Um nariz desentupido.
Era um aqui para a mesa do canto, por favor.
Obrigada.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Constatação
Este blog faz sobressair o pó de cada monitor.
(esta casa não é limpa há 2 semanas. Há tufos de cotão a rolar no chão um pouco por toda a parte, para vos dar uma ideia)
(esta casa não é limpa há 2 semanas. Há tufos de cotão a rolar no chão um pouco por toda a parte, para vos dar uma ideia)
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Lavandaria
A diferença entre a quantidade de roupa que lavamos agora em cada máquina é aproximadamente 1/3 de antes.
A grande diferença nota-se no estendal. Ficava cheio que nem um ovo e com coisas dentro da máquina em fila de espera para secar. Agora fica cheio de espaço livre.
Dói-me um bocado pensar que tenho de fazer o triplo das lavagens para lavar a mesma quantidade de roupa.
Para quando uma super máquina que lava toda a nossa roupa de uma vez só?
Nos primeiros tempos na Holanda, a casa do Sul de Rotterdam não tinha máquina.
Lavávamos a roupa na lavandaria da esquina, logo a seguir ao supermercado Netto. Até era um programa engraçado, e fazia-nos sentir super-cosmopolitas, como nos filmes.
Tinha máquinas super industriais, e para lá do balcão ficava a casa dos donos, surinameses claro. Durante a semana estava o pai e aos fins-de-semana ficavam os filhos adolescentes. A roupa cabia toda em 2 máquinas (uma escura e uma clara, éramos os únicos a fazer essa distinção!) e pagava-se o amaciador à parte. Ficavamos a ler enquanto a roupa lavava e secava, com o relógio a indicar o tempo. Havia balcoes para depois dobrar a roupa. Uma vez o senhor disse-me que eu tinha muito jeito para dobrar roupa!
No final voltavamos para casa com a roupa toda pronta a guardar.
Agora a roupa é sempre um "work in progress", há sempre roupa em vários estados: roupa suja, roupa a secar, roupa no cesto à espera de dobrar/passar, roupa dobrada à espera de ser guardada na gaveta.
Era bem mais simples.
A grande diferença nota-se no estendal. Ficava cheio que nem um ovo e com coisas dentro da máquina em fila de espera para secar. Agora fica cheio de espaço livre.
Dói-me um bocado pensar que tenho de fazer o triplo das lavagens para lavar a mesma quantidade de roupa.
Para quando uma super máquina que lava toda a nossa roupa de uma vez só?
Nos primeiros tempos na Holanda, a casa do Sul de Rotterdam não tinha máquina.
Lavávamos a roupa na lavandaria da esquina, logo a seguir ao supermercado Netto. Até era um programa engraçado, e fazia-nos sentir super-cosmopolitas, como nos filmes.
Tinha máquinas super industriais, e para lá do balcão ficava a casa dos donos, surinameses claro. Durante a semana estava o pai e aos fins-de-semana ficavam os filhos adolescentes. A roupa cabia toda em 2 máquinas (uma escura e uma clara, éramos os únicos a fazer essa distinção!) e pagava-se o amaciador à parte. Ficavamos a ler enquanto a roupa lavava e secava, com o relógio a indicar o tempo. Havia balcoes para depois dobrar a roupa. Uma vez o senhor disse-me que eu tinha muito jeito para dobrar roupa!
No final voltavamos para casa com a roupa toda pronta a guardar.
Agora a roupa é sempre um "work in progress", há sempre roupa em vários estados: roupa suja, roupa a secar, roupa no cesto à espera de dobrar/passar, roupa dobrada à espera de ser guardada na gaveta.
Era bem mais simples.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Véspera de "feriado"
Apesar de hoje não ser feriado para mim, ontem tive uma noite digna de sexta-feira (ou véspera de feriado).
5 crianças e 3 adultos e foi uma noite cheia de bebés ranhosos, biberons emprestados, leite com sabor a brioche, segredinhos, desenhos, alguns riscos (apagados) na parede, Nintendo DS e gelado de chocolate.
Eu adorei.
A repetir, sem dúvida.
5 crianças e 3 adultos e foi uma noite cheia de bebés ranhosos, biberons emprestados, leite com sabor a brioche, segredinhos, desenhos, alguns riscos (apagados) na parede, Nintendo DS e gelado de chocolate.
Eu adorei.
A repetir, sem dúvida.
Mais um "feriado"
8h35 da manhã e mais uma vez aquela sensação de que sou a única acordada.
