Foi um tema que surgiu nas férias com as minhas irmãs, e que agora está a dar que falar na blogoesfera - a questão do risco/segurança com que estamos a educar as nossas crianças.
Sendo mãe de crianças pequenas ainda não posso falar muito, não sei se vou conseguir deixar as minhas crias irem sozinhas para a escola, ou brincar longe da minha vista num espaço público. Mas sei que as minhas memórias de infância mais fixes passam exactamente por esses momentos longe da vista dos adultos.
Sobre este assunto, um verdadeiro "eye opener" para mim foi este artigo: The overprotected kid .
O filho de uma amiga deu este verão um passo em frente na sua liberdade/responsabilidade, e passou a ir à mercearia da terra sozinho.
O João Miguel Tavares no seu Pais de Quatro tem lançado um debate interessante, neste post, neste, neste e neste e também na caixa de comentários. Leiam e vejam os vídeos.
Nunca fui mãe de ir atrás quando caem, nem de ficar aflita quando se magoam, por outro lado acho que se tiver de lhes acontecer alguma coisa (porque não os podemos proteger de tudo) que não seja por algo que eu pudesse evitar.
Até onde o que é melhor para eles é também o melhor para mim?
7 comentários:
Mantenho a minha opinião de que tudo o que é demais não presta! A proteção a mais não lhes faz bem, de todo, mas Deus me livre de facilitar e me tornar cúmplice de algo que poderia ser evitado. Acho que tem de haver bom senso, principalmente. E tanto me irrita quem acha que «coitadinhos precisam de liberdade, estão sufocados pelos papás...» como me irrita quem acha que «coitadinhos meus meninos, o que lhe pode acontecer...». Live and let live!
Tou com a Cartuxa (até porque não se menospreza a sua experiência!): bom senso e questionarmo-nos permanentemente sobre se estamos a fazer bem em vez de ir a eito de acordo com pré-convicções.
Já os livros e conselhos de outros pais e blogs... passo (tirando este, claro!!). Passo os olhos num Mário Cordeiro ou isso e chega.
Depois de um vídeo que vi este fim-de-semana sobre uma certa atrapalhação na água, queres rever a tua afirmação "Nunca fui mãe de ir atrás quando caem"?!... LOL
Mãe de 3 queres mesmo gozar comigo sobre uma situação de atrapalhação na água? Pensa lá bem...
Quanto a atrapalhações naiágua consta-me que há quem brade e quem atue. Pro bem e pro mal, vós estáveis lá independente da (des)necessidade do vossos rebentos. Ponto pra voceses, minha lindas!!
Há quem actue proactivamente, podemos dizer.
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