão.
Houve uma vez que saí de lá mesmo com 6 (a colecção Os Reis Malditos - à meia-dúzia é mai barato!).
Desta vez foi "O Sangue dos Inocentes" para mim, e "Mr. Clarinet" para o Tê.
Já há uma prateleira da estante da sala completamente dedicada às ofertas Tanaka!
Mais uma vez: muito obrigada!
(e não há melhor sensação do que ter livros para ler!)
Houve uma vez que saí de lá mesmo com 6 (a colecção Os Reis Malditos - à meia-dúzia é mai barato!).
Desta vez foi "O Sangue dos Inocentes" para mim, e "Mr. Clarinet" para o Tê.
Já há uma prateleira da estante da sala completamente dedicada às ofertas Tanaka!
Mais uma vez: muito obrigada!
(e não há melhor sensação do que ter livros para ler!)
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Menos uma caixa
Podia ser por ordem alfabética de autor. Por ordem alfabética do apelido. Por tema. Por nacionalidade do autor. Por estilo. Por editora.
Arrumei hoje os primeiros livros na estante da sala.
Por tamanho.
Arrumei hoje os primeiros livros na estante da sala.
Por tamanho.
Mais 30
É tempo de pegar nas peças e re-construir o coração antes de seguir em frente.
Uma vida nova começa agora, amiga!
Parabéns! (and welcome to the club!)
Uma vida nova começa agora, amiga!
Parabéns! (and welcome to the club!)
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
A última cá de casa
Desde há uns meses para cá que o Te anda sempre a ver televisoes, a comparar marcar e preços e características e tudo e tudo.
De cada vez que íamos a qualquer Worten, Fnac, Media Markt, Continente, Pingo Doce ou qualquer loja da esquina lá ficava ele 3 horas a tentar arranjar a melhor relaçao qualidade/preço. Se no início ainda me chamava para ver qual a que eu gostava mais, de há uns tempos para cá - devido ao meu forte entusiasmo por televisoes e dadas as minhas opinioes construtivas sobre as mesmas e também devido ainteresse demonstrado por mim em olhar para 1000 ecrans iguais a passar imagens parvas da Natureza ou um filme épico qualquer - de há uns tempos para cá dizia eu, essa procura do Te foi sendo cada vez mais solitária. Aos pouco, eu fui esquecendo o assunto.
Eis senao quando anteontem quando me fui despedir dele antes de me ir deitar estava ele no computador com a página da Seur aberta (chamou-me a atençao porque é a transportista que usamos no trabalho para as entregas em Portugal e Espanha, e pelo qual, é um site que conheço bem).
Quando lhe perguntei porque estava ele na página da SEUR ficou meio atrapalhado e acabou por confessar que - inocentemente - esteve a ver televisoes num site espanhol, e sem querer - óbvio - resolveu fazer uma experiencia a ver como hipoteticamente funcionariam as entregas e completamente por acaso, sem dar conta, acabou mesmo por involuntariamente comprar uma televisao!
E só mesmo por pura coincidencia, e sorte dele, era exactamente a que ele queria.
Resta saber o que vai ele comprar da proxima vez, assim como quem nao quer a coisa qualquer dia chega-me a casa de iate ou coisa parecida.
Homens...
Valha-nos que nas regras desta casa as compras num valor superior a 100 euros sem a consulta da outra parte dá direito a...trunfo! (e dos grandes, de 32 polegadas!)
De cada vez que íamos a qualquer Worten, Fnac, Media Markt, Continente, Pingo Doce ou qualquer loja da esquina lá ficava ele 3 horas a tentar arranjar a melhor relaçao qualidade/preço. Se no início ainda me chamava para ver qual a que eu gostava mais, de há uns tempos para cá - devido ao meu forte entusiasmo por televisoes e dadas as minhas opinioes construtivas sobre as mesmas e também devido ainteresse demonstrado por mim em olhar para 1000 ecrans iguais a passar imagens parvas da Natureza ou um filme épico qualquer - de há uns tempos para cá dizia eu, essa procura do Te foi sendo cada vez mais solitária. Aos pouco, eu fui esquecendo o assunto.
Eis senao quando anteontem quando me fui despedir dele antes de me ir deitar estava ele no computador com a página da Seur aberta (chamou-me a atençao porque é a transportista que usamos no trabalho para as entregas em Portugal e Espanha, e pelo qual, é um site que conheço bem).
Quando lhe perguntei porque estava ele na página da SEUR ficou meio atrapalhado e acabou por confessar que - inocentemente - esteve a ver televisoes num site espanhol, e sem querer - óbvio - resolveu fazer uma experiencia a ver como hipoteticamente funcionariam as entregas e completamente por acaso, sem dar conta, acabou mesmo por involuntariamente comprar uma televisao!
