terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sobre o verde e o vermelho

Não sei se alguma vez referi aqui, mas cá em casa temos diversidade clubística: eu sou do Sporting, o Te é do Benfica, o baby há-de ser do clube que ele quiser e escolher.
Tirando em dias de derby, ou finais de campeonatos e coisas que tais, é um assunto que raramente vem à baila cá em casa.
Mas o post não é sobre os clubes em si, mas sobre as cores associadas aos mesmos.
A nossa devoção aos clubes fica-se mesmo por aí: pelos clubes.
Eu gosto imenso da cor verde, mas também adoro o vermelho, e o azul (que é talvez a minha cor preferida). O mesmo se passa com o Te, que talvez tenha mais roupa verde - se contarmos com o verde-seco - do que vermelha.
O mesmo se aplica à decoração/roupa da casa.
E o mesmo se aplica às coisas do baby.
Desde que não haja símbolos ou ícones alusivos aos clubes tanto o Te como eu compramos/vestimos roupas vermelhas ou verdes ao baby, indistintamente.
Isto porque nem o Sporting é dono do verde, nem o Benfica é dono do vermelho.
Nem o Porto do azul, já agora.

Acho estranho quando pessoas, que até nos conhecem bem, dizem ter escolhido outra cor de propósito para evitar o vermelho ou o verde, e deste modo oferecer uma coisa "neutra".
Isto já aconteceu mais do que uma vez, com diferentes pessoas.

Será que acham que vamos deixar de usar o presente por ser da cor associada ao clube rival?
Será que quando estamos com outras pessoas damos a entender que somos fanáticos pelo nosso clube (cada um pelo seu, bem entendido) ao ponto de usar e gostar apenas da cor associada a ele?

Esta questão, entre nós, nunca sequer se colocou.
Devemos estar a dar a ideia errada, seguramente.

1 comentário:

P disse...

de qualquer maneira veste-o de verde , só porque é mais giro e porque se pode ir habituando ;)