sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Ver e ouvir
Andamos a ver How I Met Your Mother que é assim uma espécie de Friends mas da nossa geração (as personagens tem mesmo a nossa idade e a história passa-se em 2005/2006). Está bastante cómico e são episódios de 20 minutos, o que é perfeito para ver a noite.
Ando a ouvir a rádio KCRW, por sugerencia do blog do Nuno Markl. Cá em casa não há rádio/aparelhagem, pelo que tenho uma lista de rádios online nos favoritos.
Esta é a do momento.
Gosto bastante. Não conheço 97% das músicas/artistas que passam (o que é positivo, leia-se).
Já tinha reparado que o programa que apanho de manhã se chama Morning Becomes Eclectic, e achei piada ser de facto um programa da manhã numa rádio americana. Só hoje reparei que falamos de Pacific time ou seja é um programa da madrugada, não da manhã, que passa da meia-noite as 2h de lá.
Isto é globalização.
ADENDA: reparei agora que escrevi "sugerencia" em vez de "sugestão" - é o que dá estar aqui a falar espanhol todo o dia.
Já não é a primeira vez que me acontece.
Isto são os restos da emigrante que há em mim a manifestarem-se, pelo que vou deixar ficar.
Ando a ouvir a rádio KCRW, por sugerencia do blog do Nuno Markl. Cá em casa não há rádio/aparelhagem, pelo que tenho uma lista de rádios online nos favoritos.
Esta é a do momento.
Gosto bastante. Não conheço 97% das músicas/artistas que passam (o que é positivo, leia-se).
Já tinha reparado que o programa que apanho de manhã se chama Morning Becomes Eclectic, e achei piada ser de facto um programa da manhã numa rádio americana. Só hoje reparei que falamos de Pacific time ou seja é um programa da madrugada, não da manhã, que passa da meia-noite as 2h de lá.
Isto é globalização.
ADENDA: reparei agora que escrevi "sugerencia" em vez de "sugestão" - é o que dá estar aqui a falar espanhol todo o dia.
Já não é a primeira vez que me acontece.
Isto são os restos da emigrante que há em mim a manifestarem-se, pelo que vou deixar ficar.
Work load
Estes dias já acabaram. Mesmo.
Mas não tenho inveja de mim própria (ainda) porque não ter nada que fazer é chato.
Mas não tenho inveja de mim própria (ainda) porque não ter nada que fazer é chato.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Novo projecto
Em relação a isto só vos digo que vale sempre a pena tentar.
Depois de 4 dias de silencio (em que, claro, já estava a ver a vida a andar para trás, a ver que me tinha precipitado com a minha mania de mergulhar de cabeça) hoje recebi uma resposta positiva a minha proposta.
Agora é tempo de sentar, conversar e definir os moldes. Vamos ver no que dá.
Mas estou muito contente. Estou mesmo.
Depois de 4 dias de silencio (em que, claro, já estava a ver a vida a andar para trás, a ver que me tinha precipitado com a minha mania de mergulhar de cabeça) hoje recebi uma resposta positiva a minha proposta.
Agora é tempo de sentar, conversar e definir os moldes. Vamos ver no que dá.
Mas estou muito contente. Estou mesmo.
Do que nos safámos
Em conversa com um amigo da Holanda, as 16h de lá comenta ele que já está a ficar escuro.
Que deprimenteeeee!
Cá nunca chegamos a esse ponto, nem no pico do Inverno.
E pensar que o Inverno, apesar de toda a chuva e frio que se já se faz sentir (8 graus máx. hoje) ainda nem sequer está quase a chegar.
Longos meses de escuro, frio, chuva e neve os esperam. E de bicicleta.
Maravilha.
Que deprimenteeeee!
Cá nunca chegamos a esse ponto, nem no pico do Inverno.
E pensar que o Inverno, apesar de toda a chuva e frio que se já se faz sentir (8 graus máx. hoje) ainda nem sequer está quase a chegar.
Longos meses de escuro, frio, chuva e neve os esperam. E de bicicleta.
Maravilha.
Pegada ecológica II
Este fim-de-semana instalámos um kit economizador de água e energia nas torneiras cá de casa.
São redutores do caudal, ou seja, diminuem a quantidade de água mas aumentam a pressão. Mais oxigénio e menos água, basicamente.
O kit custou 5,90€, e traz redutores para a torneira da cozinha, do duche, do lavatório e mais um que se pode por no bidé ou na banheira.
Para lavar mãos e loiça e no banho não se nota diferença nenhuma, só quando se enche um copo de água é que se nota que demora mais tempo a encher (e aí está o segredo da coisa).
Vamos ver se na próxima conta já se nota a diferença. Mesmo que não se note, acho que o ambiente nota de certeza.
Recomendo vivamente.
São redutores do caudal, ou seja, diminuem a quantidade de água mas aumentam a pressão. Mais oxigénio e menos água, basicamente.
O kit custou 5,90€, e traz redutores para a torneira da cozinha, do duche, do lavatório e mais um que se pode por no bidé ou na banheira.
Para lavar mãos e loiça e no banho não se nota diferença nenhuma, só quando se enche um copo de água é que se nota que demora mais tempo a encher (e aí está o segredo da coisa).
Vamos ver se na próxima conta já se nota a diferença. Mesmo que não se note, acho que o ambiente nota de certeza.
Recomendo vivamente.
Fada do Lar
Arrumar a cozinha toda, por a loiça na máquina sem passar por água porque não-vale-a-pena-isto-vai-lavar-já-a-seguir, por o detergente e... não carregar no botão da máquina.
