Em 2004 descobri o prazer de (aprender) a andar de patins.
Nesse inverno houve uma pista de gelo em Lisboa, e eu praticamente passava lá a vida, com o Tê e os seus amigos.
Ganhámos o gosto, e fomos todos comprar patins em linha logo a seguir (sendo que de todos só o Tê sabia andar, e bem, pois jogou hóquei em criança). Assim se passou a primavera e o verão, com noitadas de patins, idas ao paredão de patins, tardes de sábado a andar de patins. Pelo caminho puxei também uma amiga cuja filha tinha 1 ano e muitas vezes fomos passear a empurrar a cadeirinha de bebé pela rua fora.
Depois fomos para a Holanda, e os meus patins ficaram cá.
Os do Tê foram connosco e ainda os usou quando não tinhamos bicicleta, mas os meus ficaram fechados na mochila e guardados.
Até hoje.
Hoje foi dia de os calçar outra vez e de me aventurar novamente a deslizar por aí fora.
Que saudades...
E é mesmo como andar de bicicleta, caramba. Parecia que tinha andado ontem. Ou vá, no mês passado, mas não há 10 anos atrás.
Há 10 anos atrás eu tinha 25 anos, e foi com essa idade que aprendi a andar de patins. A cair e a levantar-me, a perder o medo e largar o corrimão. Um dia num ringue aqui perto vi um miúdo com uns 5 ou 6 anos a aprender a andar e a fazer isto tudo em menos de 10 minutos. E nesse momento disse q mim mesma que os meus filhos iriam aprender a andar de patins em crinças e não em adultos como eu...
10 anos passados, cá estou a cumprir a promessa e hoje espero que tenha sido o primeiro de muitos programas a 4 de patins.
E que bem que soube fazer um programa em família que não é só dedicado aos putos, mas em que os pais se divertem também.
Muito fixe.
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