terça-feira, 30 de março de 2021

Ser maior e vacinado

Desde domingo que faço parte da percentagem de vacinados contra a Covid 19 deste país.

Desde o início que digo que não fazia questão nenhuma de ser vacinada, na medida em que tenho plena confiança no meu sistema imunitário para combater o vírus caso apanhasse.

Fomos avisados na escola de que havia a possibilidade de sermos chamados, já que estavam a chamar todo o pessoal docente e não docente, independentemente das horas que passam efetivamente na escola com os miúdos.
Nesse momento percebi que afinal queria muito ser vacinada, e fiquei mesmo a torcer para que me chamassem.
Não por mim, que eu sei que pessoalmente não preciso da vacina, mas pelo que isso significa - e significa o princípio do fim desta pandemia, o início de um regresso a uma normalidade que há muito não conhecemos.
Sei que há muita gente ainda por vacinar, sei que há muita gente com muito mais fragilidades que ainda não foi vacinada, mas a meu ver isto é maior do que eu.
É maior do que eu porque a partir de agora mando os meus filhos para a escola sabendo que a escola é um lugar mais seguro.
É maior do que eu porque mais do que a mim esta vacina protege aqueles que estão em contacto comigo - e não são só os meus filhos, são principamente os filhos dos outros com quem eu estou diariamente.
É maior do que eu porque a população ativa tem de estar vacinada o quanto antes, para que a economia volte a avançar.

Mal posso esperar para que estejamos todos vacinados e possamos respirar de alívio.

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