Domingos de Agosto, de Patrick Modiano
Foi-me oferecido pelo meu pai há anos, diria eu que talvez em 2014 que foi quando o escritor foi Prémio Nobel. Não tinha nenhuma referência, e peguei nele agora devido ao número reduzido de páginas, dando para ler num fim de semana (o objetivo era ter lido ainda em Fevereiro). Não consegui cumprir porque o livro não me cativou...
Isto dos livros também tem muito a ver com a comparação com o que lemos antes, e o registo aqui não tem nada a ver - é um livro que exige (um bocadinho, não muito) mais do leitor.
Isto porque está escrito de forma misteriosa, de modo que lemos muita coisa sem perceber nada - quem são as personagens, quando é que isto aconteceu, o que se terá passado para que chegassem aqui - é assim um livro meio manta de retalhos.
Mas não foi por isso que não adorei, foi mesmo porque apesar de tudo isso, as personagens não têm muita profundidade e há coisas que ficam assim no ar, meio sem explicação (mesmo quando no fim o mistério é desvendado).
Não li com muito prazer, não estava em pulgas para saber o que se passou (apesar de ser claro que alguma coisa tinha acontecido que ainda não tinha sido revelado) e foi daqueles que facilmente teria abandonado se tivesse mais páginas.
Dei 3 estrelas (porque não é um mau livro), mas não recomendo muito.
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