E só mesmo por pura coincidencia, e sorte dele, era exactamente a que ele queria.
Resta saber o que vai ele comprar da proxima vez, assim como quem nao quer a coisa qualquer dia chega-me a casa de iate ou coisa parecida.
Homens...
Valha-nos que nas regras desta casa as compras num valor superior a 100 euros sem a consulta da outra parte dá direito a...trunfo! (e dos grandes, de 32 polegadas!)
terça-feira, 16 de setembro de 2008
3 curiosidades que não têm nada a ver com nada, mas que eu não sabia até há pouco tempo e por isso talvez vocês não saibam também
(e assim ficam a saber)
- A cozinha italiana não usa (ou usa muito pouca) pimenta
- Uma pizza italiana nunca leva cebola
- Na Irlanda não há códigos postais
Bitaites
Estou a começar a desenvolver uma espécie de ódio de estimação pelo Rui Santos da Sic Notícias.
Nunca ouvi o que ele tem para dizer, não faço ideia o que defende, nem se é do Benfica ou do Sporting, not the point, o homem enerva-me com a sua maneira de falar, e pelo facto de aparecer a mandar os seus bitaites (e para mim já ficou apelidado de "o Bitaites") todo o santo dia - haverá assim tanta coisa para dizer?!
Não se cala nunca, e o tom de voz mexe aqui com o meu sistema nervoso.
Não conhecia a personagem de lado nenhum até me entrar pela tv adentro de há umas semanas para cá, mas o nome de facto não me era estranho.
Contou-me o Tê que foi ele o jornalista alegadamente agredido num parque de estacionamento há uns meses atrás.
Aaaah...ok.
Nunca ouvi o que ele tem para dizer, não faço ideia o que defende, nem se é do Benfica ou do Sporting, not the point, o homem enerva-me com a sua maneira de falar, e pelo facto de aparecer a mandar os seus bitaites (e para mim já ficou apelidado de "o Bitaites") todo o santo dia - haverá assim tanta coisa para dizer?!
Não se cala nunca, e o tom de voz mexe aqui com o meu sistema nervoso.
Não conhecia a personagem de lado nenhum até me entrar pela tv adentro de há umas semanas para cá, mas o nome de facto não me era estranho.
Contou-me o Tê que foi ele o jornalista alegadamente agredido num parque de estacionamento há uns meses atrás.
Aaaah...ok.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Casamentos da famelga
E para quem não captou muito dos posts anteriores (apesar dos comentários serem esclarecedores) nos últimos dias foram os aniversários de casamento dos meus pais e manas.
Tirando o dos meus pais (sim, que nos anos 70 não havia cá essa modernice dos filhos assistirem ao casamento dos pais!) os dias dos casamentos das minhas maninhas foram dias muito importantes para mim.
Foi mesmo giro, porque foi tudo (ou quase tudo) feito em casa, por nós. A própria preparação foi uma emoção.
Os ensaios do coro na biblioteca, as provas dos vestidos, e já em Anadia as linhas de montagem para preparar os missais, argolas de guardanapo, ementas, comidas, doces e frutas, decidir o que vai em que prato, a disposição das mesas, as flores, a decoração, até bouquet da noiva, tudo tudo tudo feito por alguém da família. Um verdadeiro espírito de equipa de que tenho muitas saudades.
E no grande dia, a emoção de as ver vestidas de branco, a deixar a casa dos pais e seguirem o seu caminho.
Casamentos à antiga, sem lugares marcados, sem lembranças distribuídas pela noiva e sem power-points de fotografias com música por trás.
Um espetáculo.
Tirando o dos meus pais (sim, que nos anos 70 não havia cá essa modernice dos filhos assistirem ao casamento dos pais!) os dias dos casamentos das minhas maninhas foram dias muito importantes para mim.
Foi mesmo giro, porque foi tudo (ou quase tudo) feito em casa, por nós. A própria preparação foi uma emoção.
Os ensaios do coro na biblioteca, as provas dos vestidos, e já em Anadia as linhas de montagem para preparar os missais, argolas de guardanapo, ementas, comidas, doces e frutas, decidir o que vai em que prato, a disposição das mesas, as flores, a decoração, até bouquet da noiva, tudo tudo tudo feito por alguém da família. Um verdadeiro espírito de equipa de que tenho muitas saudades.
E no grande dia, a emoção de as ver vestidas de branco, a deixar a casa dos pais e seguirem o seu caminho.