(e eu estava mesmo orgulhosa da minha fadice-do-lar, porque o normal seria deixar tudo como estava na mesa e arrumar hoje)
Ursa.
(e eu estava mesmo orgulhosa da minha fadice-do-lar, porque o normal seria deixar tudo como estava na mesa e arrumar hoje)
Ursa.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Notas soltas sobre o fim-de-semana que teve mais 1 hora
- mudança da hora - não conheço ninguém que goste desta mudança da hora. Na mesma noite da mudança sabe bem, e no dia seguinte de manhã também, mas quando começa o fim do dia a aproximar-se 1 hora mais cedo que o normal é sempre deprimente - nem o bom tempo deste ano minimiza o estrago de achar que são quase 8 da noite e afinal serem 6 e pouco
- esta casa, aos bocadinhos, a passos de tartaruga, começa a ganhar forma - e está tão gira! O cómico é que o resultado final está a ser uma surpresa para nós, porque fomos comprando/juntando as coisas sem ter uma ideia global de como ia ficar, e por isso mesmo está, claro, a nossa cara!
- por uma feliz coincidencia a minha maninha do meio reformou a sua sala de estar, melhor dizendo inaugurou uma sala completamente nova, deixando disponiveis uma data de coisas (basicamente tudo o que havia na sala antiga). Já lá tinhamos ido buscar duas cadeiras para a mesa da sala e trouxemos também um puf/banco que dá um jeitão (ela própria sente falta dele mas não cabia na sala nova). Ontem fomos buscar o resto das cadeiras e trouxemos também um tapete, uma mesa do meio (cheia de estilo, com desenhos da sobrinhada incluidos) e um candeeiro. O detalhe que faz a diferença é que a minha irmã vive num 5o andar que equivale a 6o e está sem elevador, e também (quando pensamos que não podia ser pior, pode sempre!) sem luz nas escadas, o que faz com que o acesso a sua casa seja basicamente o cenário perfeito para um filme de terror.
- por uma sequencia de acasos acabámos por só fazer a limpeza ao fim do dia de ontem, e para mal dos meus pecados a hora do Benfica. DETESTO limpezas e ODEIO o Benfica e por isso ter de juntar as duas coisas num mesmo domingo ao fim da tarde em que mudou a hora e está escuro é pior que tortura! Foi o final de fim-de-semana mais imperfeito dos últimos tempos.
- sábado a noite , depois de um jantar adiado, fomos ao café/bar. Esta frase dita há alguns anos atrás não teria qualquer tipo de relevância, mas a verdade é que cada vez mais a malta vai ficando por casa uns dos outros e não sai. Isto apesar de estar bom tempo, apesar de todos termos carro, apesar de a maioria de nós não ter ainda filhos. Deve ser mesmo da idade... Mas soube muito bem beber um copo (uma frize de limão mas pronto), ficar na conversa na esplanada, ver pessoas, enfim, sair. A repetir.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
H2O II
No dia em que faltou a água tentei contactar a Aguas de Cascais para saber o que se passava e a que horas iam regularizar a situação.
Tentei ligar umas vezes, mas como não posso estar muito tempo ao telefone e nunca mais me atendiam resolvi mandar um mail como indicavam no site.
Na hora de almoçi lá consegui que me atendessem o telefone, e uma gravação informou que havia problemas na Parede e que a ligaçao seria estabelecida as 12h.
Claro que a água só voltou as 16h, mas nem é essa a razão deste post - se bem que isto é uma coisa que nunca aconteceria na Holanda, que lá tem o hábito inteligente de dar uma data/hora prevista muito mais tardia e depois ficam sempre bem porque cumprem os prazos. Neste caso diriam certamente que eu ia ficar sem água até a meia-noite, e eu ia ficar toda contente por ter chegado antes. Isto não é nada de extraordinário, até é bastante simples, é só pensar um bocadinho.
Adiante.
Hoje recebo finalmente um mail da Aguas de Cascais a dizer o seguinte:
Estimada Cliente,
Confirmamos a recepção do seu e-mail.
O assunto exposto será devidamente analisado, sendo que oportunamente ser-lhe-á dada uma resposta.
Eh pá, a sério, muito obrigada!
Respondem dois dias depois com uma resposta automática de confirmação de recepção!
O meu primeiro instinto foi encolher os ombros e apagar o mail (e, claro, refilei qualquer coisa tipo olha-me-estes-obrigadinha-pela-resposta-se-estivesse-a-espera-bem-podia-morrer-de-sede-na-ignorancia, mas ninguém ouviu).
Mais uma vez típico.
Refila, diz mal, encolhe os ombros e não faz nada.
Voltei atrás, aos Deleted Items.
Cliquei "responder" e respondi a letra, explicando a situação e apontando os aspectos a melhorar.
Se ninguém criticar, como é que eles vão saber que estão a ser incompetentes?
Tentei ligar umas vezes, mas como não posso estar muito tempo ao telefone e nunca mais me atendiam resolvi mandar um mail como indicavam no site.
Na hora de almoçi lá consegui que me atendessem o telefone, e uma gravação informou que havia problemas na Parede e que a ligaçao seria estabelecida as 12h.
