quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Back from London - o balanço

Como seria de esperar... adorámos! Tudo.
É de facto, uma cidade fantástica, cheia de vida.
Quando toda a gente nos diz que a cidade é o máximo, já sabemos que vamos gostar, e ainda assim, Londres não desilude.
Vimos tudo o que queríamos ver, e ainda mais qualquer coisa, andámos que nos fartámos, gastámos dinheiro que nos fartámos, e acho que aproveitámos todos os minutos.
Agora, temos a certeza que Londres teria tido um impacto muito maior (mesmo) se tivéssemos visitado antes de morar em Amsterdam.
Passámos o tempo (feitos irritantes) a fazer comparações.
É o St. James Park que no fundo é igual ao Vondel, a Oxford Street que é como a Leidsestraat, a Picadilly Circus que é quase quase a Leidseplein. No fundo, Londres é como Amsterdam mas em ponto grande.
Grande mesmo. Isso foi o que mais nos impressionou. Olhamos no mapa e parecem duas ruazitas, damos corda aos sapatos e nunca mais lá chegamos.
Também me impressionou a quantidade de gente. Gente por todos os lados, a todas as horas (quer dizer, enquanto estivemos na rua), as ruas cheias, os museus apinhados, as lojas e cafés a transbordar. Cheia de vida, mas também com muitas filas para wc, e sem sítio para sentar quando queremos, mas pronto. Também sei que o povo saiu à rua, porque apanhámos um tempo fantástico.
E respira-se cultura por todos os lados, bolas. Não há-de haver uma panóplia de artistas ingleses, com tanto museu, tanto teatro, tanto musical aos pontapés, para todos os gostos, para todas as bolsas.
Profundamente inspirador.
Estava à espera de ver mais gente diferente, mais punks, cabelos às cores e assim, mas contam-se pelos dedos de uma mão as aves raras com que nos cruzámos (deviam estar todos noutra zona da cidade, ou se calhar somos nós que já nem notamos, porque estamos habituados a Amsterdam, lá está...).
Também esperava a loucura das compras, e graças aos deuses não se verificou. Só me perdi nas lojas dos museus, principalmente nos livros. Mas a história de ser uma moeda diferente ajuda a controlar o impulso.

Enfim, foi óptimo.
Viajar devia ser obrigatório, de X em X tempo, para colocar tudo em perspectiva, alargar horizontes, aprender, ficar inspirado.
Passamos os dias a pensar como seria se tivéssemos escolhido ir para ali e não para a Holanda.
Pintámos os piores cenários, que iríamos viver o mais longe possível, que o trabalho seria uma porcaria, que no fundo nunca iríamos ter paciência para ir ao centro, aos museus cheios de turistas, que em Amsterdam tivemos muito mais qualidade de vida, que tudo é mais fácil porque a cidade fica toda à distância de duas pedaladas de bicicleta.
A verdade é que vamos ficar sem saber.
Ou então isto fica tão mau, que pegamos nas trouxas (e nos miúdos) e mudamo-nos para lá, só para tirar as teimas.
Não me parece nada difícil ser (muito) feliz em Londres.

1 comentário:

Naish disse...

Foram ao London Eye?? Medo...

Punks diz que há em Camden Town, a norte do centro.