quarta-feira, 28 de abril de 2010

Séfórá


Sábado à noite foi dia (ou noite) de jantar na Sofia, desta vez com quase mais crianças do que adultos. Depois das 1001 conversas (inevitáveis, digo eu) sobre bebés (cólicas, biberons, papas, gracinhas, babas, babetes, roupas and so forth and so on) tivemos tempo para conversar também sobre um tema mais consensual, já que agrada a todas, com e sem filhos: maquilhagem.
A Sofia sacou da sua caixa com mil gavetas, espelho e luzes tipo camarim, cheia de surpresas, pinceis de todos os feitios, sombras de mil cores, bases, pós, batons, you name it, e deu ali uma lição em directo de como pintar os olhos de acordo com a última tendência.
Ficámos maravilhadas.
Muitas das suas coisas foram compradas na tal loja Séfórá onde eu nunca tinha posto um pé - na altura não me lembrei porquê.
Ontem fui fazer umas comprinhas, e passando à porta da dita loja não resisti a dar uma espreitadela (nunca tinha entrado pela mesma razão que não entro nunca em perfumarias - enjoa-me o cheiro dos perfumes).
Oh céus! Nunca tinha visto tanta, mas tanta variedade de produtos de maquilhagem juntos. Todo um mundo de tudo o que é preciso, e tudo o que é superfluo também. Vi esponjas para espalhar as bases em forma de ovo ou de gota de água, maquilhagem para os olhos já pronta (tipo calquito), verniz das unhas em autocolante, e muitas outras maravilhas que ignorava a existencia.
E vi um kit para iniciados para fazer a maquilhagem que a Sofia ensinou, com tudo o que é preciso na mesma caixa, e com as sombras numeradas por cores, e todas as instruçoes necessárias. Só faltava mesmo ter o meu nome escrito, o meu e o de todas nós que queremos estar giras, andamos à nora com o que se usa ou não, e não temos jeitinho nenhum para a coisa.
Fiquei de tal modo abananada com tanta coisa nunca vista, que, como é típico meu, acabei por não trazer nada.
Mas sem dúvida que voltarei lá mais vezes, com calma e mais tempo, para explorar bem o potencial desta loja.
Aconselho a visita.

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