Claro que a água só voltou as 16h, mas nem é essa a razão deste post - se bem que isto é uma coisa que nunca aconteceria na Holanda, que lá tem o hábito inteligente de dar uma data/hora prevista muito mais tardia e depois ficam sempre bem porque cumprem os prazos. Neste caso diriam certamente que eu ia ficar sem água até a meia-noite, e eu ia ficar toda contente por ter chegado antes. Isto não é nada de extraordinário, até é bastante simples, é só pensar um bocadinho.
Adiante.
Hoje recebo finalmente um mail da Aguas de Cascais a dizer o seguinte:
Estimada Cliente,
Confirmamos a recepção do seu e-mail.
O assunto exposto será devidamente analisado, sendo que oportunamente ser-lhe-á dada uma resposta.
Eh pá, a sério, muito obrigada!
Respondem dois dias depois com uma resposta automática de confirmação de recepção!
O meu primeiro instinto foi encolher os ombros e apagar o mail (e, claro, refilei qualquer coisa tipo olha-me-estes-obrigadinha-pela-resposta-se-estivesse-a-espera-bem-podia-morrer-de-sede-na-ignorancia, mas ninguém ouviu).
Mais uma vez típico.
Refila, diz mal, encolhe os ombros e não faz nada.
Voltei atrás, aos Deleted Items.
Cliquei "responder" e respondi a letra, explicando a situação e apontando os aspectos a melhorar.
Se ninguém criticar, como é que eles vão saber que estão a ser incompetentes?
O Dinheiro é Rei
O meu trabalho é um tédio. Há que admiti-lo. Eu não me importo de estar em casa, é confortável, não exige demasiado (como no passado), mas é entediante, e o principal, não tem nada a ver comigo.
(a maior prova disso foi no outro dia depois de estar meia hora a explicar a um senhor como se montava o auricular, ligue este cabo, carregue neste botão, desligue da corrente, etc., ele vira-se e pergunta "olha, não dava para me passares com um técnico?", "Meu senhor, o técnico - 'por incrível que pareça', apeteceu-me dizer mas não disse - sou eu!" sem comentários...)
Ontem tivemos reunião geral da empresa (que eu acompanho pelo telefone).
Falou-se, claro, da crise, e foi anunciada a frase que devemos ter presente nos próximos tempos: cash is king.
ãh?
Raio do mundo empresarial das multinacionais, por muito que aqui ande metida nunca me vou sentir verdadeiramente integrada - é só dinheiro, dinheiro, dinheiro, lucros, vendas e mais dinheiro...
Acho que não preciso dizer mais nada... quando nos dizem que nos devemos guiar por esta divisa sabemos que está na hora de agir.
Agir, mas claro, com cuidado, que não queremos também que nos falte o king na carteira para pagar as contas.
E pronto, foi assim, num impulso, que resolvi agir em relação a uma oportunidade que se pode vir a concretizar.
Há umas semanas que andava a pensar nisso, e estava a tentar levar a coisa com calma e com tacto e tal mas resolvi abrir o jogo e perguntar directamente, se não nunca mais vou a lado nenhum!
Nestas coisas já se sabe, ou somos nós a procurar ou bem podemos esperar sentados que as oportunidades infelizmente não caem do céu (pelo menos aquelas oportunidades que nós queremos).
Enchi-me de lata e mandei um mail.
Aguardo uma resposta para:
a) seguir em frente e recomeçar a trabalhar numa coisa que gosto nos tempos livres e fins-de-semana
b) seguir outro caminho e tentar recomeçar a fazer uma coisa que gosto noutro sítio qualquer.
Stay tuned.
(a maior prova disso foi no outro dia depois de estar meia hora a explicar a um senhor como se montava o auricular, ligue este cabo, carregue neste botão, desligue da corrente, etc., ele vira-se e pergunta "olha, não dava para me passares com um técnico?", "Meu senhor, o técnico - 'por incrível que pareça', apeteceu-me dizer mas não disse - sou eu!" sem comentários...)
Ontem tivemos reunião geral da empresa (que eu acompanho pelo telefone).
Falou-se, claro, da crise, e foi anunciada a frase que devemos ter presente nos próximos tempos: cash is king.
ãh?
Raio do mundo empresarial das multinacionais, por muito que aqui ande metida nunca me vou sentir verdadeiramente integrada - é só dinheiro, dinheiro, dinheiro, lucros, vendas e mais dinheiro...
Acho que não preciso dizer mais nada... quando nos dizem que nos devemos guiar por esta divisa sabemos que está na hora de agir.
Agir, mas claro, com cuidado, que não queremos também que nos falte o king na carteira para pagar as contas.
E pronto, foi assim, num impulso, que resolvi agir em relação a uma oportunidade que se pode vir a concretizar.
Há umas semanas que andava a pensar nisso, e estava a tentar levar a coisa com calma e com tacto e tal mas resolvi abrir o jogo e perguntar directamente, se não nunca mais vou a lado nenhum!
Nestas coisas já se sabe, ou somos nós a procurar ou bem podemos esperar sentados que as oportunidades infelizmente não caem do céu (pelo menos aquelas oportunidades que nós queremos).
Enchi-me de lata e mandei um mail.
Aguardo uma resposta para:
a) seguir em frente e recomeçar a trabalhar numa coisa que gosto nos tempos livres e fins-de-semana
b) seguir outro caminho e tentar recomeçar a fazer uma coisa que gosto noutro sítio qualquer.
Stay tuned.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Guerra tecnológica
A arrumar os meus caixotes do museu encontrei um objecto que não via há anos e anos (pois provavelmente desde 2005, quando fechei o caixote): uma disquete!
