Pois é, caros leitores, esta que vos escreve, como boa bloguista, e recém-mãe-com-pouco-tempo-pouco-dinheiro-para-gastar-e-uns-kilinhos-ou-melhor-kilões-para-perder (vai assim tudo junto porque é um estado que marca esta fase da vida), resolvi, tal como já previa aqui, render-me à moda da corrida (assumindo que ainda está na moda ir correr, que em termos de moda ando sempre atrasada).
Na 2a feira, enchi-me de coragem, calcei os meus ténis (não, não vou deixar aqui a foto dos ténis de corrida xpto, porque são os velhos ténis do ginásio normalíssimos, bem como a roupa de corrida, que são calças de fato-de-treino e t-shirt velha, já bem me basta o esforço de tentar estar gira e fashion o resto do tempo), fiz um mini-aquecimento ali na sala, e depois dos dois a dormir, ala para a rua dar voltas ao quarteirão.
Ai.
Que coisa mais sem graça, senhores.
Eu sei que não levei música, mas ainda assim... a correr feita ursa para lado nenhum... enfim... não posso dizer que tenha adorado.
Não sei porque adoraria, porque eu detesto correr, sempre detestei, mas bolas, uma pessoa evolui em tantos sentidos, porque não haveria eu de começar a gostar de correr? (e deixar de gostar de chocolate também, já agora).
Dei um total de 2 voltas ao quarteirão (em minha defesa, eu moro no cimo de um monte, pelo que a volta inclui uma descida e uma subida) num total de, ora deixa cá ver... aí uns 7 minutos a correr! E fiquei esfalfada, oh se fiquei!
Demorei mais tempo a tomar um duche e vestir o pijama do que de facto, a correr.
Mas gostei da sensação, devo dizer.
Gostei de ser capaz de o fazer, sozinha, depois de um dia de trabalho e essas coisas todas, gostei de regressar a casa cansada e a transpirar (e ainda fiz uns abdominais na sala), gostei muito da sensação de dever cumprido, de poder fazer exercício sem gastar 1 tostão, sem ter sequer de pegar no carro, e sem gastar muito tempo (que irá aumentando progressivamente, espero eu).
Dizem-me que se insistir hei-de me habituar, e a verdade é que eu conheço muitas pessoas que sempre detestaram correr e agora o fazem diariamente, participam em maratonas e tudo.
Por todas as vantagens que traz, vou mesmo tentar insistir nesta prática sempre que puder (ontem e anteontem não consegui ir) e tentar fazer sempre melhor que a vez anterior.
A vontade de o fazer, no entanto, é que é pouca, ou nenhuma...
Resta-me esperar que, num passe de mágica, o meu corpo decida que correr é a melhor coisa do mundo, e que não pode viver sem uma corrida diária.
A Naide Gomes que se cuide!
5 comentários:
Dizem que sim, que se torna um vício. Por enquanto ando. Também moro num monte, também detesto correr. Mas sim, tenho uma vontade louca de sair de casa a correr na hora dos banhos e jantares. Não?
ahahah. ve-se mesmo que não sabes bem quem é a Naide Gomes, que faz SALTO EM COMPRIMENTO. ou sao estes os proximos treinos?
;) pede ajuda a prima M. que vai aos Olimpicos e tudo!
Há um mês passei a ir a pé para o trabalho (isto desde que me apercebi que gastava o mesmo tempo a pé do que de transportes) e posso dizer que foi a melhor decisão que tomei. Poupo no passe, no ginásio (não me ía meter num, mas pronto), e no tempo. As minhas pernas e o meu humor agradecem! E já noto algumas diferenças: pernas mais rijas e melhor circulação.
O exercício é um investimento a longo prazo, é preciso algum tempinho para se verem resultados mas depois são muito recompensadores.
Força nisso! ;)
LOL P., achei que ninguém ia notar! Pq não me lembrei de nenhuma corredora da actualidade, achei que a Rosa Mota e a Fernanda Ribeiro não tinham nada a temer, e a Vanessa Fernandes faz triatlo. Googlei a Naide Gomes e vi-a a saltar, achei que era close enough - não tenho tempo p fazer grandes investigações durante os posts, tenho de admitir.
Qto ao andar, diz que devido à crise há muita gente a ir a pé trabalhar, ainda mais neste inverno sem chuva, veio mesmo a calhar.
Obrigada pela força. Hoje fui outra vez, mas levei música. Melhor.
Ah,eu fiz exactamente o mesmo que a D.S.! Desde Janeiro que vou e venho a pé para o trabalho! Demoro cerca de 35 minutos para ir e um bocadinho mais para voltar porque é a subir. Mas não custa mesmo nada! E até tenho tempo para pensar na vida e rezar pelo caminho.
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