Setembro foi um mês muito atípico, e daqueles em que coube muita coisa: férias na costa vicentina, a preparação para uma formação que vou dar, um novo trabalho num sítio novo, uma exposição que nunca tinha feito, uma viagem a Roma - passou a voar.
No meio da correria nem dei por falta de uma coisa que normalmente marca o meu Setembro que são as despedidas da época balnear. Há sempre um desejo de aproveitar a praia até à última, há sempre uma tentativa de aproveitar os últimos cartuchos e uma nostalgia associada ao fim do verão.
Este ano (também ele tão atípico!) nada disso aconteceu. Entre o fresco que se fez sentir aos fins de semana e o trabalho, não pus os pés na praia durante o mês todo (só nas férias), o que não é nada normal.
Depois de Roma ainda tivemos um fim de semana nas vindimas, e como bem sabeis ou podeis imaginar numa casa com 3 filhos, o caos ficou instalado - roupa suja acumulada, congelador vazio, cenas por arrumar. Passamos o feriado a tentar por a casa em ordem, a organizar quartos e garantir que pelo menos cuecas e meias (e tshirts para a educação física!) não faltam nas gavetas.
E assim aos poucos vamos regressando à rotina, ao mesmo tempo que o país regressa à normalidade - em ambos os casos um pouco diferente do que era antes.
Falta decidir a atividade desportiva da do meio (é uma saltitona e em cada ano quer mudar) e a ocupação das tardes livres dos dois mais velhos, mas já há sopa feita no frigorífico - e uma despensa que consegue safar uma refeição.
Os sábados já são pontuados pelos jogos do mais velho, mas ontem deu para ir despedir da praia e dar o (talvez) último mergulho.
Agora sim, parece que chegou Setembro cá em casa - bom regresso à rotina a todos!
Sem comentários:
Enviar um comentário