Não passa um carro. Não passa ninguém na rua
Lá fora um sol radioso e o silencio.
Não passa um carro. Não passa ninguém na rua
Lá fora um sol radioso e o silencio.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Carro
Passamos os tempos livres à procura de carro.
Até há 2 semanas não havia pressa, mas agora, tendo em conta que andamos de garrafa atrás a por água no radiador de cada vez que andamos no carro, e que este por sua vez deixa ficar uma poça de água verde (do anti-congelante) de cada vez que o paramos tipo marcação de território, estamos com mais pressa que nunca.
Parece que estamos sempre na corda bamba, sem saber o que vai aprontar a seguir, e sempre a evitar os locais de transito (porque o carro parado aquece mais, consome água, e queima).
Sei que não podemos ser mal agradecidos mas se o vejo pelas costas até julgo que é mentira...
Não deixa de ser estranho mas eu nunca ganhei afeição a este carro.
Em 2005 quando o comprou o Te estava com a pancada de ter um carro comercial - ele há gostos para tudo, e a mim, como tinha na altura o meu Lancia (grande carro, esse sim, que nunca me deixou ficar mal), dava-me igual.
Quando partimos para a Holanda cometemos o erro de o levar. Carregado que nem uma mula, lá se aguentou à bomboca, e não desiludiu (apesar de ter pregado uns sustos virtuais - o Te sentia que o carro não estava a acelerar, mas era apenas ilusão de óptica, o carro estava óptimo - o que não seria se tivessemos tido problemas com o carro na viagem, carro carregado com a vida às costas e a chamar o reboque, olha que lindo...adiante). Uma vez chegados lá o carro foi motivo de stress. Ora porque nos iam roubar o próprio, ora porque o estacionamento era caríssimo, ora porque não havia lugar onde o estacionar, ora porque o tínhamos de deixar numa garagem de marroquinos ilegal, os filmes eram muitos. E o stress associado ao carro, e o arrependimento de o termos levado ia crescendo.
Lá regressámos com o carro na primeira viagem à pátria, viagem épica que merece um post à parte, e regressou o carro também, de onde nunca devia ter saído.
Regressados de vez a Portugal, e tendo o meu Lancia um novo dono, um carro de dois lugares revela-se estúpido e obsoleto. Ficamos com a sobrinhada e estamos agarrados sem carro, queremos dar boleia e não podemos, encontros com os amigos e não o podemos levar, vamos para Lisboa jantar e não podemos levar ninguém, e sempre em trocas e baldrocas com pais e irmã quando precisamos dos bancos de trás... Grrrrrrr....que seca!
Que ideia mais descabida ter um carro comercial quando...não somos comerciais!
Dá-me muito jeitinho, e não posso cuspir no prato onde como, mas este carro sinceramente... já deu o que tinha a dar!
Vamos qual será o senhor que se segue.
Até há 2 semanas não havia pressa, mas agora, tendo em conta que andamos de garrafa atrás a por água no radiador de cada vez que andamos no carro, e que este por sua vez deixa ficar uma poça de água verde (do anti-congelante) de cada vez que o paramos tipo marcação de território, estamos com mais pressa que nunca.
Parece que estamos sempre na corda bamba, sem saber o que vai aprontar a seguir, e sempre a evitar os locais de transito (porque o carro parado aquece mais, consome água, e queima).
Sei que não podemos ser mal agradecidos mas se o vejo pelas costas até julgo que é mentira...
Não deixa de ser estranho mas eu nunca ganhei afeição a este carro.
Em 2005 quando o comprou o Te estava com a pancada de ter um carro comercial - ele há gostos para tudo, e a mim, como tinha na altura o meu Lancia (grande carro, esse sim, que nunca me deixou ficar mal), dava-me igual.
Quando partimos para a Holanda cometemos o erro de o levar. Carregado que nem uma mula, lá se aguentou à bomboca, e não desiludiu (apesar de ter pregado uns sustos virtuais - o Te sentia que o carro não estava a acelerar, mas era apenas ilusão de óptica, o carro estava óptimo - o que não seria se tivessemos tido problemas com o carro na viagem, carro carregado com a vida às costas e a chamar o reboque, olha que lindo...adiante). Uma vez chegados lá o carro foi motivo de stress. Ora porque nos iam roubar o próprio, ora porque o estacionamento era caríssimo, ora porque não havia lugar onde o estacionar, ora porque o tínhamos de deixar numa garagem de marroquinos ilegal, os filmes eram muitos. E o stress associado ao carro, e o arrependimento de o termos levado ia crescendo.
