terça-feira, 11 de maio de 2010

Aspirador nasal

(post digno de babyblog, este blog já viu melhores dias, já viu posts sobre Amsterdam e os canais e essas coisas, mas agora é esta a minha realidade meus senhores - aos meus leitores não mães e pais, o melhor é passar à frente este post que se calhar nem sabem do que estou a falar e assim não vos tiro o apetite para o resto do dia.)

Sempre foi coisa que me fez a maior confusão.
A primeira pessoa que vi a usar um foi a minha irmã e aquilo era coisa que me dava um nojo que só visto. Mais tarde a coisa vulgarizou-se, vi outras mães a usarem também, mas o nojo manteve-se.
Que não, que aquilo tem um filtro, que não vais engolir os macacos e coiso e tal, mas ainda assim o acto causava-me uma repugnancia que só visto. Estar ali a chupar ranho como se fosse uma palhinha não era o meu estilo. Nada mesmo.
Quando nasceu o meu baby pensei que me passassem estas esquisitices, mas afinal não. Só a ideia do aspirador me deixava agoniada.
Até ao dia em que, claro, o rapaz se encontra de tal modo ranhoso que a pediatra aconselha o seu uso - já não foi mau ser só quase 1 mês depois de entrar na escola.
Domingo à noite lá fomos comprar mais soro e mais o dito aspirador, e ontem de manhã antes de sair lá me aventurei a usar a geringonça.
Fiquei fã! O alívio que aquilo lhe proporciona, e o gozo que dá ver a ranhoca toda a sair e ouvi-lo a respirar melhor acabaram de vez com qualquer reserva que eu pudesse ter.
E assim me vejo na qualidade de aspiradora convicta de ranho e macacos.
Isto de ser mãe pode ser muito pouco glamouroso.

1 comentário:

Traumatizei-te, hein? disse...

Tudo depende da perspectiva, é ou não é? Who cares about glamour quando se tem um baby que respira ruidosamente? Sim, eu fiquei fã dessa tralha e nunca fui moça de comer macacos, seria incapaz de o usar não fora o práctico que é e os filtros que contém!!!