Odeio. Detesto. Abomino.
Não que eu seja uma dona-de-casa exemplar (longe disso), mas há coisas que até nem me incomoda muito fazer: não me importo de tratar da roupa, de lavar, secar, passar a ferro, nem de cozinhar, arrumar a cozinha já me custa um bocado mais, mas limpezas detesto mesmo.
Os fins-de-semana já são curtos, se ainda lhes metemos umas 2 ou 3 horas de limpezas pelo meio, a coisa fica arruinada.
Assim sendo, já algum tempo que temos uma pessoa que nos ajuda nessa tarefa, a troco de uma remuneração, bem entendido.
Começou por ser a Mónica, que era super querida e simpática, e limpava bastante bem. No entanto, trabalhava também num lar, e muitas vezes tinha de fazer os horários das colegas que faltavam. Começou por faltar uma ou duas vezes, e às tantas já nem aparecia nem dizia nada.
Depois descobrimos a Ines. A Ines tinha metade da simpatia da Mónica, e metade do profissionalismo também. Subia os 3 andares e já entrava em casa cansada, pronta para abancar no sofá. Aparecia com botas de salto, como se fosse para a festa e limpava apenas aquilo que se conseguia ver. Mas não faltava. Entre alguém que limpa bem e não aparece, e alguém que limpa mal mas aparece sempre, eu fico com a 2a hipótese. Depois, a Ines foi também trabalhar num lar, e deixou de ter dia certo para vir. Foi o princípio do fim. Depois de nos mudarmos, apareceu apenas uma vez, e também deixou de vir sem dizer nada.
Quando nos mudámos para a casa nova, tínhamos um bilhete na caixa do correio de uma senhora que se oferecia para trabalhar, e dava como referencia o facto de trabalhar para outras pessoas do prédio há mais de 6 anos. Na altura não ligámos, mas quando a Ines desapareceu do mapa resolvemos contactar esta senhora. Para começar, gostei da sua atitude empreendedora.
Basicamente, a Vanda é a verdadeira profissional. Aparece quase fardada à séria, nota-se que sabe o que está a fazer. Limpa coisas que eu nem me lembro que existem, queixa-se que o aspidador é fraco, refere que a casa ainda tem pó das obras nos cantinhos escondidos dos rodapés, pouco lhe falta para se por a limpar o tecto.
Não ganha o prémio da miss simpatia, mas ganha o de miss-limpeza.
O lado negativo é que apesar de lhe pagar o mesmo que às outras, ela demora mais tempo.
Mas pela primeira vez na vida temos uma casa minimamente apresentável. Podem meter a mão nas estantes, ir à varanda ou arrastar o fogão que a casa está mesmo limpa!
Ficamos um pouco mais pobres, mas estamos contentes!
Não que eu seja uma dona-de-casa exemplar (longe disso), mas há coisas que até nem me incomoda muito fazer: não me importo de tratar da roupa, de lavar, secar, passar a ferro, nem de cozinhar, arrumar a cozinha já me custa um bocado mais, mas limpezas detesto mesmo.
Os fins-de-semana já são curtos, se ainda lhes metemos umas 2 ou 3 horas de limpezas pelo meio, a coisa fica arruinada.
Assim sendo, já algum tempo que temos uma pessoa que nos ajuda nessa tarefa, a troco de uma remuneração, bem entendido.
Começou por ser a Mónica, que era super querida e simpática, e limpava bastante bem. No entanto, trabalhava também num lar, e muitas vezes tinha de fazer os horários das colegas que faltavam. Começou por faltar uma ou duas vezes, e às tantas já nem aparecia nem dizia nada.
Depois descobrimos a Ines. A Ines tinha metade da simpatia da Mónica, e metade do profissionalismo também. Subia os 3 andares e já entrava em casa cansada, pronta para abancar no sofá. Aparecia com botas de salto, como se fosse para a festa e limpava apenas aquilo que se conseguia ver. Mas não faltava. Entre alguém que limpa bem e não aparece, e alguém que limpa mal mas aparece sempre, eu fico com a 2a hipótese. Depois, a Ines foi também trabalhar num lar, e deixou de ter dia certo para vir. Foi o princípio do fim. Depois de nos mudarmos, apareceu apenas uma vez, e também deixou de vir sem dizer nada.
Quando nos mudámos para a casa nova, tínhamos um bilhete na caixa do correio de uma senhora que se oferecia para trabalhar, e dava como referencia o facto de trabalhar para outras pessoas do prédio há mais de 6 anos. Na altura não ligámos, mas quando a Ines desapareceu do mapa resolvemos contactar esta senhora. Para começar, gostei da sua atitude empreendedora.
Basicamente, a Vanda é a verdadeira profissional. Aparece quase fardada à séria, nota-se que sabe o que está a fazer. Limpa coisas que eu nem me lembro que existem, queixa-se que o aspidador é fraco, refere que a casa ainda tem pó das obras nos cantinhos escondidos dos rodapés, pouco lhe falta para se por a limpar o tecto.
Não ganha o prémio da miss simpatia, mas ganha o de miss-limpeza.
O lado negativo é que apesar de lhe pagar o mesmo que às outras, ela demora mais tempo.
Mas pela primeira vez na vida temos uma casa minimamente apresentável. Podem meter a mão nas estantes, ir à varanda ou arrastar o fogão que a casa está mesmo limpa!
Ficamos um pouco mais pobres, mas estamos contentes!
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