Lá regressámos com o carro na primeira viagem à pátria, viagem épica que merece um post à parte, e regressou o carro também, de onde nunca devia ter saído.
Regressados de vez a Portugal, e tendo o meu Lancia um novo dono, um carro de dois lugares revela-se estúpido e obsoleto. Ficamos com a sobrinhada e estamos agarrados sem carro, queremos dar boleia e não podemos, encontros com os amigos e não o podemos levar, vamos para Lisboa jantar e não podemos levar ninguém, e sempre em trocas e baldrocas com pais e irmã quando precisamos dos bancos de trás... Grrrrrrr....que seca!
Que ideia mais descabida ter um carro comercial quando...não somos comerciais!
Dá-me muito jeitinho, e não posso cuspir no prato onde como, mas este carro sinceramente... já deu o que tinha a dar!
Vamos qual será o senhor que se segue.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Tempo
Parece que nunca chega. Havia sempre mais coisas para fazer.
Mais tempo, mais tempo, mais tempo.
E todos nós seríamos mais felizes.
Ou não.
Se tivessemos mais tempo, se calhar íamos querer ainda mais e mais mais.
Há dias que chegam para tudo. Há dias que não chegam para nada.
Dias que nunca mais chegam e dias que passaram a correr.
E os dias passam e passam e passam, e ontem era Domingo e hoje é Sábado outra vez.
E nunca chega.
E se em vez de os dias terem mais horas fossem as semanas a ter mais dias? Ou os meses, que em vez de 30 dias (ou 28) passavam a ter sempre 31?
E chegavamos ao fim do ano com muitos mais dias, e tínhamos feito muitas mais coisas.
E tínhamos pago as contas a tempo, e acabávamos os projectos a tempo, e tinhamos comprado os presentes de Natal com tempo, e fazíamos tudo com mais calma. Porque havia mais dias e por isso mais tempo.
Ou não.
Mais tempo, mais tempo, mais tempo.
E todos nós seríamos mais felizes.
Ou não.
Se tivessemos mais tempo, se calhar íamos querer ainda mais e mais mais.
Há dias que chegam para tudo. Há dias que não chegam para nada.
Dias que nunca mais chegam e dias que passaram a correr.
E os dias passam e passam e passam, e ontem era Domingo e hoje é Sábado outra vez.
E nunca chega.
E se em vez de os dias terem mais horas fossem as semanas a ter mais dias? Ou os meses, que em vez de 30 dias (ou 28) passavam a ter sempre 31?
E chegavamos ao fim do ano com muitos mais dias, e tínhamos feito muitas mais coisas.
E tínhamos pago as contas a tempo, e acabávamos os projectos a tempo, e tinhamos comprado os presentes de Natal com tempo, e fazíamos tudo com mais calma. Porque havia mais dias e por isso mais tempo.
Ou não.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Fim-de-semana...onde estás?
6a feira a tarde/noite, a preparar as festas do fim-de-semana (não sem antes ter de parar na oficina, porque o desgraçado do Clio estava desta vez a babar-se verde, qual Gremmlin velho e desdentado)
Sábado foi dia de festa de anos de Princesas e Cavaleiros, e jantar de família.
Domingo foi dia de festa de anos Mamma Mia, e concerto à noite.
Cheguei a casa Domingo às 23h30, pronta para começar o fim-de-semana.
Sábado foi dia de festa de anos de Princesas e Cavaleiros, e jantar de família.
Domingo foi dia de festa de anos Mamma Mia, e concerto à noite.
Cheguei a casa Domingo às 23h30, pronta para começar o fim-de-semana.
Ontem foi dia de...
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Sexta-feira 13
Dia de azar.
Em Espanha o dia de azar é 3a feira 13, e não 6a.
Dia 13 de Fevereiro de 2001 foi uma 3a feira, estava eu em Santiago de Compostela e fui entrevistada na rua por uma rádio pirata qualquer.
Perguntaram:
"Hoy es martes 13, ese dia significa algo para ti?"
Eu (a apanhar do ar):
"No... solo que mañana tengo un examen..."
(e era de Arte Contemporanea!)
E lá me explicaram que aquele dia era, supostamente, um dia de azar.
"Azar" em espanhol significa "acaso".
Azar em espanhol diz-se "mala suerte".
Em Espanha o dia de azar é 3a feira 13, e não 6a.