Não faço ideia o que tem dentro, nem posso experimentar porque já nenhum dos nossos computadores aceita disquetes.
Foi estranho porque durante anos e anos a disquete era um objecto normal e corrente, era moderno e tudo! Andar com uma disquete na mala era super avançado!
E ontem quando olhei para ela a reação que tive foi a mesma de quando encontramos aquela camisola de tricot que usavamos na 3a classe: "Xiiiiiiiii, já não te via há decadas!"
Foram só 3 anos...
O tempo da tecnologia corre incrivelmente rápido, não é?
Faz-me lembrar uma que me aconteceu há uns meses.
Em casa dos meus pais encontrei uma cassete audio, devia ser a cassete do Festival da Eurovisão 1986 ou coisa parecida mas não interessa, era uma cassete normalíssima.
Perguntei a Zazá (6 anos) se sabia o que aquilo era.
Silencio.
Pensa, pensa... não sabe.
Não faz a menor ideia. Olha para o objecto, de um lado e de outro e não o consegue identificar.
Não sabe sequer a que grupo pertence, se é um objecto de cozinha ou um acessório do carro.
Se calhar devia mudar o nome do blog para Quase Velhos, não?
Ou Quase Ultrapassados pelo menos, que estas coisas fazem-me confusão, bolas!
Não faço ideia o que tem dentro, nem posso experimentar porque já nenhum dos nossos computadores aceita disquetes.
Foi estranho porque durante anos e anos a disquete era um objecto normal e corrente, era moderno e tudo! Andar com uma disquete na mala era super avançado!
E ontem quando olhei para ela a reação que tive foi a mesma de quando encontramos aquela camisola de tricot que usavamos na 3a classe: "Xiiiiiiiii, já não te via há decadas!"
Foram só 3 anos...
O tempo da tecnologia corre incrivelmente rápido, não é?
Faz-me lembrar uma que me aconteceu há uns meses.
Em casa dos meus pais encontrei uma cassete audio, devia ser a cassete do Festival da Eurovisão 1986 ou coisa parecida mas não interessa, era uma cassete normalíssima.
Perguntei a Zazá (6 anos) se sabia o que aquilo era.
Silencio.
Pensa, pensa... não sabe.
Não faz a menor ideia. Olha para o objecto, de um lado e de outro e não o consegue identificar.
Não sabe sequer a que grupo pertence, se é um objecto de cozinha ou um acessório do carro.
Se calhar devia mudar o nome do blog para Quase Velhos, não?
Ou Quase Ultrapassados pelo menos, que estas coisas fazem-me confusão, bolas!
H2O
Estou sem água desde as 8h.
Tomei banho com um fio de água fria (epá, foi bem agradavel!) e passados 5 minutos nem um fio de água corria por estas torneiras.
Já liguei para a Aguas de Cascais e disseram que a água foi cortada em certas zonas da Parede e que voltaria as 12h. Já são 13h e nada.
Normalmente quando não há água os locais de trabalho e escolas fecham. Acho que está na lei.
Quem trabalha em casa como fica?
O que vale é que nós somos tão maniacos das arrumaçoes que ainda tinhamos o balde cheio da água de lavar o chão (depois da limpeza fica sempre o balde cheio com a esfregona espetada num canto da casa durante uns dias até que um de nós lá se decide a despeja-lo, não perguntem porque, mas é assim desde o inicio, acho que não há volta a dar) anyway, hoje deu jeito usar essa agua no autocolismo. Reutilização, meus senhores, reutilização.
Vamos lá ver a que horas volta tudo ao normal por aqui.
Tomei banho com um fio de água fria (epá, foi bem agradavel!) e passados 5 minutos nem um fio de água corria por estas torneiras.
Já liguei para a Aguas de Cascais e disseram que a água foi cortada em certas zonas da Parede e que voltaria as 12h. Já são 13h e nada.
Normalmente quando não há água os locais de trabalho e escolas fecham. Acho que está na lei.
Quem trabalha em casa como fica?
O que vale é que nós somos tão maniacos das arrumaçoes que ainda tinhamos o balde cheio da água de lavar o chão (depois da limpeza fica sempre o balde cheio com a esfregona espetada num canto da casa durante uns dias até que um de nós lá se decide a despeja-lo, não perguntem porque, mas é assim desde o inicio, acho que não há volta a dar) anyway, hoje deu jeito usar essa agua no autocolismo. Reutilização, meus senhores, reutilização.
Vamos lá ver a que horas volta tudo ao normal por aqui.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Museus
Sabe quem me conhece que eu adoro museus. Fazem parte do meu mundo, e sonho com o dia em que poderei voltar a trabalhar num (lá chegaremos).
No entanto, por razoes várias, nem sempre os frequento.
Quando fomos a Sevilla fomos ao Museu de Belas Artes. Que saudades.
Desde Amsterdam que não ia a um museu, ou seja, há mais de 6 meses!
(e passam assim, sem se dar por ela)
Fomos ao domingo de manhã. Museu cheio.
Turistas, casais, famílias, velhotes, mães com crianças. Uma alegria.
De repente, a tuga que há em mim desceu a terra (por vezes acontece) e comentei: "que giro, o museu cheio, em Portugal vamos a um museu e está vazio". O que vale é que imediatamente caí em mim, e rectifiquei: "quer dizer...como vou eu saber como estão os museus em Portugal, se eu própria não os visito?".
Típico. O queixume fácil, sem mesmo pensar no assunto.
