Conheço mães que ficam radiantes durante a gravidez, fantásticas, iluminadas. Outras que mais parece que saíram de um filme de terror, que passam mal durante 9 meses e aguardam ansiosamente o fim do tormento.
Entre uma e a outra estou eu.
Pois é, eu sei que até parece mal dizer isto quando nem tenho muitas razões de queixa, mas a gravidez não é o meu estado preferido.
Não me interpretem mal, que eu até gosto de estar grávida.
Gosto muito.
Mas gosto mais de não estar...
Gosto muito de me ver de barriga, acho que até me favorece, adoro sentir o bebé a mexer, adoro dar e receber festinhas na barriga, a expectativa do que aí vem.
A questão é que quando estou grávida não me sinto 100% eu.
Falta-me a energia, estou sempre cansada, sempre com aquela respiração ofegante de grávida que não me deixa fazer as coisas como antes. Detesto perder a mobilidade, detesto ter dores de estômago e digestões difíceis, detesto sentir-me toda a inchar por todos os lados.
Quando engravidei da primeira vez achei mesmo que iria ter imensas saudades da barriga. Passei as últimas semanas na maior nostalgia, a passar a mãe na barriga quase de lágrima no canto do olho com pena de essa fase estar a acabar.
Depois o baby nasceu... e eu nada.
Não tive nem uma saudade da barriga. Nada.
Aliás, olhava para as minhas amigas grávidas na altura e respirava de alívio por já ter passado essa fase.
Desta segunda vez, já sabia à partida que não teria saudades.
E a rapariga não tinha nem 24 horas quando vi as minhas últimas fotos de grávida e já nem me reconheci! Parecia que tinha estado grávida há anos!
É tudo muito giro, estar grávida é mesmo giro, mas, para mim, é 1000 vezes melhor ter o baby cá fora!
2 comentários:
E eu sinto exactamente o mesmo ;)
Pois eu adoro estar grávida, sinto-me cansada mas de uma maneira geral estou muito bem. Acho mesmo que melhor do que estar grávida, só tê-los no colo e poder cheirá-los! Mas depois, crescem TÃO depressa que volto a pensar « pode ser que esta gravidez ainda não seja a última...», à laia de compensação, claro! Enfim... é bom tê-los, criá-los e vê-los crescer, por muitos sustos que nos preguem e muitas preocupações que nos dêem, essa é que é a verdade!
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