Dia 13 de Fevereiro de 2001 foi uma 3a feira, estava eu em Santiago de Compostela e fui entrevistada na rua por uma rádio pirata qualquer.
Perguntaram:
"Hoy es martes 13, ese dia significa algo para ti?"
Eu (a apanhar do ar):
"No... solo que mañana tengo un examen..."
(e era de Arte Contemporanea!)
E lá me explicaram que aquele dia era, supostamente, um dia de azar.
"Azar" em espanhol significa "acaso".
Azar em espanhol diz-se "mala suerte".
O drama das calças de ganga
Neste momento tenho os seguintes pares de calças jeans:
(porque será que se diz pares de calças? Cada perna é uma calça? Haverá trios de calças?)
2 pares de antes da Holanda, que não me servem (mas eu guardo porque ainda tenho esperança)
2 pares comprados na Holanda que me ficam enormes
1 par comprado depois do regresso que me fica bem
Toda a gente sabe que quando se trabalha com crianças não convém ter calças apertadas porque estamos sempre a sentar no chão, nem tão grandes que escorreguem pela cintura abaixo (eu bem que uso com um cinto nos outros dias, mas já não dá, de cada vez que me mexo tenho de arranjar o cinto e as calças que estão sempre a escorregar).
Tenho por isso apenas umas calças que posso usar sem problemas, o que é manifestamente pouco.
E a dificuldade em comprar umas novas??
O drama. O horror. A tragédia.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Sauna em Campo de Ourique
Sabem aquelas semanas em que todos os dias estão ocupados e cada minuto serve para algum encontro/café/jantar?
Nada como um acontecimento inesperado para trocar as voltas.
Ontem foi dia de jantar de trabalho, com as companheiras de projecto. Pela primeira vez um encontro sem stress, sem preparar nenhuma festa, para deliniar estratégias, olhar para o que já fizemos e pensar no que vamos fazer a seguir.
Tudo combinado, jantar na mala, e ala que se faz tarde.
Passei em Campo de Ourique a apanhar uma das companheiras, que o encontro era em casa da outra.
Eis senão quando o carro que estava à nossa frente no semáforo começa a deitar fumo. Estranho.
O carro da frente arranca, paramos num outro sinal desta vez sem ninguém à frente.
E o fumo...continua.
Hummm. Fumo a sair do capot. Discreto.
Antes de mais confirmamos se nos outros carros se passa o mesmo, não vá dar-se o caso de ser uma coisa perfeitamente normal e nós nunca termos reparado.
Confirma. Somos mesmo só nós.
Pois, e o que fazem duas raparigas quando o carro começa a deitar fumo? Ignoram.
Toda a gente sabe que o fumo dos carros está mais que sobrevalorizado, e se o ignorarmos durante um bocado ele passa, como uma criança com birra.
Começamos a perceber que o fumo não estava a querer parar e ligamos ao marido dela a perguntar o que fazer. Ele, apenas pela sua descrição (um fuminho branco, discreto, quase transparente!) lá nos dá indicação de que deve ser falta de água, e que o melhor seria parar à porta de casa, deixar arrefecer, por água e depois do jantar ir devagarinho para casa.
Eu ainda saquei da minha garrafa de água mas... estava vazia!
A questão é que depois de desligar o telefone o fumo começou a intensificar, e a ficar cada vez maior, cada vez maior, e nós basicamente a assobiar pela janela como se não fosse nada connosco (e a ter ataques de riso tipo adolescente, claro!).
Decidimos começar a reparar se as pessoas achavam estranho o facto de haver um carro no meio do transito envolto em fumo. Nada. Ninguém sequer olhava para nós e para a nossa sauna ambulante.
Eis senão quando surge do meio da fumarada, qual D. Sebastião reaparecido, um velhote (dos que jogam cartas no Jardim da Parada) que bate no vidro e diz "Parem mas é o carro que isso está a aquecer!"
Confirma-se. Estava mesmo a aquecer.
E diz que a água quando aquece se torna vapor, que era exactamente aquilo que estava a sair do capot. Velhote esperto.
Lá conseguimos parar numa esquina, e tivemos de aceitar o inevitável - o carro já não ia sair dali pelas suas próprias rodas, ainda para mais porque agora estava mesmo a babar-se deitando água por cima da matrícula como se não houvesse amanhã (a pouca água que não tinha evaporado no "momento sauna"). Parecia um velho desdentado. A reunião a 3 ia ter de ser adiada (e a companheira que estava em casa à espera ia mesmo ficar sem jantar, que por pouco nao ficava cozinhado na mala do carro!). Haja paciencia.