(e que nervos que me dá quando me dou conta que, mesmo sem querer, sou levada na maré da queixa e do dizer mal por dizer mal, coisa que tanto critico nos outros)
Os museus em Portugal, ou pelo menos em Lisboa, são óptimos, e ao domingo de manhã até são gratuitos. Não há desculpa. Se não vou é porque não quero, porque se tenho tempo para fazer outras coisas também tenho para ir a um museu. Mai nada.
Chegados a Portugal fomos então visitar o Museu Berardo, que já estava na minha lista de coisas para fazer há 1 ano - e este é mesmo gratuito todos os dias pelo menos até ao final do ano pelo que não há desculpa mesmo.
Foi uma agradável surpresa ver o museu com tanto movimento. Era 3a feira de manhã e havia bastantes turistas, velhotes, casais (como nós), não havia famílias, mas havia imensos estudantes de arte a desenhar sentados nos bancos ou no chão das várias salas.
Um museu cheio de vida, de movimento, cheio de obras do melhor, e com bastante gente a visita-lo (que é para isso que ele existe).
As vezes gosto mesmo estar errada.
No entanto, por razoes várias, nem sempre os frequento.
Quando fomos a Sevilla fomos ao Museu de Belas Artes. Que saudades.
Desde Amsterdam que não ia a um museu, ou seja, há mais de 6 meses!
(e passam assim, sem se dar por ela)
Fomos ao domingo de manhã. Museu cheio.
Turistas, casais, famílias, velhotes, mães com crianças. Uma alegria.
De repente, a tuga que há em mim desceu a terra (por vezes acontece) e comentei: "que giro, o museu cheio, em Portugal vamos a um museu e está vazio". O que vale é que imediatamente caí em mim, e rectifiquei: "quer dizer...como vou eu saber como estão os museus em Portugal, se eu própria não os visito?".
Típico. O queixume fácil, sem mesmo pensar no assunto.
(e que nervos que me dá quando me dou conta que, mesmo sem querer, sou levada na maré da queixa e do dizer mal por dizer mal, coisa que tanto critico nos outros)
Os museus em Portugal, ou pelo menos em Lisboa, são óptimos, e ao domingo de manhã até são gratuitos. Não há desculpa. Se não vou é porque não quero, porque se tenho tempo para fazer outras coisas também tenho para ir a um museu. Mai nada.
Chegados a Portugal fomos então visitar o Museu Berardo, que já estava na minha lista de coisas para fazer há 1 ano - e este é mesmo gratuito todos os dias pelo menos até ao final do ano pelo que não há desculpa mesmo.
Foi uma agradável surpresa ver o museu com tanto movimento. Era 3a feira de manhã e havia bastantes turistas, velhotes, casais (como nós), não havia famílias, mas havia imensos estudantes de arte a desenhar sentados nos bancos ou no chão das várias salas.
Um museu cheio de vida, de movimento, cheio de obras do melhor, e com bastante gente a visita-lo (que é para isso que ele existe).
As vezes gosto mesmo estar errada.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Notas soltas sobre o fim-de-semana
- adorei o jantar de sexta, não sei porque não vamos mais vezes. Aquela sensação de ter tanto para contar que até fica o bife frio!
- estamos a realizar a nossa primeira "extreme makeover" de uns armários/estantes que vieram do escritório do meu pai, e acho que vão ficar muito giros.
- ultimamente adormeço sempre a ver filmes, o que é uma grande seca (mas não sou a única e desta vez nem fui a primeira!)
- adoro alheira
- o meu sobrinho Grinny é o meu sucessor no "freak show" - sabe fazer todas as minhas proezas faciais que tanto vos impressionam (houve até ideias de fazer um DVD!) e ainda mais! É o caso do aprendiz que supera o mestre - mas estas coisas, como sabeis, não se aprendem, ou se fazem ou não
- a Zazá é mestre na arte da ginástica ritmica (e tem um "freak-show of her own")
- a Afilhada faz asneiras e quando é repreendida dá "tau-tau" a si própria na mão (linda de morrer, e inteligente porque depois ninguém é capaz de lhe dar mesmo tau-tau nenhum), já anda no escorrega sozinha (sobe escadas, senta-se e desce ou vem mesmo deitada como os mais velhos, tudo sem ajuda nenhuma), manda chapadas nos outros meninos no parque mas depois dá beijinhos - está um show!
- a princesa Sousa tem umas botas novas e acha que eu sou uma super-madrinha que a salva de todos os problemas! Quando estava a brincar ao pé do lago no parque uma senhora disse-lhe "Não faças isso, olha que cais ao lago!" e ela respondeu "Se eu cair a Mary apanha-me!".
- comi o talvez-último gelado do Santini
- comi castanhas pela primeira vez este ano
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
As férias num minuto (ou talvez um pouco mais)
Sábado partimos rumo a Sevilla. Com uns episódios insólitos pelo meio (of course) e com passagem rápida pela família alentejana, chegámos a Sevilla.
Chovia.
Domingo era feriado. Quando o o feriado calha a um fim-de-semana passa para 6ª ou 2ª feira, conforme, pelo que na 2ª feira também foi feriado e havia muita coisa fechada.
Fartámo-nos de comer, mas não comemos chocolate com churros (que era um dos objectivos).
2ª de manhã pusemo-nos a caminho de Évora, com intenção de passar na mana alentejana outra vez.
Quando estávamos quase a chegar a Portugal vimos uma seta a indicar "praias" e percebemos que nos tínhamos enganado no caminho - não há nada parecido com praia perto de casa da minha irmã!
