segunda-feira, 21 de abril de 2008

Post que leva uns meses largos de atraso

Acabo de ver na TVI (pormenor que não vem a propósito, cá em casa só há 4 canais captados com uma antena do Lidl que não funciona muito bem e guess what, o canal que se vê melhor - apesar da chuva e dos riscos - é a TVI, raios) uma reportagem sobre o caso Maddie.
Como não tínhamos televisão na altura e não estávamos cá, a coisa passou-nos um bocado ao lado, não vivemos o episódio com toda a emoção, estranheza, pena, sentimento, raiva e tudo e tudo que a comunicação social e em especial a televisão se esforçam por transmitir.
Ter acesso às notícias apenas pelos jornais é uma realidade à parte.

A mesma situação já me tinha acontecido num longínquo dia de Março de 2001, quando se deu a tragédia de Entre-os-Rios. Eu estava em Santiago de Compostela e soube da notícia pelos meus pais e pelo Tê. Fez-me confusão porque naquele dia ninguém falava noutra coisa. No dia seguinte lá vi a notícia no jornal galego, com foto e tudo e claro que me fez impressão, mas pronto. Só umas semanas mais tarde numa visita a Portugal vi as imagens desse dia, com o rio que mais parecia um mar castanho, a ponte caída, o resgate dos corpos, e lembro-me de nessa altura (quando toda a gente estava já pelos cabelos com essa história porque foi uma overdose de informação a toda a hora) ficar completamente de boca aberta a absorver tudo o que estavam a transmitir. Coisas que eu já sabia, mas como não tinha visto, era como se não tivessem importância.

Hoje o caso não foi exactamente esse, até porque na altura vi bastantes telejornais na net e tive acesso a algumas notícias, mas houve pormenores que me escaparam.
Que história mais mal contada...

2 comentários:

Anónimo disse...

Olha, prefiro ser fechadinho mas ter acompanhado o grande caso maddie. Pedras del Rey parou por essas alturas pra ver a Maddie.

Anónimo disse...

Moço, deixa-me corrigir-te: Pedras parou mas não foi pr'a ver a Maddie, foi pra ver e ouvir tudo o que se especulou e inventou sobre a coitadinha! Sim, porque acredito que não deve haver maior paraíso para um lançador de boatos do que esta terra abençoada. Diz lá se um português não tem melhor e mai rica imaginação que um holandês?...