No serviço educativo do museu onde faço voluntariado, uma rapariga que se ia embora resolveu comprar um bolo na cafetaria, para festejar o seu último dia.
Era um cheesecake com molho de frutos vermelhos, uma especialidade da casa, dizem que o melhor cheesecake de Lisboa e arredores.
E eu vivi aquele momento em que, com toda a gente em roda de prato e colher na mão, recuso uma fatia do famoso bolo, e sinto toda a gente a olhar para mim de soslaio. E quando explico que não como açucar habitualmente, senti-me o próprio do bicho raro na montra do zoo...
Não me alonguei em explicações exactamente porque estava toda a gente a enfardar bolo como se não houvesse amanhã, mas foi a primeira vez que senti na pele a estranheza no olhar dos outros de ser "aquela que não come açucar".
2 comentários:
Orgulho, Mary! É preciso ser-se forte! ;)
Hahaha! É mesmo isso! As pessoas olham-nos de lado tipo "esta até parecia fixe mas falta-lhe um parafuso na certa!"
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