Foi de facto a altura certa para ir. Das outras vezes fui demasiado cedo, sem tempo para digerir as ideias e apreciar verdadeiramente a estadia.
Quando saí de Santiago (onde só estive 9 meses) só consegui lá voltar passado 4 anos. Tinha sido uma experiencia demasiado intensa para conseguir voltar.
Regressar a Amsterdam 3 meses após o regresso foi de facto prematuro.
São águas passadas, agora sim vim de lá com vontade de voltar de vez em quando.
Tudo se conjugou para ser uma semana quase perto da perfeição.
Tive a minha bicicleta arranjada, esteve sol todos os dias, acabei por passar mais tempo com os amigos mais chegados (houve alguns que ficaram por ver), e conheci os meus novos colegas com quem vou trabalhar directamente e que são 5 estrelas. Sou, de facto, uma pessoa cheia de sorte.
E num resumo resumido consegui ir a Rotterdam ver a minha amiga com a sua barriga (e o seu filho que fala cada vez mais portugues), consegui ir a esplanadas na Museumplein e no Vondel Park depois do trabalho, fui visitar a nossa ex-casa, jantamos finalmente no famoso Orontes onde nunca tinha conseguido ir, e vivemos numa alegre comunidade de 3 raparigas em casa, com direito a conversas femininas até altas horas da noite e ataques de riso na cama. Pelo meio, o regresso ao escritório de onde parece sempre que nunca saí.
E, claro, com alguma nostalgia mas sem tristeza, passei nas ruas, nas lojas, nos sítios que me eram tão familiares, e em cada um deles parece que estava a ver o Te de boné na sua bicicleta verde, nessa fase da nossa vida que foi tão intensa, importante, diferente, tão tudo que nem consigo explicar.
A ver se vamos juntos para a próxima.
1 comentário:
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