Enquanto esperávamos o reboque resolvemos aproveitar o tempo, e de adolescentes com ataques de riso passámos a mulheres de negócios em reunião super profissional. Saca das pastas e das folhas com orçamentos, recibos, calculadoras e contas, e ainda deu para tomar uma ou outra decisão. Nada se perde!
Chegado o reboque lá pusemos o velho Clio na garupa, e lá fui eu recambiada para casa com o senhor. E sim, havia porta-chaves com mulheres nuas pendurados numa corrente formada por clips ao longo do tablier. Sempre cheios de classe os senhores do camião, se é um TIR podem usar grandes posters, mas se é um camião pequeno usa-se porta-chaves que o efeito é o mesmo. Um super cliché.
E assim foi.
Quando cheguei a casa o Te tinha combinado jantar com o casal Puskas, pelo que foi só meter as lasagnas que iam na mala do carro no forno e jantar inesperadamente em casa e boa companhia.
Nada se perde.
Só o € do radiador, mas isso é o menos, não é?
Nada como um acontecimento inesperado para trocar as voltas.
Ontem foi dia de jantar de trabalho, com as companheiras de projecto. Pela primeira vez um encontro sem stress, sem preparar nenhuma festa, para deliniar estratégias, olhar para o que já fizemos e pensar no que vamos fazer a seguir.
Tudo combinado, jantar na mala, e ala que se faz tarde.
Passei em Campo de Ourique a apanhar uma das companheiras, que o encontro era em casa da outra.
Eis senão quando o carro que estava à nossa frente no semáforo começa a deitar fumo. Estranho.
O carro da frente arranca, paramos num outro sinal desta vez sem ninguém à frente.
E o fumo...continua.
Hummm. Fumo a sair do capot. Discreto.
Antes de mais confirmamos se nos outros carros se passa o mesmo, não vá dar-se o caso de ser uma coisa perfeitamente normal e nós nunca termos reparado.
Confirma. Somos mesmo só nós.
Pois, e o que fazem duas raparigas quando o carro começa a deitar fumo? Ignoram.
Toda a gente sabe que o fumo dos carros está mais que sobrevalorizado, e se o ignorarmos durante um bocado ele passa, como uma criança com birra.
Começamos a perceber que o fumo não estava a querer parar e ligamos ao marido dela a perguntar o que fazer. Ele, apenas pela sua descrição (um fuminho branco, discreto, quase transparente!) lá nos dá indicação de que deve ser falta de água, e que o melhor seria parar à porta de casa, deixar arrefecer, por água e depois do jantar ir devagarinho para casa.
Eu ainda saquei da minha garrafa de água mas... estava vazia!
A questão é que depois de desligar o telefone o fumo começou a intensificar, e a ficar cada vez maior, cada vez maior, e nós basicamente a assobiar pela janela como se não fosse nada connosco (e a ter ataques de riso tipo adolescente, claro!).
Decidimos começar a reparar se as pessoas achavam estranho o facto de haver um carro no meio do transito envolto em fumo. Nada. Ninguém sequer olhava para nós e para a nossa sauna ambulante.
Eis senão quando surge do meio da fumarada, qual D. Sebastião reaparecido, um velhote (dos que jogam cartas no Jardim da Parada) que bate no vidro e diz "Parem mas é o carro que isso está a aquecer!"
Confirma-se. Estava mesmo a aquecer.
E diz que a água quando aquece se torna vapor, que era exactamente aquilo que estava a sair do capot. Velhote esperto.
Lá conseguimos parar numa esquina, e tivemos de aceitar o inevitável - o carro já não ia sair dali pelas suas próprias rodas, ainda para mais porque agora estava mesmo a babar-se deitando água por cima da matrícula como se não houvesse amanhã (a pouca água que não tinha evaporado no "momento sauna"). Parecia um velho desdentado. A reunião a 3 ia ter de ser adiada (e a companheira que estava em casa à espera ia mesmo ficar sem jantar, que por pouco nao ficava cozinhado na mala do carro!). Haja paciencia.
Enquanto esperávamos o reboque resolvemos aproveitar o tempo, e de adolescentes com ataques de riso passámos a mulheres de negócios em reunião super profissional. Saca das pastas e das folhas com orçamentos, recibos, calculadoras e contas, e ainda deu para tomar uma ou outra decisão. Nada se perde!
