Correios, de Charles Bukowski
Mais um livro do Tê que está cá em casa há anos, mas em que eu nunca peguei porque pensava (mesmo!) que o título se referia aos correios de droga - aquelas pessoas, na maioria mulheres, que passam droga das mais variadas formas de um lado para o outro. Até que o Tê me disse que não, que era apenas e só sobre um homem que trabalha nos Correios. Enfim, ideias que formamos, sabe-se lá porquê.
Nunca tinha lido nada deste autor, mas já percebi que é uma referência.
Bom, eu tinha dito que queria mudar um pouco o registo de ambientes deprimentes, e lá nisso fui bem sucedida: é um livro que consegue ser mesmo muito divertido (de rir à gargalhada, mesmo!). Mas também é javardo. E sexista. E em cada 10 palavras há 3 palavrões.
É um excelente relato da sociedade americana dos anos 60 (e só porque foi escrito em 1970 é que lhe perdoamos o machismo e a badalhoquice). Foi escrito com base na sua experiência de 10 anos ao serviço dos Correios e mostra uma realidade laboral que desconhecemos, apesar de sabermos que existia, e ainda existe com certeza, se não na América, noutros países seguramente.
Dei 3 estrelas e recomendo a quem não seja ultra sensível.
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