Assim desistimos da ideia de Évora e fomos almoçar a Tavira.
Também chovia.
Resolvemos assim regressar a casa.
Na 3ª fomos ao Museu Berardo, e à tarde lançamos o papagaio de papel na praia.
Na 4ª estive numa esplanada de manhã e à tarde fomos à praia. Mergulhámos no mar no dia 15 de Outubro, e acho que nos despedimos da época balnear (nunca se sabe...).
Sei que não é nada normal este tempo nesta época (que se quer de castanhas, dias cinzentos e chuva miudinha) mas para mim foi o final de férias perfeito!
Chovia.
Domingo era feriado. Quando o o feriado calha a um fim-de-semana passa para 6ª ou 2ª feira, conforme, pelo que na 2ª feira também foi feriado e havia muita coisa fechada.
Fartámo-nos de comer, mas não comemos chocolate com churros (que era um dos objectivos).
2ª de manhã pusemo-nos a caminho de Évora, com intenção de passar na mana alentejana outra vez.
Quando estávamos quase a chegar a Portugal vimos uma seta a indicar "praias" e percebemos que nos tínhamos enganado no caminho - não há nada parecido com praia perto de casa da minha irmã!
Assim desistimos da ideia de Évora e fomos almoçar a Tavira.
Também chovia.
Resolvemos assim regressar a casa.
Na 3ª fomos ao Museu Berardo, e à tarde lançamos o papagaio de papel na praia.
Na 4ª estive numa esplanada de manhã e à tarde fomos à praia. Mergulhámos no mar no dia 15 de Outubro, e acho que nos despedimos da época balnear (nunca se sabe...).
Sei que não é nada normal este tempo nesta época (que se quer de castanhas, dias cinzentos e chuva miudinha) mas para mim foi o final de férias perfeito!
Pensamento do dia
A solução passa por olhar o problema de um modo diferente.
Mudar a perspectiva muitas vezes resolve.
Mudar a perspectiva muitas vezes resolve.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Ainda sobre o regresso
Não sei como as pessoas que tiram assim um mes de férias lidam com o regresso ao trabalho.
Eu tirei 3 dias, e só de pensar que ontem a esta hora estava a ir para a praia - sim, fui a praia e mergulhei no mar a 15 de Outubro, e não foi em nenhum local exótico, foi ali mesmo em Carcavelos - e hoje estou aqui em frente ao computador...
Que seca... custa-me tanto...
Eu tirei 3 dias, e só de pensar que ontem a esta hora estava a ir para a praia - sim, fui a praia e mergulhei no mar a 15 de Outubro, e não foi em nenhum local exótico, foi ali mesmo em Carcavelos - e hoje estou aqui em frente ao computador...
Que seca... custa-me tanto...
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Regresso
Estou de volta e com uma grande neura pós-férias.
Não quero trabalhar amanhããããããã! Não querooooooooooo!!!!
Não quero trabalhar amanhããããããã! Não querooooooooooo!!!!
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Férias férias férias iiiuuuuppppiiii
Depois de colocar 1001 hipóteses de destino para estes 3-dias-de-férias-mais-dois-do-fim-de-semana-faz-5, acabámos agora de decidir para onde vamos.
Sevilla, olé!
Mais uma vez o blog pode ir onde quiser (vive na world wide web, é só escolher), e cá nos encontraremos na próxima 5ª feira!
Sevilla, olé!
Mais uma vez o blog pode ir onde quiser (vive na world wide web, é só escolher), e cá nos encontraremos na próxima 5ª feira!
Sem sinal
Ontem foi dia de dermatologista.
Ao fim de 3 anos sem ir , o que é um record absoluto pois desde os 17 anos que frequento consultórios de dermatologia (na minha vida já fui muito mais vezes ao dermatologista que ao dentista), lá me enchi de coragem para ir mostrar as marcas e sinais que esta vida me vai deixando na pele.
Nada de novo, tudo OK. Suspiro de alívio.
O único detalhe foi mesmo um sinal que mudou de forma e me incomodava pela sua localizaçao. Apesar de ser benigno e de não ter feito mal a ninguém, teve de ir á vida*. Uma micro anestesia, uma tesourada e uns apontamentos de laser e estava pronta.
Foram a volta de 20 minutos de consulta, ou menos.
Chegando ao fim: 180 euros!!!
180 euros? Nem no meu sonho mais louco eu imaginei que fosse pagar tanto!
No meu optimismo tinha levantado 100 euros, e achei sinceramente que ainda ia levar troco para casa.
Jovem: acabaste o 9 ano e queres ser rico, muito rico?
Vai para dermatologia!
:(
* eu sei que o acento está ao contrário mas não consigo encontrar o carater correcto no meio desta salgalhada de Alt+ números (que é como eu faço os acentos, cedilhas e coisas que tais neste teclado).
Ao fim de 3 anos sem ir , o que é um record absoluto pois desde os 17 anos que frequento consultórios de dermatologia (na minha vida já fui muito mais vezes ao dermatologista que ao dentista), lá me enchi de coragem para ir mostrar as marcas e sinais que esta vida me vai deixando na pele.
Nada de novo, tudo OK. Suspiro de alívio.
O único detalhe foi mesmo um sinal que mudou de forma e me incomodava pela sua localizaçao. Apesar de ser benigno e de não ter feito mal a ninguém, teve de ir á vida*. Uma micro anestesia, uma tesourada e uns apontamentos de laser e estava pronta.