Chegado o reboque lá pusemos o velho Clio na garupa, e lá fui eu recambiada para casa com o senhor. E sim, havia porta-chaves com mulheres nuas pendurados numa corrente formada por clips ao longo do tablier. Sempre cheios de classe os senhores do camião, se é um TIR podem usar grandes posters, mas se é um camião pequeno usa-se porta-chaves que o efeito é o mesmo. Um super cliché.
E assim foi.
Quando cheguei a casa o Te tinha combinado jantar com o casal Puskas, pelo que foi só meter as lasagnas que iam na mala do carro no forno e jantar inesperadamente em casa e boa companhia.
Nada se perde.
Só o € do radiador, mas isso é o menos, não é?
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
E-mails profissionais
Por ossos do ofício no meu emprego n.2 comecei a tomar contacto com a realidade do envio de CV (e respondo a todos, sim?).
Aos leitores deste blog que andam à procura de emprego deixo um conselho gratuito.
O e-mail que temos a nível pessoal, para dar aos amigos e tal é uma coisa. O e-mail de onde enviamos o nosso CV é outra coisa, e equivale à primeira impressão que o potencial empregador tem de nós.
Mails como:
ritabaixinha@.....
melguita@....
elpig666@.....
...não são muito profissionais.
Ou então sou eu que sou esquisita.
Aos leitores deste blog que andam à procura de emprego deixo um conselho gratuito.
O e-mail que temos a nível pessoal, para dar aos amigos e tal é uma coisa. O e-mail de onde enviamos o nosso CV é outra coisa, e equivale à primeira impressão que o potencial empregador tem de nós.
Mails como:
ritabaixinha@.....
melguita@....
elpig666@.....
...não são muito profissionais.
Ou então sou eu que sou esquisita.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Fim-de-semana de...
...comer crepes de chocolate do Continente (óptimas, maravilhosas, e perigosamente facéis de fazer - abre caixa, microondas 2 minutos pode seguir), receber um presente de Natal inesperado (obrigada pela manta Sofia, tenho usado todos os dias porque a que eu tinha larga pêlo!), beber um café na esplanada da praia (que saudades!), não ir ao cinema porque estava esgotado, tentar ver pela 3a vez o Padrinho Parte II em casa (acabo sempre por adormecer no sofá), e como tem sido habitual, festa de anos no Domingo.
Pais em diferido
Este contacto com as festas de crianças, e uma vez que uma das minhas funçoes é receber os convidados à porta, permitiu-me tomar contacto com a realidade dos filhos de pais divorciados.
Parte-me o coração ver os miúdos que chegam com as mochilas ao Domingo à tarde, a despedir-se do pai até daqui a uma semana ou duas (adeus filho, boa sorte para o jogo!).
Pensar que o facto do filho ter uma festa naquele dia vai lhe roubar 3 horas do dia de estar com o pai, que provavelmente esteve a contar os dias para poder estar com ele.
Complicado.
Parte-me o coração ver os miúdos que chegam com as mochilas ao Domingo à tarde, a despedir-se do pai até daqui a uma semana ou duas (adeus filho, boa sorte para o jogo!).
Pensar que o facto do filho ter uma festa naquele dia vai lhe roubar 3 horas do dia de estar com o pai, que provavelmente esteve a contar os dias para poder estar com ele.
Complicado.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Bom fim-de-semana
Sexta-feira.
De manhã ao acordar já não está tão escuro.
Tarde livre. Logo a noite, um jantar de amigas.
E os dias estão cada vez maiores (já repararam?).
Sexta-feira é o melhor do fim-de-semana.
De manhã ao acordar já não está tão escuro.
Tarde livre. Logo a noite, um jantar de amigas.
E os dias estão cada vez maiores (já repararam?).
Sexta-feira é o melhor do fim-de-semana.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Dia FDP
1) A FDP da máquina da roupa voltou a atacar, novamente na manga de uma camisola (minha, of course). Eu já não sei sinceramente para que lado me virar, já passei a mão no tambor 1000 vezes à procura de um pico e nada, e acho sinceramente que não estava cheia demais, daqui a nada tenho de quê? Lavar a roupa peça a peça??
2) Um FDP qualquer roubou-nos uma barra lateral da porta do carro, do lado do condutor. Tendo em conta que estacionamos o carro a uns 50 metros da esquadra da Polícia, é um feito notável. E se tivermos em conta que decidimos comprar um carro (e por conseguinte dar este para retoma ou vender) torna o caso ainda mais interessante. Toda a gente sabe que um carro com peças arrancadas fica com muito bom aspecto.
