O Gigante Enterrado, de Kazuo Ishiguro
Sobre aquelas idas para fora de pé, tentativas de ler alguma coisa muito fora da minha zona de conforto. Logo na contracapa deu para perceber que tinha tudo para dar errado - duendes, ogres, dragões - mas confiei no autor e foi aquele impulso de trazer uma coisa completamente diferente da biblioteca.
O tema que me chamou a atenção - e que é no fundo a parte mais interessante da história - é a memória. A forma como a falta de memória nos afeta, nos traz dissabores mas nos poupa também de outros tantos. Não ter memórias nem felizes nem infelizes é, a meu ver, viver no vazio. E sendo eu de História, para quem memória é tudo, achei curiosa esta visão de uma aldeia remota mergulhada numa névoa de amnésia.
O tema que me chamou a atenção - e que é no fundo a parte mais interessante da história - é a memória. A forma como a falta de memória nos afeta, nos traz dissabores mas nos poupa também de outros tantos. Não ter memórias nem felizes nem infelizes é, a meu ver, viver no vazio. E sendo eu de História, para quem memória é tudo, achei curiosa esta visão de uma aldeia remota mergulhada numa névoa de amnésia.
O interesse começa e acaba aí mesmo...
Um casal de anciãos resolve abandonar a sua aldeia/comunidade para ir em busca do filho, a quem perderam o rasto. Pelo caminho encontram diversas personagens, boas e más e as duas coisas, e percebem o que realmente se passou para o filho estar desaparecido.
Muitos capítulos não acrescentam nada, muitas personagens e episódios também não. Ainda ia no início e vejo no Goodreads que a Tella lhe deu 1 estrela e desistiu sem chegar à metade- talvez isso me tenha espicaçado para conseguir ir mais longe! Passado o meio já foi um bocado teimosia e curiosidade, vá, de saber onde é que o livro ia dar, mas com alguma dose de paciência.
Dei 3 estrelas, porque apesar de tudo fui sempre continuando a ter interesse, mas não recomendo.
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