Foram a volta de 20 minutos de consulta, ou menos.
Chegando ao fim: 180 euros!!!
180 euros? Nem no meu sonho mais louco eu imaginei que fosse pagar tanto!
No meu optimismo tinha levantado 100 euros, e achei sinceramente que ainda ia levar troco para casa.
Jovem: acabaste o 9 ano e queres ser rico, muito rico?
Vai para dermatologia!
:(
* eu sei que o acento está ao contrário mas não consigo encontrar o carater correcto no meio desta salgalhada de Alt+ números (que é como eu faço os acentos, cedilhas e coisas que tais neste teclado).
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Nada mudou
Ainda em relação ao post anterior foi bom constatar que apesar de terem passado 3 anos foi como se tivessem passado 3 dias.
De repente damos por nós e ali estamos a tomar um café em Campo de Ourique como se nada se tivesse passado.
Eu já fui e já vim. Ela tinha dois filhos bebés e tem agora duas crianças que brincam com cavalos de pau e jogam matraquilhos.
Igual.
Tudo igual. Ainda bem.
De repente damos por nós e ali estamos a tomar um café em Campo de Ourique como se nada se tivesse passado.
Eu já fui e já vim. Ela tinha dois filhos bebés e tem agora duas crianças que brincam com cavalos de pau e jogam matraquilhos.
Igual.
Tudo igual. Ainda bem.
3 anos e nada de novo
Quando alguém que não nos ve há 3 anos nos diz:
"Estás na mesma!"
Isso é bom sinal, ou não?
Se tivermos em conta a idade, se pensarmos que eu tinha 27 anos e agora tenho 30 (que, como bem sabeis, faz diferença!), acho que é bom.
Mas por outro lado, bolas, eu acho que estou muito diferente e para melhor desde aquela altura!
(Mas se calhar não estou. Deve ser isso.)
"Estás na mesma!"
Isso é bom sinal, ou não?
Se tivermos em conta a idade, se pensarmos que eu tinha 27 anos e agora tenho 30 (que, como bem sabeis, faz diferença!), acho que é bom.
Mas por outro lado, bolas, eu acho que estou muito diferente e para melhor desde aquela altura!
(Mas se calhar não estou. Deve ser isso.)
terça-feira, 7 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Há stress na vinha
A ideia era ir vindimar por diversão. Estar ali no meio da vinha, no meio da paz, em contacto com a Natureza, a respirar fundo o ar puro do campo, e no entretanto cortar umas uvas.
Errado.
Tal como no nosso trabalho do dia-a-dia nas cidades, na vindima também há stress, também há colegas que nos querem passar a perna, também há os que se entretêm a criticar o trabalho dos outros!
Chegámos um pouco mais tarde, já um grupo de homens e mulheres da terra vindimavam há mais de uma hora. Mantivemos uma certa distância do grupo e metemos tesouras ao caminho, atrás da uva branca que a preta é só para a semana.
Ao fim de pouco tempo já o grupo nos tinha apanhado, e foi aí que ocorreu o momento de stress.
Ao que parece o Tê meteu-se a vindimar a mesma videira da Dona Ester, e pelos vistos trocou-lhe as voltas, e deve ter-lhe ferido o orgulho também quando andou para trás quando devia ter andado para a frente (ou ao contrário, ninguém percebeu).
Estávamos nós ainda a apreciar o momento zen de estar ali, e começa ela:
"Então vai para cima, e depois vai para baixo...oh, oh, oh...ai a minha vida, ai a minha vida, então era para cima e agora é para baixo, ai meu Deus"...
Até aqui tudo bem, não fosse a senhora manter a mesma ladaínha durante mais meia hora!
Já ninguém a podia ouvir, tal foi o escândalo que ela quis criar - e o que valeu foi que ninguém resolveu fazer coro. Aquilo é que foi indignação! Aquilo é que foi irritação perante tamanha incompetência!
O Tê resolveu basicamente ignorá-la e foi vindimar para mais longe (e ela bem o chamava "Ó patrão, ó patrão, então vinha para cima e depois ia para baixo, oh, oh, oh ai a minha vida, olha-me este..."), e nós ali ficámos um bom bocado a ouvi-la refilar, barafustar, dizer mal da vida dela com o sucedido (que ninguém percebeu o que foi, mas pronto).
Já me estava a dar um nervoso miudinho!
Foi preciso vir uma prima da avó pôr água na fervura, e dizer que ele era neto, e não um ucraniano como ela pensava que era.
Coitado do ucraniano se fosse esse o caso.
Escusado será de dizer que ficámos vistos como os betinhos da vindima...
Ficou provado que a Dona Ester não tem espírito de equipa, e também não tem capacidade de liderança nem consegue delegar tarefas. Devia participar em mais actividades de team building.
Mas para o ano já temos a estratégia montada: vamos pedir à avó para nos dar um briefing, vamos estabelecer objectivos pessoais e de equipa, e traçar todo um plano para não ficar nem uma uva para trás, dentro do prazo estabelecido!
O mundo empresarial é uma selva, e nós para o ano não queremos ser a chacota da vindima!
Eu cá tenho o meu orgulho profissional.
Oh, se tenho!
Errado.
Tal como no nosso trabalho do dia-a-dia nas cidades, na vindima também há stress, também há colegas que nos querem passar a perna, também há os que se entretêm a criticar o trabalho dos outros!
Chegámos um pouco mais tarde, já um grupo de homens e mulheres da terra vindimavam há mais de uma hora. Mantivemos uma certa distância do grupo e metemos tesouras ao caminho, atrás da uva branca que a preta é só para a semana.
