Desde domingo que faço parte da percentagem de vacinados contra a Covid 19 deste país.
Desde o início que digo que não fazia questão nenhuma de ser vacinada, na medida em que tenho plena confiança no meu sistema imunitário para combater o vírus caso apanhasse.
Fomos avisados na escola de que havia a possibilidade de sermos chamados, já que estavam a chamar todo o pessoal docente e não docente, independentemente das horas que passam efetivamente na escola com os miúdos.
Nesse momento percebi que afinal queria muito ser vacinada, e fiquei mesmo a torcer para que me chamassem.
Não por mim, que eu sei que pessoalmente não preciso da vacina, mas pelo que isso significa - e significa o princípio do fim desta pandemia, o início de um regresso a uma normalidade que há muito não conhecemos.
Sei que há muita gente ainda por vacinar, sei que há muita gente com muito mais fragilidades que ainda não foi vacinada, mas a meu ver isto é maior do que eu.
É maior do que eu porque a partir de agora mando os meus filhos para a escola sabendo que a escola é um lugar mais seguro.
É maior do que eu porque mais do que a mim esta vacina protege aqueles que estão em contacto comigo - e não são só os meus filhos, são principamente os filhos dos outros com quem eu estou diariamente.
É maior do que eu porque a população ativa tem de estar vacinada o quanto antes, para que a economia volte a avançar.
Mal posso esperar para que estejamos todos vacinados e possamos respirar de alívio.
Sem comentários:
Enviar um comentário