Casamentos à antiga, sem lugares marcados, sem lembranças distribuídas pela noiva e sem power-points de fotografias com música por trás.
Um espetáculo.
sábado, 13 de setembro de 2008
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
12 de Setembro de 1970
Esse sim foi o GRANDE dia!
( e seria uma grande perda para o mundo se tivesse sido um dia igual aos outros!)
Parabéns pais!
E obrigada por existirem.
( e seria uma grande perda para o mundo se tivesse sido um dia igual aos outros!)
Parabéns pais!
E obrigada por existirem.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
A luz de Setembro
Sábado passado
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
A minha relação com o tempo
O propósito da minha viagem a Amsterdam foi assistir a um workshop sobre "time management", gestão do tempo, portanto.
Foi bastante interessante e diferente do que eu estava à espera, e serviu também para me ficar a conhecer um pouco melhor.
Começou logo com a explicação de que "time management" é igual a "self management" e que se queremos mudar alguma coisa na nossa relação com o tempo, temos de começar por nos mudar a nós próprios.
"Your problem with time, is you."
Depois fez-nos pensar no nosso ponto fraco em relação ao time management, e para mim não foi nada difícil identificar o meu problema:
Eu faço tudo à última da hora.
Posso ter 1 mês para fazer uma coisa, que seguramente a farei de véspera.
Passei toda a minha escolaridade a fazer os tpc ao domingo à noite, e a regressar às aulas com os livros das férias (abertos pela 1ª vez já em Setembro) por fazer. Quando regressei à escola já adulta para fazer o mestrado, pensei que tudo fosse diferente, pois era já uma mulher feita, independente e a viver sozinha... puro engano - eram noitadas e noitadas nas vésperas das entregas, como se não tivesse tido tempo de fazer as coisas.
Tempo tive (temos sempre), gastei-o foi a fazer outras coisas.
Depois de identificado o problema tivemos de pensar na razão pela qual agimos assim.
No fundo, se fazemos o que fazemos é porque tiramos alguma coisa do nosso comportamento.
Neste caso, eu apenas funciono sob pressão. Preciso do stress e da adrenalina da aproximação da data limite para me motivar a fazer as coisas.
Pois meus amigos, contrariamente a tudo o que eu pensei, não vale a pena contrariar.
Enquanto eu retirar a minha energia e motivação desta adrenalina não vou mudar, por muito que queira.
Ora isto para mim, foi uma completa novidade, foi um verdadeiro "eye opener": chegar à conclusão de que se quero verdadeiramente mudar tem de ser algo mais profundo do que apenas lamentar-me por ser sempre-a-mesma-coisa-porque-é-que-eu-não-tenho-emenda-raio-de-feitio, ou seja, mudar a minha maneira de agir até aqui.
Enquanto não conseguir arranjar uma maneira estrutural de mudar o meu comportamento (leia-se, de ir buscar a minha motivação a outra coisa) vou tentado seguir o truque de me impor datas limite fictícias, para sentir a mesma pica para fazer as coisas à última da hora, mas dando margem para erro.
Até agora (leia-se, desde há uma semana) está a funcionar.
domingo, 7 de setembro de 2008
Sol
Filosofias à parte, ele há coisas em que eu tenho mesmo sorte, e o fim-de-semana passado foi uma delas.
Sabe quem lá viveu que os dias de sol são coisa rara.
Dias de sol calharem a um sábado ou domingo ainda mais.
E sabe muito bem quem lá viveu e decidiu voltar por não aguentar mais o mau tempo que um sábado e um domingo de sol são coisa para lá de rara, são coisa para acontecer uma vez por ano.
Aconteceu e eu estava lá.
Com direito a havaianas e top de alças, com direito a quase escaldão, a passeio pelos canais com uma luz linda de morrer, a pôr-do-sol por trás das casas da zona velha, a passeio no centro à luz da lua com a água dos canais tranquila a reflectir a luz que ilumina as pontes. Lindo.
Para quem estava com uma enorme negatividade em relação à viagem, esta foi uma bela bofetada de luva branca.
Sabe quem lá viveu que os dias de sol são coisa rara.
Dias de sol calharem a um sábado ou domingo ainda mais.
E sabe muito bem quem lá viveu e decidiu voltar por não aguentar mais o mau tempo que um sábado e um domingo de sol são coisa para lá de rara, são coisa para acontecer uma vez por ano.
Aconteceu e eu estava lá.
