segunda-feira, 9 de maio de 2022

Sobre o trabalho

 Há uma euforia no ar, um "regresso à normalidade" que faz com que ande tudo a mil.
Isto não é uma queixa (ou será?), mas hoje é o meu 8º dia de trabalho seguido, e ainda (ou só?) faltam 5 até ter a próxima folga (de 1 dia e depois seguem uma data de dias seguidos).

E dizem-me todos os que me acompanharam no desespero de estar sem trabalho "que bom!", e pois claro que é bom, mas a que preço, senhores?
Reconhece-se agora a léguas quem é mediador artístico ou trabalha em turismo- somos os das olheiras, os copos de leite, os que ainda não puseram o pé na praia/esplanada/jardim.
É.

E às tantas fica difícil aguentar o ritmo, as solicitações (porque em casa, já se sabe, há roupas por arrumar, sopas por fazer, varicelas a decorrer) sem uma pausa para poder respirar, e sem sequer estar à vontade para barafustar porque claro, é trabalho, e se me queixei de falta dele não me posso agora queixar da abundância. 
É daquelas coisas, quem tem um ordenado fixo ao fim do mês não vai entender nunca.

Domingo quando o despertador tocou para mais um dia de trabalho (o 7º) veio-me à cabeça a conversa com uma amiga que tinha estado na praia na véspera - e naquela indolência do cérebro que ainda não acordou perguntei-me porque raio estaria ela com os filhos na praia a meio da semana...
Quem não trabalha aos fins de semana, também não vai entender nunca...

Enfim. Café terminado, post acabado, que por aqui há muito por estudar.

Fui!

2 comentários:

Tella disse...

Força e coragem!

Cartuxa disse...

Pois que tambem estou a trabalhar nesta 5a terça feira da semana...ai, é sábado?!