terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Qual o seu momento mais feliz de 2007?

E inspirada nesta frase, que surgiu no msn há umas semanas atrás, arrisco fazer aqui um apanhado dos meus momentos felizes de 2007.
Ainda não me tinha apercebido, mas foram bastantes. Eu sei que ainda faltam 20 dias para o fim do ano, mas a lista pode sempre ser actualizada. A ordem é completamente aleatória (ligeiramente cronológica):
  • quando soube que a M. vinha para casa - saber que ela já conseguia respirar e comer fora da caixinha transparente, dos fios e das máquinas, e que podia ir para casa como todos os bebés, e claro, poder fazê-lo antes do meu regresso, com direito a vir para o meu colo. Poder cheira-la aninhada nos meus braços foi o meu melhor momento de 2007.
  • quando peguei ao colo ao A. pela primeira vez - tive uma sensação super estranha: estava cheia de saudades dele, apesar de nunca o ter visto. Se eu acreditasse nessas coisas diria que ele já foi meu sobrinho noutras vidas. De certeza que aquele momento foi um reencontro.
  • o dia em que o V. nasceu - o V. povoa o meu imaginário desde a infância, porque é filho da minha amiga mais antiga, desde a 4ª classe. Nunca fomos muito de brincar às mães (era mais aos escritórios - sempre modernaças e independentes!), mas volta e meia tínhamos conversas sobre o futuro e falávamos dos nomes que poríamos aos nossos filhos, e o filho dela seria sempre V. E é. Num dia estamos a convencer as nossas mães para nos deixar ir dormir a casa uma da outra, e no outro ela é casada e é mãe.
  • a minha chegada surpresa nos anos da A. - a minha primeira amiga a fazer 30 anos. Ouvir a vozinha dela "Mary" quando abriu a porta.
  • a festa-surpresa da A. - e saber que todos juntos conseguimos fazer uma surpresa a sério. Aqueles minutos de pura expectativa às escuras antes da chegada. Foi mesmo giro.
  • quando a C. chegou de surpresa -não só ver a reacção do T. quando viu a irmã no aeroporto, mas vê-la depois a correr em direcção ao G. - não me esqueço dessa imagem, momentos antes do reencontro, parecia um filme (até acho que se ouviu música e tudo, mas se calhar foi só mesmo na minha cabeça).
  • quando nos mudámos para Amsterdam - para esta casa linda que eu adoro e que se pudesse levava comigo para qualquer parte do mundo. Vir para Amsterdam foi uma nova etapa, foi um mundo novo que se abriu.
  • quando o T. começou a trabalhar - a recompensa depois de vários meses de procura.
  • o dia do casamento do D. - a minha memória mais antiga, a primeira coisa de que tenho uma recordação é de estar na casa na Manta Rota, junto ao portão, com o D. na cadeirinha de bebé, à espera de ver passar os "memés". Quando entrei na igreja e o vi no papel do noivo senti um nó na garganta...mas ele pediu "não chores, por favor!" (que nestas coisas é efeito dominó, começa um e vem tudo atrás), e eu fiz o melhor que pude (chorei quando não estava com ele!).

1 comentário:

Anónimo disse...

Ironia do destino, descubro que tens um blog apenas na véspera de chegares, gloriosamente, a Portugal.

Confesso que digeri toda esta informação em poucas horas, com umas saudades brutais.

Parei neste post. Não fazia a mais pequena ideia que eu era, ou fazia parte, da tua recordação mais antiga!

Li isto duas vezes; ontem em casa, com a Bárbara (desculpa lá a devassa, mas o Pipos descaiu-se ao jantar sobre o blog!) e disfarçámos umas lágrimas.

Tento novamente hoje no escritório. Volto a fazer como tu naquele dia tão especial: consegui fazê-lo sem que ninguém visse!

Infelizmente não sei qual é a recordação mais antiga que tenho tua. Mas a mais recente é a do dia do meu casamento, com a B. a entrar na igreja, os musculos da minha cara a contorcerem-se à velocidade de uma montanha russa, mas a topar-te pelo canto do olho, tu como quem assitia a um jogo de ténis, olha para o noivo, olha para a noiva, e por aí fora, sempre à espersa que eu fizesse aquilo que te pedi para não fazeres!!

Mais ninguém percebe, mas espero que tu sim!

Por todos os motivos mais óbvios, e agora também por este, foi mesmo um grande dia.

Não sei se e quando vais ler este comentário, mas aqui fica; espero que não ponhas o blog de parte, mesmo que reajustado a esta nova realidade.

Um grande beijinho,

D.