segunda-feira, 18 de abril de 2022

Sobre viver (ainda) em pandemia

 Ainda que moribunda, espero eu.
Já há dois anos que as reuniões familiares não são um dado adquirido, e todos sabemos bem o que é viver sem elas, mas caramba, que falta que fazem...
Foram só dois dias de Páscoa, mas souberam a muitos mais.

Um interregno nas máscaras e mãos desinfetadas, dois dias de abraços e beijinhos, almoços e jantares como dantes, com tudo o que temos direito.

Vivemos tempos estranhos e não podemos mesmo dar nada por garantido - só mesmo o que já passou.
E estes dois dias já ninguém nos tira.
(um ganhar fôlego para os próximos tempos, que se adivinham sem tempo para nada...)