Quando vê o filho deitado no chão aos gritos de terror, com um braço virado ao contrário.
A sensação é a de que tudo pára, fica o mundo em pausa, o meu filho está a sofrer, nada mais importa.
Foi uma brincadeira de miúdos que acabou mal. Foi um salto que não correu como esperado.
Foi depois uma viagem de ambulância (uma estreia para ambos), uma noite no SO (outra estreia), duas anestesias gerais (só para ele) e um osso colocado no lugar com a ajuda de pequenos ferros.
Agora são 4 semanas a aprender a fazer tudo com a mão esquerda, e outras tantas sem poder jogar futebol nem qualquer outro desporto (isto sim, vai ser o verdadeiro desafio).
Agora é tentar esquecer o som dos seus gritos e a sua cara de pânico a ver o braço dobrado onde não devia estar.
É uma imagem que me persegue quando fecho os olhos à noite (e a ele também, que eu sei).
1 comentário:
Oooooh! Imagino a aflição e o aperto. As melhoras . Beijo grande, grande
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