Com direito a havaianas e top de alças, com direito a quase escaldão, a passeio pelos canais com uma luz linda de morrer, a pôr-do-sol por trás das casas da zona velha, a passeio no centro à luz da lua com a água dos canais tranquila a reflectir a luz que ilumina as pontes. Lindo.
Para quem estava com uma enorme negatividade em relação à viagem, esta foi uma bela bofetada de luva branca.
Rescaldo
Para começar há que referir mais uma vez a enorme falta de vontade que eu tinha em fazer esta viagem - basta ler uns quantos posts atrás.
Se em Julho a vontade era pouca, agora era mesmo nenhuma, e posso dizer que fui mas muito contrariada.
É sempre muito estranho ter de voltar.
A sensação é a de que nunca saí de lá, que a vida que tenho aqui não existe, que esta casa não existe, que estes meses não passaram e que eu estou lá a viver os dias que se seguiram ao dia 31 de Março quando regressámos.
Regressar a uma casa que já não é nossa nunca é fácil. É sempre estranho confundir as nossas memórias. Cada rua, cada canto, cada esquina guarda uma história, um momento.
Durante o fim-de-semana no entanto percebi que não posso continuar a pensar assim.
Não posso ficar agarrada às recordações, por aquela cidade por muito que me doa, já não é minha.
Cada vez mais vou tendo recordações também destes dias em que vou de visita, por isso comecei a construir uma nova relação com a minha Amsterdam.
Uma relação de quem vai de visita e em trabalho, uma relação de quem vai ao encontro dos amigos, de quem já não tem nem casa nem bicicleta, de quem conhece bem a cidade mas já não está a par das novidades.
Claro que não é fácil pensar assim, mas também sei que estas semanas (em Julho e agora) que lá passo são mais preenchidas que muitas das semanas que lá vivi em dois anos. Quase posso dizer que vejo mais os meus amigos, tomo mais vezes café com eles, desde que cá estou do que quando lá vivi.
E foram essas pequenas novas tradições que vou criando quando lá vou que me fizeram mudar de perspectiva.
Porque não vale a pena ficar agarrada ao passado, e porque estas viagens, pelo menos por enquanto, vão continuar a acontecer.
Não digo que da próxima vez me apeteça lá voltar, mas pelo menos espero que já não custe tanto.
Se em Julho a vontade era pouca, agora era mesmo nenhuma, e posso dizer que fui mas muito contrariada.
É sempre muito estranho ter de voltar.
A sensação é a de que nunca saí de lá, que a vida que tenho aqui não existe, que esta casa não existe, que estes meses não passaram e que eu estou lá a viver os dias que se seguiram ao dia 31 de Março quando regressámos.
Regressar a uma casa que já não é nossa nunca é fácil. É sempre estranho confundir as nossas memórias. Cada rua, cada canto, cada esquina guarda uma história, um momento.
Durante o fim-de-semana no entanto percebi que não posso continuar a pensar assim.
Não posso ficar agarrada às recordações, por aquela cidade por muito que me doa, já não é minha.
Cada vez mais vou tendo recordações também destes dias em que vou de visita, por isso comecei a construir uma nova relação com a minha Amsterdam.
Uma relação de quem vai de visita e em trabalho, uma relação de quem vai ao encontro dos amigos, de quem já não tem nem casa nem bicicleta, de quem conhece bem a cidade mas já não está a par das novidades.
Claro que não é fácil pensar assim, mas também sei que estas semanas (em Julho e agora) que lá passo são mais preenchidas que muitas das semanas que lá vivi em dois anos. Quase posso dizer que vejo mais os meus amigos, tomo mais vezes café com eles, desde que cá estou do que quando lá vivi.
E foram essas pequenas novas tradições que vou criando quando lá vou que me fizeram mudar de perspectiva.
Porque não vale a pena ficar agarrada ao passado, e porque estas viagens, pelo menos por enquanto, vão continuar a acontecer.
Não digo que da próxima vez me apeteça lá voltar, mas pelo menos espero que já não custe tanto.
sábado, 6 de setembro de 2008
Back from Amsterdam
Esta viagem a Amsterdam foi de certa forma também uma viagem interior.
Aprendi algumas coisas sobre mim, e descobri de onde me vem esta falta de vontade de lá voltar.
Mais notícias acerca destes assuntos em breve.
Aprendi algumas coisas sobre mim, e descobri de onde me vem esta falta de vontade de lá voltar.
Mais notícias acerca destes assuntos em breve.
Parabéns blog!
E assim com o quem não quer a coisa este blog faz hoje 1 ano!
1 ano desde o Um, dois, três experiencia, 1 ano de blogoesfera, 1 ano de baboseiras partilhadas!
Venham mais uns quantos!
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