Haja PACIÊNCIA!
2) Um FDP qualquer roubou-nos uma barra lateral da porta do carro, do lado do condutor. Tendo em conta que estacionamos o carro a uns 50 metros da esquadra da Polícia, é um feito notável. E se tivermos em conta que decidimos comprar um carro (e por conseguinte dar este para retoma ou vender) torna o caso ainda mais interessante. Toda a gente sabe que um carro com peças arrancadas fica com muito bom aspecto.
Haja PACIÊNCIA!
Logística
Trabalhar com qualquer empresa que dependa/utilize os serviços de uma transportadora, que meta envios efectuados por terceiros (seja correios, seja empresa de transporte) é uma verdadeira SECA e mais cedo ou mais tarde dá barraca da grossa.
Acreditem em mim, que lido com envios de encomendas no meu emprego nº1 e no emprego nº2.
Acreditem em mim, que lido com envios de encomendas no meu emprego nº1 e no emprego nº2.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Outro desafio
A Sofia desafiou-me e apesar da demora aqui vai.
Eu queixo-me dos desafios mas quando vejo o nome do meu blog numa lista de desafios nunca resisto (e isto já podia ser o ponto 1...bolas!).
I would like to know a little more about yourself. :)
Choose 16 random facts about you and them send it to 16 persons.
(este texto foi copy/paste do original, siga)
Escolhi 16 coisas parvas segundo os seguintes critérios:
My 16 things:
1) Quando uso uma cotonete dobro-a sempre antes de deitar fora
(e o ponto 1 lembrou-me o ponto 2)
2) Digo a cotonete, a crepe e o sófá
3) Não gosto de pés
4) Não consigo escrever com uma caneta cuja tampa esteja enfiada a noutra ponta
5) Nunca houve ninguém com o mesmo nome que eu nas minhas turmas (colégio, faculdade, mestrado)
6) A única pessoa que eu conheço com a mesma cor de olhos que eu é a minha mãe (eu é que tenho a mesma cor que ela). Design ultra-exclusivo.
7) Quando entro numa loja olho mais facilmente para as coisas baratas do que para as caras, mesmo sem saber o preço.
8) Não gosto de azeitonas, nem de gomas.
9) Não tenho o paladar muito apurado, e não consigo distinguir especiarias ou ervas nos pratos, e chego mesmo a comer/beber coisas estragadas sem dar por ela.
10) Tenho um estômago de ferro, posso comer pedras da calçada que não fico mal disposta (não que alguma vez tenha experimentado)
11) O ponto fraco da minha saúde é a pele
12) Durante a minha adolescência e parte da juventude dinheiro era igual a viagens.
13) Já vivi na Parede, em Santiago de Compostela, Rotterdam e Amsterdam.
14) Sou super desarrumada, e consigo viver no meio do maior caos.
15) Quando compro uma peça de roupa nova deixo de usar a antiga.
16) Tenho boa memória visual e não esqueço uma cara.
Passo o desafio a quem por aqui passa.
Eu queixo-me dos desafios mas quando vejo o nome do meu blog numa lista de desafios nunca resisto (e isto já podia ser o ponto 1...bolas!).
I would like to know a little more about yourself. :)
Choose 16 random facts about you and them send it to 16 persons.
(este texto foi copy/paste do original, siga)
Escolhi 16 coisas parvas segundo os seguintes critérios:
- a maioria de vocês não pode dizer "Eu também!" à maioria dos factos
- a maioria de vocês pode dizer "Já sabia!" sobre a maioria dos factos
My 16 things:
1) Quando uso uma cotonete dobro-a sempre antes de deitar fora
(e o ponto 1 lembrou-me o ponto 2)
2) Digo a cotonete, a crepe e o sófá
3) Não gosto de pés
4) Não consigo escrever com uma caneta cuja tampa esteja enfiada a noutra ponta
5) Nunca houve ninguém com o mesmo nome que eu nas minhas turmas (colégio, faculdade, mestrado)
6) A única pessoa que eu conheço com a mesma cor de olhos que eu é a minha mãe (eu é que tenho a mesma cor que ela). Design ultra-exclusivo.
7) Quando entro numa loja olho mais facilmente para as coisas baratas do que para as caras, mesmo sem saber o preço.
