Acordam os dois da sesta cá em casa, e começam a rir um com o outro, um do outro, sei lá.
Ele diz um disparate, e ela ri a bandeiras despregadas.
Ela entoa uma canção, depois cantam os dois, e depois riem, riem, riem - e eu cá de fora vou às lágrimas com tanta gargalhada, com esta cumplicidade.
E é por isto, entre outras coisas, que mesmo que tivesse outro quarto disponível (que não tenho), os deixava a dormir no mesmo quarto pelo menos durante os primeiros anos.
E ainda está para vir a altura em que os deitamos ao mesmo tempo e eles ficam na conversa, a aparvalhar, com ataques de riso, e fazer-nos ir lá à porta dizer "Meninos, pouco barulho! Toca a dormir! Não quero ouvir nem mais um piu!" (adorava esta do piu, bastava ouvir para redobrar o ataque de riso).
Mesmo fixe ter um irmão7irmã com quem dividir o quarto que alinha na parvalheira ao acordar/antes de dormir.
1 comentário:
Será que vão fazer como nós faziamos? Uma falar durante o sono e a outra responder também a dormir, sem nexo nenhum whatsoever?! Desde que casei só tenho monólogos noturnos, ninguém me responde, lol... A do piu era mesmo demais... não aguentavamos sem desatar a «piu»!!
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