Ao fim de pouco tempo já o grupo nos tinha apanhado, e foi aí que ocorreu o momento de stress.
Ao que parece o Tê meteu-se a vindimar a mesma videira da Dona Ester, e pelos vistos trocou-lhe as voltas, e deve ter-lhe ferido o orgulho também quando andou para trás quando devia ter andado para a frente (ou ao contrário, ninguém percebeu).
Estávamos nós ainda a apreciar o momento zen de estar ali, e começa ela:
"Então vai para cima, e depois vai para baixo...oh, oh, oh...ai a minha vida, ai a minha vida, então era para cima e agora é para baixo, ai meu Deus"...
Até aqui tudo bem, não fosse a senhora manter a mesma ladaínha durante mais meia hora!
Já ninguém a podia ouvir, tal foi o escândalo que ela quis criar - e o que valeu foi que ninguém resolveu fazer coro. Aquilo é que foi indignação! Aquilo é que foi irritação perante tamanha incompetência!
O Tê resolveu basicamente ignorá-la e foi vindimar para mais longe (e ela bem o chamava "Ó patrão, ó patrão, então vinha para cima e depois ia para baixo, oh, oh, oh ai a minha vida, olha-me este..."), e nós ali ficámos um bom bocado a ouvi-la refilar, barafustar, dizer mal da vida dela com o sucedido (que ninguém percebeu o que foi, mas pronto).
Já me estava a dar um nervoso miudinho!
Foi preciso vir uma prima da avó pôr água na fervura, e dizer que ele era neto, e não um ucraniano como ela pensava que era.
Coitado do ucraniano se fosse esse o caso.
Escusado será de dizer que ficámos vistos como os betinhos da vindima...
Ficou provado que a Dona Ester não tem espírito de equipa, e também não tem capacidade de liderança nem consegue delegar tarefas. Devia participar em mais actividades de team building.
Mas para o ano já temos a estratégia montada: vamos pedir à avó para nos dar um briefing, vamos estabelecer objectivos pessoais e de equipa, e traçar todo um plano para não ficar nem uma uva para trás, dentro do prazo estabelecido!
O mundo empresarial é uma selva, e nós para o ano não queremos ser a chacota da vindima!
Eu cá tenho o meu orgulho profissional.
Oh, se tenho!
domingo, 5 de outubro de 2008
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Ainda as praxes
Não me vou pronunciar porque quem me conhece sabe o que penso sobre a praxe académica.
Assino por baixo deste post, que eu não escreveria melhor.
Até me dá aqui nervos só de ver a reportagem que está a dar na SIC.
Tive à séria de mudar de canal porque já me estava a irritar aquele bando de idiotas auto-intitulados "doutores".
Doutores? Pleaaaaaase...esta malta ainda nem acabou o curso!
Não digo mais nada sobre este assunto.
Assino por baixo deste post, que eu não escreveria melhor.
Até me dá aqui nervos só de ver a reportagem que está a dar na SIC.
Tive à séria de mudar de canal porque já me estava a irritar aquele bando de idiotas auto-intitulados "doutores".
Doutores? Pleaaaaaase...esta malta ainda nem acabou o curso!
Não digo mais nada sobre este assunto.
Blog
A propósito do post anterior andei no outro dia a vasculhar os post's antigos, de há 1 ano atrás, da época do Natal e dos dias anteriores a nossa vinda.
Ainda bem que decidi ter um blog.
Fartei-me de rir com algumas coisas que já nem me lembrava, e foi giro ver aquilo que me preocupava na altura, coisas que agora já nem dou valor outra vez (tipo ter uma cama alta, ou stressar com as vindas a Portugal por não ter tempo para fazer tudo).
Deu para ver também muita evolução na própria blogoesfera: há um ano atrás havia imensos "desafios" lançados de blog para blog, e selos de tudo e mais alguma coisa: "Blog da amizade" "Melhor blog dos últimos tempos" etc etc. Nunca mais vi por aí nem uma coisa nem a outra. Passou a moda.
Apesar de achar que este blog, como é óbvio, perdeu muito interesse com o nosso regresso - eu sei que tinha muito mais glamour na época em que eu punha aqui fotos do Vondel park com neve e imagens dos canais e tudo e tudo - acho que continua a fazer sentido ter um blog.
Nem que seja para daqui a um ano me rir/chorar/criticar/ter saudades de mim própria.
Ainda bem que decidi ter um blog.
Fartei-me de rir com algumas coisas que já nem me lembrava, e foi giro ver aquilo que me preocupava na altura, coisas que agora já nem dou valor outra vez (tipo ter uma cama alta, ou stressar com as vindas a Portugal por não ter tempo para fazer tudo).
Deu para ver também muita evolução na própria blogoesfera: há um ano atrás havia imensos "desafios" lançados de blog para blog, e selos de tudo e mais alguma coisa: "Blog da amizade" "Melhor blog dos últimos tempos" etc etc. Nunca mais vi por aí nem uma coisa nem a outra. Passou a moda.
Apesar de achar que este blog, como é óbvio, perdeu muito interesse com o nosso regresso - eu sei que tinha muito mais glamour na época em que eu punha aqui fotos do Vondel park com neve e imagens dos canais e tudo e tudo - acho que continua a fazer sentido ter um blog.
Nem que seja para daqui a um ano me rir/chorar/criticar/ter saudades de mim própria.
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