8) Não gosto de azeitonas, nem de gomas.
9) Não tenho o paladar muito apurado, e não consigo distinguir especiarias ou ervas nos pratos, e chego mesmo a comer/beber coisas estragadas sem dar por ela.
10) Tenho um estômago de ferro, posso comer pedras da calçada que não fico mal disposta (não que alguma vez tenha experimentado)
11) O ponto fraco da minha saúde é a pele
12) Durante a minha adolescência e parte da juventude dinheiro era igual a viagens.
13) Já vivi na Parede, em Santiago de Compostela, Rotterdam e Amsterdam.
14) Sou super desarrumada, e consigo viver no meio do maior caos.
15) Quando compro uma peça de roupa nova deixo de usar a antiga.
16) Tenho boa memória visual e não esqueço uma cara.
Passo o desafio a quem por aqui passa.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
2 filmes no fim-de-semana
A Troca
No cinema, 6a a noite (não íamos ao cinema há decadas!). Há muitas maneiras de contar uma história, e a história deste filme podia ter sido contada de outra maneira, mas ao ser contada dá um grande filme. Uma actriz principal no seu melhor, mas para mim a estrela do filme é sem dúvida o realizador. Brilhante. E as vezes é tão cruel que até dói fisicamente.
Batman - O Cavaleiro das Trevas
Domingo a noite, em casa. Nunca tive grande paciencia para filmes de super-heróis. Acho que vi o primeiro Batman (com a Kim Bassinger he he he) em miúda e por aí me fiquei. E por muito que me digam ah e tal e este é diferente, nada me fazia mudar de opinião. Há duas semanas o Guilherme veio cá a casa ver o filme com o Te, e eu apanhei as primeiras cenas antes de me ir deitar. Não descansei enquanto não o vi todo. Está um filmalhaço! Adorei! E o Joker está de facto, a merecer o Oscar. Muito bom, e agora sou eu a dizer "este é diferente!".
No cinema, 6a a noite (não íamos ao cinema há decadas!). Há muitas maneiras de contar uma história, e a história deste filme podia ter sido contada de outra maneira, mas ao ser contada dá um grande filme. Uma actriz principal no seu melhor, mas para mim a estrela do filme é sem dúvida o realizador. Brilhante. E as vezes é tão cruel que até dói fisicamente.
Batman - O Cavaleiro das Trevas
Domingo a noite, em casa. Nunca tive grande paciencia para filmes de super-heróis. Acho que vi o primeiro Batman (com a Kim Bassinger he he he) em miúda e por aí me fiquei. E por muito que me digam ah e tal e este é diferente, nada me fazia mudar de opinião. Há duas semanas o Guilherme veio cá a casa ver o filme com o Te, e eu apanhei as primeiras cenas antes de me ir deitar. Não descansei enquanto não o vi todo. Está um filmalhaço! Adorei! E o Joker está de facto, a merecer o Oscar. Muito bom, e agora sou eu a dizer "este é diferente!".
Mais um resumo do que se tem passado
- não tenho escrito no blog, não por falta de tempo (tempo há sempre, depende do que fazemos com ele) mas um pouco por falta de vontade de estar em frente ao computador fora do horário de trabalho (este post está a ser escrito dentro do horário de trabalho)
- na semana passada esteve cá o meu chefe. Apesar de ser chefe (e chefe é chefe, nada feito) é uma pessoa de quem gosto bastante, e considero-o um amigo.
- festas de anos de crianças é o que está a dar, e pouco a pouco estamos a melhorar a sua organização, e estamos a ficar mais e mais profissionais. As festas são um bom meio de divulgar aquilo que de facto queremos fazer.
- a Afilhada foi hoje para a escola pela primeira vez. A senhora que ficava com ela em casa resolveu pegar no seu ordenado e desaparecer do mapa (uma profissional, portanto). No entanto a Afilhada estava mais que preparada para enfrentar os desafios da escola (ela gosta é de animação!) e ficou hoje de manhã na boa, a dizer adeus a mãe. Isto é uma 3a filha, e não é preciso dizer mais nada!
- ainda não mostrei as análises ao médico, mas informei-me acerca do colesterol, e ao que parece, as causas do colesterol nas mulheres, ainda para mais jovens (pois claro) tem pouco a ver com a alimentação - de qualquer modo estou a ir fazendo uma dietazinha, que não me faz mal nenhum
- com este mau tempo entrou água pelas janelas da sala e escritório no sábado a noite
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